BOM DIA EVANGELHO
dIA 11 DE DEZEMBRO - QUINTA-FEIRA
II SEMANA DO ADVENTO *(ROXO,
PREFÁCIO DO ADVENTO I – OFÍCIO DO DIA)
Antífona de entrada:
Estais perto, Senhor, e todos os
vossos caminhos são verdadeiros. Desde muito aprendi que vossa aliança foi
estabelecida para sempre (Sl 118,151s).
Já estamos na
metade do tempo do Advento, quando toda a Igreja vive a sua grande esperança.
O Deus da revelação de Jesus tem um nome: “Deus da esperança” (Rm 15,13). Não é
o único nome do Deus vivo, mas é um nome que O identifica como “Deus para nós e
conosco”. O Pai que entrega ao mundo Jesus, seu Filho, doa ao mesmo tempo a
esperança ao mundo. Sem Cristo, os homens ficam sem esperança (Ef 2,12), porque
ele é a nossa esperança (1 Tm 1,1), tão íntima que está dentro de nós: “Cristo
em nós, esperança e glória” (Cl 1, 26-27). De fato, ele é o sustento e o
fundamento da esperança na vida eterna (Tt 1,20). Para nós, que viveremos o Ano
da Esperança de acordo com o nosso planejamento pastoral, esta época deve ser
vivida ainda mais intensamente. A novena de Natal deste ano é orientada nessa
direção.
Oração do dia
Despertai, ó Deus,
os nossos corações, a fim de prepararmos os caminhos do vosso filho, para que
possamos, pelo seu advento, vos servir de coração purificado. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Mateus
11,11-15)
Aleluia, aleluia,
aleluia.
Que os céus, lá do alto, derramem o orvalho, que chova das nuvens o justo esperado, que a terra se abra e germine ó Senhor! (Is 45,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.
13 Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João.
14 E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.
15 Quem tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Que os céus, lá do alto, derramem o orvalho, que chova das nuvens o justo esperado, que a terra se abra e germine ó Senhor! (Is 45,8)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 11 "Em verdade vos digo: entre os filhos das mulheres, não surgiu outro maior que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos céus é maior do que ele.
12 Desde a época de João Batista até o presente, o Reino dos céus é arrebatado à força e são os violentos que o conquistam.
13 Porque os profetas e a lei tiveram a palavra até João.
14 E, se quereis compreender, é ele o Elias que devia voltar.
15 Quem tem ouvidos, ouça".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
A VIOLÊNCIA DO
REINO
Como entender a afirmação de Jesus, segundo a qual "o Reino sofre violência e são os violentos que o conquistam"? Pensou-se tratar das duras renúncias exigidas dos discípulos do Reino; da violência dos que querem estabelecer o Reino pela força das armas, como queriam os zelotas; da tirania dos poderes demoníacos (dos homens perversos) que resistem ao Reino, apoderando-se dele e impedindo que outras pessoas façam parte dele, e o Reino cresça; do Reino abrindo caminho pelo mundo com violência.
Por um lado, quando Jesus começou a pregar, nos dias de João Batista, muita gente se converteu, esforçando-se para entrar no Reino. Tratando-se de uma proposta dura e exigente, era impossível acolhê-la sem abrir mão dos projetos pessoais e sem se predispor a "tomar, cada dia, a própria cruz" e pôr-se a seguir Jesus. Portanto, nada de contemporizar com o egoísmo e a maldade que corrompem o coração humano.
Por outro lado, desde o início de seu ministério, o Mestre viu-se às voltas com a violência das forças do anti-Reino, articuladas para neutralizá-lo, de modo a impedir que muitas pessoas entrassem nele. A trágica morte de João Batista serviu de presságio para o destino de Jesus.
