domingo, 26 de maio de 2013

bom dia evangelho-27.maio



Bom dia evangelho




27 de  maio – Segunda-feira da 8ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santo Agostinho de Cantuária, bispo, +605

Oração: Pai, não permitas que o meu coração se apegue de tal forma aos bens deste mundo, a ponto de levar-me a te colocar em segundo lugar.
Evangelho segundo S. Marcos 10,17-27.
Naquele tempo, ia Jesus pôr-se a caminho, quando um homem correu para Ele e ajoelhou-se, perguntando: «Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?»
Jesus disse: «Porque me chamas bom? Ninguém é bom senão um só: Deus.
Sabes os mandamentos: Não mates, não cometas adultério, não roubes, não levantes falso testemunho, não defraudes, honra teu pai e tua mãe.»
Ele respondeu: «Mestre, tenho cumprido tudo isso desde a minha juventude.»
Jesus, fitando nele o olhar, sentiu afeição por ele e disse: «Falta-te apenas uma coisa: vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no Céu; depois, vem e segue-me.»
Mas, ao ouvir tais palavras, ficou de semblante anuviado e retirou-se pesaroso, pois tinha muitos bens.
Olhando em volta, Jesus disse aos discípulos: «Quão difícil é entrarem no Reino de Deus os que têm riquezas!»
Os discípulos ficaram espantados com as suas palavras. Mas Jesus prosseguiu: «Filhos, como é difícil entrar no Reino de Deus!
É mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus.»
Eles admiraram-se ainda mais e diziam uns aos outros: «Quem pode, então, salvar-se?»
Fitando neles o olhar, Jesus disse-lhes: «Aos homens é impossível, mas a Deus não; pois a Deus tudo é possível.»

Comentário do dia
São Clemente de Alexandria (150-c. 215), teólogo
Homilia «Os ricos podem salvar-se?»

«Bom Mestre, que devo fazer para alcançar a vida eterna?»

Ignorar a Deus é morrer; pois a vida reside apenas em conhecê-Lo, viver Nele, amá-Lo e procurar assemelhar-se a Ele. Se quereis a vida eterna, [...] procurai antes de mais conhecê-Lo, ainda que «ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho quiser revelá-Lo» (Mt 11,27). Em Deus, conhecei a grandeza do Redentor e a Sua graça inestimável; pois, diz o apóstolo João, «a lei foi dada por Moisés, a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo» (1,17). [...] Se a Lei de Moisés pudesse dar-nos a vida eterna, porque teria o nosso Salvador vindo ao mundo e sofrido por nós, desde o nascimento até à morte, percorrendo toda uma vida humana? Porque se teria este jovem, que tão bem cumpria desde a juventude os mandamentos da Lei, lançado aos Seus pés para Lhe pedir a imortalidade?
Este jovem observava a Lei na sua totalidade, e a ela se ligara desde a juventude. [...] Mas percebe bem que, se nada falta à sua virtude, lhe falta contudo a vida. É por isso que vem pedi-la Àquele que pode dar-lha; está seguro de estar em regra com a Lei, mas nem por isso deixa de implorar ao Filho de Deus. [...] As amarras da Lei não o defendem adequadamente das oscilações do navio, pelo que ele deseja abandonar esta navegação perigosa e lançar âncora no porto do Salvador.
Jesus não lhe censura a falta de cumprimento da Lei, mas olha-o com afecto, emocionado com a sua aplicação de bom aluno. Contudo, diz-lhe que é ainda imperfeito [...]: é bom trabalhador da Lei, mas preguiçoso para a vida eterna. A Lei santa é como um pedagogo que orienta para os mandamentos perfeitos de Jesus (Ga 3,24) e para a Sua graça. Jesus é «o cumprimento da lei, para justificar todo aquele que crê Nele» (Rm 10,4).



Santo Agostinho da Cantuária - +604

Um século após são Patrício ter convertido os irlandeses ao catolicismo, a atuação de Agostinho foi tão importante para a Inglaterra que modificou as estruturas da região da mesma forma que seu antecessor o fizera. No final do século VI, o cristianismo já tinha chegado à poderosa ilha havia dois séculos, mas a invasão dos bárbaros saxões da Alemanha atrasou sua propagação e quase destruiu totalmente o que fora implantado.
Pouco se sabe a respeito da vida de Agostinho antes de ser enviado à Grã-Bretanha. Ele nasceu em Roma, Itália. Era um monge beneditino do mosteiro de Santo André, fundado pelo papa Gregório Magno naquela cidade. E foi justamente esse célebre papa que ordenou o envio de missionários às ilhas britânicas.
Em 597, para lá partiram quarenta monges, todos beneditinos, sob a direção do monge Agostinho. Mas antes ele quis viajar à França, onde se inteirou das dificuldades que a missão poderia encontrar, pedindo informações aos vários bispos que evangelizaram nas ilhas e agora se encontravam naquela região da Europa. Todos desaconselharam a continuidade da missão. Mas, tendo recebido do papa Gregório Magno a informação de que a época era propícia apesar dos perigos, pois o rei de Kent, Etelberto, havia desposado a princesa católica Berta, filha do rei de Paris, ele resolveu, corajosamente, enfrentar os riscos.
A chegada foi triunfante. Assim que desembarcaram, os monges seguiram em procissão ao castelo do rei, tendo a cruz à sua frente e entoando pausadamente cânticos sagrados. Agostinho, com a ajuda de um intérprete, colocou ao rei as verdades cristãs e pediu permissão para pregá-las em seus domínios. Impressionado com a coragem e a sinceridade do religioso, o rei, apesar de todas as expectativas em contrário, deu a permissão imediatamente.
No Natal de 597, mais de dez mil pessoas já tinham recebido o batismo. Entre elas, toda a nobreza da corte, precedida pelo próprio rei Etelberto. Com esse resultado surpreendente, Agostinho foi nomeado arcebispo da Cantuária, primeira diocese fundada por ele.
A notícia chegou ao papa Gregório Magno, que, com alegria, enviou mais missionários à Inglaterra. Assim, Agostinho prosseguiu e ampliou o trabalho de evangelização, fundando as dioceses de Londres e de Rochester. Não conseguiu a conversão de toda a ilha porque a Inglaterra era dividida entre vários reinos rivais, mas as sementes que plantou se desenvolveram no decorrer dos séculos.
Agostinho morreu no dia 25 de maio de 604, sendo sepultado na igreja da Cantuária, que hoje recebe o seu nome e ainda guarda suas relíquias. O Martirológio Romano indica a festa litúrgica de santo Agostinho da Cantuária no dia 27 de maio.

Dia da Mata Atlântica
A mata Atlântica possui uma vasta biodiversidade, ou seja, uma rica variedade de plantas e animais. Além disso, é conhecida pelos seus inúmeros centros de endemismo, espécies que são encontradas somente num determinado local. A Mata Atlântica contém cerca de 450 espécies, por isso é considerada recordista mundial em diversidade de espécies de árvores.
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