Antífona da entrada: Recebemos, ó Deus, a vossa
misericórdia no meio do vosso templo. Vosso louvor se estenda, como o vosso
nome, até os confins da terra; toda a justiça se encontra em vossas mãos (Sl
47,10s).
Oração: Pai, que minha resposta
imediata aos apelos de meus semelhantes manifeste a veracidade do que proclamo
por meio de palavras.
Evangelho (Mateus 9,
18-26)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 18 Jesus ainda falava, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: “Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá”.
19 Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20 Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.
21 Dizia consigo: “Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada”.
22 Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada instantaneamente.
23 Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:
24 “Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme”. Eles, porém, zombavam dele.
25 Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
26 Esta notícia espalhou-se por toda a região.
Palavra da Salvação.
Jesus Cristo salvador destruiu o mal e a morte; fez brilhar, pelo Evangelho, a luz e a vida imperecíveis (2Tm 1,10).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
9 18 Jesus ainda falava, quando se apresentou um chefe da sinagoga. Prostrou-se diante dele e lhe disse: “Senhor, minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá”.
19 Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos.
20 Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto.
21 Dizia consigo: “Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada”.
22 Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: “Tem confiança, minha filha, tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada instantaneamente.
23 Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes:
24 “Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme”. Eles, porém, zombavam dele.
25 Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela levantou-se.
26 Esta notícia espalhou-se por toda a região.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A FAMA DE JESUS
Os milagres realizados por Jesus faziam-no conhecido e sua fama se espalhava cada vez mais. Entre outros milagres, a ressurreição de uma menina, cuja morte era tida como certa, e a cura de uma mulher vítima de uma hemorragia renitente não eram fatos corriqueiros. Seria impossível, para quem os presenciasse, guardar segredo.
A propagação da fama de Jesus fazia-o correr o risco de ser tomado como um milagreiro. Esse tipo de gente tem o dom de atrair multidões para si. Os críticos poderiam considerá-lo como um impostor, sem escrúpulos de enganar as pessoas. Os impostores fazem-se rodear de crédulos que ingenuamente deixam-se levar por suas artimanhas. A fama podia também passar a imagem de Jesus como se fora um mago. Os magos exercem fascínio sobre as pessoas com sua capacidade de iludi-las. A fama, portanto, podia ser perigosa para a imagem de Jesus e levar as pessoas a tomá-lo por aquilo que não era.
O conhecimento de Jesus através de sua fama era insuficiente. Era apenas o primeiro passo de um longo percurso que se concluiria com a adesão da fé à pessoa de Jesus. A fama é apenas um ouvir dizer. Para conhecer Jesus, carecia-se de ir além e estabelecer com ele um contato pessoal, deixando-se tocar profundamente por sua pessoa. Desta sintonia é que brota o discipulado. Aí é que se conhece, de maneira correta, o Jesus que realiza milagres.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
Os milagres realizados por Jesus faziam-no conhecido e sua fama se espalhava cada vez mais. Entre outros milagres, a ressurreição de uma menina, cuja morte era tida como certa, e a cura de uma mulher vítima de uma hemorragia renitente não eram fatos corriqueiros. Seria impossível, para quem os presenciasse, guardar segredo.
A propagação da fama de Jesus fazia-o correr o risco de ser tomado como um milagreiro. Esse tipo de gente tem o dom de atrair multidões para si. Os críticos poderiam considerá-lo como um impostor, sem escrúpulos de enganar as pessoas. Os impostores fazem-se rodear de crédulos que ingenuamente deixam-se levar por suas artimanhas. A fama podia também passar a imagem de Jesus como se fora um mago. Os magos exercem fascínio sobre as pessoas com sua capacidade de iludi-las. A fama, portanto, podia ser perigosa para a imagem de Jesus e levar as pessoas a tomá-lo por aquilo que não era.
O conhecimento de Jesus através de sua fama era insuficiente. Era apenas o primeiro passo de um longo percurso que se concluiria com a adesão da fé à pessoa de Jesus. A fama é apenas um ouvir dizer. Para conhecer Jesus, carecia-se de ir além e estabelecer com ele um contato pessoal, deixando-se tocar profundamente por sua pessoa. Desta sintonia é que brota o discipulado. Aí é que se conhece, de maneira correta, o Jesus que realiza milagres.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).
Santo do dia:
São Vilibaldo - 700-787
Vilibaldo nasceu em 22 de outubro de 700,
na cidade de Wessel, na Inglaterra. Pertencia à casa real dos Kents, seu pai
era o rei Ricardo I e os irmãos eram Vunibaldo e Valburga. Todos eles, mais
tarde, inscritos no livro dos santos da Igreja.Ainda criança, ele foi confiado aos monges beneditinos da Abadia de Waltham, que cuidaram se sua formação intelectual e religiosa. Foi ali, entre eles, que decidiu ser também um monge. Mas, em 720, saiu do mosteiro e da Inglaterra, antes de fazer os votos definitivos, e nunca mais voltou para sua pátria. Na companhia de seu pai e seu irmão, seguiu para uma longa peregrinação, cuja meta final era Jerusalém. A viagem foi interrompida em 722, quando seu pai, o rei, morreu na Itália. Assim, ele e o irmão resolveram ficar em Roma.
Dois anos depois, sem Vunibaldo, continuou a peregrinação percorrendo toda a Palestina, que estava sob o domínio árabe. Os peregrinos, em geral, eram bem acolhidos, entretanto, por causa das tensões políticas com o Império do Oriente, Vilibaldo e outros peregrinos quase foram presos, mas puderam prosseguir o caminho em paz. Cinco anos depois, em 729, retornou para Roma.
Nesse mesmo ano, o papa Gregório II o enviou para o Mosteiro de Montecassino, que havia sido reerguido das ruínas e carecia de um novo quadro de monges. Vilibaldo deu, então, novo fôlego a esse celeiro de homens dedicados à santificação, restabelecendo as regras beneditinas, de acordo com o Livro do fundador, que permanecera a salvo em Roma. Assim, este "quase-monge" inglês, que ainda continuava sem os votos definitivos, recebeu a relíquia do papa e com ela organizou e formou uma nova geração de monges, dentro da verdadeira tradição e do estilo de vida espiritual instituído pelo fundador. A essa obra dedicou outros dez anos de sua vida.
Novamente foi a Roma, para encontrar-se com o papa sucessor, Gregório III, que lhe pediu ajuda para a evangelização da Germânia. Assim, Vilibaldo tornou a partir, viajando por todos os recantos da Europa. Até ser requisitado por seu tio, o arcebispo da Alemanha, que alicerçava uma estrutura diocesana na região e precisava do seu auxilio. Só em 740 Vilibaldo recebeu a ordem sacerdotal definitiva, para ser consagrado bispo de Eichestat, pelo próprio tio, Bonifácio, hoje santo e chamado "apóstolo da Alemanha".
O bispo Vilibaldo construiu sua catedral, fundou um mosteiro e, sobretudo, controlou rigorosamente todos os outros que ali existiam, por determinação de Bonifácio. A partir de então, iniciou uma experiência nova: a de evangelizador itinerante, colocando-se frente a frente com os fiéis que aos poucos iam se convertendo ao cristianismo.
À obra dedicou-se até morrer, no dia 7 de julho de 787, no seu mosteiro de Eichestat, na Alemanha. Com fama de santidade ainda em vida, logo passou a ser venerado num culto espontâneo e vigoroso, muito antes do seu reconhecimento canônico, em 1256.
tjl@ -www.paulinas.org.br – vatican.vt – evangelhodoquotidiano.org
- http://www.domtotal.com/religiao
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