BOM DIA EVANGELHO
DIA 23 DE DEZEMBRO - TERÇA-FEIRA
IV SEMANA DO ADVENTO *(ROXO, CREIO, PREFÁCIO
DO ADVENTO II – OFÍCIO DO DIA)
Antífona de entrada:
Nascerá
para nós um pequenino: ele será chamado Deus e forte; nele serão abençoados
todos os povos da terra (Is 9,6; Sl 71,17).
Oração do dia
Deus
eterno e todo-poderoso, ao aproximar-nos do Natal do vosso filho, concedei-nos
obter a misericórdia do Verbo, que se encarnou no seio da Virgem e quis viver
entre nós. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Evangelho
(Lucas 1,57-66)
Ó rei e
Senhor das nações e pedra angular da Igreja, vinde salvar a mulher e o homem,
que, um dia, formastes do barro.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
1 57 Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho.
58 Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela.
59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias.
60 Mas sua mãe interveio: "Não, disse ela, ele se chamará João".
61 Replicaram-lhe: "Não há ninguém na tua família que se chame por este nome".
62 E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse.
63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: "João é o seu nome". Todos ficaram pasmados.
64 E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus.
65 O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia.
66 Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: "Que será este menino?" Porque a mão do Senhor estava com ele.
Palavra da Salvação.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
1 57 Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho.
58 Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela.
59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias.
60 Mas sua mãe interveio: "Não, disse ela, ele se chamará João".
61 Replicaram-lhe: "Não há ninguém na tua família que se chame por este nome".
62 E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse.
63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: "João é o seu nome". Todos ficaram pasmados.
64 E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus.
65 O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia.
66 Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: "Que será este menino?" Porque a mão do Senhor estava com ele.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O FILHO DA
ESTÉRIL
O nascimento de João Batista foi motivo de regozijo para os vizinhos e parentes de Zacarias e Isabel. Todos reconheciam neste acontecimento a manifestação da grande misericórdia de Deus, interpretando-o à luz de fatos do passado. Estes revelaram que aos filhos das estéreis estavam reservadas importantes missões em favor do povo.
É de notar que as três grandes matriarcas do povo tenham sido estéreis. Assim, a esposa de Abraão – Sara – deu à luz já na velhice, a ponto de temer que caçoassem dela. A esposa de Isaac – Rebeca – também concebeu, apesar de ser estéril. Sua gravidez foi resultado da súplica dirigida a Deus por seu marido. Igualmente a esposa de Jacó – Raquel – só foi capaz de gerar por especial intervenção divina. Outros personagens importantes da história de Israel também nasceram de mães consideradas estéreis. Tal é o caso de Samuel, nascido de Ana.
O nascimento do Batista colocava-se no sulco de uma plêiade de personagens ilustres. Daí o temor que se apoderou do povo, o interesse com que narravam o fato, e as interrogações que se faziam a respeito do destino do menino. Sendo evidente que a “mão do Senhor estava com ele”, tinham certeza de que se tratava de alguém ao qual Deus confiaria tarefas importantes. Desde o seu nascimento, o Batista foi considerado homem de Deus, na mais perfeita consonância com o caminho que haveria de trilhar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
O nascimento de João Batista foi motivo de regozijo para os vizinhos e parentes de Zacarias e Isabel. Todos reconheciam neste acontecimento a manifestação da grande misericórdia de Deus, interpretando-o à luz de fatos do passado. Estes revelaram que aos filhos das estéreis estavam reservadas importantes missões em favor do povo.
É de notar que as três grandes matriarcas do povo tenham sido estéreis. Assim, a esposa de Abraão – Sara – deu à luz já na velhice, a ponto de temer que caçoassem dela. A esposa de Isaac – Rebeca – também concebeu, apesar de ser estéril. Sua gravidez foi resultado da súplica dirigida a Deus por seu marido. Igualmente a esposa de Jacó – Raquel – só foi capaz de gerar por especial intervenção divina. Outros personagens importantes da história de Israel também nasceram de mães consideradas estéreis. Tal é o caso de Samuel, nascido de Ana.
O nascimento do Batista colocava-se no sulco de uma plêiade de personagens ilustres. Daí o temor que se apoderou do povo, o interesse com que narravam o fato, e as interrogações que se faziam a respeito do destino do menino. Sendo evidente que a “mão do Senhor estava com ele”, tinham certeza de que se tratava de alguém ao qual Deus confiaria tarefas importantes. Desde o seu nascimento, o Batista foi considerado homem de Deus, na mais perfeita consonância com o caminho que haveria de trilhar.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
SÃO JOÃO CÂNCIO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Considerado um dos santos mais representativos e queridos da heróica
Polônia, são João Câncio é chamado, pelo povo, de a "glória da nação
polonesa" e o "pai da pátria". Isso num país que sempre teve
orgulho de sua fé no cristianismo e da fidelidade à cátedra de Pedro. João
Câncio nasceu em 23 de junho de 1390, no povoado de Kenty, e viveu sempre em
sua cidade, Cracóvia. Lá, conquistou todos os graus acadêmicos e lecionou em
sua principal universidade até morrer. A grande preocupação de seu magistério
era transmitir aos alunos os conhecimentos "não à luz de uma ciência fria
e anônima, mas como irradiação da ciência suprema que tem sua fonte em
Deus". Mesmo depois de ordenar-se sacerdote, continuou a cultivar a
ciência, ao mesmo tempo que fazia seu trabalho pastoral como vigário da
paróquia de Olkusz. Homem de profunda vida interior, jejuava e penitenciava-se
semanalmente, ao mesmo tempo que espalhava o amor pelo próximo entre os
estudantes e os pobres da cidade. Há um exemplo claro de sua personalidade em
sua biografia, que remonta às inúmeras peregrinações e romarias aos túmulos dos
mártires em Roma, bem como aos lugares santos da Palestina. Numa dessas
incontáveis viagens, foi assaltado. Os bandidos exigiram que João Câncio lhes
desse tudo que tinha, depois perguntaram ainda se não estava escondendo mais
nada. Ele afirmou que não. Depois que os ladrões partiram, ele se lembrou de
que ainda tinha algumas moedas no forro do manto. Achou-as, correu atrás dos
bandidos, deu-lhes as moedas e ainda pediu desculpa pelo esquecimento. Anos
depois, ao perceber a proximidade da morte, distribuiu os poucos bens que
possuía aos pobres, falecendo às vésperas do Natal de 1473. Foi canonizado por
Clemente II em 1767. São João Câncio era celebrado no dia 20 de outubro, mas
agora sua festa acontece um dia antes daquele que marca sua morte. Para
homenagear o "professor santo", que foi modelo para gerações inteiras
de religiosos, o papa João Paulo II foi à Polônia em 1979. Na ocasião,
consagrou uma capela em memória do padroeiro da Polônia, são João Câncio, na
igreja de São Floriano. Nela, na metade do século XX, o mesmo papa, então um
jovem sacerdote, iniciava o seu serviço de vigário paroquial.
TJL@ - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia
- http://www.paraclitus.com.br/- Vatican.va
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