BOM DIA EVANGELHO
DIA 6 DE OUTUBRO - TERÇA-FEIRA
XXVII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO
DO DIA)
Oração do dia
Ó Deus eterno e todo-poderoso, que
nos concedeis, no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos,
derramai sobre nós a nossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na
consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lucas 10,38-42)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 10 38 estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa.
39 Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar.
40 Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude".
41 Respondeu-lhe o Senhor: "Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas;
42 no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada".
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 10 38 estando Jesus em viagem, entrou numa aldeia, onde uma mulher, chamada Marta, o recebeu em sua casa.
39 Tinha ela uma irmã por nome Maria, que se assentou aos pés do Senhor para ouvi-lo falar.
40 Marta, toda preocupada na lida da casa, veio a Jesus e disse: "Senhor, não te importas que minha irmã me deixe só a servir? Dize-lhe que me ajude".
41 Respondeu-lhe o Senhor: "Marta, Marta, andas muito inquieta e te preocupas com muitas coisas;
42 no entanto, uma só coisa é necessária; Maria escolheu a boa parte, que lhe não será tirada".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
UMA SÓ COISA É
NECESSÁRIA
A passagem de Jesus pela casa de uma família amiga permitiu-lhe experimentar o carinho e o afeto de duas pessoas queridas. Cada uma, a seu modo, expressou sua admiração pelo Mestre. Maria, sentada aos pés do Senhor, pôs-se a escutá-lo. Marta, por sua vez, tomou a iniciativa de providenciar comida para o hóspede ilustre.
Em geral, tende-se a contrapor as duas iniciativas, dizendo que Maria escolheu a contemplação e Marta a ação. E, pelo fato de Marta ter sido advertida por sua inquietação e Maria ter sido louvada por ter escolhido a melhor parte, pensa-se que Jesus tivesse privilegiado a contemplação em detrimento da ação.
A censura do Mestre, dirigida a Marta, não desmerecia sua ação. Apenas mostrou o vazio da ação que não brota da escuta da Palavra. Ou seja, é nessa escuta que o discípulo encontra inspiração para agir.
Maria encarnou a figura do discípulo. Antes de lançar-se ao serviço, ela se fez ouvinte da Palavra. Só depois, guiada por ela, saberia como servir mais e melhor.
"A melhor parte", portanto, significa o modo mais correto de agir, a maneira mais adequada de tornar-se servidora do Reino.
O próprio Jesus fazia sua ação ser precedida da oração. Nos longos momentos passados em contemplação e escuta, ele intuía a vontade do Pai. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
A passagem de Jesus pela casa de uma família amiga permitiu-lhe experimentar o carinho e o afeto de duas pessoas queridas. Cada uma, a seu modo, expressou sua admiração pelo Mestre. Maria, sentada aos pés do Senhor, pôs-se a escutá-lo. Marta, por sua vez, tomou a iniciativa de providenciar comida para o hóspede ilustre.
Em geral, tende-se a contrapor as duas iniciativas, dizendo que Maria escolheu a contemplação e Marta a ação. E, pelo fato de Marta ter sido advertida por sua inquietação e Maria ter sido louvada por ter escolhido a melhor parte, pensa-se que Jesus tivesse privilegiado a contemplação em detrimento da ação.
A censura do Mestre, dirigida a Marta, não desmerecia sua ação. Apenas mostrou o vazio da ação que não brota da escuta da Palavra. Ou seja, é nessa escuta que o discípulo encontra inspiração para agir.
Maria encarnou a figura do discípulo. Antes de lançar-se ao serviço, ela se fez ouvinte da Palavra. Só depois, guiada por ela, saberia como servir mais e melhor.
"A melhor parte", portanto, significa o modo mais correto de agir, a maneira mais adequada de tornar-se servidora do Reino.
O próprio Jesus fazia sua ação ser precedida da oração. Nos longos momentos passados em contemplação e escuta, ele intuía a vontade do Pai. (O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Oração
Senhor Jesus, dá-me sabedoria para unir meu serviço ao Reino à contemplação, onde tu me inspiras o que devo fazer.
