sexta-feira, 15 de julho de 2011

BOM DIA EVANGELHO-15 DE JULHO-011
Reflexão diária: Paro por um momento para refletir sobre a presença de Deus dentro de mim e à minha volta. Criador do universo, do céu e da lua, da terra, de cada molécula, de cada átomo, de tudo o que existe: Deus está no bater do meu coração. Deus está comigo aqui e agora.... (http://www.catequisar.com.br/)

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Bom dia evangelho
Dia 15 de Julho de 2011 — Sexta-feira
São Boaventura
(BDr., Mem., Cor Branca
)

Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68
São Boaventura pertenceu à Ordem dos Franciscanos; eleito Superior organizou-a e dirigiu-a sabiamente. Viveu entre os anos 1218 e 1274. Diz-se que, nomeado cardeal, os emissários do Papa, encarregados de lhe comunicar a escolha, encontraram-no na cozinha de seu convento, despretensiosamente lavando louças. Homem inteligente, prático, especulativo e contemplativo, foi encarregado de organizar o II Concílio Ecumênico de Lião, para a união dos cristãos latinos e gregos. É honrado na Igreja com o título de “Doutor seráfico”.
Santo do dia : S. Boaventura, bispo, Doutor da Igreja, +1274
Livro de Salmos 116(115),12-13.15-16bc.17-18.
Como retribuirei ao SENHOR
todos os seus benefícios para comigo?
Elevarei o cálice da salvação,
invocando o nome do SENHOR.
É preciosa aos olhos do SENHOR
a morte dos seus fiéis.
SENHOR, sou teu servo, filho da tua serva;
quebraste as minhas cadeias.
SENHOR, sou teu servo, filho da tua serva;
quebraste as minhas cadeias.
Hei-de oferecer-te sacrifícios de louvor,
invocando, SENHOR, o teu nome.
Cumprirei as minhas promessas feitas ao SENHOR
na presença de todo o seu povo.

Deus nos fala
Num rito familiar e ao mesmo tempo comunitário, os israelitas celebram a primeira páscoa, depois recordada continuamente em sua história. Jesus é a nova Páscoa, e sua misericórdia supera toda norma estabelecida: “Quero a misericórdia e não o sacrifício”.
Oração
Pai, faze-me misericordioso no trato com o meu semelhante, e livra-me de toda tendência ao legalismo sem piedade, que se coloca a serviço da morte.


Evangelho

Alguém maior do que o templo
Mt 12,1-8

Naquele tempo, num dia de sábado, Jesus passou pelas plantações de trigo. Seus discípulos estavam com fome e começaram a arrancar espigas para comer. Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: "Olha, os teus discípulos fazem o que não é permitido fazer em dia de sábado!" Jesus respondeu: "Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome e seus companheiros também? Ele entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele, nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? Ou nunca lestes na Lei, que em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado e não são culpados? Ora, eu vos digo: aqui está quem é maior do que o templo. Se tivésseis chegado a compreender o que significa, 'Misericórdia eu quero, não sacrifícios', não condenaríeis inocentes. De fato, o Filho do Homem é Senhor do sábado".
Comentário do Evangelho
Deus quer é a prática da misericórdia

Entre os fariseus e os doutores da Lei a opinião dominante era que a observância do sábado era o principal preceito da Lei. Marcos e Lucas narram vários episódios em que Jesus desrespeita o sábado. Mateus o faz apenas neste episódio e no que o segue, a cura do homem da mão seca. Jesus, ao permitir que seus discípulos arrancassem espigas no sábado, para comer, entrava em choque com as elites religiosas judaicas. Com o exemplo de Davi e dos sacerdotes que se sentem livres da lei em casos especiais, Jesus vai mais além e se proclama o próprio Senhor do sábado. Superando as observâncias religiosas, o que Deus quer é a prática da misericórdia. É o amor que socorre os pequenos pobres e sofredores. É o respeito e a consideração para com o próximo em suas necessidades e carências, promovendo a vida. F:José Raimundo Oliva

A igreja celebra hoje
São Boaventura
Frei Boaventura era italiano, nasceu no ano de 1218, na cidade de Bagnoregio, em Viterbo, e foi batizado com o nome de João de Fidanza. O pai era um médico conceituado, mas, como narrava o próprio Boaventura, foi curado de uma grave enfermidade ainda na infância por intercessão de são Francisco.

Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura dois anos depois. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Paris, na qual, em 1253, foi designado para ser o catedrático da matéria. Também foi contemporâneo de Tomás de Aquino, outro santo e doutor da Igreja, de quem era amigo e companheiro.

Boaventura buscou a Ordem Franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Somente depois é que se agregaram a elas os homens de ciências e os de origem nobre. Quando frei Boaventura entrou para a Irmandade de São Francisco de Assis, ela já estava estabelecida em Paris, Oxford, Cambridge, Estrasburgo e muitas outras famosas universidades européias.

Essa nova situação vivenciada pela Ordem fez com que Boaventura interviesse nas controvérsias que surgiam com as ordens seculares. Opôs-se a todos os que atacavam as ordens mendicantes, especialmente a dos franciscanos. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.

Em 1257, pela cultura, ciência e sabedoria que possuía, aliadas às virtudes cristãs, foi eleito superior-geral da Ordem pelo papa Alexandre IV. Nesse cargo, permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador. Para tanto dosou tudo com a palavra: para uns, a tranqüilizadora; para outros, a motivadora.

Alicerçado nas teses de santo Agostinho e na filosofia de Platão, escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Além disso, ele teve outros cargos e incumbências de grande dignidade. Boaventura foi nomeado cardeal pelo papa Gregório X, que, para tê-lo por perto em Roma, o fez também bispo-cardeal de Albano Laziale. Como tarefa, foi encarregado de organizar o Concílio de Lyon, em 1273.

Nesse evento, aberto em maio de 1274, seu papel foi fundamental para a reconciliação entre o clero secular e as ordens mendicantes. Mas, em seguida, frei Boaventura morreu, em 15 de julho de 1274, ali mesmo em Lyon, na França, assistido, pessoalmente, pelo papa que o queria muito bem.

Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica ocorre no dia se sua passagem para a vida eterna.

São Boaventura
1218-1274 -Afresco de Beato Angélico -Capela Nicolina

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