Antífona da entrada: Iluminai meus olhos, Senhor, guardai-me do
sono da morte. Que meu inimigo não possa dizer: triunfei sobre ele (Sl 12,4s).
Oração do dia
Guardai, Senhor
Deus, a vossa Igreja com a vossa constante proteção e, como a fraqueza humana
desfalece sem vosso auxílio, livrai-nos constantemente do mal e conduzi-nos
pelos caminhos da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus
23,1-12)
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Lançai para bem longe toda a vossa iniqüidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez18,31).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 23 1 dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos, disse:
2 “Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.
3 Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
4 Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo.
5 Fazem todas as suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas nos seus mantos.
6 Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas.
7 Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.
8 Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos.
9 E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.
10 Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo.
11 O maior dentre vós será vosso servo.
12 Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”.
Palavra da Salvação.
Lançai para bem longe toda a vossa iniqüidade! Criai em vós um novo espírito e um novo coração! (Ez18,31).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 23 1 dirigindo-se, então, Jesus à multidão e aos seus discípulos, disse:
2 “Os escribas e os fariseus sentaram-se na cadeira de Moisés.
3 Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
4 Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo.
5 Fazem todas as suas ações para serem vistos pelos homens, por isso trazem largas faixas e longas franjas nos seus mantos.
6 Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas.
7 Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.
8 Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos.
9 E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.
10 Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo.
11 O maior dentre vós será vosso servo.
12 Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao
Evangelho
O MAU EXEMPLO
Os discípulos de Jesus foram alertados em relação ao mau exemplo dos mestres da Lei e dos fariseus, os quais ousavam apresentar-se como modelo de piedade e de fidelidade a Deus. Suas belas palavras não combinavam com o que faziam. Por um lado, eram capazes de interpretar bem as Escrituras, por outro, levavam um estilo de vida incompatível com a sua formação religiosa. Suas palavras eram dignas de crédito; seu modo de agir, não. Resultado: suas ações desqualificavam os seus ensinamentos.
Jesus não podia suportar que os mestres da Lei e os fariseus fossem rigorosos como as pessoas, ensinando-lhes uma religião severa e cheia de exigências, ao passo que, para si mesmos, eram complacentes e permissivos. Outro mau exemplo consistia em servir-se de sua condição para granjear reconhecimento e louvor. Daí usarem roupas vistosas, ocuparem os lugares de destaque nas sinagogas e nos banquetes, sentirem prazer ao serem venerados como "mestres". Desta postura resultava uma atitude de soberba, fatal para quem pretende ser ministro de Deus.
A postura correta, a ser assumida pelo discípulo, consistirá em fazer-se servidor e colocar-se, com toda humildade, à disposição de seu semelhante, sem nenhum sentimento de superioridade. Para isso, basta seguir o bom exemplo de Jesus, no seu testemunho de serviço generoso a todos quantos recorriam a ele.
Os discípulos de Jesus foram alertados em relação ao mau exemplo dos mestres da Lei e dos fariseus, os quais ousavam apresentar-se como modelo de piedade e de fidelidade a Deus. Suas belas palavras não combinavam com o que faziam. Por um lado, eram capazes de interpretar bem as Escrituras, por outro, levavam um estilo de vida incompatível com a sua formação religiosa. Suas palavras eram dignas de crédito; seu modo de agir, não. Resultado: suas ações desqualificavam os seus ensinamentos.
Jesus não podia suportar que os mestres da Lei e os fariseus fossem rigorosos como as pessoas, ensinando-lhes uma religião severa e cheia de exigências, ao passo que, para si mesmos, eram complacentes e permissivos. Outro mau exemplo consistia em servir-se de sua condição para granjear reconhecimento e louvor. Daí usarem roupas vistosas, ocuparem os lugares de destaque nas sinagogas e nos banquetes, sentirem prazer ao serem venerados como "mestres". Desta postura resultava uma atitude de soberba, fatal para quem pretende ser ministro de Deus.
