BOM DIA EVANGELHO
3
DE OUTUBRO DO ANO DA GRAÇA DO SENHOR DE 2016
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 27ª semana do Tempo Comum
Oração:
Deus onipotente, que concedestes grande santidade a vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso Filho. Que vive e reina para sempre. Amém.
Deus onipotente, que concedestes grande santidade a vossa serva santa Maria Josefa, concedei-nos a graça que humildemente vos pedimos, sobretudo a força para perseverar no amor de vosso Filho. Que vive e reina para sempre. Amém.
Evangelho (Lc 10,25-37)
Um
doutor
da Lei se levantou e, querendo experimentar Jesus, perguntou: « Mestre, que
devo fazer para herdar a vida eterna? ». Jesus lhe disse: « Que está escrito na
Lei? Como lês?». Ele respondeu: « Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu
coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu
entendimento; e teu próximo como a ti mesmo!». Jesus lhe disse: « Respondeste
corretamente. Faze isso e viverás ».
Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: « E quem é o meu próximo? ». Jesus retomou: « Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava passando por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e vinho. Depois colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e entregou-os ao dono da pensão, recomendando: Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres gasto a mais ». E Jesus perguntou: « Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? ». Ele respondeu: «Aquele que usou de misericórdia para com ele». Então Jesus lhe disse: «Vai e faze tu a mesma coisa».
Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: « E quem é o meu próximo? ». Jesus retomou: « Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. Por acaso, um sacerdote estava passando por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e moveu-se de compaixão. Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e vinho. Depois colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. No dia seguinte, pegou dois denários e entregou-os ao dono da pensão, recomendando: Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres gasto a mais ». E Jesus perguntou: « Na tua opinião, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes? ». Ele respondeu: «Aquele que usou de misericórdia para com ele». Então Jesus lhe disse: «Vai e faze tu a mesma coisa».
«Mestre,
que devo fazer para herdar a vida eterna?»
Rev. Pe. Ivan
LEVYTSKYY CSsR (Lviv, Ucrnia)
Hoje,
a mensagem evangélica assinala o caminho da vida: « Amarás o Senhor, teu Deus,
de todo o teu coração (...) e teu próximo como a ti mesmo! » (Lc 10,27) E porque Deus nos amou primeiro,
nos leva à união com Ele. A beata Teresa de Calcutá disse: « Nós necessitamos
essa união íntima com Deus na nossa vida quotidiana. Mas, como podemos
consegui-la? Através da oração ». Estando em união com Deus empeçamos a
experimentar que tudo é possível com Ele, inclusive amar teu próximo.
Alguém dizia que o cristão entra na Igreja para amar a Deus e sai para amar ao próximo. O Papa Bento ressalta que o programa cristão o programa do bom samaritano, o programa de Jesus é «um coração que vê». Ver e parar! Na parábola, duas pessoas vêm ao necessitado, mas não param. Por isso Cristo reprende os fariseus dizendo: « Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis? » (Mc 8,18) Pelo contrário, o samaritano vê e para, tem compaixão e assim salva a vida do necessitado e si mesmo.
Quando o famoso arquiteto catalão Antonio Gaudí foi atropelado por um tranvia, algumas pessoas que passavam não pararam para ajudar aquele ancião ferido. Não levava nenhum documento e pelo aspecto parecia um mendigo. Se tivessem sabido quem era aquele próximo, seguramente tivessem feito fila para ajuda-lo.
Quando praticamos o bem, pensamos que o fazemos pelo próximo, mas realmente também o fazemos por Cristo: «Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40) E meu próximo, disse Bento XVI, é qualquer que tenha necessidade de mim e que eu possa ajudar. Se cada um, ao ver ao próximo em necessidade, parasse e se compadecesse dele uma vez ao dia ou à semana, a crise diminuiria e o mundo seria melhor. «Nada nos faz tão semelhantes a Deus como as boas obras» (San Gregório de Nissa).
Alguém dizia que o cristão entra na Igreja para amar a Deus e sai para amar ao próximo. O Papa Bento ressalta que o programa cristão o programa do bom samaritano, o programa de Jesus é «um coração que vê». Ver e parar! Na parábola, duas pessoas vêm ao necessitado, mas não param. Por isso Cristo reprende os fariseus dizendo: « Tendo olhos, não enxergais, e tendo ouvidos, não ouvis? » (Mc 8,18) Pelo contrário, o samaritano vê e para, tem compaixão e assim salva a vida do necessitado e si mesmo.
Quando o famoso arquiteto catalão Antonio Gaudí foi atropelado por um tranvia, algumas pessoas que passavam não pararam para ajudar aquele ancião ferido. Não levava nenhum documento e pelo aspecto parecia um mendigo. Se tivessem sabido quem era aquele próximo, seguramente tivessem feito fila para ajuda-lo.
Quando praticamos o bem, pensamos que o fazemos pelo próximo, mas realmente também o fazemos por Cristo: «Em verdade, vos digo: todas as vezes que fizestes isso a um destes mais pequenos, que são meus irmãos, foi a mim que o fizestes!» (Mt 25,40) E meu próximo, disse Bento XVI, é qualquer que tenha necessidade de mim e que eu possa ajudar. Se cada um, ao ver ao próximo em necessidade, parasse e se compadecesse dele uma vez ao dia ou à semana, a crise diminuiria e o mundo seria melhor. «Nada nos faz tão semelhantes a Deus como as boas obras» (San Gregório de Nissa).