O discípulo experimenta, pois, dois níveis de violência: um interno, enquanto combate seus vícios e pecados; e outro externo, enquanto é vítima da maldade dos inimigos do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
Como entender a afirmação de Jesus, segundo a qual "o Reino sofre violência e são os violentos que o conquistam"? Pensou-se tratar das duras renúncias exigidas dos discípulos do Reino; da violência dos que querem estabelecer o Reino pela força das armas, como queriam os zelotas; da tirania dos poderes demoníacos (dos homens perversos) que resistem ao Reino, apoderando-se dele e impedindo que outras pessoas façam parte dele, e o Reino cresça; do Reino abrindo caminho pelo mundo com violência.
Por um lado, quando Jesus começou a pregar, nos dias de João Batista, muita gente se converteu, esforçando-se para entrar no Reino. Tratando-se de uma proposta dura e exigente, era impossível acolhê-la sem abrir mão dos projetos pessoais e sem se predispor a "tomar, cada dia, a própria cruz" e pôr-se a seguir Jesus. Portanto, nada de contemporizar com o egoísmo e a maldade que corrompem o coração humano.
Por outro lado, desde o início de seu ministério, o Mestre viu-se às voltas com a violência das forças do anti-Reino, articuladas para neutralizá-lo, de modo a impedir que muitas pessoas entrassem nele. A trágica morte de João Batista serviu de presságio para o destino de Jesus.
O discípulo experimenta, pois, dois níveis de violência: um interno, enquanto combate seus vícios e pecados; e outro externo, enquanto é vítima da maldade dos inimigos do Reino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês).
SÃO DAMASO I
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Dâmaso era espanhol, mas
não se descarta que ele possa ter nascido em Roma, no ano 305. Culto e
instruído, ocupou o trono da Igreja de 366 a 384. Foi considerado um dos mais
firmes e valentes sucessores de Pedro. Sem temer as ameaças e protecionismos
imperiais, demitiu de uma só vez todos os bispos que mantinham vínculo com a
heresia ariana, trazendo estabilidade à Igreja através da unidade, da
obediência e respeito ao papa de Roma. Sua eleição foi tumultuada por causa da
oposição. Houve até luta armada entre as facções, vitimando cento e trinta e
sete pessoas. Mas, ao assumir, o então papa Dâmaso I trouxe de volta a tradição
da doutrina à Igreja, havendo um florescimento de ritos, orações e pregações
durante seu mandato. Devem-se a ele, por exemplo, os estudos para a revisão dos
textos da Bíblia e a nova versão em latim feita pelo depois são Jerônimo, seu
secretário. Em seu governo, a Igreja conseguiu uma nova postura e respeito na
sua participação na vida pública civil. Os bispos podiam escrever, catequizar,
advertir e condenar. Esse papa sabia como ninguém fazer-se entender com os
impérios e reinados e conseguia paz para que a Igreja se autogerisse. Foi uma
figura digna do seu tempo, pois conviveu com grandes destaques do cristianismo,
como os santos: Ambrósio, Agostinho e Jerônimo, só para citar alguns. Além de administrador,
era, também, um poeta inspirado pelas orações e cânticos antigos e um excelente
arqueólogo. Graças a ele as catacumbas foram recuperadas, com o próprio papa
percorrendo-as para identificar os túmulos dos mártires e dar-lhes as devidas
honras. Nesse mesmo local exaltou os mártires em seus famosos
"Títulos", ou seja, epigramas talhados nas pedras pelo calígrafo
Dionísio Filocalo, com os lindos poemas que escrevia especialmente para cada
um. Dâmaso I escolheu, pessoalmente, o túmulo no qual gostaria que fossem
depositados seus restos mortais. Na cripta dos papas, localizada nas Catacumbas
de São Calisto, ao término dos seus escritos em honra deles, deixou registrado:
"Aqui, eu, Dâmaso, gostaria que fossem depositados meus espólios. Mas temo
perturbar as piedosas cinzas dos mártires". Ao morrer, em 384, com quase
oitenta anos, foi sepultado num solitário e humilde túmulo na via Andreatina,
que ele, discreto, preparara para si. Santo papa Dâmaso I é venerado no dia 11
de dezembro.
TJL@ -
paulinas.org.br – vatican.vt – cancaonova.com - http://www.domtotal.com/religiao/eucaristia
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