Bom dia evangelho
Dia 18 de Janeiro — Quarta-feira
2ª Semana Comum-Formulário do 2º Domingo Comum-(Cor Verde)
De Deus vem a força dos fracos e dos oprimidos. Ele está do lado dos desprezados e excluídos deste mundo, e a força de seu amor desmonta o poder dos opressores. Quem domina está mais preocupado com a lei que está a seu favor. Jesus mostra na sinagoga que aquele homem sofredor também tem o direito de viver com dignidade. Nossa consciência cristã autêntica abre-se primeiramente para os que não têm voz nem vez. O dom da vida é muito caro para o Cristo que veio para nos redimir inteiramente.
Oração
Pai, sejam minhas mãos usadas somente para a prática do bem. Livra-me de mantê-las fechadas a quem precisa de minha ajuda, e de usá-las para fazer o mal.
Antífona de Entrada (Sl 65,4)
Que toda a terra se prostre diante de vós, ó Deus, e cante louvores ao vosso nome, Deus altíssimo!
Deus nos fala
A lei maior é a da vida. Essa é a profecia de nosso tempo: A defesa da vida e da dignidade de toda pessoa. Em Cristo, os fracos e oprimidos bebem de sua fonte inesgotável de amor e de misericórdia. O jeito de o amor agir incomoda quem está preocupado somente com o cumprimento da lei.
Evangelho
Jesus cura o homem da mão aleijada -Mc 3,1-6
Jesus foi outra vez à sinagoga. Estava ali um homem que tinha uma das mãos aleijada. Estavam também na sinagoga algumas pessoas que queriam acusar Jesus de desobedecer à Lei; por isso ficaram espiando Jesus com atenção para ver se ele ia curar o homem no sábado. Ele disse para o homem:
- Venha cá!
E perguntou aos outros:
- O que é que a nossa Lei diz sobre o sábado? O que é permitido fazer nesse dia: o bem ou o mal? Salvar alguém da morte ou deixar morrer?
Ninguém respondeu nada. Então Jesus olhou zangado e triste para eles porque não queriam entender. E disse para o homem:
- Estenda a mão!
O homem estendeu a mão, e ela sarou. Logo depois os fariseus saíram dali e, junto com as pessoas do partido de Herodes, começaram a fazer planos para matar Jesus.
Comentário do Evangelho
Jesus cura e resgata a vida
Das narrativas de confronto entre Jesus e os líderes religiosos do Templo e da sinagoga emergem o perfil de Jesus e as características de seu Reino. Jesus elimina as exclusões pelos critérios de puro x impuro, perdoa os pecados, solidariza-se em torno da mesa de refeição com os pecadores e publicanos, excluídos da mesa dos religiosos judeus, e liberta das estritas observâncias do sábado que pesavam sobre a vida dos trabalhadores e das famílias pobres. Esta narrativa da cura do homem da mão seca na sinagoga, em dia de sábado, reforça a prática libertadora de Jesus. Logo no início de seu ministério, Jesus expulsa o espírito impuro do homem da sinagoga. Agora, entrando novamente na sinagoga, os fariseus e herodianos o observam para ver se cura em dia de sábado. O questionamento que Jesus faz tem o sentido de globalidade: as vossas observâncias são para o bem ou para o mal? São para dar a vida ou para matar? E quando Jesus age para curar e resgatar a vida, os fariseus e herodianos retiram-se e tomam a decisão de matar Jesus. (José Raimundo Oliva)
A igreja celebra hoje
Santa Margarida da Hungria
Margarida era uma princesa, filha do rei Bela IV, da Hungria e da rainha Maria, de origem bizantina. Ela nasceu no castelo de Turoc, em 1242, logo foi batizada, pois os reis eram fervorosos cristãos. Aos dez anos, o casal real a entregou para viver e ser preparada para os votos religiosos, no mosteiro dominicano de Vespem, em agradecimento pela libertação da pátria dos Tártaros.
Dois anos depois, fez a profissão de fé de religiosa num novo mosteiro, fundado para ela por seu pai, na Ilha das Lebres, localizada no rio Danúbio, perto de Budapeste. Em 1261, tomou o véu definitivo, entregando seu coração e sua vida a serviço do Senhor, tendo uma particular devoção pela Eucaristia e Paixão de Cristo. Ela realmente, era especial, foi um exemplo de humildade e virtude para as outras religiosas. Rezava sempre, e fazia penitencias, se oferecendo como vítima proposital, para a salvação do seu povo.
Margarida, não desejou ter uma cultura elevada. Sua instrução se limitou ao conhecimento primário da escrita e da leitura, talvez apenas um pouco mais que isto. Ela pedia que lhe lessem as Sagradas Escrituras e confiava sua direção espiritual ao seu confessor, o dominicano Marcelo, que era o superior da Ordem.
Possuía um ilimitado desapego às coisas materiais, amando plenamente a pobreza, o qual unido à sua vida contemplativa espiritual, a elevou a uma tal proximidade de Deus, que recebeu o dom das visões. Ela se tornou uma das grandes místicas medievais da Europa, respeitada e amada pelas comunidades religiosas, pela corte e população. Morreu em 18 de janeiro de 1270, no seu mosteiro.
A sua sepultura se tornou meta de peregrinação, pelas sucessivas graças e milagres atribuídos à sua intercessão. Um ano depois da sua morte, seu irmão, Estevão V, rei da Hungria, encaminhou um pedido de santidade, à Roma. Mas este processo desapareceu, bem como um outro, que foi enviado em 1276. Porém na sua pátria e em outros paises, Margarida já era venerada como Santa.
Depois de muitos desencontros, em 1729 um processo chegou em Roma, completo e contendo dados de autenticidade inquestionável. Neste meio tempo as relíquias de Margarida tinham sido transferidas, por causa da invasão turca, do convento da Ilha das Lebres para o de Presburgo em 1618.
Em 1804, mesmo sem o reconhecimento oficial, seu culto se estendia na Ordem Dominicana e na diocese da Transilvânia. No século XIX, sua festa se expandiu por todas as dioceses húngaras. A canonização de Santa Margarida da Hungria foi concedida pelo papa Pio XII em 1943, em meio ao júbilo dos devotos e fiéis, de todo o mundo, especialmente pelos da comunidade cristã do Leste Europeu, onde sua veneração é muito intensa
Santa Margarida da Hungria-1242-1270
Fonte. www.paulinas.org.br-www.acidigital.com.br=www.portaldaigreja
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