BOM DIA EVANGELHO
10 DE OUTUBRO – Ano da Graça do Senhor de
2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 28ª
semana do Tempo Comum
ORAÇÃO Deus de bondade, que chamaste
Daniel Comboni para levar aos povos
sofredores do continente africano sua mensagem de amor, dai-nos encontrar nos
sofredores que estão à nossa volta o rosto do vosso filho Jesus Cristo. Que
vive e reina para sempre. Amém.
Evangelho (Lc 11,29-32)
Acorrendo as multidões em grande
número, Jesus começou a dizer: « Esta geração é uma geração perversa. Busca um
sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. De fato,
assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do
Homem para esta geração. No dia do juízo, a rainha do Sul se levantará
juntamente com esta geração e a condenará, pois ela veio dos confins da terra
para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão. No
dia do juízo, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a
condenarão; pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui
está quem é mais do que Jonas ».
«Esta
geração é uma geração perversa. Busca um sinal»
P. Raimondo M. SORGIA Mannai OP
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
(San Domenico di Fiesole, Florencia, Italia)
Hoje, a voz doce ainda que severa
de Cristo põe em guarda os que estão convencidos de já ter o bilhete para o
Paraíso só porque dizem: «Jesus, és tão belo!». Cristo pagou o preço da nossa
salvação sem excluir ninguém, mas é necessário observar algumas condições
básicas. E, entre outras, está a de não pretender que Cristo faça tudo e nós
nada. Isso seria não somente necedade, mas também perversa soberba. Por isso o
Senhor usa hoje a palavra perversa: «Esta geração é uma geração perversa. Busca
um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas» (Lc
11,29). Dá-lhe o nome de perversa porque põe a condição de ver antes milagres
espetaculares, para dar depois a sua eventual e condescendente adesão.
Nem diante dos conterrâneos de Nazaré acedeu, porque exigentes! pretendiam que Jesus assinalasse a sua missão de profeta e Messias com maravilhosos prodígios, que eles queriam saborear como espectadores sentados na poltrona de um cinema. Mas isso não pode ser: O Senhor oferece a salvação, mas só àquele que se sujeita a Ele mediante uma obediência que nasce da fé, que espera e cala. Deus pretende essa fé antecedente (que no nosso interior Ele mesmo pôs como uma semente de graça).
Uma testemunha contra os crentes que mantêm uma caricatura da fé será a rainha do sul, que se deslocou desde os confins da terra para escutar a sabedoria de Salomão e, acontece que «aqui está quem é mais do que Salomão» (Lc 11,31). Diz um provérbio que «não há pior surdo do que o que não quer ouvir». Cristo, condenado à morte, ressuscitará ao terceiro dia: a quem o reconheça, propõe-lhe a salvação, enquanto para os outros -regressando como um Juiz- não haverá nada a fazer, a não ser ouvir a condenação por incredulidade obstinada. Aceitemo-lo com fé e amor adiantados. O reconheceremos e nos reconhecerá como seus. Dizia o Servo de Deus Dom Alberione: «Deus não gasta a luz: acende as lâmpadas na medida que façam falta, mas sempre em tempo oportuno».
Nem diante dos conterrâneos de Nazaré acedeu, porque exigentes! pretendiam que Jesus assinalasse a sua missão de profeta e Messias com maravilhosos prodígios, que eles queriam saborear como espectadores sentados na poltrona de um cinema. Mas isso não pode ser: O Senhor oferece a salvação, mas só àquele que se sujeita a Ele mediante uma obediência que nasce da fé, que espera e cala. Deus pretende essa fé antecedente (que no nosso interior Ele mesmo pôs como uma semente de graça).
Uma testemunha contra os crentes que mantêm uma caricatura da fé será a rainha do sul, que se deslocou desde os confins da terra para escutar a sabedoria de Salomão e, acontece que «aqui está quem é mais do que Salomão» (Lc 11,31). Diz um provérbio que «não há pior surdo do que o que não quer ouvir». Cristo, condenado à morte, ressuscitará ao terceiro dia: a quem o reconheça, propõe-lhe a salvação, enquanto para os outros -regressando como um Juiz- não haverá nada a fazer, a não ser ouvir a condenação por incredulidade obstinada. Aceitemo-lo com fé e amor adiantados. O reconheceremos e nos reconhecerá como seus. Dizia o Servo de Deus Dom Alberione: «Deus não gasta a luz: acende as lâmpadas na medida que façam falta, mas sempre em tempo oportuno».
SANTO DO DIA
SÃO DANIEL COMBONI
Daniel
Comboni era italiano. Nasceu dia 15 de março de 1831, numa família de
camponeses cristãos, humildes e pobres. Devido à condição econômica, eles
enviam Daniel para estudar no Instituto dos padres mazzianos, onde Daniel
descobriu sua vocação missionária. Em 1854 é ordenado sacerdote e três anos
depois parte para a África, junto com mais cinco missionários.
A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. Daniel entrega-se ao trabalho entre os pobres, fazendo as solidariedade seu grande instrumento de evangelização. Assume o lema "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado, para a época.
Padre Comboni pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade européia. Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.
Em 1877, Comboni é nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida é também consagrado o primeiro Bispo católico da África Central. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o Bispo Comboni morre em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
A realidade africana é cruel e choca. As dificuldades começam no clima insuportável, passam pelas doenças, pobreza, abandono do povo e terminam com o índice elevado de mortes entre os jovens companheiros. Mas tudo isso serve de estímulo para seguir avante, sem abandonar a missão e o entusiasmo. Daniel entrega-se ao trabalho entre os pobres, fazendo as solidariedade seu grande instrumento de evangelização. Assume o lema "Salvar a África com a África", um projeto missionário simples e ousado, para a época.
Padre Comboni pede todo tipo de ajuda espiritual e material à sociedade européia. Dedica-se com tanto empenho e ânimo que consegue fundar uma revista de incentivo missionário. Além disso, fundou em 1867, o Instituto dos Padres Missionários Combonianos e, em 1872, o Instituto das Irmãs Missionárias Combonianas.
Em 1877, Comboni é nomeado Vigário Apostólico da África Central e, em seguida é também consagrado o primeiro Bispo católico da África Central. Depois de muito sofrimento no corpo e no espírito, no dia 10 de outubro de 1881, o Bispo Comboni morre em meio ao povo africano, rodeado pelos seus religiosos, com a certeza de que sua obra missionária não morreria.(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
REFLEXÃO Daniel Comboni anunciou e testemunhou o
Evangelho em tudo aquilo que fez. Antes de mais, ele sente-se discípulo de
Cristo. À semelhança dos discípulos transfigurados pela virtude do Mestre,
também ele vive em coerência total com «evangelho de Deus», consagrado a um
estado de vida totalmente semelhante ao de Cristo , no serviço aos pobres do
continente africano.
tjl@ - ArqRio.com – Acidigital.com – A12.com
– Evangeli.net/evangelho
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