Antífona da
entrada: Tende compaixão de mim, ó Deus, e libertai-me! Meus pés estão
firmes no caminho reto, nas assembléias bendirei ao Senhor (Sl 25,11s).
Oração do dia
Deus, que para remédio
e salvação nossa nos ordenais a prática da mortificação, concedei que possamos
evitar todo pecado e cumprir de coração os mandamentos do vosso amor. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lucas
6,36-38)
Glória a Cristo,
palavra eterna do Pai, que é amor!
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos 6 36 "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;
38 dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também".
Palavra da Salvação.
Senhor, tuas palavras são espírito, são vida; só tu tens palavras de vida eterna! (Jo 6,63.68)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos 6 36 "Sede misericordiosos, como também vosso Pai é misericordioso.
37 Não julgueis, e não sereis julgados; não condeneis, e não sereis condenados; perdoai, e sereis perdoados;
38 dai, e dar-se-vos-á. Colocar-vos-ão no regaço medida boa, cheia, recalcada e transbordante, porque, com a mesma medida com que medirdes, sereis medidos vós também".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PERDOAR E SER PERDOADO
A reconciliação foi um tema fundamental do ministério de Jesus. Tudo quanto fazia visava restaurar os laços de amizade dos seres humanos entre si e com Deus. Ele foi, por excelência, um construtor de reconciliação. Portanto, um bem-aventurado!
No seu ensinamento, o Mestre mostrou a transcendência do perdão que rompe os limites do puro relacionamento humano para levar ao relacionamento das pessoas com Deus. No ato de perdoar, o discípulo do Reino decide seu destino eterno.
A ordem de Jesus – "Perdoai, e sereis perdoados!" – não expressa a reciprocidade do perdão no nível puramente humano, como se ele dissesse: na medida em quem vocês perdoarem o próximo, serão perdoados por ele. Pelo contrário, o perdão oferecido ao próximo tem, como contrapartida, o perdão recebido de Deus. Quem abre o coração e oferece o perdão a seu semelhante, restabelecendo o relacionamento fraterno encontrará no Pai um coração aberto para perdoá-lo e acolhê-lo.
Conclui-se da ordem de Jesus que, quem não perdoa, não receberá o perdão do Pai, pois a falta de comunhão com o semelhante é indício de ruptura com o Pai. Assim, o discípulo do Reino busca construir um relacionamento sólido com o Pai, por meio da comunhão com o seu semelhante. É ilusório querer trilhar um caminho diferente.( http://www.domtotal.com/religiao)
SÃO
PATRÍCIO
(BRANCO - OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Ó Deus, que, na vossa providência, para anunciar o Evangelho aos povos
da Irlanda, escolhestes o bispo são Patrício, concedei, por seus méritos
e preces, que os cristãos anunciem a todos as maravilhas do vosso reino. Por
nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho unidade do Espírito Santo.(BRANCO - OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Há poucos dados sobre a origem de Patrício, mas os que temos foram tirados do seu
livro autobiográfico "Confissão". Nele, Patrício diz ter nascido numa
vila de seu pai, situada na Inglaterra ou Escócia, no ano 377. Era filho de
Calpurnius, e neto de um padre e apesar de ter nascido cristão, só na
adolescência passou a se dedicar à religião, e aos estudos. Aos dezesseis anos,
foi raptado por piratas irlandeses e vendido como escravo. Levado para a
Irlanda foi obrigado a executar duros trabalhos em meio a um povo rude e pagão.
Por duas vezes Patrício tentou a fuga, até que na terceira vez conseguiu se
libertar. Embarcou para a Grã-Bretanha e depois para as Gálias, atual França,
onde freqüentou vários mosteiros e se habilitou para a vida monástica e missionária.
A princípio, acompanhou São Germano do mosteiro de Auxerre, numa missão
apostólica na Grã-Bretanha. Mas seu destino parecia mesmo ligado à Irlanda,
mesmo porque sua alma piedosa desejava evangelizar aquela nação pagã, que o
escravizara. Quando faleceu o Bispo Paládio, responsável pela missão no país, o
Papa Celestino I o convocou para dar segmento à missão. Foi consagrado bispo e
viajou para a "Ilha Verde", no ano 432. Sua obra naquelas terras
ficará eternamente gravada na História da Igreja Católica e da própria
Humanidade, pois mudou o destino de todo um povo. Em quase três décadas, o
bispo Patrício converteu praticamente todo o país. Não contava com apoio
político e muito menos usou de violência contra os pagãos. Com isso, não houve
repressão também contra os cristãos. O próprio rei Leogário deu o exemplo
maior, possibilitando a conversão de toda sua corte. O trabalho desse
fantástico e singelo bispo foi tão eficiente que o catolicismo se enraizou na
Irlanda, vendo nos anos seguintes florescer um grande número de Santos e
evangelizadores missionários. O método de Patrício para conseguir tanta
conversão foi a fundação de incontáveis mosteiros. Esse método foi imitado pela
Igreja também na Inglaterra e na evangelização dos alemães do norte da Europa.
Promovendo por toda parte a construção e povoação de mosteiros, o bispo
Patrício fez da Ilha um centro de irradiação de fé e cultura. Dali partiram
centenas de monges missionários que peregrinaram por terras estrangeiras
levando o Evangelho. Temos, como exemplo, a atuação dos célebres apóstolos
Columbano, Galo, Willibrordo, Tarásio, Donato e tantos outros. A obra do bispo
Patrício interferiu tanto na cultura dos irlandeses, que as lendas heróicas
desse povo falam sempre de monges simples com suas aventuras, prodígios e
graças, enquanto outras nações têm como protagonistas seus reis e suas façanhas
bélicas. Patrício morreu no dia 17 de março de 461, na cidade de Down,
atualmente Downpatrick. Até hoje, no dia de sua festa os irlandeses fixam à
roupa um trevo, cuja folha se divide em três, numa homenagem ao venerado São
Patrício que o usava para exemplificar melhor o sentido do mistério da
Santíssima Trindade: "um só Deus em três pessoas". A data de 17 de
março há séculos marca a festa de São Patrício, a glória da Irlanda. Os
irlandeses sempre sentiram um enorme orgulho de sua pátria, tanto, por ter ela
nascido na chamada Ilha dos Santos, quanto, por ter sido convertida pelo
venerado bispo. Só na Irlanda existem duzentos santuários erguidos em honra a
São Patrício, seu padroeiro. Rezo com São Patrício: Cristo guarde-me hoje,
Cristo comigo, Cristo à minha frente, Cristo atrás de mim, Cristo em mim,
Cristo embaixo de mim, Cristo acima de mim, Cristo à minha direita, Cristo à
minha esquerda, Cristo ao me deitar, Cristo ao me sentar, Cristo ao me
levantar, Cristo no coração de todos os que pensarem em mim, Cristo na boca de
todos que falarem em mim, Cristo em todos os olhos que me virem, Cristo em
todos os ouvidos que me ouvirem. Levanto-me, neste dia que amanhece, Por uma
grande força, pela invocação da Trindade, Pela fé na Trindade, Pela afirmação
da Unidade, Pelo Criador da Criação. Amém.
tjl@u-www.paulinas.org.br-vatican.vt-cancaonova.org.br-catequisar.org.br-evangelhodoquotidiano.org.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário