quarta-feira, 31 de maio de 2017

BOM DIA EVANGELHO

31 DE MAIO DO ANO DO SENHOR DE 2017
ANO MARIANO -  300 ANOS DO ENCONTRO DA IMAGEM DE NOSSA SENHORA APARECIDA
Dia Litúrgico: 31 de Maio: A Visitação da Virgem
Papa Francisco. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 30 Mai. 17 / 12:00 pm (ACI).- Uma das viagens que o Papa Francisco havia planejado para os próximos meses foi cancelada. O porta-voz do Vaticano, Greg Burke, informou hoje que o Sudão do Sul (África) foi retirado da agenda do Pontífice, pois não se pode garantir condições mínimas de segurança.
ORAÇÃO   Querido e bom Deus, dai-nos, pela intercessão de santa Camila, a graça de perseverar no vosso amor e ser instrumento de paz e de amor no meio da humanidade. Concedei-nos ser fervorosos participantes da Eucaristia e zelar pelo anúncio do Reino. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Lc 1,39-56):
 Naqueles dias, Maria partiu apressadamente para a região montanhosa, dirigindo-se a uma cidade de Judá. Ela entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Com voz forte, ela exclamou: «Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como mereço que a mãe do meu Senhor venha me visitar? Logo que a tua saudação ressoou nos meus ouvidos, o menino pulou de alegria no meu ventre. Feliz aquela que acreditou, pois o que lhe foi dito da parte do Senhor será cumprido!». 
Maria então disse: «A minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque ele olhou para a humildade de sua serva. Todas as gerações, de agora em diante, me chamarão feliz, porque o Poderoso fez para mim coisas grandiosas. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende de geração em geração sobre aqueles que o temem. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os que tem planos orgulhosos no coração. Derrubou os poderosos de seus tronos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos, e mandou embora os ricos de mãos vazias. Acolheu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre». Maria ficou três meses com Isabel. Depois, voltou para sua casa.
«O menino pulou de alegria no meu ventre»
Mons. F. Xavier CIURANETA i Aymí Bispo Emérito de Lleida 
(Lleida, Espanha)
Hoje contemplamos o fato da Visitação da Virgem Maria a sua prima Isabel. Tão rapidamente como lhe foi comunicado que tinha sido escolhida por Deus Pai para ser Mãe do Filho de Deus e que sua prima Isabel tinha recebido também o dom da maternidade, caminha decididamente até a montanha para cumprimentar sua prima, para compartilhar com ela o gozo de terem sido agraciadas com o dom da maternidade e para servi-la.
A saudação da Mãe de Deus provoca que o menino, que Isabel leva no seu ventre, pule de entusiasmo dentro das entranhas de sua mãe. A Mãe de Deus, que leva Jesus no seu ventre é causa de alegria. A maternidade é um dom que gera alegria. As famílias alegram-se quando há um anúncio de uma nova vida. O nascimento de Cristo produz certamente «uma grande alegria» (Lc 2,10).
Apesar de tudo, hoje em dia, a maternidade não é devidamente valorizada. Freqüentemente colocam-se em primeiro lugar outros interesses superficiais, que são manifestação de comodidade e de egoísmo. As possíveis renúncias que comporta o amor paternal e maternal, assustam a muitos matrimônios que, talvez pelos meios que receberam de Deus, devessem ser mais generosos e dizer “sim” mais responsavelmente a novas vidas. Muitas famílias deixam de ser “santuários da vida”. O Papa São João Paulo II constata que a contracepção e o aborto “têm as suas raízes numa mentalidade hedonista e irresponsável a respeito da sexualidade e pressupõem uma concepção egoísta da liberdade, que vê na procriação um obstáculo ao desenvolvimento da própria personalidade».
Isabel, durante cinco meses, não saía de casa, e pensava: «Isto é o que o Senhor fez por mim» (Lc 1,25). E Maria dizia: «A minha alma glorifica o Senhor (…) porque pôs os olhos na humildade da sua serva» (Lc 1,46.48). A Virgem Maria e Isabel valorizam e agradecem a obra de Deus nelas: a maternidade! É necessário que os católicos reencontrem o significado da vida como um dom sagrado de Deus aos seres humanos.

