Ao celebrar neste dia a memória de São Bento, abade, somos despertados para a contemplação de Deus e das coisas por Ele criadas. São Bento viveu entre os anos 480 e 547. Não encontrou sua realização na filosofia e na retórica. Voltou-se para a busca de Deus na vida ascética. Tornou-se eremita. Em Monte Cassino, onde fundou um célebre mosteiro, escreveu sua Regra monástica. O papa Paulo VI declarou-o padroeiro da Europa.
Oração
Pai, tu me escolheste para ser companheiro de missão de teu Filho Jesus. Que eu seja capaz de percorrer, com fidelidade, o mesmo caminho trilhado por ele.
Os doze apóstolos - Evangelho
(Mt 10,1-7)
O Senhor esteja convosco.
Ele está no meio de nós. Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus. Glória
a vós, Senhor.Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder de expulsar os espíritos maus e de curar todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o Zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5Jesus enviou estes Doze, com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos, nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O Reino dos Céus está próximo’”.— Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário
do Evangelho
Envio dos discípulos
De maneira sucinta, Mateus narra o envio dos doze discípulos, que, em seguida, ele menciona como "doze apóstolos". A lista dos "doze" provavelmente seria o nome daqueles que assumiram a liderança da comunidade de Jerusalém. Os "doze" formariam o novo Israel, em substituição aos doze filhos de Jacó com as doze tribos de Israel. Contudo, a experiência do tribalismo desapareceu com a monarquia, particularmente com a monarquia de Davi e seus descendentes em Judá e Jerusalém. Com o desaparecimento de Israel, ao norte, Judá, e o judaísmo posterior, assumiu o nome de Israel.
Aos "doze" é dado o poder de libertar os oprimidos pelos espíritos impuros e pelas doenças características das precárias condições do povo excluído e humilhado.
O envio exclusivo às ovelhas perdidas de Israel, excluindo os pagãos, é típico de Mateus. Ele prioriza o envio a Israel para contemplar sua comunidade constituída por cristãos oriundos do judaísmo. -José Raimundo Oliva
Envio dos discípulos
De maneira sucinta, Mateus narra o envio dos doze discípulos, que, em seguida, ele menciona como "doze apóstolos". A lista dos "doze" provavelmente seria o nome daqueles que assumiram a liderança da comunidade de Jerusalém. Os "doze" formariam o novo Israel, em substituição aos doze filhos de Jacó com as doze tribos de Israel. Contudo, a experiência do tribalismo desapareceu com a monarquia, particularmente com a monarquia de Davi e seus descendentes em Judá e Jerusalém. Com o desaparecimento de Israel, ao norte, Judá, e o judaísmo posterior, assumiu o nome de Israel.
Aos "doze" é dado o poder de libertar os oprimidos pelos espíritos impuros e pelas doenças características das precárias condições do povo excluído e humilhado.
O envio exclusivo às ovelhas perdidas de Israel, excluindo os pagãos, é típico de Mateus. Ele prioriza o envio a Israel para contemplar sua comunidade constituída por cristãos oriundos do judaísmo. -José Raimundo Oliva
A IGREJA
CELEBRA HOJE
Santa Olga
Olga, a primeira santa russa inserida no
calendário católico bizantino, é considerada o elo entre a época pagã e a
cristã, na história das populações eslavas. As fontes que a citam são numerosas
e todas de relevância histórica.
Delas aprendemos que Olga nasceu em 890, na aldeia Vybut, próxima de Pskov e do rio Velika, Rússia. Era uma belíssima jovem típica daquela região. Em 903, quando o príncipe Igor a avistou, logo quis casar-se com ela, apesar de sua pouca idade. Na realidade, Olga era filha do chefe dos Variagi, uma tribo normanda de origem escandinava, responsável por vários pontos estratégicos, pois se dedicavam à exploração do transporte e do comércio.
O seu casamento foi um símbolo concreto da fusão do povo russo com aquele variago, que ao final do século IX começava a viver sob a influência do cristianismo. Em 945, o príncipe Igor, marido de Olga, foi assassinado e ela, com um temperamento correto, mas violento, vingou-se com firmeza. Mandou matar muitos chefes inimigos e, para os sobreviventes, impôs tributos e taxas de todos os tipos.
Tornou-se a regente para o filho Esviatoslav, de três anos de idade, governando Kiev com esperteza política e colocando o principado numa excelente condição financeira. Era amada pelo povo, que a reconhecia como justa e misericordiosa, mas também severa e inflexível. Educou o filho corretamente, mas não teve a felicidade de vê-lo converter-se ao cristianismo como ela tinha feito. Essa satisfação desfrutou seu neto Vladimir, que, além de tornar-se cristão e batizado, depois veio a ser o "batizador da Rússia", "novo apóstolo" e santo da Igreja.
