BOM
DIA EVANGELHO
Quinta-feira - ANO DA GRAÇA DO SENHOR
DE 2016
Dia Litúrgico: 15 de Setembro: Nossa
Senhora das Dores
Papa saúda os fiéis
durante a Audiência. Foto: Alexey Gotovsky / ACI PrensaVATICANO, 14 Set. 16 /
12:00 pm (ACI).- O Papa Francisco dedicou a
catequese da Audiência Geral desta quarta-feira a passagem do Evangelho no qual
Jesus diz: “Vinda a mim vós todos os que estão cansados e oprimidos, que eu
lhes aliviarei” e aproveitou para dar uma mensagem de esperança aos fiéis. “Às
vezes nosso cansaço é causado por colocar a confiança em coisas que não são
essenciais, porque nos afastamos daquilo que realmente vale na vida”, disse o Santo Padre.
Oração: Deus
Pai de Misericórdia, que a todos amais sem distinção, dai-nos seguir o exemplo do Beato Antônio e
lutar pelos direitos e justiça dos trabalhadores. Fazei de nós verdadeiros
missionários entre os trabalhadores e, sobretudo, inspirai-nos palavras e ações
para confortar os desempregados e esquecidos pela sociedade. Por Cristo Nosso
Senhor Amém.
Evangelho (Lc 2,33-35)
MADRI, 13 Set. 16 / 09:00 pm (ACI).-
Dom Carlos Osoro, Arcebispo de Madri (Espanha), presidiu a Missa “de ação de graças pela vida da Irmã
Isabel Sola”, religiosa da Congregação Jesus-Maria assassinada no Haiti
no último dia 3 de setembro.
Naquele tempo, o pai e a mãe ficavam admirados com aquilo
que diziam do menino. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe: «Este menino
será causa de queda e de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal
de contradição -e a ti, uma espada traspassará tua alma- e assim serão
revelados os pensamentos de muitos corações».
«Uma
espada traspassará tua alma» - Dom
Josep Mª SOLER OSB Abade de Montserrat
(Barcelona, Espanha)
Hoje, na
festa de Nossa Senhora, a Virgem das Dores, escutamos palavras pungentes de
boca do ancião Simeão: «E a ti, uma espada traspassará tua alma!» (Lc 2,35).
Afirmação que, no seu contexto, não aponta unicamente à paixão de Jesus Cristo,
senão que ao seu mistério, que provocará uma divisão no povo de Israel e, por
conseguinte uma dor interna em Maria. Ao longo da vida pública de Jesus, Maria
experimentou o sofrimento pelo fato de ver a Jesus rejeitado pelas autoridades
do povoado e ameaçado de morte.
Maria, como todo discípulo de Jesus, teve de aprender a colocar as relações familiares em outro contexto. Também Ela, por causa do Evangelho, tem que deixar ao Filho (cf. Mt 19,29), e há de aprender a não valorizar a Cristo segundo a carne, ainda quando tinha nascido dela segundo a carne. Também Ela há de crucificar sua carne (cf. Ga 5,24) para poder ir se transformando a imagem de Jesus Cristo. Mas, o momento forte do sofrimento de Maria, no que Ela vive mais intensamente a cruz, é o momento da crucificação e a morte de Jesus.
Também na dor, Maria é modelo de perseverança na doutrina evangélica ao participar nos sofrimentos de Cristo com paciência (cf. Regra de São Bento, Prólogo 50). Assim tem sido perante sua vida toda e, sobre tudo, no momento do Calvário. Assim, Maria transforma-se em figura e modelo para todo cristão. Por ter estado estreitamente unida à morte de Cristo, também está unida a sua ressurreição (cf. Rm 6,5). A perseverança de Maria na dor, fazendo a vontade do Pai, lhe dá uma nova irradiação no bem da Igreja e da Humanidade. Maria nos precede no caminho da fé e do seguimento de Cristo. E o Espírito Santo nos conduz a nós a participar com Ela nessa grande aventura.
