BOM DIA EVANGELHO
O bem mais necessário - e o mais urgente - à
humanidade é a paz! Para nos certificarmos disso basta verificarmos os danos
que a ausência da paz traz.
DIA 31 DE
DEZEMBRO - QUARTA-FEIRA
OITAVA DO NATAL *(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DO
NATAL – OFÍCIO DO DIA)
No limiar de um novo ano quando todos nós,
independente de raças, crenças e religiões, renovamos a nossa esperança de
tempos melhores, quero, de coração, desejar a você, que tem sido uma pessoa
leal ao longo desta nossa amizade, os mais sinceros votos desta verdadeira paz
que juntos construiremos neste ano que se inicia. (ibmc-A.m.k.fº)
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso,
que estabelecestes o princípio e a plenitude de toda a religião na encarnação
do vosso Filho, concedei que sejamos contados entre os discípulos daquele que é
toda a salvação da humanidade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Leitura (1 João 2,18-21)
Leitura da primeira carta de são
João.
2 18 Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora.
19 Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.
20 Vós, porém, tendes a unção do Santo e sabeis todas as coisas.
21 Não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.
Palavra do Senhor.
2 18 Filhinhos, esta é a última hora. Vós ouvistes dizer que o Anticristo vem. Eis que já há muitos anticristos, por isto conhecemos que é a última hora.
19 Eles saíram dentre nós, mas não eram dos nossos. Se tivessem sido dos nossos, ficariam certamente conosco. Mas isto se dá para que se conheça que nem todos são dos nossos.
20 Vós, porém, tendes a unção do Santo e sabeis todas as coisas.
21 Não vos escrevi como se ignorásseis a verdade, mas porque a conheceis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.
Palavra do Senhor.
Evangelho (João 1,1-18)
Aleluia, aleluia, aleluia.
A palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio junto de Deus.
3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.
4 Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
7 Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.
8 Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9 era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.
11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12 Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho dele, e exclama: “Eis aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim’”.
16 Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.
17 Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.
Palavra da Salvação.
A palavra se fez carne, entre nós ela habitou; e todos os que a acolheram, de Deus filhos se tornaram (Jo 1,14.12).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
1 1 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.
2 Ele estava no princípio junto de Deus.
3 Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.
4 Nele havia a vida, e a vida era a luz dos homens.
5 A luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
6 Houve um homem, enviado por Deus, que se chamava João.
7 Este veio como testemunha, para dar testemunho da luz, a fim de que todos cressem por meio dele.
8 Não era ele a luz, mas veio para dar testemunho da luz.
9 era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina todo homem.
10 Estava no mundo e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o reconheceu.
11 Veio para o que era seu, mas os seus não o receberam.
12 Mas a todos aqueles que o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus,
13 os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas sim de Deus.
14 E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, e vimos sua glória, a glória que o Filho único recebe do seu Pai, cheio de graça e de verdade.
15 João dá testemunho dele, e exclama: “Eis aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim é maior do que eu, porque existia antes de mim’”.
16 Todos nós recebemos da sua plenitude graça sobre graça.
17 Pois a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo.
18 Ninguém jamais viu Deus. O Filho único, que está no seio do Pai, foi quem o revelou.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A TENDA DIVINA ARMADA ENTRE NÓS
Só uma reflexão atenta sobre o nascimento de Jesus permitiu ao evangelista compreender, em profundidade, o que se passou na humildade de Belém. Aí, o Filho de Deus armou sua tenda entre nós, na qualidade de enviado para nos falar de Deus e nos levar a conhecê-lo. Ele veio para nos transmitir tudo quanto aprendeu do Pai.
Sua condição divina foi descrita num linguajar elevado. Ele era a Palavra de Deus, estava em Deus e gozava da condição divina. Toda a Criação traz a sua marca, por ser obra sua. Nenhum ser existe independente de seu querer, pois nele estava a fonte da vida. Foi ele que arrancou o ser humano das trevas do erro, sendo uma luz brilhando nas trevas. Desde então, toda pessoa pode beneficiar-se desta luz, oferecida abundantemente.
Fazendo-se carne, em Jesus de Nazaré, a Palavra divina tornou-se visível. E assim, toda a humanidade passou a ter acesso a Deus, de maneira nova, por meio do Filho único, “cheio de graça e verdade”. Só ele pode nos falar do Pai.
Todas estas credenciais não foram suficientes para que os seus acolhessem Jesus. Antes, movidos pelas paixões humanas – “a vontade da carne” –, muitos o rejeitaram recusando-se a partilhar da plenitude que lhes tinha sido oferecida.
Contudo, a insensatez humana não foi suficientemente forte para anular o projeto do Pai. A tenda do Verbo encarnado continua armada entre nós. Aproximemo-nos dela!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Só uma reflexão atenta sobre o nascimento de Jesus permitiu ao evangelista compreender, em profundidade, o que se passou na humildade de Belém. Aí, o Filho de Deus armou sua tenda entre nós, na qualidade de enviado para nos falar de Deus e nos levar a conhecê-lo. Ele veio para nos transmitir tudo quanto aprendeu do Pai.
