sexta-feira, 9 de março de 2012

BOM DIA EVANGELHO-09/MARÇO/012

Dia 09 de Março — Sexta-feira
2ª Semana da Quaresma-(Cor Roxa)

Santo do dia : S. Domingos Sávio, jovem religioso, +1857, Santa Francisca Romana, viúva, +1440
É preciso descobrir e redescobrir o mistério de Cristo presente entre nós. Ele é o Senhor da vinha, que é seu Reino. Jesus é o enviado do Pai, rejeitado pela humanidade que o colocou na cruz. Os vinhateiros mataram o dono da Vinha. Tornar-se indiferente para com as coisas de Deus ou para com o Evangelho de Jesus é pior que não ter fé. Enquanto houver o desejo de tornar-se absoluto no mundo, haverá inocentes morrendo ou sendo ultrajados. A Palavra hoje nos questiona fortemente.
Antífona de Entrada (Sl 30,2.5)
Senhor, a vós recorro, que eu não seja confundido para sempre. Vós me tirais do laço que me armaram, vós sois meu protetor.
Oração
Pai, no teu imenso amor, jamais perdes a esperança de ver realizado o teu projeto de salvação. Que eu me deixe tocar por teus apelos e me converta sinceramente para ti.
Deus nos fala
Deus deseja unicamente o bem do homem e da mulher. Sem Deus nada podemos, e sem partilha não acontece a vida. Assim nos ensina a Palavra do Senhor.
Livro de Salmos 105(104),16-17.18-19.20-21.
-Deujs fez cair a fome sobre a terra e privou-os do pão, que dá o sustento.
Enviou diante deles um homem, José, que foi vendido como escravo.
Apertaram-lhe os pés com grilhões e puseram-lhe uma argola de ferro ao pescoço,
até que se cumpriu a profecia, e a palavra do Senhor lhe deu razão.
Então o rei deu ordens para que o soltassem, o soberano dos povos pô-lo em liberdade.
Nomeou-o mordomo da sua casa e administrador de todos os seus bens,

Evangelho
Parábola dos lavradores maus
Evangelho segundo S. Mateus 21,33-43.45-46.
Naquele tempo, disse Jesus aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos do povo: «Escutai outra parábola: Um chefe de família plantou uma vinha, cercou-a com uma sebe, cavou nela um lagar, construiu uma torre, arrendou-a a uns vinhateiros e ausentou-se para longe.
Quando chegou a época das vindimas, enviou os seus servos aos vinhateiros, para receberem os frutos que lhe pertenciam.
Os vinhateiros, porém, apoderaram-se dos servos, bateram num, mataram outro e apedrejaram o terceiro.
Tornou a mandar outros servos, mais numerosos do que os primeiros, e trataram-nos da mesma forma.
Finalmente, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: 'Hão-de respeitar o meu filho.’
Mas os vinhateiros, vendo o filho, disseram entre si: 'Este é o herdeiro. Matemo-lo e ficaremos com a sua herança.’
E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e mataram-no.
Ora bem, quando vier o dono da vinha, que fará àqueles vinhateiros?»
Eles responderam-lhe: «Dará morte afrontosa aos malvados e arrendará a vinha a outros vinhateiros que lhe entregarão os frutos na altura devida.»
Jesus disse-lhes: «Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram transformou-se em pedra angular? Isto é obra do Senhor e é admirável aos nossos olhos?
Por isso vos digo: O Reino de Deus ser-vos-á tirado e será confiado a um povo que produzirá os seus frutos.
Os sumos sacerdotes e os fariseus, ao ouvirem as suas parábolas, compreenderam que eram eles os visados.
Embora procurassem meio de o prender, temeram o povo, que o considerava profeta.
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
São Máximo de Turim (?-c. 420), bispo -Sermão para festa de São Cipriano; CC Sermão 11, p.38; PL 57, 687
Dar fruto
«A vinha do Senhor do universo, diz o profeta, é a casa de Israel» (Is 5,7). Ora, tal casa somos nós [...] e como nós somos Israel, somos a vinha. Zelemos pois por que não nos nasçam dos sarmentos, em vez de uvas de doçura, uvas de ira (Ap 14, 19), para que não nos digam [...]: «Porque é que, esperando Eu que desse boas uvas, apenas produziu agraços?» (Is 5,4). Terra ingrata! Ela, que deveria oferecer a seu dono frutos de doçura, trespassou-o com agudos espinhos. De igual forma os Seus inimigos, que deveriam ter acolhido o Salvador com toda a devoção da sua fé, coroaram-n'O com os espinhos da Paixão. Para eles essa coroa significava ultraje e injúria, mas aos olhos do Senhor, era a coroa das virtudes. [...]
Tende cautela, irmãos, para que não seja dito acerca dessa terra que vós sois: «Esperou que lhe desse boas uvas, mas ela só produziu agraços» (Is 5,2) [...]. Tenhamos cautela, para que as nossas más acções não firam, quais espinhos, a cabeça do Senhor. Foram os espinhos do coração que feriram a palavra de Deus, como diz o Senhor no evangelho quando conta que o grão do semeador caiu entre os espinhos, e que estes cresceram e sufocaram o que tinha sido semeado (Mt 13,7). [...] Velai portanto para que a vossa vinha não dê espinhos em vez de uvas; para que a vossa vindima não produza vinagre em vez de vinho. Todo aquele que faz vindima sem dela dar aos pobres recolhe vinagre e não vinho; e aquele que enceleira as suas colheitas de trigo sem delas distribuir aos indigentes, não é o fruto da esmola que põe de reserva, mas os cardos da avareza.

