segunda-feira, 9 de dezembro de 2024

bom dia evangelho - 10. dezembro. 024

Bom dia evangelho

10 de dezembro de 2024 - Terça-feira da 2ª semana do Advento

Paróquia Nossa Senhora da Esperança(Asa Norte-DF)

 Queridos paroquianos,
Esse é um tempo especial para a nossa paróquia. No mês de dezembro nossos queridos padres comemoram o aniversário de Ordenação Presbiteral.
O Pe. Kleber completou no dia 1º deste mês 12 anos de sacerdócio e o Pe. João Baptista completa hoje, dia 9/12, 18 anos do seu ministério sacerdotal.

Oração: Ó Deus clemente, que conheceis as nossas fraquezas e a necessidade que temos da Vossa graça para perseverar nas virtudes, concedei-nos por intercessão de São Melquíades a fortaleza no combate aos nossos inimigos internos, que insidiosamente nos querem afastar do Bem e Vos levar a de novo sofrer os martírios da Paixão. Por intercessão de Nossa Senhora, Vossa Mãe e nossa protetora. Amém.

Evangelho (Mt 18,12-14): 

Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: «Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos».

«O Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos» (Fr. Damien LIN Yuanheng-Singapore, Singapura)

Hoje, Jesus nos lança um desafio: «´´O que você acha”? (Mt 18,12); que tipo de misericórdia você pratica? Talvez nós, “católicos praticantes”, tendo muitas vezes gostado da misericórdia de Deus em seus sacramentos, estamos tentados a pensar que já estamos justificados diante dos olhos de Deus. Corremos o perigo de converter-nos inconscientemente no fariseu que menospreza ao publicano (cf. Lc 18,9-14). Mesmo que não o digamos em voz alta, talvez pensamos que estamos livres de culpa ante Deus. Alguns sintomas de que este orgulho farisaico cria raízes em nós podem ser a impaciência ante os defeitos dos demais, ou pensar que as advertências nunca vão para nós.
O “desobediente” profeta Jonas, um judeu, se manteve inflexível quando Deus mostrou pena pelos habitantes de Nínive. Javé rejeitou a intolerância de Jonas (cf. Jon 4,10-11). Aquela olhada humana punha limites à misericórdia. Por acaso também nós pomos limites à misericórdia de Deus? Devemos prestar atenção à lição de Jesus: «Seja misericordiosos como vosso Pai é misericordioso» (Lc 6,36). Com toda probabilidade, ainda nos falta um longo caminho por percorrer para imitar a misericórdia de Deus!
Como deveríamos entender a misericórdia de nosso Pai celestial? O Papa Francisco disse que «Deus não perdoa mediante um decreto, e sim com um abraço». O abraço de Deus para com cada um de nós se chama “Jesus Cristo”. Cristo manifesta a misericórdia paternal de Deus. No capítulo quarto do Evangelho de São João, Cristo não ventila os pecados da mulher samaritana. Em lugar de disso, a divina misericórdia cura à Samaritana ajudando-a a afrontar plenamente a realidade de seu pecado. A misericórdia de Deus é totalmente coerente com a verdade. A misericórdia não é uma desculpa para rebaixar-se moralmente. No entanto, Jesus devia ter provocado seu arrependimento com muito mais ternura do que a mulher sentiu mulher adúltera “ferida pelo amor” (cf. Jn 8,3-11). Nós também devemos aprender como ajudar aos demais a encarar seus erros sem envergonhá-los, com grande respeito para com eles como irmãos em Cristo, e com ternura. No nosso caso, também com humildade, sabendo que nós mesmos somos “vasilhas de barro”.

São Melquíades

Nascido no norte da África, então pertencente ao Império Romano, Melquíades (ou Melcíades) fez parte do clero romano e foi eleito Papa em 310, época de perseguição aos cristãos por parte do imperador Maxêncio (Máximo). Este foi derrotado por Constantino em 312, que teve uma visão antes da batalha decisiva e, reconhecendo o auxílio de Deus, promulgou em 313 o Edito de Milão, conferindo liberdade religiosa aos cristãos. Já então Melquíades havia sido torturado durante a perseguição, e por isso a Igreja o reconhece como mártir. Graças à paz com o governo civil, este Papa pôde reorganizar as paróquias romanas, reaver bens confiscados à Igreja, criar decretos disciplinares e litúrgicos, bem como iniciar a construção da primeira igreja em Roma, a Basílica Lateranense. Seu curto pontificado de quatro anos teve que lidar, porém, com um inimigo interno, sempre mais prejudicial à Igreja do que as oposições externas. Em Cartago, na África, o prelado Donato pretendeu contestar as nomeações dos ministros de Deus, de modo fanático se substituindo à legítima autoridade da Igreja. A heresia donatista foi afastada com o auxílio de Constantino, mas continuou causando problemas durante todo aquele século. São Melquíades faleceu em 11 de janeiro de 314, mas sua festa foi colocada neste dia.Colaboração: José Duarte de Barros Filho)

Reflexão: Os maiores inimigos do Corpo Místico de Cristo, e das almas, são os que atuam no seu interior. De fato, as perseguições são inevitavelmente seguidas de abundantes conversões, e o sangue dos mártires, como já se disse, é semente de novos fiéis. Ao contrário, cismas e heresias afastam inúmeras almas de Deus, com o perigo muito objetivo de que estas se condenem ao inferno. Os pecados que cometemos, e que ofendem a Deus e Dele nos separam, só acontecem porque, interiormente, acabamos por ceder às tentações: se heroicamente resistirmos (sempre e apenas ) com o auxílio de Deus, não pecaremos, como por exemplo São Bento que, diante da tentação sensual, atirou-se nu em meio às urtigas.

Tjl – a12.cokm – evangeli.net – acidigital.com – evangelhoquotidiano.org 

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