Hoje Igreja celebra a Visitação da Virgem Maria



REDAÇÃO CENTRAL, 31 Mai. 17 / 05:00 am (ACI).
- Neste dia 31 de maio, o calendário litúrgico recorda a celebração da Festa da Visitação da Virgem Maria, oficialmente instituída pelo Papa Urbano VI em 1389. Durante esta visita, Maria recitou o cântico de louvor conhecido como o Magnificat.
A Santíssima Virgem Maria, depois de ouvir do anjo Gabriel que sua prima Isabel estava esperando um filho, foi para ajudá-la e assim levar-lhe as graças e bênçãos do Filho de Deus que havia se encarnado Nela.
Além disso, Maria não foi como rainha ou senhora, mas como serva humilde e fraterna, sempre disposta a atender a todos que necessitavam.
São João Paulo II, em sua catequese de 2 de outubro de 1996, assinalou que “a direção da viagem da Virgem Santíssima é particularmente significativa: será da Galileia à Judeia, como o caminho missionário de Jesus”. Ele mencionou que “Isabel, com sua exclamação cheia de admiração, nos convida a apreciar tudo o que a presença da Virgem traz como um dom para a vida de cada crente”.
O Papa emérito Bento XVI, em suas palavras de 31 de maio de 2011, disse que “ao meditar hoje a Visitação de Maria, refletimos precisamente sobre essa coragem da fé. Aquela a quem Isabel acolhe em casa é a Virgem que ‘acreditou’ no anúncio do anjo e respondeu com fé, aceitando com coragem o projeto de Deus para sua vida e acolhendo desta forma em si mesma a Palavra eterna do Altíssimo”.
O Papa Francisco, na sua reflexão de 31 de maio de 2013, disse que Maria “enfrenta o caminho de sua vida, com grande realismo, humanidade, concretude” e sublinhou que “três palavras resumem a atitude de Maria: escuta, decisão, ação; palavras que indicam um caminho também para nós frente ao que o Senhor nos pede na vida”.


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terça-feira, 30 de maio de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 30.MAIO.017 - TERÇA-FEIRA

Bom dia evangelho
30 de maio do ano do senhor de 2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 7ª semana da Páscoa
Franciscanos da Terra Santa / Facebook Custódia da Terra Santa
JERUSALÉM, 29 Mai. 17 / 02:00 pm (ACI).- A Custódia Franciscana da Terra Santa organizou várias atividades para celebrar os 800 anos da sua presença na região. Segundo informou o site da Custódia da Terra Santa, foram preparados cartazes em diferentes idiomas sobre este acontecimento e foram enviados aos conventos franciscanos no Líbano, na Síria, na Jordânia, no Egito, em Rhodes, no Chipre, nos Estados Unidos, na Itália e na Espanha.
ORAÇÃO   Ó Deus, que nos alegrais com a comemoração de Santa Joana d'Arc, concedei que sejamos ajudados pelos seus méritos e iluminados pelos seus exemplos de castidade e fortaleza. Por Cristo nosso Senhor. Amém!
Evangelho (Jn 17,1-11a):

