Bom dia evangelho
DIA
30 DE JULHO - QUARTA-FEIRA
XVII SEMANA DO TEMPO COMUM * (VERDE – OFÍCIO DO DIA)
Antífona da entrada: Deus habita
em seu templo santo, reúne seus filhos em sua casa; é ele que dá força e poder
a seu povo (Sl 67,6s.36)
Oração do dia: Ó Deus, sois o amparo dos que em vós
esperam e, sem vosso auxílio, ninguém é forte, ninguém é santo; redobrai de
amor para conosco, para que, conduzidos por vós, usemos de tal modo os bens que
passam, que possamos abraçar os que não passam. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus 13,44-46)
Aleluia, aleluia,
aleluia.
Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou (Jo 15,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 44 Disse Jesus: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.
45 O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46 Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra”.
Palavra da Salvação.
Eu vos chamo meus amigos, pois vos dei a conhecer o que o Pai me revelou (Jo 15,15).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
13 44 Disse Jesus: “O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que tem para comprar aquele campo.
45 O Reino dos céus é ainda semelhante a um negociante que procura pérolas preciosas.
46 Encontrando uma de grande valor, vai, vende tudo o que possui e a compra”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O ABSOLUTO DO REINO
O centro de convergência da parábola do tesouro escondido e da pérola preciosa encontra-se na decisão do agricultor e do comerciante, de desfazer-se de todos os seus bens para adquirir o bem encontrado, por ser sobremaneira precioso. O bom senso mostrou-lhes a conveniência de investir tudo na aquisição do bem maior. A perda redundaria em ganho, a loucura revelar-se-ia sabedoria.
Assim comporta-se o discípulo em relação ao Reino. Sua descoberta leva-o a redimensionar toda a sua vida, dando um sentido novo a cada um de seus aspectos, subordinando-os ao absoluto do Reino. O discípulo predispõe-se a qualquer sacrifício. Nada lhe parece demasiadamente pesado, quando se trata de colocar o Reino e seus valores no centro de sua existência.
O discípulo vê-se confrontado com a responsabilidade de fazer uma opção que revolucionará toda a sua vida. Nem sempre estará seguro do passo que deverá dar. Daí a possibilidade de se deixar levar pelo medo e pela incerteza. A convicção do discípulo, ao tomar esta decisão, dependerá do modo como foi tocado pelo Reino. Quanto mais profunda for a experiência tanto mais seguro estará o discípulo. Uma experiência superficial dificilmente levará a uma opção radical. Aí se revela quem, de fato, fez-se discípulo do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta
O centro de convergência da parábola do tesouro escondido e da pérola preciosa encontra-se na decisão do agricultor e do comerciante, de desfazer-se de todos os seus bens para adquirir o bem encontrado, por ser sobremaneira precioso. O bom senso mostrou-lhes a conveniência de investir tudo na aquisição do bem maior. A perda redundaria em ganho, a loucura revelar-se-ia sabedoria.
Assim comporta-se o discípulo em relação ao Reino. Sua descoberta leva-o a redimensionar toda a sua vida, dando um sentido novo a cada um de seus aspectos, subordinando-os ao absoluto do Reino. O discípulo predispõe-se a qualquer sacrifício. Nada lhe parece demasiadamente pesado, quando se trata de colocar o Reino e seus valores no centro de sua existência.
O discípulo vê-se confrontado com a responsabilidade de fazer uma opção que revolucionará toda a sua vida. Nem sempre estará seguro do passo que deverá dar. Daí a possibilidade de se deixar levar pelo medo e pela incerteza. A convicção do discípulo, ao tomar esta decisão, dependerá do modo como foi tocado pelo Reino. Quanto mais profunda for a experiência tanto mais seguro estará o discípulo. Uma experiência superficial dificilmente levará a uma opção radical. Aí se revela quem, de fato, fez-se discípulo do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta
MEMÓRIA FACULTATIVA
S. Pedro Crisólogo, bispo, Doutor da Igreja, +450
Pedro Crisologo,
Pedro "das palavras de ouro", pois, é exatamente este o significado
do seu sobrenome, dado sabiamente pelo povo e pelo qual se tornou conhecido
para sempre. Ele nasceu em Ímola, uma província de Ravena, não muito distante
de Roma, no ano 380. E mereceu este título, assim como os outros que a Igreja
lhe concedeu. Filho de pais cristãos, foi educado na fé e cedo ordenado
diácono. Considerado um dos maiores pregadores da história da Igreja, era
assistido, frequentemente, pela imperatriz romana Galla Plácida e seus filhos.
Ela o fez seu conselheiro pessoal e, em 424, influenciou para que ele se
tornasse o arcediácono de Ravena. Numa época em que a cidade era a capital do
Império Romano no Ocidente e, também, a metrópole eclesiástica. Mais tarde, o
próprio imperador romano, Valentiniano III, filho de Galla Plácida, indicou-o
para ser o bispo de Ravena. Em 433, Pedro Crisologo tornou-se o primeiro bispo
ocidental a ocupar essa diocese, sendo consagrado pessoalmente pelo papa Xisto
III. Pedro Crisologo escreveu, no total, cento e setenta e seis homilias de
cunho popular, pelas quais dogmas e liturgias foram explicados de forma
simples, direta, objetiva e muito atrativa, proporcionando incontáveis
conversões. Em 448, recebeu a importante visita de um ilustre bispo do seu
tempo, Germano de Auxerre, que fatidicamente adoeceu e, assistido por ele,
morreu em Ravena. Também defendeu a autoridade do papa, então Leão I, o Grande,
sobre a questão monofisita, que pregava Cristo em uma só natureza. Essa
heresia, vinda do Oriente, propagava-se perigosamente, mas foi resolvida nos
concílios de Éfeso e Calcedônia. Pedro Crisologo morreu na sua cidade natal,
numa data incerta. Alguns historiadores dizem que foi em 31 de julho de 451,
mas ele é venerado pela Igreja no dia 30 de julho de 450, data mais provável do
seu falecimento. A autoria dos seus célebres sermões, ricos em doutrina,
conferiu-lhe outro título, o de doutor da Igreja, concedido em 1729 pelo papa
Bento XIII. São Pedro Crisologo, ainda hoje, é considerado um modelo de contato
com o povo e um exemplo de amor à pregação do Evangelho, o ideal de pastor para
a Igreja.
tjl@ - paulinas.org.br – Vatican.vt – evangelhodoquotidiano.org - http://www.domtotal.com/
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