A postura correta, a ser assumida pelo discípulo, consistirá em fazer-se servidor e colocar-se, com toda humildade, à disposição de seu semelhante, sem nenhum sentimento de superioridade. Para isso, basta seguir o bom exemplo de Jesus, no seu testemunho de serviço generoso a todos quantos recorriam a ele.
MEMÓRIA FACULTATIVA
SÃO
CIRILO DE JERUSALÉM
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
São Cirilo de Jerusalém Desde o início dos tempos cristãos a heresia se
infiltrara na Igreja, mas, foi no século IV, que ocorreram as do arianismo e do
“nestorianismo” causando profundas divisões. Cirilo viveu nesse período em
Jerusalém, perto de onde nascera em 315, de pais cristãos e bem situados
financeiramente. Muito preparado, desde a infância, nas Sagradas Escrituras e
nas matérias humanísticas, em 345, foi ordenado sacerdote. Em 348, foi
consagrado, bispo de Jerusalém. Ocupou o cargo durante aproximadamente trinta e
cinco anos, dezesseis dos quais passou no exílio, em três ocasiões diferentes.
A primeira porque o bispo Acácio, de grande influencia na Igreja, cuja obra foi
citada por São Jerônimo, acusou Cirilo de heresia. A segunda por ordem do
imperador Constâncio que entendeu ser Cirílo realmente um simpatizante dos
hereges, mas em sua defesa atuaram os bispos, Atanásio e Hilário, ambos Padres
da Igreja assim como o próprio bispo Cirilo o é. A terceira, foi a mais longa ,
porque o imperador Valente, este sim herege, decidiu mandar de volta ao exílio
todos os bispos anistiados, fato que fez Cirilo peregrinar durante onze anos,
por várias cidades da Ásia, até a morte do soberano, em 378. O seu trabalho,
entretanto resistiu a tudo e chegou até nossos dias e especialmente porque ele
sabia ensinar o Evangelho, como poucos. Em sua cidade, logo que se tornou
sacerdote e no início do episcopado era o responsável por preparar os
catecúmenos, isto é, os adultos que se convertiam e iriam ser batizados. Foi
nesse período que escreveu dezoito discursos catequéticos, um sermão, a carta
ao imperador Constantino e outros pequenos fragmentos. Treze escritos eram
dedicados à exposição geral da doutrina e cinco dedicados ao comentário dos
ritos Sacramentais da iniciação cristã. Assim, seus escritos explicam detalhadamente
os “como” e os “porquês” de cada oração, do batismo, da crisma, da penitência,
dos sacramentos e dos mistérios do Cristianismo, ditos dogmas da Igreja. Cirilo
também soube viver a religião na prática. Numa época de grande carestia, por
exemplo, não hesitou em vender valiosos vasos litúrgicos e outras preciosidades
eclesiásticas, para matar a fome dos pobres da cidade. Ele morreu no ano 386.
Desde o início de sua vida religiosa, Cirilo cujo caráter era afável e suave,
sempre preferiu a catequese aos assuntos polêmicos, chegando quase a se
comprometer com os arianos e semiarianos. Porém, de maneira contundente aderiu
à doutrina ortodoxa da Igreja no III Concílio ecumênico de Constantinopla, em
382, no qual ficou clara sua sempre fiel postura à Santa Sé e à Verdade de
Cristo. Nessa oportunidade teve em seu favor a eloquência das vozes dos
sinceros bispos e amigos, Atanásio e Hilário, que o chamaram “valente lutador
para defender a Igreja dos hereges que negam as verdades de nossa religião”.
Sua canonização demorou porque, durante muito tempo, seu pensamento teológico
foi considerado vacilante, como dizem os registros. Em 1882, o Papa Leão XIII,
na solenidade em que instituiu sua veneração, honrou São Cirilo de Jerusalém,
com os títulos de doutor da Igreja e príncipe dos catequistas católicos. A
Igreja também celebra hoje a memória dos santos: Cristiano e Narciso. tjl@ - (http://catedral.org.br/liturgia/sao-cirilo-de-jerusalem#sthash.e3Wlu26u.dpuf
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