segunda-feira, 17 de setembro de 2012


A Fé é mais que uma esperança, é a certeza do milagre!
Bom dia evangelho
Segunda-feira, 17/set/012

 
ORAÇÃO
Senhor, que nos destes em São Roberto Belarmino um exemplo admirável de ciência e fortaleza para defender a fé da vossa Igreja, por sua intercessão, concedei ao vosso povo a alegria de conservar a integridade da sua fé. Por Nosso Senhor.

Jesus nunca viu tanta fé!
Evangelho segundo S. Lucas 7,1-10.

Naquele tempo, quando Jesus acabou de falar ao povo, entrou em Cafarnaúm.
Ora um centurião tinha um servo a quem dedicava muita afeição e que estava doente, quase a morrer.
Ouvindo falar de Jesus, enviou-lhe alguns judeus de relevo para lhe pedir que viesse salvar-lhe o servo.
Chegados junto de Jesus, suplicaram-lhe insistentemente: «Ele merece que lhe faças isso,
pois ama o nosso povo e foi ele quem nos construiu a sinagoga.»
Jesus acompanhou-os. Não estavam já longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por uns amigos: «Não te incomodes, Senhor, pois não sou digno de que entres debaixo do meu tecto, pelo que
nem me julguei digno de ir ter contigo. Mas diz uma só palavra e o meu servo será curado.
Porque também eu tenho os meus superiores a quem devo obediência e soldados sob as minhas ordens, e digo a um: 'Vai', e ele vai; e a outro: 'Vem', e ele vem; e ao meu servo: 'Faz isto', e ele faz.»
Ouvindo estas palavras, Jesus sentiu admiração por ele e disse à multidão que o seguia: «Digo-vos: nem em Israel encontrei tão grande fé.»
E, de regresso a casa, os enviados encontraram o servo de perfeita saúde.

 Comentário ao Evangelho do dia feito por
São Francisco de Assis (1182-1226), fundador da Ordem dos Frades Menores
Primeira Regra, 17

«Não sou digno de que entres debaixo do meu tecto»

No amor que é Deus, suplico a todos os meus irmãos – aos que pregam, aos que oram, aos que trabalham manualmente, aos clérigos e leigos – que invistam na humildade em tudo: que não se ufanem, que não encontrem alegria ou se orgulhem interiormente com as boas palavras e as boas acções que Deus diz ou realiza por vezes neles ou através deles. Pois diz o Senhor: «não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem» (Lc 10,20). Convençamo-nos firmemente de que, por nós, só temos erros e pecados. Rejubilemos antes nas provações que temos de suportar na alma e no corpo, e em todo o tipo de angústias e de tribulações neste mundo, com vista à vida eterna.
Irmãos, evitemos o orgulho e a vã glória. Evitemos a sabedoria deste mundo e a prudência egoísta. Pois aquele que é escravo das suas tendências egoístas investe muito esforço e aplicação na formulação de discursos, mas muito menos na passagem aos actos; em lugar de procurar a religião e a santidade interiores do espírito, quer e deseja uma religião e uma santidade exteriores e visíveis aos olhos dos homens. É sobre eles que o Senhor diz: «Em verdade vos digo, receberam a sua recompensa» (Mt 6,5). Pelo contrário, aquele que é dócil ao Espírito do Senhor quer mortificar e humilhar aquilo que é egoísta, vil e abjecto na carne. Dedica-se à humildade e à paciência, à simplicidade pura e à verdadeira paz de espírito; aquilo que deseja sempre e acima de tudo é o temor de Deus, a sabedoria de Deus e o amor de Deus Pai, Filho e Espírito Santo
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Santo do dia


S. Roberto Belarmino, bispo, Doutor da Igreja, +1621 -Santa Hildegarda, monja, +1179
Santo Alberto de Jerusalém, bispo. +1214 -Impressão das Chagas de S. Francisco de Assis
S. ROBERTO BELARMINO, bispo e doutor da Igreja

Nasceu no ano de 1542 em Montepulciano, na Toscana. Entrou na Companhia de Jesus em Roma e foi ordenado sacerdote. Sustentou célebres disputas em defesa da fé católica e ensinou Teologia no Colégio Romano. Eleito cardeal e nomeado bispo de Cápua, contribuiu com a sua actividade junto das Congregações Romanas para a resolução de numerosos problemas. Morreu em Roma no ano 1621.

São Roberto Belarmino

Roberto Francisco Rômulo Belarmino veio ao mundo no dia 4 de outubro de 1542, em Montepulciano, Itália. Era filho de pais humildes e católicos de muita fé. Tiveram doze filhos, dos quais seis abraçaram a vida religiosa, tal foi a influência do ambiente cristão que proporcionaram a eles com os seus exemplos.
O menino Roberto nasceu franzino e doente. Talvez por ter tido tantos problemas de saúde nos primeiros anos de existência, dedicou atenção especial aos doentes durante toda a vida.
Embora constantemente enfermo, Roberto demonstrou desde muito cedo uma inteligência surpreendente, que o levou ao magistério e a uma carreira eclesiástica vertiginosa. Em 1563, foi nomeado professor do Colégio de Florença e, um ano depois, passou a lecionar retórica no Piemonte. Em 1566, foi para o Colégio de Pádua, onde também estudou teologia e, em 1567, mudou para a escola de Louvain, sendo, então, já muito conhecido em todo o país como excelente pregador.
Em 1571, tendo concluído todos os estudos, recebeu a ordenação sacerdotal e entrou para a Companhia de Jesus. Unindo a sabedoria das ciências terrenas, o conhecimento espiritual e a fé, escreveu os três volumes de uma das obras teológicas mais consultadas de todos os tempos: "As controvérsias cristãs sobre a fé", um tratado sobre todas as heresias.
Mais tarde, em 1592, Belarmino foi nomeado diretor do Colégio Romano, que contava com duzentos e dois professores e dois mil estudantes, entre os quais duzentos jesuítas. Lá, realizou um trabalho de tamanha importância que, algum tempo depois, foi nomeado para o cargo de superior provincial napolitano, função em que ficou apenas por dois anos, pois o papa Clemente VIII reclamava sua presença em Roma, para auxiliá-lo como consultor no seu pontificado. Nesse período, produziu outra obra famosa: "Catecismo", que teve dezenas de edições e foi traduzido para mais de cinqüenta idiomas.
Com a morte do papa Clemente VIII, o seu sucessor, papa Leão XI, governou a Igreja apenas por vinte e sete dias, vindo a falecer também. Foi assim que o nome de Roberto Belarmino recebeu muitos votos nos dois conclaves para a eleição do novo sumo pontífice. Mas, no segundo, surgiu o novo papa, Paulo V, que imediatamente o chamou para trabalharem juntos no Vaticano. Esse trabalho ocupou Belarmino durante os vinte e dois anos seguintes.
Morreu aos setenta e nove anos de idade, em 17 de setembro de 1621, apresentando graves problemas físicos e de surdez, conseqüência dos males que o acompanharam por toda a vida. Com fama de santidade ainda em vida, suas virtudes foram reconhecidas pela Igreja, sendo depois beatificado, em 1923. A canonização de são Roberto Belarmino foi proclamada em 1930. No ano seguinte, recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica foi incluída no calendário da Igreja na data de sua morte, a ser celebrada em todo o mundo cristão.


São Roberto Belarmino-1542-1621

VISITE: http://sao-tarcisio.blogspot.com/

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