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L'Osservatore Romano
VATICANO,
04 Fev. 16 / 03:40 pm (ACI).-
O Papa Francisco explicou na manhã de hoje que o pensamento da morte não é algo
de que gostemos muito, mas que finalmente ilumina a existência. Ante esta
realidade, é importante recordar qual é a maior herança que um homem ou uma
mulher pode deixar aos seus filhos.
Oração do dia
Inspirai, ó Deus, as nossas ações e ajudai-nos a
realizá-las, para que em vós comece e termine tudo aquilo que fizemos. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Lucas
9,22-25)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 22 Jesus acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
23 Em seguida, dirigiu-se a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24 Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á.
25 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?”
Palavra da Salvação.
9 22 Jesus acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
23 Em seguida, dirigiu-se a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24 Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á.
25 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?”
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PERDA É SALVAÇÃO
A conclusão da caminhada terrena de Jesus escondia um sentido dificilmente compreensível pelos discípulos. O horizonte messiânico no qual se moviam e com o qual interpretavam a pessoa do Mestre impedia-os de compreender, em profundidade, o que o fato requeria. Para ser entendida, em sintonia com o pensar de Jesus, era preciso fazer uma violenta inversão de valores. O esquema tradicional era insuficiente para explicá-la.
Na lógica de Jesus, ou seja, na lógica do Reino, a perda é penhor de salvação, ao passo que a salvação, entendida à maneira do mundo, é fator de perda. Daí ser possível esperar que, da humilhação de Jesus resulte exaltação, do abandono por parte dos amigos e conhecidos provenha a solidariedade do Pai, do sofrimento redunde a mais plena alegria, e a morte seja superada pela ressurreição.
O contraste entre o projeto de Jesus e a mentalidade de seus discípulos era flagrante. Não lhes passava pela cabeça a possibilidade de existir um Messias cuja glória fosse alcançada em meio a sofrimentos e, muito menos, num contexto de morte violenta.
Só a fé na ressurreição pode nos levar a dar crédito às palavras de Jesus. Com ela, o Pai deu seu aval às palavras do Filho, assegurando-lhe sua veracidade. Jesus provou ser impossível experimentar a misericórdia do Pai sem abrir mão das ambições mundanas. Só quem é capaz de renunciar-se a si mesmo como ele, experimentará a salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
A conclusão da caminhada terrena de Jesus escondia um sentido dificilmente compreensível pelos discípulos. O horizonte messiânico no qual se moviam e com o qual interpretavam a pessoa do Mestre impedia-os de compreender, em profundidade, o que o fato requeria. Para ser entendida, em sintonia com o pensar de Jesus, era preciso fazer uma violenta inversão de valores. O esquema tradicional era insuficiente para explicá-la.
Na lógica de Jesus, ou seja, na lógica do Reino, a perda é penhor de salvação, ao passo que a salvação, entendida à maneira do mundo, é fator de perda. Daí ser possível esperar que, da humilhação de Jesus resulte exaltação, do abandono por parte dos amigos e conhecidos provenha a solidariedade do Pai, do sofrimento redunde a mais plena alegria, e a morte seja superada pela ressurreição.
O contraste entre o projeto de Jesus e a mentalidade de seus discípulos era flagrante. Não lhes passava pela cabeça a possibilidade de existir um Messias cuja glória fosse alcançada em meio a sofrimentos e, muito menos, num contexto de morte violenta.
Só a fé na ressurreição pode nos levar a dar crédito às palavras de Jesus. Com ela, o Pai deu seu aval às palavras do Filho, assegurando-lhe sua veracidade. Jesus provou ser impossível experimentar a misericórdia do Pai sem abrir mão das ambições mundanas. Só quem é capaz de renunciar-se a si mesmo como ele, experimentará a salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
Santo do Dia / Comemoração
NOSSA SENHORA DE LOURDES
No dia 11 de fevereiro de 1858, três
meninas saem da humilde casa de um desempregado, o moleiro Soubirous, e vão
apanhar lenha às margens do rio Gave. São elas: Bernadete, uma irmã e uma
amiga. O tempo está nublado, faz frio e elas precisam atravessar um riacho raso
para chegar ao penhasco rochoso de Massabielle. Bernadete sofre de asma,
detém-se ao longo da margem, enquanto as outras duas atravessam o rio. Nisso,
um súbito sussurro entre as árvores desperta a atenção de Bernadete, que ergue
o olhar e vê na cavidade da rocha uma “Senhora” jovem, belíssima, vestida de
branco, que lhe sorri. A menina encontra-se com as duas companheiras e
conta-lhes o que viu. Os pais, informados pela irmãzinha, proíbem Bernadete de
voltar à gruta; depois, vendo-a em lágrimas, cedem e, no domingo, 18 de
fevereiro, 20 pessoas para lá se dirigem em companhia da vidente. A “Senhora”
já está esperando por ela. Sorri quando Bernadete borrifa a rocha com água
benta: “Tu me queres fazer o favor”, disse-lhe, “de vir aqui a cada 15 dias?
Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”. No dia 21 de fevereiro,
entre a multidão, acham-se disfarçados três policiais e alguns funcionários do
governo. De repente, o rosto de Bernadete se ilumina e os homens descobrem a
cabeça quando dos lábios da menina ouvem sair este grito: “Penitência!” No dia
seguinte a Senhora manda beber da fonte... que naquele momento esguicha aos pés
da pedra. É a fonte milagrosa! No dia 27 de fevereiro convida a menina a beijar
a terra como sinal de penitência pelos pecadores. E diz: “Tu mandarás o
sacerdote construir aqui uma capela”. Mas o padre Peyramale não é amável com
Bernadete: “Pergunta àquela Senhora como se chama”. Na noite entre 24 e 25 de
março, Bernadete transmite à Senhora o pedido do pároco. “Eu sou a Imaculada
Conceição”, responde a Senhora. Uma resposta inesperada, ao menos nessa
formulação, e o pároco, tocado, crê. Quatro anos antes, Pio IX proclamara
solenemente o dogma da Imaculada, mas Bernadete — “a mais ingênua” dentre as
adolescentes da paróquia, que não sabia nem ler nem escrever — o ignorava.
Lourdes torna-se o centro para onde convergem os doentes de corpo e alma, à
procura do milagre mais cobiçado: a serenidade. A Bernadete ficou reservado,
entre as quatro paredes do convento de Nevers, o privilégio do sofrimento, como
penhor da conversão dos pecadores.
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paulinas.org.br – acidigital.com –Vatican.va
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