BOM DIA EVANGELHO
17
DE OUTUBRO – ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Dia
Litúrgico: Segunda-feira da 29ª semana do Tempo Comum
Foto: Captura de
video/ HM Televisión
ROMA, 14 Out. 16 / 06:00 pm (ACI).- O sacerdote
iraquiano Behnam Benoka advertiu recentemente o povo europeu sobre a
possibilidade de se tornar um continente islâmico nos próximos 20 anos, por
isso, exortou a cuidar “bem da sua casa, da sua cidade e cultura”.
ORAÇÃO
Deus,
nosso Pai, que as palavras de Santo Inácio de Antioquia sirvam hoje para nossa
meditação. Animados pelo seu exemplo de fé e de confiança em vós, sejamos
fortalecidos pela vossa graça. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
Evangelho (Lc 12,13-21)
Alguém
do meio da multidão disse a Jesus: Mestre, diz ao meu irmão que
reparta a herança comigo. Ele respondeu: Homem, quem me encarregou de ser juiz
ou árbitro entre vós?. E disse-lhes: Atenção! Guardai-vos de todo tipo de
ganância, pois mesmo que se tenha muitas coisas, a vida não consiste na
abundância de bens.
E contou-lhes uma parábola: A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita. Então resolveu: Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, goza a vida! Mas Deus lhe diz: Tolo! Ainda nesta noite, tua vida te será retirada. E para quem ficará o que acumulaste? Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não se torna rico diante de Deus.
E contou-lhes uma parábola: A terra de um homem rico deu uma grande colheita. Ele pensava consigo mesmo: Que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita. Então resolveu: Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, goza a vida! Mas Deus lhe diz: Tolo! Ainda nesta noite, tua vida te será retirada. E para quem ficará o que acumulaste? Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não se torna rico diante de Deus.
«A
vida não consiste na abundância de bens»Fray Lluc TORCAL Monje del Monastério de Sta. Mª de Poblet
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
(Santa Maria de Poblet, Tarragona, Espanha)
Hoje, o Evangelho,
se não nos tapamos os ouvidos e não fechamos os olhos, provocará em nós uma
grande comoção pela sua clareza: E disse então ao povo: Guardai-vos
escrupulosamente de toda a avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele
esteja na abundância, não depende de suas riquezas (Lc 12,15). Que é o que
garante a vida do homem?
Sabemos muito bem em que está garantida a vida de Jesus, porque Ele mesmo disse: Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo (Jn 5,26). Sabemos que a vida de Jesus não somente procede do Pai, mas que consiste em fazer sua vontade, já que este é seu alimento, e a vontade do Pai equivale a realizar sua grande obra de salvação entre os homens, dando a vida por seus amigos, signo do mais sublime amor. A vida de Jesus é, pois, uma vida recebida totalmente do Pai e entregada totalmente ao mesmo Pai e, por amor ao Padre, aos homens. A vida humana poderá ser então suficiente em si mesma? Poderá negar-se que nossa vida é um dom, que a recebemos e que, somente por isso, já devemos agradecer? Que ninguém pense que é dono de sua própria vida (São Jerônimo).
Seguindo esta lógica, só falta perguntar-nos: Que sentido pode ter nossa vida se se encerra em si mesma, se tem prazer ao dizer: E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te (Lc 12,19) Se a vida de Jesus é um dom recebido e entregue sempre em amor, nossa vida; que não podemos negar ter recebido; deve converter-se, seguindo à de Jesus, em uma doação total a Deus e aos irmãos, porque, Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna (Jn 12,25).
Sabemos muito bem em que está garantida a vida de Jesus, porque Ele mesmo disse: Pois como o Pai tem a vida em si mesmo, assim também deu ao Filho o ter a vida em si mesmo (Jn 5,26). Sabemos que a vida de Jesus não somente procede do Pai, mas que consiste em fazer sua vontade, já que este é seu alimento, e a vontade do Pai equivale a realizar sua grande obra de salvação entre os homens, dando a vida por seus amigos, signo do mais sublime amor. A vida de Jesus é, pois, uma vida recebida totalmente do Pai e entregada totalmente ao mesmo Pai e, por amor ao Padre, aos homens. A vida humana poderá ser então suficiente em si mesma? Poderá negar-se que nossa vida é um dom, que a recebemos e que, somente por isso, já devemos agradecer? Que ninguém pense que é dono de sua própria vida (São Jerônimo).
