segunda-feira, 18 de abril de 2011

BOM DIA EVANGELHO 18 de abril de 2011 — Segunda-feira Semana Santa (Pref. da Paixão II, Cor Roxa) Festa da Igreja : 2ª feira da Semana Santa Santo do dia : Beata Mafalda, virgem, Beata Sabina Petrilli, religiosa, +1923 Iniciemos com grande fé a Semana Santa. Voltemos nossos sentimentos e nossos pensamentos para o profundo mistério de nossa redenção: A paixão, morte e ressurreição de Cristo. Nele está nossa realização humana e a certeza da eternidade. Caminhemos com Ele, para que com Ele também ressuscitemos. Quem não se dispõe a estar com Ele, mesmo na dor, não é capaz de experimentar o tamanho de seu amor e de sua misericórdia. Quando o coração se abre para Ele, também se transforma.

Oração Pai, tira de mim toda malícia que me impede de compreender, em profundidade, os gestos de Jesus, o qual se fez pobre entre os pobres, e morreu como um deles.

Deus nos fala O Servo Sofredor entrega-se silenciosamente, “não clama, nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas”. Jesus, na gratuidade de seu amor, vai a Betânia, à “casa da graça”, onde o gesto de Maria nos mostra que vale a pena deixar tudo pela causa de Cristo.

Livro de Salmos 27(26),1.2.3.13-14. O SENHOR é minha luz e salvação: de quem terei medo? O SENHOR é o baluarte da minha vida: quem me assustará? Quando os malvados avançam contra mim, para me devorar, são eles, meus opressores e inimigos, que resvalam e caem. Ainda que um exército me cerque, o meu coração não temerá. Mesmo que me declarem a guerra, ainda assim terei confiança. Creio, firmemente, vir a contemplar a bondade do SENHOR, na terra dos vivos. Confia no SENHOR! Sê forte e corajoso, e confia no SENHOR! Qual é a linguagem do amor? Evangelho segundo S. João 12,1-11. Seis dias antes da Páscoa, Jesus foi a Betânia, onde vivia Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Ofereceram-lhe lá um jantar. Marta servia e Lázaro era um dos que estavam com Ele à mesa. Então, Maria ungiu os pés de Jesus com uma libra de perfume de nardo puro, de alto preço, e enxugou-lhos com os seus cabelos. A casa encheu-se com a fragrância do perfume. Nessa altura disse um dos discípulos, Judas Iscariotes, aquele que havia de o entregar: «Porque é que não se vendeu este perfume por trezentos denários, para os dar aos pobres?» Ele, porém, disse isto, não porque se preocupasse com os pobres, mas porque era ladrão e, como tinha a bolsa do dinheiro, tirava o que nela se deitava. Então, Jesus disse: «Deixa que ela o tenha guardado para o dia da minha sepultura! De facto, os pobres sempre os tendes convosco, mas a mim não me tendes sempre.» Um grande número de judeus, ao saber que Ele estava ali, vieram, não só por causa de Jesus, mas também para verem Lázaro, que Ele tinha ressuscitado dos mortos. Os sumos sacerdotes decidiram dar a morte também a Lázaro, porque muitos judeus, por causa dele, os abandonavam e passavam a crer em Jesus. Da Bíblia Sagrada Comentário ao Evangelho do dia feito por : Papa Bento XVI Homilia de 02/04/2007 por ocasião do 2º aniversário do desaparecimento de João Paulo II (trad. © Libreria Editrice Vaticana) A casa encheu-se com a fragrância do perfume. A narração evangélica confere um clima pascal intenso para a nossa meditação: a ceia de Betânia é prelúdio para a morte de Jesus, no sinal da unção que Maria fez em homenagem ao Mestre e que Ele aceitou em previsão da Sua sepultura (cf. Jo 12, 7). Mas é também anúncio da ressurreição, mediante a própria presença do redivivo Lázaro, testemunho eloquente do poder de Cristo sobre a morte. Além da plenitude do significado pascal, a narração da ceia de Betânia tem em si uma ressonância pungente, repleta de afecto e devoção; um misto de alegria e de sofrimento [...]. Para nós, reunidos em oração na recordação do meu venerado Predecessor, o gesto da unção de Maria de Betânia é rico de ecos e de sugestões espirituais. Evoca o testemunho luminoso que João Paulo II ofereceu de um amor a Cristo sem reservas e sem se poupar. O «perfume» do seu amor «encheu toda a casa» (cf. Jo 12, 3), isto é, toda a Igreja. Sem dúvida, quem beneficiou dele fomos nós que lhe estivemos próximos, e por isto agradecemos a Deus, mas dele puderam gozar também todos os que o conheceram de longe, porque o amor do Papa Wojtyla por Cristo superabundou, poderíamos dizer, em todas as regiões do mundo, porque era muito forte e intenso. A estima, o respeito e o afecto que crentes e não-crentes lhe manifestaram por ocasião da sua morte não é porventura um testemunho eloquente? [...] O intenso e frutuoso ministério pastoral, e ainda mais o calvário da agonia e a morte serena do nosso amado Papa, fizeram conhecer aos homens do nosso tempo que Jesus Cristo era verdadeiramente o seu «tudo». [...] «E a casa encheu-se com o cheiro do perfume» (Jo 12, 3). Voltemos a esta anotação, tão sugestiva do evangelista João. O perfume da fé, da esperança e da caridade do Papa encheu a sua casa, encheu a Praça de São Pedro, encheu a Igreja e propagou-se no mundo inteiro. O que aconteceu depois da sua morte foi, para quem crê, efeito daquele «perfume» que alcançou todos, próximos e distantes, e os atraiu para um homem que Deus tinha progressivamente conformado com o Seu Cristo. [...] Que o «Totus tuus» do amado Pontífice nos estimule a segui-lo pelo caminho da doação de nós próprios a Cristo por intercessão de Maria. Há 26 anos que o Domingo de Ramos é considerado o Dia Mundial da Juventude. Este ano, por iniciativa de Bento XVI, foi editado na semana passada o catecismo para os jovens. o YouCat, traduzido e publicado já em português. Já pensou oferecê-lo aos seus filhos (sobrinhos ou netos)? TJL@http://www.editorasantuario.com.br/ - http://www.paulinas.org.br/diafeliz/ http://www.evangelhoquotidiano

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