 Assim Jesus falou, e elevando os olhos ao céu, disse: «Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique, assim como deste a ele poder sobre todos, a fim de que dê vida eterna a todos os que lhe deste. Esta é a vida eterna: que conheçam a ti, o Deus único e verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que enviaste. Eu te glorifiquei na terra, realizando a obra que me deste para fazer. 
»E agora Pai, glorifica-me junto de ti mesmo, com a glória que eu tinha, junto de ti, antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que, do mundo, me deste. Eles eram teus e tu os deste a mim; e eles guardaram a tua palavra. Agora, eles sabem que tudo quanto me deste vem de ti, porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as acolheram; e reconheceram verdadeiramente que eu saí de junto de ti e creram que tu me enviaste. 
»Eu rogo por eles. Não te rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. Tudo o que é meu é teu, e tudo o que é teu é meu. E eu sou glorificado neles. Eu já não estou no mundo; mas eles estão no mundo, enquanto eu vou para junto de ti».
«Pai, chegou a hora»
Rev. D. Pere OLIVA i March 
(Sant Feliu de Torelló, Barcelona, Espanha)
Hoje, o Evangelho de São João —que há dias estamos lendo— começa falando-nos da “hora”: «Pai, chegou a hora. Glorifica teu filho, para que teu filho te glorifique» (Jo 17,1). O momento culminante, a glorificação de todas as coisas, a doação máxima de Cristo que se entrega por todos... “A hora” é ainda uma realidade escondida aos homens; se revelará à medida que a trama da vida de Jesus nos abre a perspectiva da cruz.
Chegou a hora? A hora de que? Pois chegou a hora em que os homens conheçam o nome de Deus, ou seja, sua ação, a maneira de dirigir-se à Humanidade, a maneira de falarmos no Filho, em Cristo que ama.
Os homens e as mulheres de hoje, conhecendo Deus através de Jesus («porque eu lhes dei as palavras que tu me deste»: Jo 17,8), chegamos a ser testemunhas da vida, da vida divina que se desenvolve em nós pelo sacramento batismal. Nele vivemos nos movemos e somos; Nele encontramos palavras que alimentam e que nos fazem crescer; Nele descobrimos o que Deus quer de nós: a plenitude, a realização humana, uma existência que não vive de vanglória pessoal, mas sim de uma atitude existencial que se apoia em Deus mesmo e em sua glória. Como nos lembra São Irineu, «a glória de Deus é que o homem viva». Louvemos a Deus e sua glória para que a pessoa humana chegue a sua plenitude!
Estamos marcados pelo Evangelho de Jesus Cristo; trabalhamos para a glória de Deus, tarefa que se traduz em um maior serviço à vida dos homens e mulheres de hoje. Isto quer dizer: trabalhar pela verdadeira comunicação humana, a felicidade verdadeira da pessoa, fomentar o gozo dos tristes, exercer a compaixão com os débeis... definitivamente: abertos à Vida (em maiúscula).
Pelo Espírito, Deus trabalha no interior de cada ser humano e habita no mais profundo da pessoa e não deixa de estimular a todos a viver dos valores do Evangelho. A Boa Nova é expressão da felicidade libertadora que Ele quer dar-nos.
Hoje é celebrada Santa Joana D’Arc, heroína mártir que salvou a França
Por Abel Camasca