Sua condição divina foi descrita num linguajar elevado. Ele era a Palavra de Deus, estava em Deus e gozava da condição divina. Toda a Criação traz a sua marca, por ser obra sua. Nenhum ser existe independente de seu querer, pois nele estava a fonte da vida. Foi ele que arrancou o ser humano das trevas do erro, sendo uma luz brilhando nas trevas. Desde então, toda pessoa pode beneficiar-se desta luz, oferecida abundantemente.
Fazendo-se carne, em Jesus de Nazaré, a Palavra divina tornou-se visível. E assim, toda a humanidade passou a ter acesso a Deus, de maneira nova, por meio do Filho único, “cheio de graça e verdade”. Só ele pode nos falar do Pai.
Todas estas credenciais não foram suficientes para que os seus acolhessem Jesus. Antes, movidos pelas paixões humanas – “a vontade da carne” –, muitos o rejeitaram recusando-se a partilhar da plenitude que lhes tinha sido oferecida.
Contudo, a insensatez humana não foi suficientemente forte para anular o projeto do Pai. A tenda do Verbo encarnado continua armada entre nós. Aproximemo-nos dela!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
SÃO SILVESTRI I
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Vinde, ó
Deus, em auxílio do vosso povo, para que, conduzido por vós nesta vida,
mediante a intercessão do papa são Sivestre, possa chegar à vida eterna. Por
Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Santo do Dia / SÃO SILVESTRI I
A Igreja
deixou de sofrer as sanguinárias perseguições e saiu da clandestinidade, no
século IV, sob o império do imperador bizantino Constantino, que se converteu à
fé em Cristo. Desse modo, o cristianismo se expandiu livremente, tendo no
comando da Igreja um papa à altura para estruturá-lo como uma organização
eclesiástica duradoura. Era Silvestre I, um romano eleito em 314. Tanto assim
que sobreviveu a muitas outras turbulências para chegar, triunfante, ao
terceiro milênio. Embora o imperador Constantino tenha deixado florescer a
semente plantada pelos apóstolos de Jesus, após anos de perseguições e ter
feito tantos mártires, o cristianismo ainda não estava em completa paz. Até o
imperador convertido foi convocado para ajudar a manter a paz da Igreja, e ele
obedeceu ao papa Silvestre I. Quando irrompeu o cisma na África, o imperador
usou sua autoridade para manter a paz, inclusive para o Império. Além disso,
foi orientado a ser o autor da convocação do Concílio de Nicéia, o primeiro da
Igreja, em 325, no qual a Igreja de Roma saiu vencedora, aprovando o credo
contra a heresia ariana. Tudo isso acontecia com o papa Silvestre I já bem
idoso. Como não agüentaria a viagem, mandou representantes à altura para que a
Igreja se firmasse no encontro: o bispo Ósio, de Córdoba, e mais dois
sacerdotes assessores. Como havia harmonia entre o papa e Constantino, a Igreja
conseguir bons resultados também no sínodo. Recebeu um forte apoio financeiro
para a construção de valiosos edifícios eclesiásticos, que também marcaram o
governo desse papa. A construção mais importante, sem dúvida, foi a basílica em
honra de são Pedro, no monte Vaticano, em Roma. O local era um antigo cemitério
pagão, o que fez aumentar muito a importância e o significado de a construção
dedicada a Pedro ter sido feita ali. Quem descobriu isso foi o papa Pio XII,
comandando escavações no local em 1939. Outra foi a Basílica de São Paulo
Extra-Muro, e também a dedicada a são João, em Roma. Também por causa de
Silvestre, Constantino patrocinou à Igreja um ato histórico e de muita
relevância para a humanidade e o catolicismo: doou seu próprio palácio
Lateralense, para servir de moradia para os papas, e toda a cidade de Roma e
algumas outras vizinhas para a Igreja. Mas esses atos não ocorreram porque
Constantino tinha-se convertido ou por interferência de sua mãe Helena: o
grande mérito se deve ao trabalho do papa Silvestre I. Podemos analisar melhor
com a atitude de Constantino, que nunca se deixou batizar. A conversão total
veio no leito de morte, quando pediu o batismo e recebeu a comunhão.
Constantino está, agora, incluído no livro dos santos, ao lado de sua mãe.
Quanto ao papa são Silvestre I, morreu em 335, depois de ter permanecido no
trono de Pedro durante vinte e um anos, e produzido tantos e bons frutos para o
cristianismo. No ano seguinte ao da sua morte, começou a ser dedicada a são
Silvestre uma festa no dia 31 de dezembro, enquanto, no Oriente, ele é
celebrado dois dias depois.
TJL@ - FONTE: PAULINAS.ORG.BR – VATICAN.VA –
EVANGELHODOQUOTIDIANO.ORG – VISITE: Http://sao-tarcisio.blogspot.com.br/ - ACIDIGITAL.COM