Seguindo esta lógica, só falta perguntar-nos: Que sentido pode ter nossa vida se se encerra em si mesma, se tem prazer ao dizer: E direi à minha alma: ó minha alma, tens muitos bens em depósito para muitíssimos anos; descansa, come, bebe e regala-te (Lc 12,19) Se a vida de Jesus é um dom recebido e entregue sempre em amor, nossa vida; que não podemos negar ter recebido; deve converter-se, seguindo à de Jesus, em uma doação total a Deus e aos irmãos, porque, Quem ama a sua vida, perdê-la-á; mas quem odeia a sua vida neste mundo, conservá-la-á para a vida eterna (Jn 12,25).
SANTO DO DIA
SANTO INÁCIO DE ANTIOQUIA
Inácio nasceu por
volta do ano 35 da era cristã. Ao que parece era um pagão que foi convertido ao
cristianismo. Sua educação cristã aconteceu sob o acompanhamento dos próprios
apóstolos. Sucedeu Pedro no posto de bispo de Antioquia, Viveu toda vida sendo
um portador da vontade de Deus.
Antioquia era a terceira cidade mais importante do Império Romano. Foi aí que o bispo Inácio exerceu seu apostolado até ser conduzido para Roma, onde morreu mártir no Coliseu, entre os dentes das feras. Foi o imperador Trajano que decretou sua prisão.
A viagem de Inácio, acorrentado de Antioquia até Roma, foi o apogeu de sua vida e de sua fé. Feliz por poder ser imolado em nome do Salvador da humanidade, pregou por todos os lugares onde passou, até o local do martírio.
Durante esta viagem final escreveu sete cartas que figuram entre os escritos mais notáveis da Igreja, concorrendo em importância com as do apóstolo Paulo. Em todas faz profissão de sua fé e contém ensinamentos e orientações, até hoje adotados e seguidos pelos católicos. Numa dessas cartas estava o seu especial pedido: "Deixai-me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos dentes dos leões para me tornar um pão digno de Cristo".
Antioquia era a terceira cidade mais importante do Império Romano. Foi aí que o bispo Inácio exerceu seu apostolado até ser conduzido para Roma, onde morreu mártir no Coliseu, entre os dentes das feras. Foi o imperador Trajano que decretou sua prisão.
A viagem de Inácio, acorrentado de Antioquia até Roma, foi o apogeu de sua vida e de sua fé. Feliz por poder ser imolado em nome do Salvador da humanidade, pregou por todos os lugares onde passou, até o local do martírio.
Durante esta viagem final escreveu sete cartas que figuram entre os escritos mais notáveis da Igreja, concorrendo em importância com as do apóstolo Paulo. Em todas faz profissão de sua fé e contém ensinamentos e orientações, até hoje adotados e seguidos pelos católicos. Numa dessas cartas estava o seu especial pedido: "Deixai-me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos dentes dos leões para me tornar um pão digno de Cristo".
(Colaboração: Padre Evaldo César de Souza,
CSsR)
REFLEXÃO Numa de suas cartas Inácio escreveu: “Mantém-te firme como bigorna
sob os golpes. É próprio de um grande atleta receber pancadas e vencer. Não
tenhas nenhuma dúvida, temos que suportar tudo pela causa de Deus, para que
também Ele nos suporte. Torna-te ainda mais zeloso do que és; aprende a
conhecer os tempos. Aguarda o que está acima do oportunismo, o atemporal, o
invisível que por nossa causa se fez visível, o impalpável, o impassível que
por nós se fez passível, o que de todos os modos por nós sofreu!”.
TJL@
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