(ACI).- “Eu não fiz nada que não me tenha sido ordenado por Deus ou por seus anjos”, disse Santa Joana D’Arc, jovem camponesa analfabeta que se tornou padroeira da França com o poder da oração e o amor pela Igreja, mesmo quando foi condenada à morte.
Santa Joana D’Arc nasceu em 1412, em Domrémy (atual França). Nunca aprendeu a ler e escrever, mas recebia com frequência os sacramentos, ajudava os doentes e era bondosa com os peregrinos. No povoado, todos gostavam dela.
Nessa época, a Inglaterra invadiu a França. As cidades caíram uma após a outra e Carlos VII considerava que tudo estava perdido.
Santa Joana, aos quatorze anos, começou a ter experiências místicas e São Miguel Arcanjo, Santa Catarina e Santa Margarida apareceram a ela. Pediram a ela que salvasse a França e a jovem foi enviada a falar com Carlos VII.
Após uma série de obstáculos, conseguiu uma audiência. Carlos VII se disfarçou para confundir a santa, mas ela o localizou rapidamente. Mais tarde, Santa Joana partiu com uma expedição para salvar a cidade de Orleans, carregando uma bandeira com os nomes de Jesus e Maria e uma imagem do Pai Eterno.
Depois de árduos enfrentamentos, a cidade foi recuperada e posteriormente realizou-se a coroação de Carlos VII. Assim, Santa Joana terminou o que lhe havia sido confiado e a sua carreira de triunfos militares.
Mais tarde, ela seguiu lutando, mas sem vitórias, teve problemas na realeza e foi presa em um campo de batalha pelos borgonheses, que a venderam para os ingleses. Foi acusada de bruxaria e da heresia e, depois de um julgamento no qual não teve defesa, foi determinado que suas revelações tinham sido diabólicas. A Universidade de Paris a acusou em termos violentos.
Santa Joana D'Arc foi entregue ao âmbito secular como herege renegada e levada à praça do mercado de Rouen, onde foi queimada viva, enquanto gritava o nome de Jesus e olhava para uma cruz. Partiu para a Casa do Pai em 30 de maio de 1431, aos 19 anos.
O Papa Calisto III nomeou uma comissão para examinar de novo o caso e “reabilitou” plenamente Joana D’Arc. Em 1920, ela foi canonizada pelo Papa Bento XV.
Santa Joana era uma figura extraordinária, sua espada jamais foi manchada de sangue, nunca matou ninguém e durante as batalhas manteve-se em oração, sustentando a sua bandeira. Sempre se sentiu orgulhosa de sua virgindade.
Sua perseverança na fé e na Igreja fez com que a Universidade de Paris, que se rogava ao direito de controle sobre os assuntos pontifícios e cujos membros apoiaram o último antipapa Félix V, ficou desacreditada por sua participação no processo contra a santa.
Além disso, a separação dos reinos da França e da Inglaterra preservou a França do cisma de Henrique VIII, com a sua igreja anglicana, que ocorreu mais tarde.
 REFLEXÃO Joana entrou para a história como mito. Aquela jovem camponesa de 20 anos incompletos, tendo como arma principal sua fé, tornou-se respeitada como uma grande líder. Joana D'Arc é considerada a maior heroína nacional da França. Seu nome, imagem e história estão presentes em todo o país. Mesmo tendo sido uma guerreira, ela jamais deixou de praticar sua fé em Jesus Cristo.

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segunda-feira, 29 de maio de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 29.MAIO.017 - SEGUNDA-FEIRA

BOM DIA EVANGELHO

29 DE MAIO DO ANO DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Segunda-feira da 7ª semana da Páscoa
Imagem referencial - Wikipédia - Duccio (Domínio Público)
REDAÇÃO CENTRAL, 27 Mai. 17 / 08:00 am (ACI).- Desde o início do cristianismo, a Igreja encontrou na Mãe de Deus um modelo a seguir, ressaltando sempre suas virtudes. A seguir, apresentamos 15 frases de santos conhecidos sobre a Virgem Maria:
1. Santo Agostinho de Hipona, Padre e Doutor da Igreja
“Maria era bem-aventurada porque antes de dar à luz o Mestre na carne, o levou no seio”.

ORAÇÃO
Ó Deus, que pelo amor ao ser humano, fizeste brilhar no mundo a força de Santa Úrsula, fazei-nos recorrer à sua proteção e encontrar motivos para dispensar nossos dias ao serviço dos mais abandonados. Por Cristo nosso Senhor. Amém!

Evangelho (Jn 16,29-33):

