Bom dia evangelho
O Tempo do
Advento nos faz
penetrar no mais profundo mistério do amor de Deus por nós. A vinda do Messias
realiza-se por meio de pessoas muito simples, como Nossa Senhora e Isabel, que
se alegra com a visita da Mãe do Salvador. Os pobres e simples reconhecem mais
facilmente o mistério do amor que se faz gente, e penetra silenciosamente em
nossa história humana. Este é, pois, o Tempo de nossa gratidão para com o
Senhor.
Oração
Pai, a exemplo de Isabel, anseio conhecer a verdadeira identidade de Maria que, na sua humildade, tornou-se o ser humano abençoado por excelência
Pai, a exemplo de Isabel, anseio conhecer a verdadeira identidade de Maria que, na sua humildade, tornou-se o ser humano abençoado por excelência
Deus nos fala: Deus é o esposo da nação santa que nele espera e é o lugar onde
Ele manifesta seu amor. Isabel reconhece em Maria a Mãe do Salvador, e
alegra-se imensamente, pois sabe que o Senhor fez voltar a alegria para seu
povo, alegra-se como a terra seca com a água da chuva que devolve a vida.
Evangelho (Lc 1,39-45)
Encontro dos dois Meninos por nascer (Lc 1,39-45)
— O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Lucas. Glória a vós, Senhor.
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45“Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.— Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
39Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. 40Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. 41Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. 42Com um grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre!” 43Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? 44Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. 45“Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”.— Palavra da Salvação. Glória a vós, Senhor.
Comentário do Evangelho
Novos tempos
O anúncio do nascimento de João Batista foi feito a um homem inserido no sistema religioso do Templo, Zacarias. O anúncio do nascimento de Jesus foi feito a uma mulher pobre da periferia, Maria.
Maria, casada com José, carpinteiro da Galileia, vive com fidelidade o projeto vivificante de Deus. Ao saber que sua parenta, Isabel, casada com Zacarias, sacerdote do Templo de Jerusalém, estava com uma gravidez mais avançada que a sua, vai servi-la. Temos o encontro da periférica Galileia com a elitizada Judeia. Maria, oriunda da periferia, já vive a dimensão do serviço, característica dominante na prática de Jesus, que "não veio para ser servido, mas para servir" (Mc 10,45).
As duas mulheres, mães grávidas, cheias do Espírito Santo, ao se encontrarem se regozijam com o andamento dos fatos em cumprimento à vontade de Deus. Em seus ventres se concretiza o projeto salvífico de Deus. É do ventre feminino que brotam o Precursor e o Filho do Homem, Filho de Deus eterno, que vem comunicar sua vida a todos. (José Raimundo Oliva)
Novos tempos
O anúncio do nascimento de João Batista foi feito a um homem inserido no sistema religioso do Templo, Zacarias. O anúncio do nascimento de Jesus foi feito a uma mulher pobre da periferia, Maria.
Maria, casada com José, carpinteiro da Galileia, vive com fidelidade o projeto vivificante de Deus. Ao saber que sua parenta, Isabel, casada com Zacarias, sacerdote do Templo de Jerusalém, estava com uma gravidez mais avançada que a sua, vai servi-la. Temos o encontro da periférica Galileia com a elitizada Judeia. Maria, oriunda da periferia, já vive a dimensão do serviço, característica dominante na prática de Jesus, que "não veio para ser servido, mas para servir" (Mc 10,45).
As duas mulheres, mães grávidas, cheias do Espírito Santo, ao se encontrarem se regozijam com o andamento dos fatos em cumprimento à vontade de Deus. Em seus ventres se concretiza o projeto salvífico de Deus. É do ventre feminino que brotam o Precursor e o Filho do Homem, Filho de Deus eterno, que vem comunicar sua vida a todos. (José Raimundo Oliva)
São Pedro Canísio
A catequese sempre exerceu um
fascínio tão grande sobre Pedro Canísio que, quando tinha menos de treze anos,
ele já reunia meninos e meninas à sua volta para ensinar passagens da Bíblia,
orações e detalhes da doutrina da Igreja. Mais tarde, seria autor de um
catecismo que, publicado pela primeira vez em 1554, teve mais de duzentas
edições e foi traduzido em quinze línguas. Mas teve também grande atuação no campo
teológico, combatendo os protestantes.
Peter Kanijs para os latinos, Pedro Canísio nasceu em 8 de maio 1521, no ducado de Geldern, atual Holanda. Ao contrário dos demais garotos, preferia os livros de oração às brincadeiras. Muito estudioso, com quinze anos seu pai o mandou estudar em Colônia e, com dezenove, recebeu o título de doutor em filosofia. Mas não aprendeu somente as ciências terrenas. Com um mestre profundamente católico, Pedro também mergulhou, prazerosamente, nos estudos da doutrina de Cristo, fazendo despertar a vocação que se adivinhava desde a infância.