Senhor Jesus, dá-me sabedoria para unir meu serviço ao Reino à contemplação, onde tu me inspiras o que devo fazer.
.Santo do Dia
SÃO BRUNO
Em meados do primeiro milênio depois
de Cristo, Hugo, o bispo da diocese francesa de Grenoble, sonhou certa vez com
sete estrelas que brilhavam sobre um lugar escuro, muito deserto. Achou
estranho. Algum tempo depois, foi procurado por sete nobres e ricos, que
queriam converter-se à vida religiosa e buscavam sua orientação, por causa da
santidade e do prestígio do bispo. Hugo, reconhecendo na situação o sonho que
tivera, ouviu-os com atenção e ofereceu-lhes fazer sua obra num lugar de
difícil acesso, solitário, árido e inóspito. Assim, tiveram todo o seu apoio
episcopal. Esses homens buscavam apenas o total silêncio e solidão para orar e
meditar. Tudo o que desejavam, ou seja, queriam atingir a elevação espiritual,
cortando definitivamente as relações com as coisas mundanas. Eles eram Bruno e
seus primeiros seis seguidores e a ordem que fundaram foi a dos monges
cartuxos. Bruno era um nobre e rico fidalgo alemão, que nasceu e cresceu na
bela cidade de Colônia. Sua família era conhecida pela piedade e fervorosa
devoção cristã. Cedo aquele jovem elegante resolveu abandonar a vida de
vaidades e prazeres, que considerava inútil, sem sentido e improdutiva. Como
era propício à nobreza, foi estudar na França e Itália. No primeiro país
concluiu os estudos na escola da diocese de Reims, onde também se ordenou e
posteriormente lecionou teologia. Como aluno, teve até mesmo um futuro papa.
Mas também conhecia a fama de santidade do bispo de Grenoble, por isso decidiu
procurá-lo. Assim, no lugar indicado por ele, Bruno liderou a construção da
primeira Casa de Oração, com pequenas celas ao redor. Nascia a Ordem dos monges
Cartuxos, cujas Regras foram aprovadas em 1176, mas ele já havia morrido. Lá,
ele e seus discípulos se obrigaram ao silêncio permanente e absoluto. Oravam, trabalhavam,
repousavam e comiam, mas no mais absoluto e total silêncio. Em 1090, o sumo
pontífice era seu ex-aluno, que, tomando o nome de papa Urbano II, chamou Bruno
para ser seu conselheiro. Ele, devendo obediência, abandonou aquele lugar ermo
que amava profundamente. Porém não resistiu muito em Roma. Logo obteve
aprovação do papa para construir seu mosteiro de Grenoble e também a
autorização para fundar outra Casa da Ordem dos Cartuxos, na Calábria, num
local ermo chamado bosque de La Torre, hoje chamado Serra de São Bruno,
província de Vito Valentia. Viveu assim recolhido até que adoeceu gravemente.
Chamou, então, os irmãos e fez uma confissão pública da sua vida e reiterou a
profissão da sua fé, entregando o espírito a Deus em 6 de outubro de 1101. Gozando
de fama de santidade, seu culto ganhou novo impulso em 1515. Na ocasião, o seu
corpo, enterrado no cemitério no Convento de La Torre, foi exumado e encontrado
completamente intacto, tendo, assim, sua celebração confirmada. Em 1623, o papa
Gregório XV declarou Bruno santo da Igreja. Seguindo o carisma de seu fundador,
a Ordem dos Cartuxos é uma das mais austeras da Igreja Católica e seguiu assim
ao longo dos tempos, como ele mesmo previu: "Nunca será reformada, porque
nunca será deformada". Entretanto, atualmente, conta apenas com dezenove
mosteiros espalhados pelo mundo todo.
FONTE:
http://domtotal.com/religiao/eucaristia/liturgia - http://www.acidigital.com/noticias/dom-chaput
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