BOM DIA EVANGELHO
Ao
celebrar Santa Teresinha do Menino Jesus reavivamos em nós a vocação à
simplicidade e ao zelo apostólico. Ela era de uma alma límpida e singela porque
estava profundamente imersa na imensidão do amor de Deus. Ardorosa na missão
sem jamais deixar o convento, faz-nos relembrar nosso compromisso batismal.
Morreu em sua plena juventude, mas inteiramente madura para a eternidade.
Louvemos o Deus que se revela nos simples e nos pequenos.
Oração
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo.
Pai, que eu busque sempre destacar-me no serviço ao meu semelhante, de modo especial, os mais necessitados, pois nisto consiste minha verdadeira grandeza de discípulo.
Santo do dia : Santa Teresa do Menino Jesus, virgem, doutora da Igreja (+ Lisieux, França, 1897)
Quem é o mais importante?
Evangelho segundo S. Lucas 9,46-50.
Naquele tempo, veio então ao
pensamento dos discípulos qual deles seria o maior.
Conhecendo Jesus os seus pensamentos, tomou um menino, colocou-o junto de si
e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.»
João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome e impedimo-lo, porque ele não te segue juntamente connosco.»
Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»
Conhecendo Jesus os seus pensamentos, tomou um menino, colocou-o junto de si
e disse-lhes: «Quem acolher este menino em meu nome, é a mim que acolhe, e quem me acolher a mim, acolhe aquele que me enviou; pois quem for o mais pequeno entre vós, esse é que é grande.»
João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos alguém expulsar demónios em teu nome e impedimo-lo, porque ele não te segue juntamente connosco.»
Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Ut unum sint», §§ 14-15
Comentário ao Evangelho do dia feito por :
Beato João Paulo II (1920-2005), papa
Encíclica «Ut unum sint», §§ 14-15
«E impedimo-lo, porque ele não Te segue juntamente connosco.»
Jesus disse-lhe: «Não o impeçais, pois quem não é contra vós é por vós.»
O ecumenismo busca precisamente fazer crescer a comunhão
parcial existente entre os cristãos, até à plena comunhão na verdade e na
caridade. Passando dos princípios, do imperativo da consciência cristã, à
realização do caminho ecuménico rumo à unidade, o Concílio Vaticano II põe em
relevo sobretudo a necessidade da conversão do coração. O anúncio messiânico –
«completou-se o tempo e o Reino de Deus está perto» – e o consequente apelo –
«convertei-vos e crede no Evangelho» (Mc 1, 15) – com os quais Jesus inaugura a
Sua missão indicam o elemento essencial que deve caracterizar qualquer novo
início.[...] «Não existe verdadeiro ecumenismo sem conversão interior». O
Concílio apela, tanto à conversão pessoal, como à conversão comunitária. [...]
Assim, cada um tem de se converter mais radicalmente ao Evangelho e, sem nunca perder de vista o desígnio de Deus, deve rectificar o seu olhar. Com o ecumenismo, a contemplação das «maravilhas de Deus» (mirabilia Dei) enriqueceu-se com novos espaços onde o Deus Trino suscita a acção de graças: a percepção de que o Espírito age nas outras comunidades cristãs, a descoberta de exemplos de santidade, a experiência das infindáveis riquezas da comunhão dos santos, o contacto com aspectos surpreendentes do compromisso cristão.
E, correlativamente, estendeu-se também a necessidade de penitência: a consciência de certas exclusões que ferem a caridade fraterna, de certas recusas em perdoar, de um certo orgulho, daquele entrincheiramento anti-evangélico na condenação dos «outros», de um desprezo que deriva de falsa presunção. Assim, toda a vida dos cristãos está marcada pela solicitude ecuménica e, de certo modo, eles são chamados a deixar-se plasmar por ela.
Assim, cada um tem de se converter mais radicalmente ao Evangelho e, sem nunca perder de vista o desígnio de Deus, deve rectificar o seu olhar. Com o ecumenismo, a contemplação das «maravilhas de Deus» (mirabilia Dei) enriqueceu-se com novos espaços onde o Deus Trino suscita a acção de graças: a percepção de que o Espírito age nas outras comunidades cristãs, a descoberta de exemplos de santidade, a experiência das infindáveis riquezas da comunhão dos santos, o contacto com aspectos surpreendentes do compromisso cristão.
