Bom dia evangelho
23
de maio do ano do Senhor de 2017
Dia Litúrgico: Terça-feira da 6ª semana da Páscoa
REDAÇÃO CENTRAL, 23 Mai. 17 / 05:00 am (ACIDIGITAL.COM).- São João Batista de Rossi foi um sacerdote italiano que decidiu consagrar sua vida ao Sacramento da Reconciliação para levar o perdão e a misericórdia de Deus aos mais necessitados, especialmente os enfermos, presos e pessoas que desejavam se converter.
ORAÇÃO
ORAÇÃO
São João Batista de Rossi que
fostes chamado a tão sublime missão do sacerdócio e que tivestes a graça de
servir a Deus nos irmãos mais abandonados, obtende de Deus a nosso favor, esse
amor, essa fortaleza de espírito, esta perseverança principalmente aos futuros sacerdotes
e a todo o clero para que apenas a presença de cada um deles possa ser o
primeiro passo para a conversão dos povos. Amém!
Evangelho (Jn 16,5-11):
«Agora, eu vou para aquele que me enviou, e nenhum de vós me
pergunta: ‘Para onde vais? ’ Mas, porque vos falei assim, os vossos corações se
encheram de tristeza. No entanto, eu vos digo a verdade: é bom para vós que eu
vá. Se eu não for, o Defensor não virá a vós. Mas, se eu for, eu o enviarei a
vós. Quando ele vier, acusará o mundo em relação ao pecado, à justiça e ao
julgamento. Quanto ao pecado: eles não acreditaram em mim. Quanto à justiça: eu
vou para o Pai, de modo que não mais me vereis. E quanto ao julgamento: o chefe
deste mundo já está condenado».
«É bom para vós que eu vá»
Fr. Joseph A. PELLEGRINO (Tarpon
Springs, Florida, Estados Unidos)
Hoje, o Evangelho nos apresenta um entendimento
mais profundo da realidade da Ascensão do Senhor. Na leitura do Evangelho de
João no Domingo de Páscoa, é dito a Maria Madalena que não deve tocar o Senhor
porque «ainda não subi para junto do Pai» (Jo 20,17). No Evangelho de hoje,
Jesus observa, sobre os discípulos: «porque vos falei assim, os vossos corações
se encheram de tristeza», mas que «é bom para vós que eu vá» (Jo 16,6-7). Jesus
precisa subir ao Pai. No entanto, Ele ainda permanece conosco.
Como Ele pode ir e, ao mesmo tempo permanecer? Este mistério foi explicado por nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI: «Dado que Deus abraça e ampara toda a criação, a Ascensão do Senhor significa que Cristo não se afastou de nós, mas que agora, graças ao Seu ser com o Pai, está próximo de cada um de nós, para sempre».
Nossa esperança está em Jesus Cristo. Sua vitória sobre a morte nos deu a vida que a morte nunca poderá destruir: Sua Vida. Sua ressurreição é uma confirmação de que o espiritual é real. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada poderá diminuir nossa esperança. Os negativos do mundo não poderão destruir o positivo de Jesus Cristo.
O mundo imperfeito no qual vivemos, um mundo onde os inocentes sofrem, pode nos levar ao pessimismo. Mas Jesus Cristo nos transforma em eternos otimistas.
A presença viva de Nosso Senhor em nossa comunidade, em nossas famílias, naqueles aspectos de nossa sociedade que podem corretamente ser chamados “cristãos”, nos dá uma razão para ter esperança. A presença viva de Nosso Senhor em cada um de nós nos dá alegria. Não importa quão alta seja a barreira de negatividade que a mídia se deleita em apresentar, os pontos positivos do mundo pesam mais, de longe, do que os pontos negativos, pois Jesus Cristo subiu aos céus. Ele ascendeu, mas não nos deixou.
Como Ele pode ir e, ao mesmo tempo permanecer? Este mistério foi explicado por nosso Santo Padre, o Papa Bento XVI: «Dado que Deus abraça e ampara toda a criação, a Ascensão do Senhor significa que Cristo não se afastou de nós, mas que agora, graças ao Seu ser com o Pai, está próximo de cada um de nós, para sempre».
Nossa esperança está em Jesus Cristo. Sua vitória sobre a morte nos deu a vida que a morte nunca poderá destruir: Sua Vida. Sua ressurreição é uma confirmação de que o espiritual é real. Nada poderá nos separar do amor de Deus. Nada poderá diminuir nossa esperança. Os negativos do mundo não poderão destruir o positivo de Jesus Cristo.
O mundo imperfeito no qual vivemos, um mundo onde os inocentes sofrem, pode nos levar ao pessimismo. Mas Jesus Cristo nos transforma em eternos otimistas.
A presença viva de Nosso Senhor em nossa comunidade, em nossas famílias, naqueles aspectos de nossa sociedade que podem corretamente ser chamados “cristãos”, nos dá uma razão para ter esperança. A presença viva de Nosso Senhor em cada um de nós nos dá alegria. Não importa quão alta seja a barreira de negatividade que a mídia se deleita em apresentar, os pontos positivos do mundo pesam mais, de longe, do que os pontos negativos, pois Jesus Cristo subiu aos céus. Ele ascendeu, mas não nos deixou.