 Os seus discípulos disseram: «Agora, sim, falas abertamente, e não em figuras. Agora vemos que conheces tudo e não precisas que ninguém te faça perguntas. Por isso acreditamos que saíste de junto de Deus!». Jesus respondeu: «Credes agora? Eis que vem a hora, e já chegou, em que vos dispersareis, cada um para seu lado, e me deixareis sozinho. Mas eu não estou só. O Pai está sempre comigo. Eu vos disse estas coisas para que, em mim, tenhais a paz. No mundo tereis aflições. Mas tende coragem! Eu venci o mundo».
«Mas tende coragem! Eu venci o mundo»
Rev. D. Jordi CASTELLET i Sala 
(Sant Hipòlit de Voltregà, Barcelona, Espanha)
Hoje podemos ter a sensação de que o mundo da fé em Cristo se debilita. Existem várias notícias que vão contra a fortaleza que quereríamos receber de uma vida fundamentada integramente no Evangelho. Os valores do consumismo, do capitalismo, da sensualidade e do materialismo estão em voga e em contra de tudo o que suponha pôr-se em sintonia com as exigências evangélicas. Não obstante, este conjunto de valores e de formas de entender a vida não nos dão nem a plenitude pessoal nem a paz, mas apenas trazem mais mau estar e inquietude interior. Não será por isso que, hoje, as pessoas que vão pela rua enferrujadas, fechadas e preocupadas com um futuro que não vêm nada claro, precisamente porque o hipotecaram ao preço de um carro, de um apartamento ou de umas férias que, de fato, não se podem permitir?
As palavras de Jesus convidam-nos à confiança: «Eu venci o mundo» (Jo 16,33), quer dizer, pela sua Paixão, Morte e Ressurreição alcançou a vida eterna, aquela que não tem obstáculos, aquela que não tem limite e superou todas as dificuldades.
Os de Cristo vencemos as dificuldades tal e como Ele as venceu, apesar de na nossa vida também termos de passar por sucessivas mortes e ressurreições, nunca desejadas mas assumidas pelo próprio Mistério Pascal de Cristo. Por acaso não são “mortes” a perca de um amigo, a separação da pessoa amada, o fracasso de um projeto ou as limitações que experimentamos por causa da nossa fragilidade humana?
Mas «em tudo isso, somos mais que vencedores, graças àquele que nos amou» (Rom 8,37). Sejamos testemunhas do amor de Deus, porque Ele em nós «fez (…) grandes coisas» (Lc 1,49) e deu-nos a sua ajuda para superar todas as dificuldades, inclusivamente a da morte, porque Cristo nos comunica o seu Espírito Santo.

SANTO DO DIA

SANTA ÚRSULA LEDOCHOWSKA

Júlia Ledochowska nasceu em 17 de abril de 1865 e os pais eram nobres poloneses, que residiam na Áustria. Aos vinte e um anos, pronunciou os votos definitivos, tomando o nome de Úrsula.
Ativa educadora, fundou um pensionato feminino para jovens, promovendo entre os estudantes a Associação das Filhas de Maria. Após ocupar a função de superiora do seu convento por quatro anos, foi chamada pelo pároco da igreja de Santa Catarina em Petersburgo, na Rússia, para dirigir um internato de estudantes polonesas exiladas. Fundou também uma casa das ursulinas na Finlândia onde inovou com um pensionato e uma escola ao ar livre.
Sua cidadania e origem austríaca a fizeram objeto de perseguição por parte da polícia russa, durante a Primeira Guerra Mundial. Em 1917, foi para a Dinamarca dar assistência aos poloneses perseguidos, onde permaneceu por dois anos, quando então regressou para o seu convento na Polônia.
Em 1920, fundou uma nova ordem: as Irmãs Ursulinas do Sagrado Coração Agonizante, com a função de dar assistência aos jovens abandonados e cuidar dos pobres, velhos e crianças.
Quando Madre Úrsula morreu, já existiam trinta e cinco casas e mais de mil irmãs. Ela deixou vários livros, todos escritos em polonês, que foram traduzidos para o italiano e francês. Faleceu em Roma no dia 29 de maio de 1939.(colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR)
 REFLEXÃO: Úrsula foi educadora, apóstola, missionária, pioneira do ecumenismo nos países escandinavos, criadora de um novo estilo de vida religiosa e de formas de apostolado, dirigido sobretudo para os mais necessitados, que fizeram dela uma precursora da renovação e atualização do espírito da vida religiosa feminina. Rezemos hoje por todas as mulheres que dedicam sua vida aos mais abandonados, sobretudo por aquelas que se consagram através dos votos religiosos.

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sexta-feira, 26 de maio de 2017

BOM DIA EVANGELHO - 26.maio.017 - sexta-feira

BOM DIA EVANGELHO

26 DE MAIO DO ANO DO SENHOR DE 2017
Dia Litúrgico: Sexta-feira da Páscoa
Papa Francisco com crianças doentes. Foto: L'Osservatore Romano
VATICANO, 25 Mai. 17 / 03:00 pm (ACI).- As crianças do Hospital pediátrico “Giannina Gaslini” em Gênova, Itália, receberam na última quarta-feira uma surpresa: o Papa Francisco fez uma saudação às crianças, por telefone, antes da sua visita no sábado, 27 de maio.

