terça-feira, 5 de março de 2013

bom dia evangelho-06-março


Bom dia evangelho
06 de março - Quarta-feira da 3ª semana da Quaresma

Santo do dia :
Santo Olegário, bispo, +1136, Santa Rosa de Viterbo, religiosa, +1252

Oração: Pai, livra-me do perigo de reduzir minha obediência aos teus mandamentos à execução mecânica de gestos exteriores. Revela-me, cada vez mais profundamente, a tua vontade.
Evangelho
O valor da lei por amor - Mt 5,17-19

"Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para cumprir. Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo aconteça. Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e assim ensinar os outros, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus."

Comentando o  evangelho - A plenitude da lei
Como parte do primeiro grande discurso do evangelho segundo Mateus, o sermão da montanha (5-7), o texto começa eliminando um equívoco: "Não penseis que eu vim abolir a Lei e os Profetas" (v. 7a). A expressão "a Lei e os Profetas" não é um registro puramente jurídico, mas um modo de designar a Escritura na sua totalidade. Não há tensão entre os dois termos: a Lei é necessária para atestar e confirmar a veracidade da palavra profética; a profecia é indispensável para interpretar a Lei. Toda a Escritura é inspirada por Deus (cf. 1Tm 3,16) e, enquanto tal, não pode ser abolida. Jesus veio para dar pleno cumprimento à Escritura (cf. v. 17b). A Lei é dada por Deus para preservar o dom da vida e da liberdade. Jesus leva a Lei e os Profetas à plenitude na medida em que ele é a realização da promessa e, enquanto tal, faz com que a Lei e os Profetas dependam do mandamento do amor a Deus e ao próximo (cf. Mt 22,40). Com isso, Jesus oferece uma chave hermenêutica à qual todas as prescrições devem se ajustar. A Lei de Moisés continua válida, mas precisa ser interpretada à luz da revelação de Jesus Cristo (cf. 5,17; 7,12; 22,40).  +Carlos Alberto Contieri, sj


Santa Rosa de Viterbo-1234- 1252
Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo. Ela nasceu nesta cidade num dia incerto do ano de 1234. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura.
Envolta por antigas tradições e sem dados oficiais que comprovem os fatos narrados, a vida de Rosa foi breve e incomum. Como sua mãe, Catarina, trabalhava com as Irmãs Clarissas do mosteiro da cidade, Rosa recebeu a influência da espiritualidade franciscana, ainda muito pequena. Ela era uma criança carismática, possuía dons especiais e um amor incondicional ao Senhor e a Virgem Maria. Dizem que com apenas três anos de idade transformava pães em rosas e aos sete, pregava nas praças, convertendo multidões. Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava.
No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais.
Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu.
No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi
promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada.. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.
Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana . No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.



Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
Com a Carta Apostólica PORTA FIDEI – A porta da fé – de 11 de outubro de 2011, o Papa Bento XVI proclamou o ANO DA FÉ, que se estenderá de 10 de outubro de 2012 a 24 de novembro de 2013. Ocasião próxima do ANO DA FÉ é a celebração dos 50 anos do início do Concílio Ecumênico do Vaticano II, anunciado e iniciado pelo Papa João XXIII.(http://anodafe.wordpress.com/)

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