Olga tentou estreitar os laços com o sólido Império de Bizâncio por meio do casamento de seu filho com uma princesa de lá. Em 957, viajou para Constantinopla, mas não obteve bons resultados, para desilusão dos cristãos e satisfação dos pagãos. Por isso os cristãos buscavam apoio no imperador Otto I da Saxônia, que era católico. Em 959, eles lhe pediram que enviasse um bispo para a Rússia, o qual ficou só três anos, pois foi expulso devido à revolta dos pagãos.
Olga rezava dia e noite pela conversão do filho e para o bem dos súditos. Ao terminar a regência, segundo as leis da época, retirou-se para suas atividades privadas, dando continuidade às obras de seu apostolado e de missionária. Construiu algumas igrejas, inclusive a de madeira dedicada à santa Sofia, em Kiev.
Viveu piamente e morreu com quase oitenta anos, em 11 de julho de 969. Dela escreveu seu biógrafo: "Antes do batismo, a sua vida foi manchada por fraquezas e pecados. Ela, mesmo assim, tornou-se santa, certamente não pelo seu próprio merecimento, mas por um plano especial de Deus para o povo russo".
A veneração por santa Olga começou durante o governo do seu neto Vladimir, que, em 996, mandou transferir as relíquias da avó para a igreja que mandara construir especialmente para recebê-las. O seu culto foi confirmado pela Igreja no Concílio Russo de 1574, mantendo a festa litúrgica no mesmo dia em que ocorreu seu trânsito.
Delas aprendemos que Olga nasceu em 890, na aldeia Vybut, próxima de Pskov e do rio Velika, Rússia. Era uma belíssima jovem típica daquela região. Em 903, quando o príncipe Igor a avistou, logo quis casar-se com ela, apesar de sua pouca idade. Na realidade, Olga era filha do chefe dos Variagi, uma tribo normanda de origem escandinava, responsável por vários pontos estratégicos, pois se dedicavam à exploração do transporte e do comércio.
O seu casamento foi um símbolo concreto da fusão do povo russo com aquele variago, que ao final do século IX começava a viver sob a influência do cristianismo. Em 945, o príncipe Igor, marido de Olga, foi assassinado e ela, com um temperamento correto, mas violento, vingou-se com firmeza. Mandou matar muitos chefes inimigos e, para os sobreviventes, impôs tributos e taxas de todos os tipos.
Tornou-se a regente para o filho Esviatoslav, de três anos de idade, governando Kiev com esperteza política e colocando o principado numa excelente condição financeira. Era amada pelo povo, que a reconhecia como justa e misericordiosa, mas também severa e inflexível. Educou o filho corretamente, mas não teve a felicidade de vê-lo converter-se ao cristianismo como ela tinha feito. Essa satisfação desfrutou seu neto Vladimir, que, além de tornar-se cristão e batizado, depois veio a ser o "batizador da Rússia", "novo apóstolo" e santo da Igreja.
Olga tentou estreitar os laços com o sólido Império de Bizâncio por meio do casamento de seu filho com uma princesa de lá. Em 957, viajou para Constantinopla, mas não obteve bons resultados, para desilusão dos cristãos e satisfação dos pagãos. Por isso os cristãos buscavam apoio no imperador Otto I da Saxônia, que era católico. Em 959, eles lhe pediram que enviasse um bispo para a Rússia, o qual ficou só três anos, pois foi expulso devido à revolta dos pagãos.
Olga rezava dia e noite pela conversão do filho e para o bem dos súditos. Ao terminar a regência, segundo as leis da época, retirou-se para suas atividades privadas, dando continuidade às obras de seu apostolado e de missionária. Construiu algumas igrejas, inclusive a de madeira dedicada à santa Sofia, em Kiev.
Viveu piamente e morreu com quase oitenta anos, em 11 de julho de 969. Dela escreveu seu biógrafo: "Antes do batismo, a sua vida foi manchada por fraquezas e pecados. Ela, mesmo assim, tornou-se santa, certamente não pelo seu próprio merecimento, mas por um plano especial de Deus para o povo russo".
A veneração por santa Olga começou durante o governo do seu neto Vladimir, que, em 996, mandou transferir as relíquias da avó para a igreja que mandara construir especialmente para recebê-las. O seu culto foi confirmado pela Igreja no Concílio Russo de 1574, mantendo a festa litúrgica no mesmo dia em que ocorreu seu trânsito.
Fonte: www.catequisar.org.br-www.cancaonova.org.br-www.paulinas.org.br-
www.acidigital.com-www.vatican.vt
-www.editorasantuario.com.Br-www.mundocatolico.org.Br-www.portaldaigreja.com-http://www.VATICAN.VA
“ O caminho é
estreito e difícil para aquele que caminha por ele com pena de si e tristeza;
porém é largo e fácil para aquele que caminha com amor.”(Santo Agostinho)
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