A igreja celebra hoje
Santa Francisca Romana
Francisca Romana tem uma importância muito grande na história da Igreja, por ser considerada exemplo de mulher cristã a ser seguido por jovens, noivas, esposas, mães, viúvas e religiosas, pelo modelo que foi.
Francisca Bussa de Buxis de Leoni nasceu em 1384, em uma nobre e tradicional família romana cristã e, desde jovem, manifestou a vocação para uma vida de piedade e penitência. Queria ser uma religiosa, mas seu pai prometeu-a em casamento ao jovem Lourenço Ponciano, também cortejado por ser nobre e muito rico. Contudo, era um bom cristão e os dois se completaram, social e espiritualmente. Tiveram filhos, cumpriam suas obrigações matrimoniais com sobriedade e serenidade, respeitando todos os preceitos católicos de caridade e benevolência. Dedicavam tanto tempo aos pobres e doentes que sua rica casa acabou se transformando em asilo, ambulatório, hospital e albergue, para os necessitados e abandonados.
O casal teve seis filhos que deveriam ser apenas fontes de felicidade para os pais, porém acabaram por se tornar a origem de muita dor e sacrifício. Numa sucessão de acontecimentos Francisca viu morrer três de seus filhos. Roma, naquela época, atravessou períodos terríveis de sua história, sendo flagelada por duas guerras, revoluções, epidemias, fome e miséria. Francisca ainda assistiu outro dos filhos ser feito refém, enquanto o marido se tornava prisioneiro, depois de ferido na guerra. Mesmo assim, continuou sua obra de caridade junto aos necessitados, vendendo quase tudo que tinha para mantê-la. Foi justamente nesse período que recebeu o título de "Mãe de Roma".
Freqüentava a igreja de padres beneditinos de Santa Maria Nova e ali reuniu as ricas amigas da corte romana para trabalharem em benefício da sociedade. Mesmo sem vestirem hábito algum, sem emitirem votos e sem formarem uma família religiosa, pois, viviam uma vida normal de mães e donas de casa, mas encontrando tempo para se dedicarem à comunidade carente. Quando o marido morreu, Francisca entregou-se de maneira definitiva à vida religiosa, fundando com algumas dessas companheiras, também viúvas, a Ordem das Irmãs Oblatas Olivetanas de Santa Maria Nova.
Tinha cinqüenta e seis anos quando morreu, no dia 09 de março de 1440, depois de ser eleita superiora pelas companheiras de convento. Sua biografia oficial registra ainda várias manifestações da graça do Senhor em sua vida, como a presença constante e real de um anjo da guarda.
Foi proclamada Santa Francisca Romana em 1608 e considerada mística, pela Igreja. Narram os registros que, quando morreu, foram necessários três dias para que toda a população de Roma pudesse visitar seu caixão, de tanto que era admirada e querida pelo povo, devotos e fiéis.
Santa Francisca Romana-1384-1440 Fundou a Ordem das Irmãs Oblatas





Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna. João 6, 68

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