Bom dia
Evangelho
28 de setembro – Ano a Graça do Senhor de 2016
Dia Litúrgico: Quarta-feira da 26ª semana do Tempo Comum
Delegação do Panamá na JMJ Cracóvia 2016 / Flickr
JMJ Cracóvia 2016 (CC BY-NC-ND 2.0)
PANAMÁ, 26 Set. 16 / 05:00 pm (ACI).- O Arcebispo do
Panamá, Dom José Domingo Ulloa, explicou como surgiu a ideia de realizar a
próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ) nesse país em 2019.
Oração: Ó Deus, Pai de bondade, Pai de
misericórdia, eu Te louvo, eu Te bendigo, eu Te adoro. A exemplo de São
Venceslau, quero encontrar no Evangelho inspiração constante para minha vida.
Quero viver as bem-aventuranças e cumprir com alegria o mandamento do amor.
Amém
Evangelho (Lc 9,57-62)
Enquanto
estavam a caminho, alguém disse a Jesus: «Eu te seguirei aonde quer que tu
vás». Jesus respondeu: «As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos;
mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça». Então disse a outro:
«Segue-me». Este respondeu: «Permite-me primeiro ir enterrar meu pai». Jesus
respondeu: «Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai e anuncia
o Reino de Deus». Um outro ainda lhe disse: «Eu te seguirei, Senhor, mas
deixa-me primeiro despedir-me dos de minha casa». Jesus, porém, respondeu-lhe:
«Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus».
«Segue-me» Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério
de Sta. Mª de Poblet (Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, o Evangelho invita-nos a reflexionar, com muita claridade
e não com menos insistência, sobre o ponto central da nossa fé: o seguimento
radical de Jesus. «Eu te seguirei aonde quer que tu vás» (Lc 9,57). Com que
simplicidade a expressão que propõe um cambio total da vida de uma pessoa!:
«Segue-me» (Lc 9,59). Palavras do Senhor que não admitem desculpas, demoras,
condições, nem traições...
A vida cristã é este seguimento radical de Jesus. Radical, não só porque em
toda a sua duração quere estar debaixo da guia do Evangelho (porque compreende,
portanto, todo o tempo da nossa vida), mas sim -sobretudo- porque todos os seus
aspectos -desde os mais extraordinários até aos mais ordinários- querem ser e
hão de ser manifestação do Espírito Santo de Jesus Cristo que nos anima.
Efetivamente, desde o Batismo, a nossa já não é a vida de uma pessoa qualquer:
levamos a vida de Cristo inserida em nós! Pelo Espírito Santo derramado nos
nossos corações, já não somos nós que vivemos, senão que é Cristo que vive em
nós. Assim é a vida do cristão, é vida cheia de Cristo, ressume Cristo desde as
suas raízes mais profundas: esta é a vida somos chamados a viver.O Senhor, quando veio ao mundo, ainda que «todo o gênero humano tinha o seu lugar, Ele não o teve: não encontrou lugar no meio dos homens (...), só numa manjedoura, no meio do gado e dos animais, e ao lado das pessoas mais simples e inocentes. Por isso disse: As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça» (São Jerônimo). O Senhor encontrará sitio no meio de nós se como João Batista, deixamos que Ele cresça e que nós diminuamos, quer dizer, se deixamos crescer a Aquele que já vive em nós sendo dúcteis e dóceis ao seu Espírito, a fonte de toda humildade e inocência.
SANTO DO DIA
SÃO VENCESLAU
Venceslau nasceu em 907 e logo se
tornou herdeiro do trono da Boêmia. Sua ascensão ao trono provocou a ira da
própria mãe, que desejava assumir o comando do país ou então dar o reinado ao
outro filho Boleslau. A ganância de sua mãe foi tão grande que Boleslau acabou
assassinando seu próprio irmão.
A história nos conta que Draomira, mãe de Venceslau, tentou assumir o trono. Sua presença foi terrível para o cristianismo, que foi perseguido em todas as províncias. O povo porém, sabendo da eleição de Venceslau, obrigou a malvada rainha a abandonar o trono. A avó de Venceslau o ajudou a valorizar o cristianismo. A pobre velhinha foi também assassinada enquanto rezava.
Venceslau tinha conquistado a confiança, a graça e simpatia do povo, que viam nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. Sua mãe estava cada vez mais disposta a eliminá-lo e reassumir o trono.
Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau se retirou à capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então passou a ser cultuado como santo. Sua mãe, dias depois, teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pela rei Otão I. De nada valeu tanta violência.
Reflexão: A maldade do coração humano parece não ter limites, sobretudo quando este se move em busca do poder e da dominação. A história de Venceslau nos mostra que, às vezes, é preciso contrariar até mesmo nossa família para viver o projeto de Deus, principalmente se nossa família é uma influência negativa para nosso crescimento cristão.
A história nos conta que Draomira, mãe de Venceslau, tentou assumir o trono. Sua presença foi terrível para o cristianismo, que foi perseguido em todas as províncias. O povo porém, sabendo da eleição de Venceslau, obrigou a malvada rainha a abandonar o trono. A avó de Venceslau o ajudou a valorizar o cristianismo. A pobre velhinha foi também assassinada enquanto rezava.
Venceslau tinha conquistado a confiança, a graça e simpatia do povo, que viam nele um verdadeiro líder, um exemplo a ser seguido. Dedicava-se aos mais pobres, encarcerados, doentes, viúvas e órfãos, aos quais fazia questão de ajudar e levar palavras de fé, carinho e consolo. Sua mãe estava cada vez mais disposta a eliminá-lo e reassumir o trono.
Draomira e Boleslau, inconformados com a popularidade de Venceslau, arquitetaram um plano diabólico para acabarem com sua vida. No dia 28 de setembro de 929, durante a festa de batismo de seu sobrinho, enquanto todos festejavam, Venceslau se retirou à capela para rezar. Draomira sugeriu ao filho Boleslau que aquele seria o melhor momento para matar o próprio irmão. Boleslau invadiu a capela e apunhalou o irmão no altar da igreja.
O seu corpo foi sepultado na igreja de São Vito, em Praga. Desde então passou a ser cultuado como santo. Sua mãe, dias depois, teve uma morte trágica e Boleslau foi condenado pela rei Otão I. De nada valeu tanta violência.
Reflexão: A maldade do coração humano parece não ter limites, sobretudo quando este se move em busca do poder e da dominação. A história de Venceslau nos mostra que, às vezes, é preciso contrariar até mesmo nossa família para viver o projeto de Deus, principalmente se nossa família é uma influência negativa para nosso crescimento cristão.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
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