FELIZ DIA DO AMIGO!
"Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando
chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de
grandes chuvas e das recordações da infância.
Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste
durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade.
Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela, mas porque já tenho um amigo.
Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas.
Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo."
(Vinícius de Moraes) TJL@21072011-0911LT
BOM DIA EVANGELHO
Dia 21 de Julho de 2011 — Quinta-feira
16ª Semana Comum
Santíssima Eucaristia – 3B
(Cor Branca)
A Eucaristia é fonte de salvação. Dela nos vem a graça que nos santifica em Cristo. O Pai renova com seu povo sua promessa de fidelidade, em seu Filho Jesus Cristo que se doa a nós em cada Eucaristia. Eis a grandeza de tudo que celebramos no altar: O Deus que vem ao encontro de seu povo, renova com ele a Aliança eterna de seu amor, que é Jesus, seu Filho. Participemos, pois, da Eucaristia com muita gratidão ao Deus que nos ama tanto.
SALMO - 77
— O Senhor deu o pão do céu, como alimento.
— O Senhor deu o pão do céu, como alimento.
— E tentaram o Senhor nos corações, exigindo alimento à sua gula. Falavam contra Deus e assim diziam: “Pode o Senhor servir a mesa no deserto?”
— Ordenou, então, às nuvens lá dos céus, e as comportas das alturas fez abrir; fez chover-lhes o maná e alimentou-os, e lhes deu para comer o pão do céu.
— O homem se nutriu do pão dos anjos, e mandou-lhes alimento em abundância; fez soprar o vento leste pelos céus e fez vir, por seu poder, o vento sul.
— Fez chover carne para eles como o pó, choveram aves como areia do oceano; elas caíram sobre os seus acampamentos e pousaram ao redor de suas tendas.
Oração
Pai, dobra a dureza do meu coração que me impede de ouvir e compreender a palavra de teu Filho. Faze-me penetrar nos mistérios do Reino escondido nas parábolas.
Felizes ou que ouvem e enxergam
Evangelho segundo S. Mateus 13,10-17.
Naquele tempo, aproximando-se de Jesus, os discípulos disseram-Lhe: «Porque lhes falas em parábolas?»
Respondendo, disse-lhes: «A vós é dado conhecer os mistérios do Reino do Céu, mas a eles não lhes é dado.
Pois, àquele que tem, ser-lhe-á dado e terá em abundância; mas àquele que não tem, mesmo o que tem lhe será tirado.
É por isso que lhes falo em parábolas: pois vêem, sem ver, e ouvem, sem ouvir nem compreender.
Cumpre-se neles a profecia de Isaías, que diz: Ouvindo, ouvireis, mas não compreendereis; e, vendo, vereis, mas não percebereis.
Porque o coração deste povo tornou se-duro, e duros também os seus ouvidos; fecharam os olhos, não fossem ver com os olhos, ouvir com os ouvidos, compreender com o coração, e converter-se, para Eu os curar.
Quanto a vós, ditosos os vossos olhos, porque vêem, e os vossos ouvidos, porque ouvem.