Maria, como todo discípulo de Jesus, teve de aprender a colocar as relações familiares em outro contexto. Também Ela, por causa do Evangelho, tem que deixar ao Filho (cf. Mt 19,29), e há de aprender a não valorizar a Cristo segundo a carne, ainda quando tinha nascido dela segundo a carne. Também Ela há de crucificar sua carne (cf. Ga 5,24) para poder ir se transformando a imagem de Jesus Cristo. Mas, o momento forte do sofrimento de Maria, no que Ela vive mais intensamente a cruz, é o momento da crucificação e a morte de Jesus.
Também na dor, Maria é modelo de perseverança na doutrina evangélica ao participar nos sofrimentos de Cristo com paciência (cf. Regra de São Bento, Prólogo 50). Assim tem sido perante sua vida toda e, sobre tudo, no momento do Calvário. Assim, Maria transforma-se em figura e modelo para todo cristão. Por ter estado estreitamente unida à morte de Cristo, também está unida a sua ressurreição (cf. Rm 6,5). A perseverança de Maria na dor, fazendo a vontade do Pai, lhe dá uma nova irradiação no bem da Igreja e da Humanidade. Maria nos precede no caminho da fé e do seguimento de Cristo. E o Espírito Santo nos conduz a nós a participar com Ela nessa grande aventura.
SANTO
DO DIA
ANTONIO MARIA SCHWARTZ
O Beato Antonio Maria
Schwartz nasceu em uma família humilde e cristã, em 1852, na Áustria. Aos
quinze anos ficou órfão de pai, vivendo uma grave crise pessoal, que durou dois
anos. Em 1869, recuperado, foi estudar na escola popular gratuita dos padres
piaristas. Alí conheceu a obra do fundador São José Calasanz, tornando-se um
devoto dedicado. Ainda jovem resolveu seguir a vida religiosa, e mesmo passando
por momentos de grave enfermidade, conseguiu ser ordenado sacerdote em
1875.
O Padre Antonio Maria foi capelão por quatro anos, depois viajou à Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia. Além disso, lembrando-se de sua própria infância, começou a orientar na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional.
Neste período sofreu com outras enfermidades, mas não desanimou. Em 1888 criou o "Artesanato Cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu durante um longo tempo sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena". Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los fundou, a "Congregação dos Pios Operários", adotando a regra de São José de Calasanz, ainda hoje florescente.
Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O Papa João Paulo II o proclamou Beato Antonio Maria Schwartz, em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica.
Reflexão: Beato Antonio Maria vivificou sua Obra com valentia cristã durante quarenta anos. O "Apóstolo Operário de Viena" que dividia opiniões permaneceu sempre fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos para conseguir lugares de formação profissional para os jovens e para o justo repouso dominical dos operários. ((Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR )
O Padre Antonio Maria foi capelão por quatro anos, depois viajou à Viena, para promover assistência espiritual aos doentes nos hospitais das Irmãs da Misericórdia. Além disso, lembrando-se de sua própria infância, começou a orientar na religião, os operários e os jovens aprendizes em formação profissional.
Neste período sofreu com outras enfermidades, mas não desanimou. Em 1888 criou o "Artesanato Cristão", um jornal para os artesãos e operários, que escreveu durante um longo tempo sozinho. Também buscou e conseguiu os meios para construir a primeira "igreja para os operários de Viena". Foi nessa igreja que, para melhor assisti-los fundou, a "Congregação dos Pios Operários", adotando a regra de São José de Calasanz, ainda hoje florescente.
Morreu em 15 de setembro de 1929, em Viena, Áustria. O Papa João Paulo II o proclamou Beato Antonio Maria Schwartz, em 1998, designando a data da morte para a homenagem litúrgica.
Reflexão: Beato Antonio Maria vivificou sua Obra com valentia cristã durante quarenta anos. O "Apóstolo Operário de Viena" que dividia opiniões permaneceu sempre fiel a si mesmo e à Igreja de Cristo. Seus passos foram corajosos para conseguir lugares de formação profissional para os jovens e para o justo repouso dominical dos operários. ((Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR )
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