Bom dia evangelho
Dia 14 de
Dezembro — Sexta-feira - São João da Cruz
(PresbDr., Mem.,
Pref. do Advento I ou Pastores, Cor Branca)
São João da Cruz foi um grande
místico que viveu entre os anos 1542 e 1591. Atraído para a Vida Religiosa ingressou
na Ordem do Carmelo. Tornou-se sacerdote, e com Santa Teresa foi reformador do
Carmelo. Isso lhe custou a expulsão do convento. Acabou na prisão, suportando
grandes sofrimentos que lhe ensinaram a descobrir o sentido profundo da cruz.
Pequeno de estatura, mas um gigante como poeta e como místico. Antífona de
Entrada (Gl 6,14):A cruz de nosso
Senhor Jesus Cristo deve ser a nossa glória; nele está nossa vida e
ressurreição; foi ele que nos salvou e libertou. Deus nos fala:Se queremos viver
autenticamente a liberdade, devemos construir a base profunda de nossas
aspirações: a paz, a justiça, a solidariedade. Mas sem Deus ninguém é capaz
disso. Por isso, Jesus dá-nos sua mensagem salvadora, seu Evangelho. Escutemos.
Oração
Pai, que eu não me deixe bloquear pelas críticas, quando minha vida for um testemunho de serviço ao Reino, expressão de minha adesão a teu Filho Jesus.
Pai, que eu não me deixe bloquear pelas críticas, quando minha vida for um testemunho de serviço ao Reino, expressão de minha adesão a teu Filho Jesus.
Resultados revelam a verdade
Mt 11,16-19
Mas com quem posso comparar as pessoas de hoje? São como crianças sentadas na praça. Um grupo grita para o outro:
"Nós tocamos músicas de casamento,
mas vocês não dançaram!
Cantamos músicas de sepultamento,
mas vocês não choraram!"
João Batista jejua e não bebe vinho, e todos dizem: "Ele está dominado por um demônio." O Filho do Homem come e bebe, e todos dizem: "Vejam! Este homem é comilão e beberrão! É amigo dos cobradores de impostos e de outras pessoas de má fama." Porém é pelos seus resultados que a sabedoria de Deus mostra que é verdadeira.
Comentário do
Evangelho
Jesus e os discípulos de João
Reconhecendo o valor da pregação de João Batista, Jesus vai a ele e torna-se seu discípulo. Depois, com seus próprios discípulos, inicia seu ministério, anunciando, como João Batista, a chegada do Reino dos Céus. João permanecia nas regiões desérticas, nas fronteiras da Judeia, contudo, Jesus decide fazer seu anúncio nas localidades mais habitadas da Galileia. O movimento de Jesus se desenvolve em paralelo ao movimento dos discípulos de João, e Jesus, em sua pregação, sempre valoriza a pregação de João. O nome de João é o mais citado nos evangelhos (76 vezes), depois do nome de Pedro (124 vezes).
A pequena parábola dos dois grupos de crianças que disputam nas praças é dirigida a "esta geração". Esta expressão tem o caráter de censura, conforme seu uso na tradição profética, nas críticas ao povo de Israel de coração duro. Aqui exprime os chefes do judaísmo que rejeitam Jesus. Assim como o convite de um grupo de crianças é rejeitado pelo outro, João Batista e Jesus são rejeitados por esses chefes. A rejeição, tanto a João, na sua austeridade, como a Jesus no seu convívio comum, significa a rejeição do próprio projeto amoroso, misericordioso e acolhedor de Deus. Porém, os pequenos e humildes reconhecem a sabedoria de Deus, manifesta em Jesus.
José Raimundo Oliva
Jesus e os discípulos de João
Reconhecendo o valor da pregação de João Batista, Jesus vai a ele e torna-se seu discípulo. Depois, com seus próprios discípulos, inicia seu ministério, anunciando, como João Batista, a chegada do Reino dos Céus. João permanecia nas regiões desérticas, nas fronteiras da Judeia, contudo, Jesus decide fazer seu anúncio nas localidades mais habitadas da Galileia. O movimento de Jesus se desenvolve em paralelo ao movimento dos discípulos de João, e Jesus, em sua pregação, sempre valoriza a pregação de João. O nome de João é o mais citado nos evangelhos (76 vezes), depois do nome de Pedro (124 vezes).
A pequena parábola dos dois grupos de crianças que disputam nas praças é dirigida a "esta geração". Esta expressão tem o caráter de censura, conforme seu uso na tradição profética, nas críticas ao povo de Israel de coração duro. Aqui exprime os chefes do judaísmo que rejeitam Jesus. Assim como o convite de um grupo de crianças é rejeitado pelo outro, João Batista e Jesus são rejeitados por esses chefes. A rejeição, tanto a João, na sua austeridade, como a Jesus no seu convívio comum, significa a rejeição do próprio projeto amoroso, misericordioso e acolhedor de Deus. Porém, os pequenos e humildes reconhecem a sabedoria de Deus, manifesta em Jesus.
José Raimundo Oliva
A igreja celebra hoje:
São João da Cruz
João nasceu na Espanha em 1542. Ainda na infância, ficou órfão de pai.
Sua mãe mudou-se então para Medina, onde João trabalhava num hospital de dia e
estudava gramática a noite.
Ainda jovem sentiu-se atraído pela vida religiosa e tornou-se carmelita,
indo estudar em Salamanca. Mesmo dedicando-se totalmente aos estudos,
encontrava tempo para visitar doentes em hospitais ou em suas casas, prestando
serviço como enfermeiro.
Ordenou-se sacerdote aos vinte e cinco anos. Foi então que a futura
Santa Tereza de Ávila cruzou seu caminho. Com autorização para promover, na
Espanha, a fundação de conventos reformados, ela atraiu João da Cruz para esse
trabalho. Com isso ele passou a trabalhar na reforma do Carmelo, recuperando os
princípios e a disciplina.
Os escritos sobre sua vida dão conta de que abraçou a cruz dos
sofrimentos e contrariedades. Conta-se que ele pedia insistentemente três
coisas a Deus. Primeiro, dar-lhe forças para trabalhar e sofrer muito. Segundo,
não deixá-lo sair desse mundo como superior de uma Ordem ou comunidade.
Terceiro, e mais surpreendente, que o deixasse morrer desprezado e humilhado
pelos homens.
Faleceu após uma penosa doença, em 14 de dezembro de 1591, com apenas
quarenta e nove anos de idade, na Espanha.
Reflexão:
A doutrina de João da Cruz é plenamente fiel à antiga tradição: o
objetivo do homem na terra é alcançar "Perfeição da Caridade e elevar-se à
dignidade de filho de Deus pelo amor"; a contemplação não é um fim em si
mesma, mas deve conduzir ao amor e à união com Deus pelo amor.
Oração:
Senhor, Nosso Deus, que inspirastes a São João da Cruz extraordinário
amor à Cruz e perfeita abnegação de si mesmo, concedei que, imitando o seu
exemplo, cheguemos à contemplação eterna da vossa glória. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
FONTES: VISITE: fonte: www.paulinas.org.br-www.cançãonova.org.br-www.evangelhodocotidiano.org.br-http://mundocatolico.org.br/-http://www.portaldaigreja.com/-http://www.vatican.va/-http://www.santuariosantaluzia.org.br/-http://www.jesuitas.org.br/.-http://www.portalcatolico.org.br/
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