«É bom para vós que eu vá»
+ Rev. D. Lluís ROQUÉ i Roqué (Manresa,
Barcelona, Espanha)
Hoje
contemplamos outra despedida de Jesus, necessária para o estabelecimento de seu
Reino. Inclui, porém, uma promessa: «Se eu não for, o Defensor não virá a vós.
Mas, se eu for, eu o enviarei a vós» (Jo 16,7).
Promessa feita realidade de maneira impetuosa no dia de Pentecostes, dez dias depois da Ascensão de Jesus ao céu. Aquele dia —além de tirar a tristeza do coração dos Apóstolos e dos que estavam reunidos como Maria, a Mãe de Jesus (cf.
Fts 1,13-14) —os confirma e fortalece na fé, de maneira que, «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se» (Fts 2,4).
Fato que se “faz presente” ao longo dos séculos através da Igreja, uma, santa, católica e apostólica, já que, por a ação do mesmo Espírito prometido, se anuncia a todos e em todas partes que Jesus de Nazaré —o Filho de Deus, nascido de Maria Virgem, que foi crucificado, morto e sepultado — verdadeiramente ressuscitou, está sentado à direita de Deus Pai (cf. Credo) e vive entre nós. Seu Espírito está em nós pelo Batismo, constituindo-nos filhos no Filho, reafirmando sua presença em cada um de nós o dia da Confirmação. Tudo isso para levar a termo nossa vocação à santidade e reforçar a missão de chamar a outros a serem santos.
Assim, graças ao querer do Pai, a redenção do Filho e a ação constante do Espírito Santo, todos podemos responder com total fidelidade ao chamado, sendo santos; e, com uma caridade apostólica audaz, sem exclusivismos, realizar a missão, propondo e ajudando a outros a serem.
Como os primeiros —como os fiéis de sempre¬— com Maria rogamos e, confiando que novamente virá o Defensor e que haverá um novo Pentecostes, digamos: «Vem, Espírito Santo, enche o coração dos teus fiéis e acende neles a chama do teu amor» (Aleluia do Pentecostes).
Promessa feita realidade de maneira impetuosa no dia de Pentecostes, dez dias depois da Ascensão de Jesus ao céu. Aquele dia —além de tirar a tristeza do coração dos Apóstolos e dos que estavam reunidos como Maria, a Mãe de Jesus (cf.
Fts 1,13-14) —os confirma e fortalece na fé, de maneira que, «Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito lhes concedia expressar-se» (Fts 2,4).
Fato que se “faz presente” ao longo dos séculos através da Igreja, uma, santa, católica e apostólica, já que, por a ação do mesmo Espírito prometido, se anuncia a todos e em todas partes que Jesus de Nazaré —o Filho de Deus, nascido de Maria Virgem, que foi crucificado, morto e sepultado — verdadeiramente ressuscitou, está sentado à direita de Deus Pai (cf. Credo) e vive entre nós. Seu Espírito está em nós pelo Batismo, constituindo-nos filhos no Filho, reafirmando sua presença em cada um de nós o dia da Confirmação. Tudo isso para levar a termo nossa vocação à santidade e reforçar a missão de chamar a outros a serem santos.
Assim, graças ao querer do Pai, a redenção do Filho e a ação constante do Espírito Santo, todos podemos responder com total fidelidade ao chamado, sendo santos; e, com uma caridade apostólica audaz, sem exclusivismos, realizar a missão, propondo e ajudando a outros a serem.
Como os primeiros —como os fiéis de sempre¬— com Maria rogamos e, confiando que novamente virá o Defensor e que haverá um novo Pentecostes, digamos: «Vem, Espírito Santo, enche o coração dos teus fiéis e acende neles a chama do teu amor» (Aleluia do Pentecostes).
SANTO DO DIA
SÃO JOÃO BATISTA DE ROSSI
João Batista
de Rossi nasceu no dia 22 de fevereiro de 1698 na Itália. Aos dez anos foi
trabalhar para uma família muito rica em Gênova para poder estudar. Três anos
depois, se transferiu definitivamente para Roma, morando na casa de um primo
que já era sacerdote e estudando no Colégio Romano dos jesuítas. Lá se doutorou
em Filosofia e Teologia.
João Batista
tinha uma excessiva carga de atividade evangelizadora junto aos jovens e às
pessoas abandonadas e pobres. Com isso, teve um esgotamento físico e psicológico
que desencadearam os ataques epiléticos e uma grave doença nos olhos.
Recebeu a
unção sacerdotal em 1721. O seu rebanho eram os mais pobres, doentes,
encarcerados e pecadores. Tinha o dom do conselho, era atencioso e paciente com
todos os fiéis, que formavam filas para se confessarem com ele. O tom de
consolação, exortação e orientação com que tratava seus penitentes atraía
cristãos de toda a cidade e de outras vizinhanças.
Aos sessenta
e seis anos de idade, a doença finalmente o venceu e ele morreu no dia 23 de
maio de 1764, tão pobre que seu enterro foi custeado pela caridade dos devotos.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO O santo de hoje é um exemplo concreto de alguém que, mesmo
sofrendo grandes males físicos, dedicou-se ao trabalho de evangelização dos
pobres e abandonados. Às vezes, na nossa perfeição de saúde, nós somos
incapazes de estender sequer a mão para os sofredores. Que a vida de São João
de Rossi nos inspire a caridade e o amor aos mais sofredores.
tjl@ - acidigital.com – Evangelli.net –A12.com
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