BOM DIA EVANGELHO
DIA 23 DE OUTUBRO - SEXTA-FEIRA
XXIX SEMANA DO
TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, dai-nos a graça de
estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lucas 12,54-59)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
Naquele tempo, 12 54 Jesus
ainda dizia ao povo: “Quando vedes levantar-se uma nuvem no poente, logo
dizeis: ‘Aí vem chuva’. E assim sucede.
55 Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: ‘Haverá calor’. E assim acontece.
56 Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?
57 Por que também não julgais por vós mesmos o que é justo?
58 Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele te não arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão.
59 Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo”.
Palavra da Salvação.
55 Quando vedes soprar o vento do sul, dizeis: ‘Haverá calor’. E assim acontece.
56 Hipócritas! Sabeis distinguir os aspectos do céu e da terra; como, pois, não sabeis reconhecer o tempo presente?
57 Por que também não julgais por vós mesmos o que é justo?
58 Ora, quando fores com o teu adversário ao magistrado, faze o possível para entrar em acordo com ele pelo caminho, a fim de que ele te não arraste ao juiz, e o juiz te entregue ao executor, e o executor te ponha na prisão.
59 Digo-te: não sairás dali, até pagares o último centavo”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A ÚLTIMA CHANCE
A parábola dos inimigos a caminho do tribunal quer mostrar aos discípulos a necessidade inadiável de aderir, sem restrições, ao Reino, e deixar-se transformar por ele, antes da chegada do Senhor.
O fato da vida, que serve como referencial para a parábola, funda-se no bom senso: é preferível reconciliar-se antes de comparecer diante do juiz, para evitar ser submetido a pesados castigos. Por outro lado, a necessidade de reconciliação é mais forte entre os pobres. Resolver os problemas, sem a necessidade de processo judicial, é o caminho para se evitar a prisão ou outro tipo de condenação.
Jesus oferecia aos seus a última chance de conversão. Adiar tal decisão poderia resultar em conseqüências trágicas. Seria mais inteligente reconciliar-se, imediatamente, com Deus e com o próximo.
Jesus admirava-se da capacidade de discernimento das pessoas em relação às coisas do mundo, como também, da incapacidade de discernir quais atitudes deveriam tomar, em se tratando da salvação. Ou seja, a incapacidade de acolher sua palavra, seu convite a aderir ao Reino. Só um louco haveria de preferir ver-se diante do tribunal, correndo o risco de ser severamente punido. No entanto, os contemporâneos de Jesus acharam por bem virar-lhe as costas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
A parábola dos inimigos a caminho do tribunal quer mostrar aos discípulos a necessidade inadiável de aderir, sem restrições, ao Reino, e deixar-se transformar por ele, antes da chegada do Senhor.
O fato da vida, que serve como referencial para a parábola, funda-se no bom senso: é preferível reconciliar-se antes de comparecer diante do juiz, para evitar ser submetido a pesados castigos. Por outro lado, a necessidade de reconciliação é mais forte entre os pobres. Resolver os problemas, sem a necessidade de processo judicial, é o caminho para se evitar a prisão ou outro tipo de condenação.
Jesus oferecia aos seus a última chance de conversão. Adiar tal decisão poderia resultar em conseqüências trágicas. Seria mais inteligente reconciliar-se, imediatamente, com Deus e com o próximo.
Jesus admirava-se da capacidade de discernimento das pessoas em relação às coisas do mundo, como também, da incapacidade de discernir quais atitudes deveriam tomar, em se tratando da salvação. Ou seja, a incapacidade de acolher sua palavra, seu convite a aderir ao Reino. Só um louco haveria de preferir ver-se diante do tribunal, correndo o risco de ser severamente punido. No entanto, os contemporâneos de Jesus acharam por bem virar-lhe as costas.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
SÃO JOÃO
CAPISTRANO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
João nasceu no dia 24 de junho de
1386, na cidade de Capistrano, próximo a Áquila, no então reino de Nápoles,
atual Itália. Era filho de um conde alemão e uma jovem italiana. Tornou-se um
cidadão de grande influência em Perugia, cidade onde estudou direito civil e
canônico, formando-se com honra ao mérito. Lá se casou com a filha de outro
importante membro da comunidade e foi governador da cidade, quando iniciava a
revolta contra a dominação do rei de Nápoles. Como João de Capistrano era muito
respeitado e julgava ter amigos entre adversários, aceitou a tarefa de tentar
um diálogo com o rei. Mas estava enganado, pois, além de não acreditarem nas
suas propostas, de paz eles o prenderam. Ao mesmo tempo, recebeu a notícia da
morte de sua esposa. João tinha trinta e nove anos de idade. Nessa ocasião
tomou a decisão mais importante de sua vida. Abriu mão de todos os cargos,
vendeu todos os bens e propriedades, pagou o resgate de sua liberdade e pediu
ingresso num convento franciscano. Mas também ali encontrou a desconfiança do
seu propósito. O superior, antes de permitir que ele vestisse o hábito, o
submeteu a muitas humilhações, para provar sua determinação. Aprovado, apenas
um ano depois era considerado um dos mais respeitados religiosos do convento.
Aliás, Ordem que ele próprio colaborou para reformar. Desde então sua vida foi
somente dedicada ao espírito. Durante trinta anos fez rigoroso jejum, duras
penitências e se dedicou às orações. Trabalhou com energia, evangelizando na
Itália, França, Alemanha, Áustria, Hungria, Polônia e Rússia. Tornou-se grande
pregador e os registros mostram, que, após sua pregação, muitos jovens decidiam
entrar na Ordem de São Francisco de Assis. Foi conselheiro de quatro papas.
Idoso, defendeu a Itália numa guerra que ajudou a vencer. A famosa batalha de
Belgrado, contra os invasores turcos muçulmanos. João de Capistrano contava
setenta anos de idade, quando um enorme exército ameaçava tomar toda a Europa,
pois já dominava mais de duzentas cidades. O papa Calisto III o designou como
pregador de uma cruzada, que defenderia o continente. Com ele à frente, os
cristãos tiveram de combater um exército dez vezes maior. A guerra já estava
quase perdida e os soldados estavam a ponto de desfalecer, quando surgiu João
animando a todos, percorrendo as fileiras e mantendo-os estimulados na fé em
Cristo. Agiu assim durante onze dias e onze noites sem cessar. Espantados com a
atitude de João, os guerreiros muçulmanos apavoraram-se, o exército se
desorganizou e os soldados cristãos dominaram o campo de batalha até a vitória
final. Vitória que, embora preferisse manter o anonimato, foi atribuída a João
de Capistrano. Depois disso, retirou-se para o Convento de Villach, na Áustria,
onde morreu três meses depois, no dia 23 de outubro de 1456. O seu culto se
mantém vivo até os nossos dias, sendo celebrado no dia de sua morte tanto no
Oriente e como no Ocidente. Foi canonizado em 1724 pelo papa Bento XIII. João
de Capistrano é o padroeiro dos juízes.
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