E, correlativamente, estendeu-se também a necessidade de penitência: a consciência de certas exclusões que ferem a caridade fraterna, de certas recusas em perdoar, de um certo orgulho, daquele entrincheiramento anti-evangélico na condenação dos «outros», de um desprezo que deriva de falsa presunção. Assim, toda a vida dos cristãos está marcada pela solicitude ecuménica e, de certo modo, eles são chamados a deixar-se plasmar por ela.
Santa Teresinha do Menino Jesus (de Lisieux)
A vida da santa Teresa de Lisieux, ou santa
Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, seu nome de religiosa e como o
povo carinhosamente a prefere chamar, marca na história da Igreja uma nova
forma de entregar-se à religiosidade. No lugar do medo do "Deus duro e
vingador", ela coloca o amor puro e total a Jesus como um fim em si mesmo
para toda a existência eterna. Um amor puro, infantil e total, como deixaria
registrado nos livros "Infância espiritual" e "História de uma
alma", editados a partir de seus escritos. Sua vida foi breve, mas plena
de dedicação e entrega. Morreu virgem como Maria, a Mãe que venerava, e jovem
como o amor que vivenciava a Jesus, pela pura ação do Espírito Santo.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.
Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
Teresinha nasceu em Alençon, na França, em 2 de janeiro de 1873. Foi batizada com o nome de Maria Francisca Martin e desde então destinada ao serviço religioso, assim como suas quatro irmãs. Os pais, quando jovens, sonhavam em servir a Deus. Mas circunstâncias especiais os impediram e a mãe prometeu ao Senhor que cumpriria seu papel de genitora terrena, mas que suas filhas trilhariam o caminho da fé. E assim foi, com entusiasmada aceitação por parte de Teresinha desde a mais tenra idade.
Caçula, viu as irmãs mais velhas, uma a uma, consagrando-se a Deus até chegar sua vez. Mas a vontade de segui-las era tanta que não quis nem esperar a idade correta. Aos quinze anos, conseguiu permissão para entrar no Carmelo, em Lisieux, permissão concedida especial e pessoalmente pelo papa Leão XIII.
Ela própria escreveu que, para servir a Jesus, desejava ser cavaleiro das cruzadas, padre, apóstolo, evangelista, mártir... Mas ao perceber que o amor supremo era a fonte de todas essas missões, depositou nele sua vida. Sua obra não frutificou pela ação evangelizadora ou atividade caritativa, mas sim em oração, sacrifícios, provações, penitências e imolações, santificando o seu cotidiano enquanto carmelita. Essa vivência foi registrada dia a dia, sendo depois editada, perpetuando-se como livro de cabeceira de religiosos, leigos e da elite dos teólogos, filósofos e pensadores do século XX.
Teresinha teve seus últimos anos consumidos pela terrível tuberculose, que, no entanto, não venceu sua paciência com os desígnios do Supremo. Morreu em 1° de outubro de 1897, com vinte e quatro anos, depois de prometer uma chuva de rosas sobre a Terra quando expirasse. Essa chuva ainda cai sobre nós, em forma de uma quantidade incalculável de graças e milagres alcançados através de sua intervenção em favor de seus devotos.
Teresa de Lisieux foi beatificada em 1923 e canonizada em 1925 pelo papa Pio XI. Ela, que durante toda a sua vida teve um grande desejo de evangelizar e ofereceu sua vida à causa missionária, foi aclamada, dois anos depois, pelo mesmo pontífice, como "padroeira especial de todos os missionários, homens e mulheres, e das missões existentes em todo o universo, tendo o mesmo título de são Francisco Xavier". Esta "grande santa dos tempos modernos" foi proclamada doutora da Igreja pelo papa João Paulo II em 1997.
Santa Teresinha-do Menino Jesus (de Lisieux)-1873-1897
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