Bom dia evangelho
DIA 10 DE
FEVEREIRO - QUARTA-FEIRA
CINZAS -
JEJUM E ABSTINÊNCIA
(ROXO, PREF. DA QUARESMA IV – OFÍCIO DO DIA DA IV SEMANA)
(ROXO, PREF. DA QUARESMA IV – OFÍCIO DO DIA DA IV SEMANA)
Oração do dia
Concedei-nos,
ó Deus todo-poderoso, iniciar com este dia de jejum o tempo da Quaresma, para
que a penitência nos fortaleça no combate contra o espírito do mal. Por Nosso
Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus 6,1-6.16-18)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 6 1 Disse Jesus: “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu.
2 Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
3 Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita.
4 Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á.
5 Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
6 Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.
16 Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
17 Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto.
18 Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
Naquele tempo, 6 1 Disse Jesus: “Guardai-vos de fazer vossas boas obras diante dos homens, para serdes vistos por eles. Do contrário, não tereis recompensa junto de vosso Pai que está no céu.
2 Quando, pois, dás esmola, não toques a trombeta diante de ti, como fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem louvados pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
3 Quando deres esmola, que tua mão esquerda não saiba o que fez a direita.
4 Assim, a tua esmola se fará em segredo; e teu Pai, que vê o escondido, recompensar-te-á.
5 Quando orardes, não façais como os hipócritas, que gostam de orar de pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
6 Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á.
16 Quando jejuardes, não tomeis um ar triste como os hipócritas, que mostram um semblante abatido para manifestar aos homens que jejuam. Em verdade eu vos digo: já receberam sua recompensa.
17 Quando jejuares, perfuma a tua cabeça e lava o teu rosto.
18 Assim, não parecerá aos homens que jejuas, mas somente a teu Pai que está presente ao oculto; e teu Pai, que vê num lugar oculto, recompensar-te-á”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A RECOMPENSA DIVINA
Todo gesto de piedade visa ser agradável a Deus. Nele, o ser humano busca manifestar o mais íntimo de si mesmo, na esperança do reconhecimento divino. Realiza o que lhe parece corresponder aos anseios do Pai. Transforma, em ação, seus sentimentos profundos de amor e gratidão.
A esmola, a oração e o jejum são expressões excelentes de piedade, por parte de quem procura viver uma intensa vida de comunhão. Elas supõem a capacidade de ir ao encontro do irmão carente, a quem se deve socorrer; transcender os próprios limites e viver em comunhão com o Senhor; ordenar as paixões que impedem o ser humano de ser solidário e fraterno. A piedade é, pois, vivida como comunhão.
A recompensa divina advém, na medida em que a piedade é praticada na humildade e no escondimento, prescindindo do reconhecimento humano. O Pai vê e reconhece o valor do gesto humano, quando praticado com sinceridade de coração. A busca consciente de louvor por parte dos outros mina, pela raiz, os gestos de piedade e lhes desvirtua o sentido, impedindo-os de atingir seu objetivo.
Somos instruídos a vivenciar nossa piedade, de maneira secreta. Só assim, quem vê o que é feito em segredo, dar-nos-á a recompensa esperada.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Todo gesto de piedade visa ser agradável a Deus. Nele, o ser humano busca manifestar o mais íntimo de si mesmo, na esperança do reconhecimento divino. Realiza o que lhe parece corresponder aos anseios do Pai. Transforma, em ação, seus sentimentos profundos de amor e gratidão.
A esmola, a oração e o jejum são expressões excelentes de piedade, por parte de quem procura viver uma intensa vida de comunhão. Elas supõem a capacidade de ir ao encontro do irmão carente, a quem se deve socorrer; transcender os próprios limites e viver em comunhão com o Senhor; ordenar as paixões que impedem o ser humano de ser solidário e fraterno. A piedade é, pois, vivida como comunhão.
A recompensa divina advém, na medida em que a piedade é praticada na humildade e no escondimento, prescindindo do reconhecimento humano. O Pai vê e reconhece o valor do gesto humano, quando praticado com sinceridade de coração. A busca consciente de louvor por parte dos outros mina, pela raiz, os gestos de piedade e lhes desvirtua o sentido, impedindo-os de atingir seu objetivo.
Somos instruídos a vivenciar nossa piedade, de maneira secreta. Só assim, quem vê o que é feito em segredo, dar-nos-á a recompensa esperada.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Santa Escolástica
Fundadora da Ordem das Beneditinas
Mulher de muita intimidade com Deus. Doou, junto com seu
irmão, toda sua vida pelas almas
Hoje, recordamos o testemunho daquela que foi irmã
gêmea de São Bento, pai do monaquismo cristão. Ambos nasceram em 480, em
Núrsia, região de Umbria, Itália. Santa Escolástica começou a seguir Jesus
muito cedo. Mulher de oração, ela sempre foi acompanhando o irmão por meio de
intercessão. Depois, ao falecer seus pais, ela deu tudo aos pobres. Junto com
uma criada, que era amiga de confiança e seguidora também de Cristo, foi ter
com São Bento, que saiu da clausura para acolhê-la. Com alguns monges eles
dialogaram e ela expressou o desejo de seguir Cristo através das regras
beneditinas. São Bento discerniu pela vocação ao ponto de passar a regra para
sua irmã e ela tornou-se a fundadora do ramo feminino: as Beneditinas. Não
demorou muito, muitas jovens começaram a seguir Cristo nos passos de São Bento
e de Santa Escolástica. Uma vez por ano, eles se encontravam dentro da
propriedade do mosteiro. Certa vez, num último encontro, a santa, com sua
intimidade com Deus, teve a revelação de que a sua partida estava próxima.
Então, depois do diálogo e da partilha com seu irmão, ela pediu mais tempo para
conversar sobre as realidades do céu e a vida dos bem-aventurados. Mas São Bento,
que não sabia do que se tratava, por causa da regra disse não. Ela, então,
inclinou a cabeça, fez uma oração silenciosa e o tempo, que estava tão bom,
tornou-se uma tempestade. Eles ficaram presos no local e tiveram mais tempo. A
reação de São Bento foi de perguntar o que ela havia feito e desejar que Deus a
perdoasse por aquilo. Santa Escolástica, na simplicidade e na alegria,
disse-lhe: “Eu pedi para conversar, você não aceitou. Então, pedi para o
Senhor e Ele me atendeu”. Passados três dias, São Bento
teve a visão de uma pomba que subia aos céus. Era o símbolo da partida de sua
irmã. Não demorou muito, ele também faleceu. Santa Escolástica, rogai por nós!
tjl@
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