11 de março - Segunda-feira
da 4ª semana da Quaresma
Santo do dia : S. Constantino, rei, mártir, +598, S. Ramiro, abade, mártir, +555, Beato João Batista de Fabriano, presbítero, +1539
Santo do dia : S. Constantino, rei, mártir, +598, S. Ramiro, abade, mártir, +555, Beato João Batista de Fabriano, presbítero, +1539
Oração
Espírito de fé, concede-me a confiança necessária que me permita
ser atendido por Jesus, quando a ele eu suplicar.
Evangelho
O
senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do evangelho de Jesus Cristo Segundo Lucas.Naquele tempo, Jesus saiu da Samaria e foi para a Galileia.
Ele mesmo tinha declarado que um profeta não é estimado na sua própria terra.
No entanto, quando chegou à Galileia, os galileus receberam-no bem, por terem visto o que fizera em Jerusalém durante a festa; pois eles também tinham ido à festa.
Veio, pois, novamente a Caná da Galileia, onde tinha convertido a água em vinho. Ora havia em Cafarnaúm um funcionário real que tinha o filho doente.
Quando ouviu dizer que Jesus vinha da Judeia para a Galileia, foi ter com Ele e pediu-lhe que descesse até lá para lhe curar o filho, que estava a morrer.
Então Jesus disse-lhe: «Se não virdes sinais extraordinários e prodígios, não acreditais.»
Respondeu-lhe o funcionário real: «Senhor, desce até lá, antes que o meu filho morra.»
Disse-lhe Jesus: «Vai, que o teu filho está salvo.» O homem acreditou nas palavras que Jesus lhe disse e pôs-se a caminho.
Enquanto ia descendo, os criados vieram ao seu encontro, dizendo: «O teu filho está salvo.»
Perguntou-lhes, então, a que horas ele se tinha sentido melhor. Responderam: «A febre deixou-o há pouco, depois do meio-dia.»
O pai viu, então, que tinha sido exactamente àquela hora que Jesus lhe dissera: «O teu filho está salvo». E acreditou ele e todos os da sua casa.
Jesus realizou este segundo sinal miraculoso ao ir da Judeia para a Galileia..
Comentando
evangelho
4ª semana da QuaresmaComentário ao Evangelho do dia feito por
Santo Anastácio de Antioquia (?-599), monge, depois patriarca de Antioquia
Homilia 5, sobre a Ressurreição de Cristo, 6-9
«O teu filho está salvo»
«Pois foi para isto que Cristo morreu e voltou à vida: para ser Senhor, tanto dos mortos como dos vivos» (Rm 14,9). Mas «Deus não é Deus de mortos, mas de vivos» (Lc 20,38). Portanto, uma vez que este Senhor dos mortos está vivo, os mortos já não são mortos, mas vivos: a vida reina neles, para que eles vivam sem temer a morte. Do mesmo modo que «Cristo, ressuscitado de entre os mortos, já não morrerá» (Rm 6,9), assim também eles, elevados e libertados do estado perecível, nunca mais verão a morte. Participarão da ressurreição de Cristo, como Ele próprio participou da nossa morte. Com efeito, Cristo desceu à terra para fazer «em pedaços as portas de bronze» e quebrar «as barras de ferro» (Sl 107,16) que estavam fechadas desde sempre, para arrancar a nossa vida do seu estado perecível e nos atrair a Ele, chamando-nos da escravatura à liberdade.
Se esse plano de salvação ainda não se concretizou, se os homens continuam a morrer e os seus corpos se dissolvem nos túmulos, que isso não seja obstáculo à fé. Pois, desde agora, recebemos o penhor de todos os bens que nos foram prometidos na pessoa d'Aquele que é o nosso primogénito: através d'Ele subimos ao mais alto dos céus. De facto, estamos sentados junto d'Aquele que nos elevou com Ele às alturas, como diz São Paulo: «Com Ele [Deus] nos ressuscitou e nos sentou no alto do Céu, em Cristo» (Ef 2,6).
A igreja
celebra hoje
S. Constantino, rei, mártir, +598 |
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Constantino faz parte da heróica história
do cristianismo na Escócia. Ele era rei da Cornualha, pequena região da
Inglaterra e casou-se com a filha do rei da Bretanha. Depois tornou-se o
maior evangelizador da sua pátria e o responsável pela conversão do país. O
rei Constantino não foi um governante justo, até sua conversão. No início da
vida cometeu sacrilégios e até assassinatos, na sua terra natal. Para ficar
livre de cobranças na vida particular, divorciou-se da esposa. Foram muitos
anos de vida mundana, envolvido em crimes e pecados. Mas quando soube da
morte de sua ex-esposa, foi tocado pela graça tão profundamente que decidiu
transformar sua vida. Primeiro abriu mão do trono em favor de seu filho,
depois converteu-se , recebendo o batismo. Em seguida isolou-se no mosteiro
de São Mócuda, na Irlanda, onde trabalhou por sete anos, executando as
tarefas mais difíceis, no mais absoluto silêncio. Os ensinamentos de
Columbano, que também é celebrado pela Igreja, e que nesse período estava na
região em missão apostólica, o levaram a ordenar-se sacerdote. Assim, partiu
para evangelizar junto com Columbano, e empregou a coragem que possuía, desde
a época em que era rei, para a conversão do seu povo. As atitudes de
Constantino passaram a significar um pouco de luz no período obscuro da Idade
Média. A Inglaterra e a Irlanda, naquela época, viviam já seus dias de
conversão, graças ao trabalho missionário de Patrício, que se tornou mártir e
santo pela Igreja, e outros religiosos. Constantino, que recebera orientação
espiritual de Columbano, não usava os mantos ricos dos reis e sim o hábito
simples e humilde dos padres. Lutou bravamente pelo cristianismo, pregou,
converteu, fundou vários conventos, construiu igrejas e, assim, seu trabalho
deu muitos frutos. Sua terra, antes conhecida como "o país dos
Pitti", assumiu o nome de Escócia, que até então pertencia a Irlanda. Porém,
antes de se tornar um estado católico, a Escócia viu Constantino ser
martirizado. Foi justamente lá que, quando pregava em uma praça pública, um
pagão o atacou brutalmente, amputando-lhe o braço direito, o que causou uma
hemorragia tão profunda que o sacerdote esvaiu-se em sangue até morrer, não
sem antes abraçar e abençoar a cada um de seus seguidores. Morreu no dia 11
de Março de 598, e tornou-se o primeiro mártir escocês.
O seu culto correu rápido entre os cristãos
de língua anglo-saxónica, atingiu a Europa e propagou-se por todo o mundo
cristão, ocidental e oriental. Sua veneração litúrgica foi marcada para o dia
de seu martírio.
cf. http://www.paulinas.org.br/ |
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