 Oração do Dia: Ó Deus, que não cessais de elevar à glória da santidade os vossos servos fiéis e prudentes, concedei que nos inflame o fogo do Espírito Santo que ardia no coração de são Filipe Néri. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Jn 16,20-23a):
Aleluia, aleluia, aleluia.
Era preciso que Cristo sofresse e ressuscitasse dos mortos para entrar em sua glória (Lc 24,46.26).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
«Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria. A mulher, quando vai dar à luz, fica angustiada, porque chegou a sua hora. Mas depois que a criança nasceu, já não se lembra mais das dores, na alegria de um ser humano ter vindo ao mundo. Também vós agora sentis tristeza. Mas eu vos verei novamente, e o vosso coração se alegrará, e ninguém poderá tirar a vossa alegria. Naquele dia, não me perguntareis mais nada. Em verdade, em verdade, vos digo: se pedirdes ao Pai alguma coisa em meu nome, ele vos dará». Palavra da Salvação.
«Mas a vossa tristeza se transformará em alegria»
+ Rev. D. Joaquim FONT i Gassol 
(Igualada, Barcelona, Espanha)
Hoje nós começamos a Novena do Espírito Santo. Revivendo o Cenáculo, vemos a Mãe de Jesus, Mãe do Bom Conselho, conversando com os Apóstolos. Que diálogo tão cordial e tão pleno! A recordação de todas as alegrias que tiveram ao lado do Mestre, os dias pascoais, a Ascenção e as promessas de Jesus. Os sofrimentos dos dias da Paixão se converteram em alegrias. Que belíssimo ambiente no Cenáculo! E quanta beleza está sendo preparada, como Jesus lhes prometeu.
Nós sabemos que Maria, Rainha dos Apóstolos, Esposa do Espírito Santo, Mãe da Igreja nascente, nos guia para receber os dons e os frutos do Espírito Santo. Os dons são como a vela desdobrada de uma embarcação e o vento —que representa a graça— está a seu favor: que rapidez e facilidade no caminho!
O Senhor nos promete também, em nossa rota, converter as fadigas em alegria: «ninguém poderá tirar a vossa alegria» (Jo 16, 22). E no Salmo 126,6: «Quando vai, vai chorando, levando a semente para plantar; mas quando volta, volta alegre, trazendo seus feixes».
Durante toda esta semana, a liturgia nos fala de rejuvenescer, de exultar (pular de alegria), da felicidade segura e eterna. Tudo nos leva a viver de oração. Como nos diz São Josemaria: «Quero que estejas sempre contente, porque a alegria é parte integrante de teu caminho. — Pede essa mesma alegria sobrenatural para todos».
O ser humano necessita sorrir para ter boa saúde física e espiritual. O humor sadio ensina a viver. São Paulo nos dirá: «Sabemos que tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus» (Rm 8, 28). Eis aqui uma boa jaculatória: «Tudo é para o bem!»; «Omnia in bonum!»
Hoje é celebrado São Felipe Neri, padroeiro dos educadores e dos comediantes
