BOM DIA EVANGELHO
DIA 23 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA
XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA DA II SEMANA) – foto: Mosteiro São Bento - Rio
(VERDE – OFÍCIO DO DIA DA II SEMANA) – foto: Mosteiro São Bento - Rio
Oração do dia
Levantai, ó Deus, o ânimo dos vossos
filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de
vossa paternal bondade mais poderosos auxílio. Por Nosso Senhor Jesus Cristo,
Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
(Lucas 21,1-4)
Proclamação
do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
2 Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,
3 e disse: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros.
4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento”.
Palavra da Salvação.
21 1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
2 Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,
3 e disse: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros.
4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento”.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O ÓBOLO DA VIÚVA
A vaidade dos ricos foi objeto de crítica severa por parte de Jesus. Contando com a segurança que lhes proporcionavam os bens acumulados, pensavam poder impressionar a Deus, à custa de gestos exagerados de vaidade e exibicionismo.
O cofre de esmolas do Templo era um local privilegiado para atrair as atenções sobre si, e crescer na consideração do povo. Dar esmolas generosas soava como gesto de generosidade e largueza de coração. E mais, como manifestação de uma piedade sólida e de reverência a Deus, a quem se pretendia honrar com tal ação.
O óbolo da pobre viúva, comparado com a prodigalidade dos ricos, passava despercebido. Para que serviriam uns poucos centavos? Quantitativamente considerados, nada representavam. Uma oferta inútil, irrelevante, sem nenhuma importância.
Na percepção de Jesus, o gesto da pobre viúva foi ponderado de maneira diferente. Tendo ela oferecido tudo quanto lhe restava para viver, expressava total confiança na providência divina.
Os ricos permitiam-se ao luxo de oferecer quantias vultosas, porque davam do seu supérfluo. A viúva, pelo contrário, foi capaz de arriscar tudo, por saber que tudo era dom de Deus. Não tinha ânsia de acumular, nem corria o perigo de confiar nos bens materiais, colocando Deus em segundo plano. A sua era a verdadeira piedade!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
A vaidade dos ricos foi objeto de crítica severa por parte de Jesus. Contando com a segurança que lhes proporcionavam os bens acumulados, pensavam poder impressionar a Deus, à custa de gestos exagerados de vaidade e exibicionismo.
O cofre de esmolas do Templo era um local privilegiado para atrair as atenções sobre si, e crescer na consideração do povo. Dar esmolas generosas soava como gesto de generosidade e largueza de coração. E mais, como manifestação de uma piedade sólida e de reverência a Deus, a quem se pretendia honrar com tal ação.
O óbolo da pobre viúva, comparado com a prodigalidade dos ricos, passava despercebido. Para que serviriam uns poucos centavos? Quantitativamente considerados, nada representavam. Uma oferta inútil, irrelevante, sem nenhuma importância.
Na percepção de Jesus, o gesto da pobre viúva foi ponderado de maneira diferente. Tendo ela oferecido tudo quanto lhe restava para viver, expressava total confiança na providência divina.
Os ricos permitiam-se ao luxo de oferecer quantias vultosas, porque davam do seu supérfluo. A viúva, pelo contrário, foi capaz de arriscar tudo, por saber que tudo era dom de Deus. Não tinha ânsia de acumular, nem corria o perigo de confiar nos bens materiais, colocando Deus em segundo plano. A sua era a verdadeira piedade!
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
Santo do Dia /
Comemoração
Papa Clemente I
São Clemente I, também conhecido como Clemente
Romano, foi o quarto papa da Igreja Católica, entre 88 e 97. Nascido em Roma,
nos arredores do Coliseu, de família hebraica, foi um dos primeiros a receber o
batismo de São Pedro.
Clemente foi o quarto papa da Igreja de Roma, ainda no século I.
Vivia em Roma e foi contemporâneo de são João Evangelista, são Filipe e são
Paulo; de Filipe era um dos colaboradores e do último, um discípulo. Paulo até
citou-o em seus escritos. A antiga tradição cristã apresenta-o como filho do senador
Faustino, da família Flávia, parente do imperador Domiciano. Mas foi o próprio
Clemente que registrou sua história ao assumir o comando da Igreja, sabendo do
perigo que o cargo representava para sua vida. Pois era uma época de muitas
perseguições aos seguidores de Cristo. Governou a Igreja por longo período, de
88 a 97, quando levou avante a evangelização firmemente centrada nos princípios
da doutrina. Enfrentou as divisões internas que ocorriam. Foi considerado o
autor da célebre carta anônima enviada aos coríntios, que não seguiam as
orientações de Roma e pretendiam desligar-se do comando único da Igreja.
Através da carta, Clemente I animou-os a perseverarem na fé e na caridade
ensinada por Cristo, e participarem da união com a Igreja. Restabeleceu o uso
do crisma, seguindo a tradição de são Pedro, e instituiu o uso da expressão
"amém" nos ritos religiosos. Com sua atuação séria e exemplar,
converteu até Domitila, irmã do imperador Domiciano, também seu parente, fato
que ajudou muito para amenizar a sangrenta perseguição aos cristãos. Graças a
Domitila, muitos deixaram de sofrer ou, pelo menos, tiveram nela uma fonte de
conforto e solidariedade. Clemente I expandiu muito o cristianismo, assustando
e preocupando o então imperador Nerva, que o exilou na Criméia. A essa altura,
assumiu, como papa, Evaristo. Enquanto nas terras do exílio, Clemente I
encontrou mais milhares de cristãos condenados aos trabalhos forçados nas minas
de pedra. Passou a encorajá-los a perseverarem na fé e converteu muitos outros
pagãos. A notícia chegou ao novo imperador Trajano, que, irritado, primeiro
ordenou que ele prestasse sacrifício aos deuses. Depois, como recebeu a recusa,
mandou jogá-lo no mar Negro com uma âncora amarrada no pescoço. Tudo aconteceu
no dia 23 de novembro do ano 101, como consta do Martirológio Romano. O corpo
do santo papa Clemente I, no ano 869, foi levado para Roma pelos irmãos
missionários Cirilo e Metódio, também venerados pela Igreja, e entregue ao papa
Adriano II. Em seguida, numa comovente solenidade, foi conduzido para o
definitivo sepultamento na igreja dedicada a ele. Na cidade de Collelungo, nas
ruínas da propriedade de Faustino, seu pai, foi construída uma igreja dedicada
a são Clemente I. A sua celebração ocorre no dia da sua morte.
tjl@ -
Domtotal.com/liturgia – Paulinas.org.br – Acidigital.com
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