segunda-feira, 23 de julho de 2012


Bom dia evangelho
Dia 24 de Julho — Terça-feira-16ª Semana ComumFormulário do 16º Domingo Comum-(Cor Verde

MAGNIFICAT

A minh’alma engrandece o Senhor,

exulta meu espírito em Deus, meu Salvador!

Porque olhou para a humildade de sua serva,

doravante as gerações hão de chamar-me de bendita!

O Poderoso fez em mim maravilhas,

e Santo é seu nome!

Seu amor para sempre se estende,

sobre aqueles que O temem!

Manifesta o poder de seu braço,

dispersa os soberbos;

derruba os poderosos de seus tronos

e eleva os humildes;

sacia de bens os famintos,

despede os ricos sem nada.

Acolhe Israel, seu servidor,

fiel ao seu amor,

como havia prometido a nossos pais,

em favor de Abraão e de seus filhos para sempre!

Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo,

como era no princípio, agora e sempre

Amém!

A família de Jesus
Mt 12,46-50


Quando Jesus ainda estava falando ao povo, a mãe e os irmãos dele chegaram. Ficaram do lado de fora e pediram para falar com ele. Então alguém disse a Jesus:
- Escute! A sua mãe e os seus irmãos estão lá fora e querem falar com o senhor.
Jesus perguntou:
- Quem é a minha mãe? E quem são os meus irmãos?
Então apontou para os seus discípulos e disse:
- Vejam! Aqui estão a minha mãe e os meus irmãos. 50Pois quem faz a vontade do meu Pai, que está no céu, é meu irmão, minha irmã e minha mãe.


Comentário do Evangelho A verdadeira família de Jesus
Encontramos esta narrativa de Mateus, também, nos evangelhos de Marcos e Lucas. A figura central é a "mãe". No processo de geração a mulher-mãe tem um papel fundamental. A própria Terra é tida como "mãe" em relação à vida que, sem cessar, desabrocha em sua superfície.
Na narrativa há um confronto entre as multidões às quais Jesus fala e sua família, mãe e irmãos, que ficam de fora e procuram falar com Jesus. A família, tendo a mãe como geradora, está na base do conceito de Israel e é o elo fundamental da continuidade da tradição do judaísmo. Abraão e sua descendência, a partir de Sara, constituem o povo eleito. Em continuidade, Davi e sua descendência constituem a dinastia real escolhida por Javé. O sacerdote hereditário é a base do poder do Templo. Daí as genealogias que confirmavam as purezas racial e funcional, com seus privilégios e poder.
Enquanto a pureza religiosa exigia o afastamento das multidões, Jesus se põe em íntimo contato com elas. Removendo a prioridade dos laços consanguíneos familiares, que garantiam o privilégio da eleição, Jesus, sem exclusões, constitui a grande família unida no cumprimento da vontade do Pai, que deseja vida plena para todos. A própria família de Jesus é chamada a esta conversão.


A igreja celebra hoje


Santa Cristina


A arqueologia não serve apenas para descobrir os dinossauros enterrados pelo mundo. Ela também pode confirmar a existência dos santos mártires que marcaram sua trajetória na história pela fé em Deus. Foi o que aconteceu com santa Cristina, que teve sua tradição comprovada somente no século XIX, com as descobertas científicas desses pesquisadores.
Segundo os mosaicos descobertos na igreja de Santo Apolinário, em Ravena, construída no século VI, Cristina era realmente uma das virgens cristãs mártires das antigas perseguições. E portanto, já naquele século, venerada como santa, como se pôde observar pela descoberta de sua sepultura, que também possibilitou o aparecimento de um cemitério subterrâneo, que estava oculto ao lado.
A arte também compareceu para corroborar seu testemunho através dos tempos. O martírio da jovem virgem Cristina foi representado pelas mãos de famosos pintores, como João Della Robbias, Lucas Signorelli, Paulo Veronese e Lucas Cranach, entre outros. Além dos textos escritos em latim e grego que relatam seu suplício e morte, que só discordam quanto à cidade de sua origem.
Os registros gregos mostram como sua terra natal Tiro, enquanto os latinos citam Bolsena, na Toscana, Itália. Esses relatos do antigo povo cristão contam que o pai de Cristina, Urbano, era pagão e um oficial do Império Romano, que, ao saber da conversão da filha, queria obrigá-la a renunciar ao cristianismo. Por isso decidiu trancar a filha numa torre na companhia de doze servas pagãs. Para mostrar que não abdicava da fé em Cristo, Cristina despedaçou as estátuas dos deuses pagãos existentes na torre e jogou, janela abaixo, as jóias que as adornavam, para que os pobres pudessem pegá-las. Quando tomou conhecimento do feito, Urbano mandou chicoteá-la e prendê-la num cárcere. Nem assim conseguiu a rendição da filha, por isso a entregou aos juízes.
Cristina foi torturada terrivelmente e depois jogada numa cela, onde três anjos celestes limparam e curaram suas feridas. Como solução final, o governante pagão mandou que lhe amarrassem uma pedra ao pescoço e a jogassem num lago. Novamente, anjos intervieram: sustentaram a pedra, que ficou boiando na superfície da água, e levaram a jovem até a margem do lago.
As torturas continuaram, mesmo depois de seu pai ser castigado por Deus e morrer de forma terrível. Cristina ainda foi novamente flagelada, depois amarrada a uma grade de ferro quente e colocada numa fornalha superaquecida, mordida por cobras venenosas e teve os seios cortados, antes de, finalmente, ser morta com duas lanças transpassando seu corpo virgem. Assim o seu martírio foi divulgado pelo povo cristão desde 23 de julho de 287, data de sua morte. A festa de Santa Cristina foi confirmada e mantida pela Igreja neste dia.

Santa Cristina-Século III


 ENCONTRO DA ENS BRASÍLIA-DF. JULHO-2012-07-23 Informações outras podem ser verificadas no site oficial:
http://www.brasilia2012.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário