quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

bom dia evangelho -11.fevereiro - quinta-feira

BOM DIA EVANGELHO

DIA 11 DE FEVEREIRO - QUINTA-FEIRA
DEPOIS DAS CINZAS *(ROXO – OFÍCIO DO DIA)
Foto L'Osservatore Romano
VATICANO, 04 Fev. 16 / 03:40 pm (ACI).- O Papa Francisco explicou na manhã de hoje que o pensamento da morte não é algo de que gostemos muito, mas que finalmente ilumina a existência. Ante esta realidade, é importante recordar qual é a maior herança que um homem ou uma mulher pode deixar aos seus filhos.
Oração do dia
Inspirai, ó Deus, as nossas ações e ajudai-nos a realizá-las, para que em vós comece e termine tudo aquilo que fizemos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.


Evangelho (Lucas 9,22-25)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
9 22 Jesus acrescentou: “É necessário que o Filho do Homem padeça muitas coisas, seja rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas. É necessário que seja levado à morte e que ressuscite ao terceiro dia”.
23 Em seguida, dirigiu-se a todos: “Se alguém quer vir após mim, renegue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me.
24 Porque, quem quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas quem sacrificar a sua vida por amor de mim, salvá-la-á.
25 Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se vem a perder-se a si mesmo e se causa a sua própria ruína?”
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
PERDA É SALVAÇÃO 
A conclusão da caminhada terrena de Jesus escondia um sentido dificilmente compreensível pelos discípulos. O horizonte messiânico no qual se moviam e com o qual interpretavam a pessoa do Mestre impedia-os de compreender, em profundidade, o que o fato requeria. Para ser entendida, em sintonia com o pensar de Jesus, era preciso fazer uma violenta inversão de valores. O esquema tradicional era insuficiente para explicá-la.
Na lógica de Jesus, ou seja, na lógica do Reino, a perda é penhor de salvação, ao passo que a salvação, entendida à maneira do mundo, é fator de perda. Daí ser possível esperar que, da humilhação de Jesus resulte exaltação, do abandono por parte dos amigos e conhecidos provenha a solidariedade do Pai, do sofrimento redunde a mais plena alegria, e a morte seja superada pela ressurreição.
O contraste entre o projeto de Jesus e a mentalidade de seus discípulos era flagrante. Não lhes passava pela cabeça a possibilidade de existir um Messias cuja glória fosse alcançada em meio a sofrimentos e, muito menos, num contexto de morte violenta.
Só a fé na ressurreição pode nos levar a dar crédito às palavras de Jesus. Com ela, o Pai deu seu aval às palavras do Filho, assegurando-lhe sua veracidade. Jesus provou ser impossível experimentar a misericórdia do Pai sem abrir mão das ambições mundanas. Só quem é capaz de renunciar-se a si mesmo como ele, experimentará a salvação.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).

Santo do Dia / Comemoração
NOSSA SENHORA DE LOURDES
No dia 11 de fevereiro de 1858, três meninas saem da humilde casa de um desempregado, o moleiro Soubirous, e vão apanhar lenha às margens do rio Gave. São elas: Bernadete, uma irmã e uma amiga. O tempo está nublado, faz frio e elas precisam atravessar um riacho raso para chegar ao penhasco rochoso de Massabielle. Bernadete sofre de asma, detém-se ao longo da margem, enquanto as outras duas atravessam o rio. Nisso, um súbito sussurro entre as árvores desperta a atenção de Bernadete, que ergue o olhar e vê na cavidade da rocha uma “Senhora” jovem, belíssima, vestida de branco, que lhe sorri. A menina encontra-se com as duas companheiras e conta-lhes o que viu. Os pais, informados pela irmãzinha, proíbem Bernadete de voltar à gruta; depois, vendo-a em lágrimas, cedem e, no domingo, 18 de fevereiro, 20 pessoas para lá se dirigem em companhia da vidente. A “Senhora” já está esperando por ela. Sorri quando Bernadete borrifa a rocha com água benta: “Tu me queres fazer o favor”, disse-lhe, “de vir aqui a cada 15 dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro”. No dia 21 de fevereiro, entre a multidão, acham-se disfarçados três policiais e alguns funcionários do governo. De repente, o rosto de Bernadete se ilumina e os homens descobrem a cabeça quando dos lábios da menina ouvem sair este grito: “Penitência!” No dia seguinte a Senhora manda beber da fonte... que naquele momento esguicha aos pés da pedra. É a fonte milagrosa! No dia 27 de fevereiro convida a menina a beijar a terra como sinal de penitência pelos pecadores. E diz: “Tu mandarás o sacerdote construir aqui uma capela”. Mas o padre Peyramale não é amável com Bernadete: “Pergunta àquela Senhora como se chama”. Na noite entre 24 e 25 de março, Bernadete transmite à Senhora o pedido do pároco. “Eu sou a Imaculada Conceição”, responde a Senhora. Uma resposta inesperada, ao menos nessa formulação, e o pároco, tocado, crê. Quatro anos antes, Pio IX proclamara solenemente o dogma da Imaculada, mas Bernadete — “a mais ingênua” dentre as adolescentes da paróquia, que não sabia nem ler nem escrever — o ignorava. Lourdes torna-se o centro para onde convergem os doentes de corpo e alma, à procura do milagre mais cobiçado: a serenidade. A Bernadete ficou reservado, entre as quatro paredes do convento de Nevers, o privilégio do sofrimento, como penhor da conversão dos pecadores.

TJL@ - domtotal.com/liturgia – Cancaonova.com – catequisar.com.br – paulinas.org.br – acidigital.com –Vatican.va

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