Por Abel Camasca
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(ACI).- “Quem quiser outra coisa que não seja Cristo, não sabe aquilo que quer; quem pede outra coisa que não seja Cristo, não sabe aquilo que faz”, dizia São Felipe Neri, padroeiro dos educadores, dos comediantes, bem como fundador do Oratório em Roma.
São Felipe Neri nasceu em Florença (Itália), em 1515. Ficou órfã de mãe quando ainda era muito novo, mas a segunda esposa de seu pai foi para ele e seus irmãos uma verdadeira mãe.
Aos 17 anos, foi enviado para San Germano para aprender sobre negócios e teve uma experiência mística que chamaria de sua “conversão”. Foi para Roma sem dinheiro e sem projeto algum, confiando na Divina Providência.
Conseguiu um emprego para educar os filhos de um aduaneiro florentino, os quais se comportavam muito bem sob a orientação de Felipe. Em seus momentos livre, dedicava-se à oração. Mais tarde, estudou filosofia e teologia, mas quando uma carreira brilhante lhe era aberta, abandonou os estudos e se entregou ao apostolado.
Na véspera de Pentecostes de 1544, pedia em oração os dons do Espírito Santo, quando desceu do céu um globo de fogo que se dilatou em seu peito. São Felipe caiu no chão pedindo ao Senhor para parar, mas quando recuperou plenamente a consciência, tinha um caroço no peito do tamanho de um punho, que jamais lhe causou dor.
Mais tarde, fundou a Irmandade da Santíssima Trindade, conhecida como a irmandade dos pobres. Foi ordenado sacerdote e exerceu o apostolado do confessionário várias horas por dia. Frequentemente, entrava em êxtase na Missa e alguns chegaram a vê-lo levitando.
Organizou as conversas espirituais que costumava terminar com a visita ao Santíssimo. O povo os chamava de “oratorianos”, porque tocava-se o sino para chamar os fiéis para rezar em seu oratório. Como queria ser missionário na Índia, São João Evangelista apareceu a ele e disse-lhe que sua missão estava em Roma.
Posteriormente, deu início à Congregação do Oratório. A Virgem apareceu para ele e o curou de uma doença da vesícula. Além disso, o santo tinha o dom da cura, de ler pensamentos e da profecia.
No final de sua vida, em 25 de maio de 1595, no dia de Corpus Christi, São Felipe Neri estava transbordando de alegria e não havia sido visto tão bem assim nos últimos anos. Atendeu confissões durante todo o dia todo e recebeu visitantes. Por volta de meia-noite, sofreu um ataque agudo e partiu para a casa do Pai.
São Felipe dizia: “Ó meu Deus tão amável, por que não me destes um coração capaz de amar-vos condignamente?”. Depois da autópsia, foi revelado que o santo teve duas costelas quebradas e foram arqueadas para deixar mais espaço para o coração. Seus restos mortais descansam na igreja de Santa Maria em Vallicela.

