BOM
DIA
EVANGELHO
DIA 18 DE NOVEMBRO - QUARTA-FEIRA
XXXIII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO
DO DIA)
Oração do dia
Senhor nosso Deus, fazei que a nossa alegria consista em vos servir de
todo o coração, pois só teremos felicidade completa servindo a vós, o criador
de todas as coisas. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo.
Evangelho
(Lucas 19,11-28)
Aleluia, aleluia,
aleluia.
Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 11 Ouviam-no falar. E como estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola:
12 "Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar.
13 Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: ‘Negociai até eu voltar’.
14 Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: ‘Não queremos que ele reine sobre nós’.
15 Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado.
16 Veio o primeiro: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas’.
17 Ele lhe disse: ‘Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades’.
18 Veio o segundo: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco outras minas’.
19 Disse a este: ‘Sê também tu governador de cinco cidades’.
20 Veio também o outro: ‘Senhor, aqui tens a tua mina, que guardei embrulhada num lenço; 21 pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste’.
22 Replicou-lhe ele: ‘Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei.
23 Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros’.
24 E disse aos que estavam presentes: ‘Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas’.
25 Replicaram-lhe: ‘Senhor, este já tem dez minas!
26 Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem.
27 Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença’".
28 Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.
Palavra da Salvação.
Eu vos escolhi a fim de que deis, no meio do mundo, um fruto que dure (Jo 15,16).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
19 11 Ouviam-no falar. E como estava perto de Jerusalém, alguns se persuadiam de que o Reino de Deus se havia de manifestar brevemente; ele acrescentou esta parábola:
12 "Um homem ilustre foi para um país distante, a fim de ser investido da realeza e depois regressar.
13 Chamou dez dos seus servos e deu-lhes dez minas, dizendo-lhes: ‘Negociai até eu voltar’.
14 Mas os homens daquela região odiavam-no e enviaram atrás dele embaixadores, para protestarem: ‘Não queremos que ele reine sobre nós’.
15 Quando, investido da dignidade real, voltou, mandou chamar os servos a quem confiara o dinheiro, a fim de saber quanto cada um tinha lucrado.
16 Veio o primeiro: ‘Senhor, a tua mina rendeu dez outras minas’.
17 Ele lhe disse: ‘Muito bem, servo bom; porque foste fiel nas coisas pequenas, receberás o governo de dez cidades’.
18 Veio o segundo: ‘Senhor, a tua mina rendeu cinco outras minas’.
19 Disse a este: ‘Sê também tu governador de cinco cidades’.
20 Veio também o outro: ‘Senhor, aqui tens a tua mina, que guardei embrulhada num lenço; 21 pois tive medo de ti, por seres homem rigoroso, que tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste’.
22 Replicou-lhe ele: ‘Servo mau, pelas tuas palavras te julgo. Sabias que sou rigoroso, que tiro o que não depositei e ceifo o que não semeei.
23 Por que, pois, não puseste o meu dinheiro num banco? Na minha volta, eu o teria retirado com juros’.
24 E disse aos que estavam presentes: ‘Tirai-lhe a mina, e dai-a ao que tem dez minas’.
25 Replicaram-lhe: ‘Senhor, este já tem dez minas!
26 Eu vos declaro: a todo aquele que tiver, dar-se-lhe-á; mas, ao que não tiver, ser-lhe-á tirado até o que tem.
27 Quanto aos que me odeiam, e que não me quiseram por rei, trazei-os e massacrai-os na minha presença’".
28 Depois destas palavras, Jesus os foi precedendo no caminho que sobe a Jerusalém.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
OS TALENTOS
MULTIPLICADOS
A impaciência dos discípulos levava-os a acreditar que o fim dos tempos estava chegando, e o Reino ia se manifestar glorioso. Jesus advertiu-os a não se deixarem levar por esta falsa ilusão escatológica. O que haveriam de experimentar em Jerusalém ainda estava longe de ser o fim.