No ano seguinte ao da sua formatura, os pais, que planejaram um belo futuro financeiro para a família, lhe arranjaram um bom casamento. Mas Pedro Canísio recusou. Não só recusou como aproveitou e fez voto eterno de castidade. Foi para Mainz, dedicar-se apenas ao estudo da religião. Orientado pelo padre Faber, célebre discípulo do futuro santo Inácio de Loyola, em 1543 ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus. Três anos depois, ordenado padre jesuíta, recebeu a incumbência de voltar para Colônia e fundar uma nova Casa para a Ordem. Assim começou sua luta contra um cisma que abalou e dividiu a Igreja: o protestantismo.
Quando era professor de teologia em Colônia, sendo respeitado até pelo imperador, Pedro Canísio conseguiu a deposição do arcebispo local, que era abertamente favorável aos protestantes. Depois, participou do Concílio de Trento, representando o cardeal Oto de Augsburg. Pregou e combateu o cisma, ainda, em Roma e Messina, onde lecionou teologia. Mas teve de voltar à Alemanha, pois sua presença se fazia necessária em Viena, onde o protestantismo fazia enormes estragos.
Foi nesse período que sua luta incansável trouxe mais frutos e que também escreveu a maior parte de suas obras literárias. Fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia, Innsbruck e Dillingen. Foi nomeado pelo próprio fundador, Inácio de Loyola, provincial da Ordem para a Alemanha e a Áustria. Pregou em Strasburg, Friburg e até na Polônia, sempre denunciando os seguidores do sacerdote Lutero, pai do protestantismo.
Admirado pelos pontífices e governantes do seu tempo, respeitado como primeiro jesuíta de nacionalidade alemã, Pedro Canísio morreu em 21 de dezembro de 1597, em Friburg, atual Suíça, após cinqüenta e quatro anos de dedicação à Companhia de Jesus e à Igreja. Foi canonizado por Pio XI, em 1925, para ser festejado, no dia de sua morte, como são Pedro Canísio, doutor da Igreja, título que também recebeu nessa ocasião.
Peter Kanijs para os latinos, Pedro Canísio nasceu em 8 de maio 1521, no ducado de Geldern, atual Holanda. Ao contrário dos demais garotos, preferia os livros de oração às brincadeiras. Muito estudioso, com quinze anos seu pai o mandou estudar em Colônia e, com dezenove, recebeu o título de doutor em filosofia. Mas não aprendeu somente as ciências terrenas. Com um mestre profundamente católico, Pedro também mergulhou, prazerosamente, nos estudos da doutrina de Cristo, fazendo despertar a vocação que se adivinhava desde a infância.
No ano seguinte ao da sua formatura, os pais, que planejaram um belo futuro financeiro para a família, lhe arranjaram um bom casamento. Mas Pedro Canísio recusou. Não só recusou como aproveitou e fez voto eterno de castidade. Foi para Mainz, dedicar-se apenas ao estudo da religião. Orientado pelo padre Faber, célebre discípulo do futuro santo Inácio de Loyola, em 1543 ingressou na recém-fundada Companhia de Jesus. Três anos depois, ordenado padre jesuíta, recebeu a incumbência de voltar para Colônia e fundar uma nova Casa para a Ordem. Assim começou sua luta contra um cisma que abalou e dividiu a Igreja: o protestantismo.
Quando era professor de teologia em Colônia, sendo respeitado até pelo imperador, Pedro Canísio conseguiu a deposição do arcebispo local, que era abertamente favorável aos protestantes. Depois, participou do Concílio de Trento, representando o cardeal Oto de Augsburg. Pregou e combateu o cisma, ainda, em Roma e Messina, onde lecionou teologia. Mas teve de voltar à Alemanha, pois sua presença se fazia necessária em Viena, onde o protestantismo fazia enormes estragos.
Foi nesse período que sua luta incansável trouxe mais frutos e que também escreveu a maior parte de suas obras literárias. Fundou colégios católicos em Viena, Praga, Baviera, Colônia, Innsbruck e Dillingen. Foi nomeado pelo próprio fundador, Inácio de Loyola, provincial da Ordem para a Alemanha e a Áustria. Pregou em Strasburg, Friburg e até na Polônia, sempre denunciando os seguidores do sacerdote Lutero, pai do protestantismo.
Admirado pelos pontífices e governantes do seu tempo, respeitado como primeiro jesuíta de nacionalidade alemã, Pedro Canísio morreu em 21 de dezembro de 1597, em Friburg, atual Suíça, após cinqüenta e quatro anos de dedicação à Companhia de Jesus e à Igreja. Foi canonizado por Pio XI, em 1925, para ser festejado, no dia de sua morte, como são Pedro Canísio, doutor da Igreja, título que também recebeu nessa ocasião.
Nenhum comentário:
Postar um comentário