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quinta-feira, 25 de maio de 2017

bom dia evangelho - 25.maio.017

Bom dia evangelho
25 de maio do ano do Senhor de 2017
Dia Litúrgico: Quinta-feira da 6ª semana da Páscoa
Peregrinos chineses e o Papa Francisco. Foto: ACI Prensa
VATICANO, 24 Mai. 17 / 01:00 pm (ACI).- Durante as saudações após a Audiência Geral desta quarta-feira, o Papa Francisco saudou de forma especial um grupo de peregrinos chineses procedentes de Hong Kong, pela celebração neste dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora de Sheshan – de grande devoção no país asiático –, do Dia Mundial de Oração pela Igreja na China.
Oração do Dia
Ó Deus, que fizestes o vosso povo participar da vossa redenção, concedei que nos alegremos constantemente com a ressurreição do Senhor. Que convosco vive e reina, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Jn 16,16-20): 
Aleluia, aleluia, aleluia.
Eu não vos deixarei órfãos: eu irei, mas voltarei, e o vosso coração muito há de se alegrar (Jo 14,18).


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo». Alguns dos seus discípulos comentavam: «Que significa isto que ele está dizendo: ‘Um pouco de tempo e não mais me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’ e ‘Eu vou para junto do Pai’?». Diziam ainda: «O que é esse ‘pouco’? Não entendemos o que ele quer dizer». Jesus entendeu que eles queriam fazer perguntas; então falou: «Estais discutindo porque eu disse: ‘Um pouco de tempo, e não me vereis, e mais um pouco, e me vereis de novo’? Em verdade, em verdade, vos digo: chorareis e lamentareis, mas o mundo se alegrará. Ficareis tristes, mas a vossa tristeza se transformará em alegria». Palavra da Salvação.
«Vossa tristeza se transformará em alegria»
Rev. D. Joan Pere PULIDO i Gutiérrez 
(Sant Feliu de Llobregat, Espanha)
Hoje contemplamos mais uma vez a palavra de Deus com a ajuda do evangelista João. Nestes últimos dias da Páscoa sentimos uma inquietação especial por viver esta palavra e entendê-la. A mesma inquietação dos primeiros discípulos que se expressa profundamente nas palavras de Jesus —«Um pouco de tempo, e não mais me vereis; e mais um pouco, e me vereis de novo» (Jo 16,16)— concentra a tensão de nossas inquietações de fé, da busca de Deus em nosso dia a dia.
Os cristãos do século XXI sentimos essa mesma urgência que os cristãos do primeiro século. Queremos ver Jesus, precisamos experimentar a sua presença em meio de nós para reforçar a nossa fé, esperança e caridade. Por isso, sentimos tristeza ao pensar que Ele não esteja entre nós, que não podamos sentir e tocar sua presença, sentir e escutar sua palavra. Mas essa tristeza se transforma em alegria profunda quando experimentamos sua presença segura entre nós.
Essa presença, era recordada pelo Papa João Paulo II na sua última Carta encíclica Ecclesia de Eucharistia, concretiza-se —especificamente— na Eucaristia: «A Igreja vive da Eucaristia. Esta verdade não exprime apenas uma experiência diária de fé, mas contém em síntese o próprio núcleo do mistério da Igreja». Ela experimenta com alegria, como se realiza constantemente, de muitas maneiras, a promessa do Senhor: `Eis que estou convosco todos os dias, até o fim do mundo’ (Mt 28,20). (...) A Eucaristia é mistério de fé, e ao mesmo tempo, “mistério de luz”. Quando a Igreja a celebra, os fiéis podem reviver, de algum jeito a experiência dos discípulos de Emaús: «Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram (Lc 24,31)». 
Peçamos a Deus uma fé profunda, uma inquietação constante que se sacie na Eucaristia, ouvindo e compreendendo a Palavra de Deus; comendo e saciando a nossa fome no Corpo de Cristo. Que o espirito Santo enche de sua luz a nossa busca de Deus.
Santo do dia

 (ACI).- “O tempo da minha partida chegou e meu coração deseja ver a beleza de Cristo, meu Rei”, disse antes de morrer o Doutor da Igreja e padroeiro dos historiadores, São Beda, cujas homilias inspiraram o lema pontifício do Papa Francisco.
Por ser também linguista e tradutor, seus trabalhos com os escritos latinos e gregos dos primeiros Padres da Igreja contribuíram de maneira significativa com o cristianismo inglês.
Em suas homilias, São Beda fez uma reflexão do episódio evangélico do chamado de Jesus a São Mateus e escreveu: “Vidit ergo Iesus publicanum et quia miserando atque eligendo vidit, ait illi Sequere me (Viu Jesus um publicado e, como o olhou com sentimento de amor e o escolheu, disse-lhe: Segue-me)”.
Dessas palavras, o Papa Francisco retirou a frase “miserando atque eligendo”, que aparece em seu brasão papal, já que é uma homenagem à misericórdia divina que o Pontífice experimentou em sua juventude, depois de uma confissão.
São Beda nasceu entre 672 ou 673, em Wearside ou em Tyneside (Reino Unido), muito perto do mosteiro de São Pedro em Wearmouth, onde ingressou com apenas sete anos. Seu formador foi São Bento Biscop.
Anos depois, São Beda foi para o mosteiro de Jarrow e teve como novo mestre São Celofrith. Diz-se que foi ordenado diácono com 19 anos e, depois, com 30 anos, foi ordenado sacerdote por São João de Beverley. Escreveu muitos livros, sendo sua obra mestra “History of the English Church and People”.
São Beda, conhecido como o Venerável, partiu para a Casa do Pai em 25 de maio de 735. Em 1899, o Papa Leão XIII o nomeou Doutor da Igreja por sua importante contribuição teológica.

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