segunda-feira, 11 de abril de 2011

BOM DIA EVANGELHO Segunda-feira, 11 de abril de 2011 Quinta Semana da Quaresma - 1ª Semana do Saltério (Livro III) - cor Litúrgica Roxa A liturgia de hoje realça a imagem da pessoa justa, que tem somente Deus em conta, ao contrário dos poderosos que tramam contra os justos. A justiça e a coerência de vida incomodam aqueles que pensam no mundo só para si. Susana foi fiel ao Senhor, e Jesus mostra misericórdia para com a mulher acusada de pecado. Diante destes dois fatos, devemos perguntar-nos: Quais são nossas atitudes para com os outros? Como nos relacionamos e tratamos com eles? Pensemos! Santos: Leão Magno (papa e doutor), Barsanófio, Isaac de Espoleto, Godeberta (virgem), Gutlaco, Valtimano (beato e abade), Rainério "Incluso" (beato), Jorge Gervásio (mártir e beato), Gema Galgani (virgem), Helena Guerra (beata), Estanislau. Oração do Dia: Ó Deus, que pela vossa graça inefável nos enriqueceis de todos os bens, concedei-nos passar da antiga à nova vida, preparando-nos assim para o reino da glória. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na Unidade do Espírito Santo. Salmo: 22 (23), 1-3a.3b-4.5.6 (R/.4a) Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal em temerei, estais comigo 1O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. 2Pelos prados e campinas verdejantes ele me leva a descansar. Para as águas repousantes me encaminha, 3ae restaura as minhas forças. 3bEle me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. 4Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei. Estais comigo com bastão e com cajado, eles me dão a segurança! 5Preparais à minha frente uma mesa, bem à vista do inimigo; com óleo vós ungis minha cabeça, e o meu cálice transborda. 6Felicidade e todo bem hão de seguir-me, por toda a minha vida; e, na casa do Senhor, habitarei pelos tempos infinitos. Evangelho: João (Jo 8, 12-20) Jesus, que é a luz do mundo, vem do pai e volta para o Pai Naquele tempo, 12disse Jesus aos fariseus: “Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, não andará nas trevas, mas terá a luz da vida”. 13Então os fariseus disseram: “O teu testemunho não vale, porque está dando testemunho de ti mesmo”. 14Jesus respondeu: “Ainda que eu dê testemunho de mim mesmo, o meu testemunho é válido, porque sei de onde venho e para onde vou. Mas vós não sabeis donde venho, nem par aonde vou. 15Vós julgais segundo a carne, eu não julgo ninguém, 16e se eu julgo, o meu julgamento é verdadeiro, porque não estou só, mas comigo está o Pai, que me enviou. 17Na vossa lei está escrito que o testemunho de duas pessoas é verdadeiro. 18Ora, eu dou testemunho do mim mesmo e também o Pai, que me enviou, dá testemunho de mim”. 19Perguntaram então: “Onde está o teu Pai?” Jesus respondeu: “Vos não conheceis nem a mim, nem o meu Pai. Se me conhecêsseis, conheceríeis também o meu Pai”. 20Jesus disse estas coisas, enquanto estava a ensinando no templo, perto da sala do tesouro. E ninguém o prendeu, porque a hora dele ainda não havia chegado. Palavra do Senhor! Comentando o Evangelho Caminhando na luz Ao autoproclamar-se “luz do mundo”, Jesus reconhecia que este, marcado pelo pecado, não tinha como salvar-se por si mesmo. Foi necessário que o Pai enviasse o Filho com a missão de abrir perspectivas novas para a humanidade, a qual se fechara no próprio egoísmo. Portanto, somente por meio de Jesus é possível chegar à salvação. Quando a humanidade deixa-se guiar por esta luz descobre os caminhos que conduzem à vida. Quando vaga nas trevas, seu destino é a morte. Luz e trevas, vida e morte, condenação e salvação são as opções que todos temos de dizer. O caminho orientado pela luza da vida comporta duas dimensões. A primeira é a dimensão histórica: consiste em trilhar o caminho do amor, da misericórdia e da solidariedade, no trato mútuo,. É a vida manifestada num modo de proceder peculiar, próprio de quem possui a vida divina. A segunda corresponde à vida eterna, à comunhão plena com o Deus da vida. O caminho de quem prefere as trevas também comporta as mesmas duas dimensões. A primeira consiste numa vida pontilhada de in justiças e de maldade para com o próximo. A segunda, por sua vez, corresponde à ruptura definitiva com o Deus da vida, ou seja, à morte eterna. É sempre tempo de decidir-se, de acolher a luz oferecida por Jesus e, por ela, caminhar. [Evangelho nosso de cada dia, Pe. Jaldemir Vitório, ©Paulinas, 1997] Para sua reflexão: Um dos ritos da festa das Cabanas consistia em acender vários candelabros num átrio do templo. Jesus se apresenta como “luz do mundo”, não só de Israel. A luz descobre as formas e permite a visão (Jó 38, 13-14), e por isso é símbolo de conhecimento intelectual. Além disso, é vida. A luz é um dos símbolos mais ricos e frequentes para falar de Deus e do divino. Em João o símbolo atrai seu oposto, as trevas, morte física e do espírito. A luz se impe com sua evidência, não precisa demonstrações, mas a pessoa pode fechar os olhos à luz. Seguir Jesus é caminhar atrás, deixando que marque e ilumine nosso caminho. A igreja celebra hoje Santo Estanislau Estanislau (Szczepanów, Cracóvia, Polônia, 26 de julho de 1030 - Cracóvia, 8 de maio de 1079). Bispo da