segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Bom dia evangelho - 16.dez - terça-feira

BOM DIA EVANGELHO


 DIA 16 DE DEZEMBRO - TERÇA-FEIRA

III SEMANA DO ADVENTO (ROXO, CREIO, PREFÁCIO DO ADVENTO I – III SEMANA DO SALTÉRIO)

Papa Francisco beija o Menino Jesus na Missa de Natal de 2013. Foto: L'Osservatore Romano.
Vaticano, 15 Dez. 14 / 12:12 pm (ACI/EWTN Noticias).- No domingo chamado “De Gaudete” (Da alegria), a Praça São Pedro no Vaticano esteve lotada de fiéis que participaram da oração do Ângelus com o Papa Francisco, e que receberam dele um presente especial: um livro de orações, pensado também para as crianças.(acidigital.com/noticias)

ORAÇÃO: Pai, quero ser para ti um filho que escuta a tua Palavra e se esforça para cumpri-la com sinceridade. Que a minha resposta a teu apelo não seja pura formalidade.
Parábola dos dois filhos:
coerência - Mt 21,28-32
“Que vos parece? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje na vinha!’ O filho respondeu: ‘Não quero’. Mas depois mudou de atitude e foi. O pai dirigiu-se ao outro filho e disse a mesma coisa. Este respondeu: ‘Sim, senhor, eu vou’. Mas não foi. Qual dos dois fez a vontade do pai?” Os sumos sacerdotes e os anciãos responderam: “O primeiro”. Então Jesus lhes disse: “Em verdade vos digo que os publicanos e as prostitutas vos precedem no Reino de Deus. Porque João veio até vós, num caminho de justiça, e vós não acreditastes nele. Ao contrário,
os publicanos e as prostitutas creram nele. Vós, porém, mesmo vendo isso, não vos arrependestes, para crer nele”.
Reflexão
Nova ordem do Reino.
Esta parábola dos dois filhos responde a uma dificuldade persistente não somente no tempo da vida terrestre de Jesus, mas igualmente na comunidade cristã primitiva, a saber, a admissão dos pagãos, dos publicanos e pecadores na mesa do Reino de Deus. Os interlocutores de Jesus são os sumos sacerdotes e os anciãos (cf. v. 23). A mensagem desta parábola é relativamente simples e pode ser expressa nesses termos: o filho que primeiro diz não e depois diz sim vale mais do que aquele que diz sim, mas depois não obedece ao pai. O valor do homem não está na sua intenção, mas nos seus atos. Na sequência da parábola Jesus identifica os publicanos e as prostitutas com o primeiro filho. A precedência deles se dá pelo fato de terem crido na pregação de João e de se arrependerem de suas faltas; ao contrário dos interlocutores de Jesus, que não creram nem em João Batista nem tampouco em Jesus. Isso significa que na nova ordem do Reino os pecadores ocupam o lugar daqueles que se julgavam dignos, os sumos sacerdotes e os anciãos. Para a comunidade cristã primitiva, o texto apela ao acolhimento dos pecadores e publicanos que foram movidos à conversão.(Carlos Alberto Contieri, sj
)
A igreja celebra hoje
Santa Adelaide - Século X
Narrada por santo Odilo, abade de Cluny, que conviveu com ela, a vida de santa Adelaide emociona pelos sofrimentos que passou. De rainha tornou-se prisioneira, sofreu maus-tratos e passou por diversas privações para, depois, finalmente, assumir um império. Tudo isso dentro da honestidade, vivendo uma existência piedosa, de muita humildade e extrema caridade para com os pobres e doentes.
Nascida em 931, Adelaide era uma princesa, filha do rei da Borgonha, atual França, casado com uma princesa da Suécia. Ficou órfã de pai aos seis anos. A Corte acertou seu matrimônio com o rei Lotário, da Itália, do qual enviuvou três anos depois. Ele morreu defendendo o trono, que acabou usurpado pelo inimigo vizinho, rei Berenjário. Então, a rainha Adelaide foi mandada para a prisão. Contudo, ajudada por amigos leais, conseguiu a liberdade. Viajou para a Alemanha para pedir o apoio do imperador Oto, que, além de devolver-lhe a Corte, casou-se com ela. Assim, tornou-se a imperatriz Adelaide, caridosa, piedosa e amada pelos súditos.
Durante anos tudo era felicidade, mas o infortúnio atingiu-a novamente. O imperador morreu e Adelaide viu-se outra vez viúva. Assumiu seu filho Oto II, que aceitava seus conselhos, governando com ponderação. Os problemas reiniciaram quando ele se casou com a princesa grega Teofânia. Como não gostava da influência da sogra sobre o marido, conseguiu fazê-lo brigar com a mãe por causa dos gastos com suas obras de caridade e as doações que fazia aos conventos e igrejas. Por isso exigiu que Adelaide deixasse o reino.
Escorraçada, procurou abrigo em Roma, junto ao papa. Depois, passou um período na França, na Corte de seu irmão, rei da Borgonha. Mas a dor da ingratidão filial a perseguia, Viu, também, que ele reinava com injustiça, dentro do luxo, da discórdia e da leviandade, devido à má influência de Teofânia. Nessa época, foi seu diretor espiritual o abade Odilo, de Cluny. Ao mesmo tempo, o abade passou a orientar Oto II. Após dois anos de separação, arrependido, convidou a mãe a visitá-lo e pediu seu perdão. Adelaide se reconciliou com filho e a paz voltou ao reino. Entretanto o imperador morreria logo depois.
Como o neto de Adelaide, Oto III, não tinha idade para assumir o trono, a mãe o fez. E novamente a vida de Adelaide parecia encaminhar-se para o martírio. Teofânia, agora regente, pretendia matar a sogra, que só não morreu porque Teofânia foi assassinada antes, quatro semanas depois de assumir o governo. Adelaide se tornou a imperatriz regente da Alemanha, por direito e de fato. Administrou com justiça, solidariedade e piedade. Trouxe para a Corte as duas filhas de sua maior inimiga e as educou com carinho e proteção. O seu reinado foi de obrigações políticas e religiosas muito equilibradas, distribuindo felicidade e prosperidade para o povo e paz para toda a nação.
Nos últimos anos de vida, Adelaide foi para o Convento beneditino de Selz, na Alsácia, que ela fundara, em Strasburg. Morreu ali com oitenta e seis anos de idade, no dia 16 de dezembro de 999.
tjl@ -paulinas.org.br –acidigital.com –vatican.vt

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