Servindo-se da parábola dos talentos, Jesus tentou incutir-lhes uma nova visão da história: antes de chegar o fim, os discípulos teriam pela frente uma longa estrada a percorrer: seria o tempo de fazer frutificar os dons recebidos de Deus, por meio da vivência da caridade. Só depois dar-se-ia o encontro com o Senhor.
Esta maneira de entender a história é altamente positiva. Leva o discípulo a engajar-se na prática do amor, sem se deixar impressionar pela escatologia. Cabe-lhe aplicar-se com todo o empenho, de forma a produzir o máximo possível de frutos, quando chegar o Senhor. Neste sentido, saberá aproveitar cada momento de sua existência para fazer o bem. E terá sensatez suficiente para não cruzar os braços, nem se deixar intimidar diante dos obstáculos que terá de enfrentar.
O discípulo prudente sabe que o Senhor não aceitará desculpas para justificar o comodismo e o medo. Quem deixar perder-se os talentos recebidos, receberá o merecido castigo.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
BASÍLICAS DE PEDRO E PAULO
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Hoje celebramos a Dedicação dessas
duas basílicas. No pontificado do papa Júlio II decidiu-se derrubar a velha
igreja de São Pedro. Em 18 de abril de 1506, Bramante recebeu o encargo de
desenhar a nova igreja. O arquiteto Bramante desenhou um edifício centralmente
planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega, com braços
de idêntico tamanho, forma que correspondia aos ideais da Renascença. Os anos
foram passando. Bramante foi sucedido por Rafael, Fra Giocondo, Giuliano da
Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III, em 1546,
entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este, já com 72 anos, ficou
fascinado com o domo, concentrando nele seus esforoçs, mas não conseguiu
completá-lo antes de sua morte, em 1564. Vignola, Pirro Ligorio, Giacomo della
Porta continuaram os trabalhos na basílica. O domo tem diâmetro de 42 metros e
altura de 132,5 metros. Graças aos planos de Michelangelo e a um modelo em
madeira, Giacomo della Porta foi capaz de terminá-lo, com ligeiras
modificações. Terminado em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura
ocidental. O papa Paulo V encarregou Carlo Maderno de aumentar a nave, criando
uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. O papa Urbano VIII
dedicou a nova igreja em 18 de novembro de 1626, exatamente 1.300 anos depois
da data em que a primeira basílica fora dedicada, e 126 anos após o inicio da
nova construção. Em 1629, Bernini começou a construir as torres sineiras na
fachada, que ruiram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde
Bernini redesenhou a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de
Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edificios em um conjunto
harmonioso. Os trabalhos terminaram quando se acrescentou uma sacristia, sob o
pontificado de Pio VI (1775-1799). A Basílica de São Pedro é a maior de todas
as igrejas católicas, a Igreja. Ela cobre área de 23000 m² e comporta mais de
60 mil pessoas. Segundo a tradição, também a Basilica de São Paulo foi
construida sobre seu túmulo, que fica debaixo do altar maior, dito altar papal.
Por esta razão houve, ao longo dos séculos, um grande movimento de
peregrinação. A partir do século XIII, data do primeiro Ano Santo, faz parte do
itinerário jubilar para obter-se indulgência e ver celebrar a abertura da Porta
Santa. Há uma estátua de São Paulo em frente à entrada da basílica. A
construção tem 131,66 m de comprimento, largura de 65 m e altura de 29,70 m. É
também uma construção imponente e representa pela grandeza a segunda dentre as
quatro basílicas patriarcais de Roma. A atual basílica é uma reconstrução do século
XVIII da antiga basílica do tempo de Costantino. A basílica, e todo o complexo
anexo, como o claustro e o mosteiro, não fazem parte da República Italiana, mas
são propriedades da Santa Sé, mesmo estado fora dos muros da cidade do
Vaticano.
TJL@ - Domtotal.com/liturgia – Paulinas.org.br
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