BOM DIA EVANGELHO
14 DE
SETEMBRO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Dia Litúrgico: 14 de Setembro:
Exaltação da Santa Cruz
FOTO: Pe. Jaques Hamel / Papa Francisco
VATICANO, 13 Set.
16 / 01:00 pm (ACI).-
O Papa Francisco celebrará uma Missana
manhã desta quarta-feira, na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, pelo
sacerdote assassinado na cidade de Rouen (França) por dois jihadistas do ISIS,
no dia 26 de julho deste ano.
Oração: Ó Deus pai de bondade, que enviastes vosso servo São Materno
para reconciliar os cristãos entre si e manter a unidade da fé, ensinai-nos a
viver de tal modo unidos a Vós que em tudo que fizermos proclamemos vosso amor.
Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Jn 3,13-17):
Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: «Ninguém
subiu ao céu senão aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. Como Moisés
levantou a serpente no deserto, assim também será levantado o Filho do Homem, a
fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna. De fato, Deus amou tanto o
mundo, que deu o seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas
tenha a vida eterna. Pois Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o
mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele».
«A
fim de que todo o que nele crer tenha vida eterna»
Rev.
D. Antoni CAROL i Hostench
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
(Sant Cugat del Vallès, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho é uma profecia,
isto é, uma olhada no espelho da realidade que nos introduz em sua verdade,
mais além do que nos dizem nossos sentidos: a Cruz, a Santa Cruz de Jesus
Cristo, é o Trono do Salvador. Por isso, Jesus afirma que «deve que ser
levantado o Filho do homem» (Jo 3,14).
Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.
«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados».
Bem sabemos que a cruz era o suplício mais atroz e vergonhoso de seu tempo. Exaltar a Santa Cruz não deixaria de ser um cinismo se não fosse porque ai está o Crucificado. A cruz, sem o Redentor, é simples cinismo; com o Filho do Homem é a nova árvore da sabedoria. Jesus Cristo, «oferecendo-se livremente à paixão» da Cruz abriu o sentido e o destino de nosso viver: subir com Ele à Santa Cruz para abrir os braços e o coração ao Dom de Deus, num intercâmbio admirável. Também aqui nos convém escutar a voz do Pai desde o céu: «Este é meu Filho (...), em quem me comprazo» (Mc 1,11). Encontrarmos crucificados com Jesus e ressuscitar com Ele: Eis aqui o porquê de tudo! Há esperança, há sentido, há eternidade, há vida! Nós os cristãos não estamos loucos quando na Vigília Pascal, de maneira solene, quer dizer, no Pregão Pascal, cantamos, louvando o pecado original: «Oh!, Culpa tão feliz, que tem merecido a graça de tão grande Redentor», que com sua dor tem impresso sentido à mesma dor.
«Olhai a árvore da cruz, foi sacrificado o Salvador do mundo: vem e adoremos» (Liturgia da sexta-feira Santa). Se conseguirmos superar o escândalo e a loucura de Cristo crucificado, não há nada mais que adorá-lo e agradecer-lhe seu Dom. E procurar decididamente a Santa Cruz em nossa vida, para termos a certeza de que, «por Ele, com Ele e Nele», nossa doação será transformada, nas mãos do Pai, pelo Espírito Santo, em vida eterna: «Derramada por vós e por todos os homens para o perdão dos pecados».
SANTO DO DIA
SÃO MATERNO DE COLÔNIa
São Materno
é celebrado pela tradição como o primeiro bispo da cidade de Colônia, na
Alemanha. Ainda segundo a tradição, no século quarto, Materno veio da Palestina
para evangelizar os germânicos.
Materno viveu num período de crises da Igreja. Após um período de perseguições do Império, o problema agora estava no próprio seio da Igreja, que estava em perigo de dividir-se por causa das heresias.
O bispo Materno foi um grande pacificador na Igreja. Por causa da heresia donatista, ele viu-se obrigado a deslocar-se para o norte da África. A heresia donatista pregava o elitismo moral cristão, deixando de lado os infiéis e pecadores. Por causa de suas infidelidades, estes cristãos não poderiam nunca mais ser admitidos a comunhão da Igreja.
Materno interferiu na comunidade africana, mostrando-se favorável ao reestabelecimento da paz e da comunhão dos cristãos que tinham extraviado do bom caminho. Mas, mesmo assim, o cisma donatista continuou a espalhar-se pelo norte da África.
São Materno é venerado pelo povo germânico e suas ações estão estampadas nos vitrais da Catedral de Tréveres, que também abriga seus restos mortais.
Reflexão: Na história da Igreja muitos foram os homens e as mulheres que doaram suas vidas e suas capacidades para manter a unidade da fé. Guiados pelo Espírito Santo e convictos da Boa Nova do Reino, estas pessoas viveram plenamente sua vocação de servir a Deus e ao próximo, a exemplo de Jesus Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
Materno viveu num período de crises da Igreja. Após um período de perseguições do Império, o problema agora estava no próprio seio da Igreja, que estava em perigo de dividir-se por causa das heresias.
O bispo Materno foi um grande pacificador na Igreja. Por causa da heresia donatista, ele viu-se obrigado a deslocar-se para o norte da África. A heresia donatista pregava o elitismo moral cristão, deixando de lado os infiéis e pecadores. Por causa de suas infidelidades, estes cristãos não poderiam nunca mais ser admitidos a comunhão da Igreja.
Materno interferiu na comunidade africana, mostrando-se favorável ao reestabelecimento da paz e da comunhão dos cristãos que tinham extraviado do bom caminho. Mas, mesmo assim, o cisma donatista continuou a espalhar-se pelo norte da África.
São Materno é venerado pelo povo germânico e suas ações estão estampadas nos vitrais da Catedral de Tréveres, que também abriga seus restos mortais.
Reflexão: Na história da Igreja muitos foram os homens e as mulheres que doaram suas vidas e suas capacidades para manter a unidade da fé. Guiados pelo Espírito Santo e convictos da Boa Nova do Reino, estas pessoas viveram plenamente sua vocação de servir a Deus e ao próximo, a exemplo de Jesus Cristo.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
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