«Aquele
que usou de misericórdia para com ele»
Ir. Lluís SERRA i Llançana (Roma,
Italia)
Hoje,
um mestre da Lei faz a Jesus uma pergunta que talvez nos tenhamos feito mais de
uma vez: « Que hei de fazer para ter como herança a vida eterna? » (Lc 10,25).
Era uma pergunta feita com segundas intenções, pois queria pôr Jesus à prova. O
mestre responde sabiamente o que diz a Lei, isto é, amar a Deus e ao próximo
como a si mesmo (cf. Lc 10,27). A chave é amar. Se buscarmos a vida eterna,
sabemos que «a fé e a esperança passarão, enquanto que o amor não passará
nunca» (cf. 1Cor 13,13). Qualquer projeto de vida e qualquer espiritualidade
cujo centro não seja o amor nos distancia do sentido da existência. Um ponto de
referência importante é o amor a si mesmo, frequentemente esquecido. Somente
podemos amar a Deus e ao próximo desde nossa própria identidade.
O mestre da Lei vai mais longe ainda e pergunta a Jesus: « E quem é o meu próximo? » (Lc 10,29). A resposta chega através de um conto, de uma parábola, de historia curta, sem formulações teóricas complicadas, mas com um grande conteúdo. O modelo de próximo é um samaritano, quer dizer um marginado, um excluído do povo de Deus. Um sacerdote e um levita passam de longe ao ver o homem espancado e mal ferido. Os que parecem estar mais perto de Deus (o sacerdote e o levita) são os que estão mais distantes do próximo. O mestre da Lei evita pronunciar a palavra samaritano para indicar a quem se comportou como próximo do homem mal ferido e diz: «Aquele que usou de misericórdia para com ele» (Lc 10,37).
A proposta de Jesus é clara: «Vai e faze tu o mesmo». Não é a conclusão teórica do debate, e sim o convite a viver a realidade de amor, o qual é muito mais do que um sentimento etéreo, pois se trata de um comportamento que vence as descriminações sociais e que surge do coração da pessoa. São João da Cruz nos recorda que «ao entardecer da vida te examinarão o amor».
O mestre da Lei vai mais longe ainda e pergunta a Jesus: « E quem é o meu próximo? » (Lc 10,29). A resposta chega através de um conto, de uma parábola, de historia curta, sem formulações teóricas complicadas, mas com um grande conteúdo. O modelo de próximo é um samaritano, quer dizer um marginado, um excluído do povo de Deus. Um sacerdote e um levita passam de longe ao ver o homem espancado e mal ferido. Os que parecem estar mais perto de Deus (o sacerdote e o levita) são os que estão mais distantes do próximo. O mestre da Lei evita pronunciar a palavra samaritano para indicar a quem se comportou como próximo do homem mal ferido e diz: «Aquele que usou de misericórdia para com ele» (Lc 10,37).
A proposta de Jesus é clara: «Vai e faze tu o mesmo». Não é a conclusão teórica do debate, e sim o convite a viver a realidade de amor, o qual é muito mais do que um sentimento etéreo, pois se trata de um comportamento que vence as descriminações sociais e que surge do coração da pessoa. São João da Cruz nos recorda que «ao entardecer da vida te examinarão o amor».
SANTO
DO DIA
SANTA MARIA JOSEFA DO CORAÇÃO DE JESUS
Santa Maria Josefa nasceu na Espanha,
no dia 7 de Setembro de 1842. Desde muito cedo começou a demonstrar uma grande
devoção à Eucaristia e a Nossa Senhora, uma forte sensibilidade em relação aos
pobres e aos doentes e uma inclinação para a vida interior. Aos 18 anos
manifestou à sua mãe o desejo de entrar num mosteiro, pois se sentia atraída
pela vida de clausura.
No mosteiro, iluminada pelo Espírito Santo e aconselhada por Antônio Maria Claret, Maria Josefa decidiu criar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. Assim nasceu o Instituto das Servas de Jesus, fundado em Bilbau em 1871.
Os pontos centrais da espiritualidade de Santa Maria Josefa podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo.
Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros de dia para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade.
Reflexão:
Para Maria Josefa "a caridade e o amor de uns pelos outros forma, ainda nesta vida, o céu das comunidades. Sem a Cruz, a vida religiosa é uma vida de sacrifício e de abnegação. O fundamento de uma maior perfeição é a caridade fraterna". Sua vida foi uma profunda lição de amor para os doentes e enfraquecidos. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
No mosteiro, iluminada pelo Espírito Santo e aconselhada por Antônio Maria Claret, Maria Josefa decidiu criar uma nova família religiosa, que se dedicasse aos doentes, em casa ou nos hospitais. Assim nasceu o Instituto das Servas de Jesus, fundado em Bilbau em 1871.
Os pontos centrais da espiritualidade de Santa Maria Josefa podem definir-se como: um grande amor à Eucaristia e ao Sagrado Coração de Jesus; uma profunda adoração do mistério da Redenção e uma íntima participação nas dores de Cristo e na Sua Cruz e a completa dedicação ao serviço dos doentes, num contexto de espírito contemplativo.
Hoje espalhadas pela Europa, América Latina e Ásia, as Servas procuram dar pão aos famintos, acolher os doentes e outros necessitados, criar centros de dia para pessoas idosas, desenvolvendo sempre a pastoral da saúde e outras obras de caridade.
Reflexão:
Para Maria Josefa "a caridade e o amor de uns pelos outros forma, ainda nesta vida, o céu das comunidades. Sem a Cruz, a vida religiosa é uma vida de sacrifício e de abnegação. O fundamento de uma maior perfeição é a caridade fraterna". Sua vida foi uma profunda lição de amor para os doentes e enfraquecidos. (Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
TJL@
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