Arquidiocese de Cracóvia, santo e mártir da Igreja Católica. Seus pais eram pobres, mas estes encontraram uma forma de educação para o filho com os monges beneditinos. Estudando na escola da Catedral de Liège (por um certo período, sede da Primazia Eclesiástica da Polônia), entrou na carreira eclesiástica. Foi ordenado sacerdote pelo Arcebispo de Cracóvia, Lamberto Zula, sendo-lhe entregue a comunidade de Czembocz, de onde surgiu a fama de pastor honesto e zeloso. Foi nomeado Canônico do Capitólio Metropolitano e vigário diocesano geral. Em 1072, com a morte de Lamberto Zula, Estanislau foi denominado seu sucessor pelo próprio Papa Alexandre II. Recebeu, inicialmente, a boa ajuda do Rei Boleslau II, que auxiliava em todos os trabalhos de evangelização. Entretanto, o rei apaixonou-se por uma bela matrona, Cristina, que era casada com Miecislau. Apesar dos conselhos de Estanislau e de sua exigência de que os preceitos católicos do casamento fossem respeitados, Boleslau não se conformou em ficar sem a sua amada. Simplesmente, mandou raptá-la. O bispo ameaçou excomungá-lo, mas o rei não recuou. Estanislau cumpriu a ameaça e Boleslau, enfurecido, ordenou a execução do religioso, comandando em pessoa a invasão da igreja de São Miguel, na Cracóvia, onde Estanislau celebrava uma missa. Visto que os guardas não conseguiram matar o Bispo, o rei teve de assassiná-lo com as próprias mãos. Estanislau foi trucidado no dia 11 de abril de 1079. Foi solenemente canonizado em Assis pelo Papa Inocêncio IV em 17 de agosto de 1253: é padroeiro principal da Polônia e seu culto é particularmente vivo na Lituânia, Bielorrússia, Ucrânia e Estados Unidos. [Wikipedia] O abraço de cada dia Dom Anuar Battisti, Arcebispo de Maringá - PR Nestes dias em Visita Pastoral nas paróquias de Cruzeiro do Sul, Uniflor, Paranacity e Inajá pude viver muitas experiências edificantes e de grande valia para o meu ministério. Tive contatos com as realidades religiosa, social e política de cada município e, de maneira especial, conheci melhor as lideranças que atuam nas pastorais e movimentos eclesiais, formando uma verdadeira frente de trabalho na Ação Evangelizadora. Como em outras ocasiões, a grande motivação para esta missão do bispo é o conhecimento, pois só se ama aquilo que se conhece, como diz Santo Agostinho. No meio a tantos contatos, no ambiente escolar, junto aos pequenos e grandes, aos professores e funcionários, o que mais me alegrou foi ver as escolas repletas. Porém, faltam vagas para acolher a todos. Escolas com disciplina, com organização, com pessoas preparadas para viver o dia a dia. Mesmo sabendo que a missão é árdua, todos parecem cientes de que um é que semeia e outro é que colhe. Como me fez bem ver e ouvir pessoas felizes trabalhando na educação. Uma diretora dizia: "Aqui estão os meus filhos. Eu amo esses jovens, pois eles são maravilhosos". Um outro aspecto marcante: Em uma das paróquias, o padre tem o costume de ficar, em alguns dias, na frente da casa paroquial enquanto os alunos passam para ir à escola. Um deles, de seis aninhos, quando vê o padre se aproxima e dá um abraço e segue contente o caminho para sala de aula. Um determinado dia ele passa, vê o padre e não faz a costumeira saudação ao seu amigo. Aliás, eu o conheci na comunidade, pois é sempre o primeiro a chegar à Igreja e sempre pronto a prestar serviço. Então o padre reclama: "E o meu abraço amiguinho?" Ele responde: "Hoje não tem. Estou estressado"! Quando o padre me contou o fato eu me perguntei: Como estar estressado às 7h, um menino de seis aninhos? O que será que aconteceu para que ele se sentisse estressado ao ponto de não querer o abraço do bom amigo de todos os dias? Não é o caso de muitas explicações, mas não deixa de ser um fato que toca também os grandes. Como faz bem receber um abraço quando se está estressado. Como faz bem receber um abraço quando começa ou termina o dia, mesmo sem estresse. Como faz bem à mente e ao coração o carinho e o afeto do povo, ao chegar às comunidades, nas repartições públicas, nas casas dos doentes, nas empresas, nas escolas, e ao encontrar as pessoas nas ruas. Ninguém é de ferro. Chega o fim do dia cansado, porém um cansaço que não pesa, que faz a gente dizer: Que dia abençoado! Quanta gente encontrei! Quantas coisas bonitas! Quantas dificuldades, quantas coisas a serem feitas! Quantos desafios na educação, nas famílias, no meio da juventude! Quanto trabalho na evangelização a ser feito! Em uma das cidades, durante a visita ao hospital, um dos médicos, muito jovem e animado com o trabalho, entusiasmado com o futuro da instituição, dizia: "Eu venho ao hospital mesmo quando não é o meu plantão. Eu amo o que faço! Fico feliz por tantas coisas bonitas e positivas, que existem em nossa realidade. O trabalho mais gratificante na missão do bispo são as Visitas Pastorais, pois é ali, no meio do povo de Deus, que posso abraçar e ser abraçado. Não deixe de dar um abraço, mesmo quando estiver estressado. [CNBB] O ser humano vive de razão e sobrevive de sonhos. (François de La Rochefoucauld) Aconteceu no dia 8 de abril de 1963: Papa João XXIII publica a Encíclica "Pacem in Terris"

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