Em verdade vos digo: Muitos profetas e justos desejaram ver o que estais a ver, e não viram, e ouvir o que estais a ouvir, e não ouviram.» Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do Evangelho
Jesus veio para buscar o que estava perdido
Esta explicação sobre o porque falar em parábolas, com um teor acentuadamente excludente, parece ser uma elaboração tardia das comunidades em conflito com os fariseus, porém atribuída a Jesus. O falar em parábolas para que não enxerguem, não escutem, não entendam, e não se convertam, tem algo de contraditório. O mesmo se pode dizer da sentença "a quem tem será dado... a quem não tem será tirado..." típica de uma sociedade de privilegiados, sendo impróprio pensar em transpô-la para o ter ou não ter a fé. Em oposição, proclama-se a bem-aventurança dos olhos que vêm e dos ouvidos que ouvem, dirigida àqueles que se fizeram discípulos de Jesus. Jesus veio para buscar o que estava perdido e veio para que todos tenham vida. F:José Raimundo Oliva
Jesus veio para buscar o que estava perdido
Esta explicação sobre o porque falar em parábolas, com um teor acentuadamente excludente, parece ser uma elaboração tardia das comunidades em conflito com os fariseus, porém atribuída a Jesus. O falar em parábolas para que não enxerguem, não escutem, não entendam, e não se convertam, tem algo de contraditório. O mesmo se pode dizer da sentença "a quem tem será dado... a quem não tem será tirado..." típica de uma sociedade de privilegiados, sendo impróprio pensar em transpô-la para o ter ou não ter a fé. Em oposição, proclama-se a bem-aventurança dos olhos que vêm e dos ouvidos que ouvem, dirigida àqueles que se fizeram discípulos de Jesus. Jesus veio para buscar o que estava perdido e veio para que todos tenham vida. F:José Raimundo Oliva
Santo do dia :
S. Lourenço de Brindisi (Brindes), religioso, Doutor da Igreja, +1619
São Lourenço de Brindisi
Geralmente, as chamadas "crianças superdotadas", aquelas que demonstram um dom excepcional para alguma especialidade, quando crescem, parecem "perder os poderes" e nivelam-se com as demais pessoas. São poucas as exceções que merecem ser recordadas. Mas, com certeza, uma delas foi Júlio César Russo, que nasceu no dia 22 de julho de 1559, em Brindisi, na Itália.
Seu nome de batismo mostrava, claramente, a ambição dos pais, que esperavam para ele um futuro brilhante, como o do grande general romano. Realmente, anos depois, lá estava ele à frente das forças cristãs lutando contra a invasão dos turcos muçulmanos, que ameaçava chegar ao coração da Europa depois de ter dominado a Hungria. Só que não empunhava uma espada, mas sim uma cruz de madeira. Nessa ocasião, já vestia o hábito franciscano, respondia pelo nome de Lourenço e era o capelão da tropa, além de conselheiro do chefe do exército romano, Filipe Emanuel de Lorena.
Vejamos como tudo aconteceu. Aos seis anos de idade, o então menino Júlio César encantava a todos com o extraordinário dom de memorizar as páginas de livros, em poucos minutos, para depois declamá-las em público. E cresceu assim, brilhante nos estudos. Quando ficou órfão, aos quatorze anos de idade, foi acolhido por um tio, que residia em Veneza. Nessa megalópole, pôde desenvolver muito mais os seus talentos para os estudos.
Mas a religião o atraia de forma irresistível. Dois anos após chegar a Veneza, ele atendeu ao chamado e ingressou na Ordem dos Frades Menores de São Francisco de Assis. Em seguida, juntou-se aos capuchinhos de Verona, onde recebeu a ordenação e assumiu o novo nome, em 1582. Depois, completou sua formação na Universidade de Pádua. Voltou para Veneza em 1586, como professor dos noviços da Ordem, sempre evidenciando os mesmos dotes da infância.
Tornou-se especialista em línguas e sua erudição levou-o a ocupar altos postos em sua Ordem e também a serviço do sumo pontífice. Foi provincial em Toscana, Veneza, Gênova e Suíça e comissário no Tirol e na Baviera, pregando firmemente a ortodoxia católica contra a Reforma Protestante, além de animar as autoridades e o povo na luta contra a dominação dos turcos muçulmanos. Lourenço foi, mesmo, o superior-geral da sua própria Ordem e embaixador do papa Paulo V, com a missão de intermediar príncipes e reis em conflito.
Lourenço de Brindisi morreu no dia do seu aniversário, em 1619, durante sua segunda viagem à Península Ibérica, na cidade de Lisboa, em Portugal. Foi canonizado em 1881 e recebeu o título de doutor da Igreja em 1959, outorgado pelo papa João XXIII. A sua festa é celebrada um dia antes do aniversário de sua morte, dia 21 de julho.
"Somos eternos nômades, em busca de Deus."
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