Bom dia evangelho
31 de maio - Festa
da Igreja : Visitação
de Nossa Senhora, Nossa Senhora da Boa Nova
Santo do dia : São Raimundo Nonato, escravo mercedário, +1240
Santo do dia : São Raimundo Nonato, escravo mercedário, +1240
Do
santo Evangelho segundo São Lucas 1, 39-56
Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
Meditação
“O Evangelho de Lucas que acabamos de ouvir (cf. Lc 1, 39-56), mostra-nos esta arca viva, que é Maria, em movimento: deixando a sua casa de Nazaré, Maria põe-se em viagem rumo à montanha, para ir às pressas a uma cidade de Judá e chegar à casa de Zacarias e Isabel. Parece-me importante ressaltar a expressão ´às pressas´: as coisas de Deus merecem pressa, aliás, as únicas coisas do mundo que merecem pressa são precisamente aquelas de Deus, que têm a mesma urgência para a nossa vida. Então Maria entra nesta casa de Zacarias e Isabel, mas não entra sozinha. Entra, levando no seu ventre o Filho, que é Deus feito homem. Sem dúvida, estavam à espera dela e da sua ajuda naquela casa, mas o evangelista orienta-nos a compreender que esta expectativa remete para outra, mais profunda. Zacarias, Isabel e o pequeno João Batista são, efetivamente, o símbolo de todos os justos de Israel, cujo coração, rico de esperança, espera a vinda do Messias Salvador. E é o Espírito Santo que abre os olhos de Isabel e que a leva a reconhecer em Maria a verdadeira arca da aliança, a Mãe de Deus, que vem para a visitar. E assim, a idosa parente recebe-a, dizendo ´em voz alta´: ´Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?´ (Lc 1, 42-43). E é o próprio Espírito Santo que, diante daquela que traz em si Deus que se fez homem, abre o coração de João Batista no seio de Isabel. Isabel exclama: ´Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio´ (v. 44)” (Bento XVI, Homilia, 16 de agosto de 2011).
“O Evangelho de Lucas que acabamos de ouvir (cf. Lc 1, 39-56), mostra-nos esta arca viva, que é Maria, em movimento: deixando a sua casa de Nazaré, Maria põe-se em viagem rumo à montanha, para ir às pressas a uma cidade de Judá e chegar à casa de Zacarias e Isabel. Parece-me importante ressaltar a expressão ´às pressas´: as coisas de Deus merecem pressa, aliás, as únicas coisas do mundo que merecem pressa são precisamente aquelas de Deus, que têm a mesma urgência para a nossa vida. Então Maria entra nesta casa de Zacarias e Isabel, mas não entra sozinha. Entra, levando no seu ventre o Filho, que é Deus feito homem. Sem dúvida, estavam à espera dela e da sua ajuda naquela casa, mas o evangelista orienta-nos a compreender que esta expectativa remete para outra, mais profunda. Zacarias, Isabel e o pequeno João Batista são, efetivamente, o símbolo de todos os justos de Israel, cujo coração, rico de esperança, espera a vinda do Messias Salvador. E é o Espírito Santo que abre os olhos de Isabel e que a leva a reconhecer em Maria a verdadeira arca da aliança, a Mãe de Deus, que vem para a visitar. E assim, a idosa parente recebe-a, dizendo ´em voz alta´: ´Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?´ (Lc 1, 42-43). E é o próprio Espírito Santo que, diante daquela que traz em si Deus que se fez homem, abre o coração de João Batista no seio de Isabel. Isabel exclama: ´Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio´ (v. 44)” (Bento XVI, Homilia, 16 de agosto de 2011).
São Félix de Nicósia
1715-1888
1715-1888
Félix nasceu em Nicósia, na Itália,
em 5 de novembro de 1715, filho de Filipe Amoroso e Carmela Pirro, de origem
humilde e analfabeto. Diz o postulador de sua causa de canonização, padre
Florio Tessari: "Órfão de pai desde seu nascimento, era proveniente de uma
família que conseguia sobreviver com muita dificuldade".
Vivia próximo ao convento dos frades capuchinhos. Freqüentava a comunidade dos frades e admirava o seu modo de viver. Sempre que visitava o convento, sentia-se fortemente atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza, penitência, oração, caridade e espírito missionário.
Aos 18 anos de idade, em 1735, bateu à porta do convento, pedindo para ser acolhido como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi negativa. Porém insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera, foi acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão Félix de Nicósia. Depois do noviciado e da profissão religiosa, foi destinado a Nicósia, onde permaneceu durante toda a vida, tornando-se, na cidade, uma presença de espiritualidade radicada no meio do povo.
Afirma o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de Deus e de seu Espírito, Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em indicar, com força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e apesar de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil identificá-lo. Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia imediatamente ao coração das coisas, à raiz da vida, onde tudo se recompõe na sua originária harmonia. Para fazer isso não precisa muita coisa, não precisa tantas palavras. Basta a essencial sabedoria do coração onde habita, fala e age o Espírito".
Morreu no dia 31 de maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de 1888 e proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.
Vivia próximo ao convento dos frades capuchinhos. Freqüentava a comunidade dos frades e admirava o seu modo de viver. Sempre que visitava o convento, sentia-se fortemente atraído por aquela vida: alegria na austeridade, liberdade na pobreza, penitência, oração, caridade e espírito missionário.
Aos 18 anos de idade, em 1735, bateu à porta do convento, pedindo para ser acolhido como irmão leigo, por ser analfabeto. A resposta foi negativa. Porém insistiu muitas vezes, sem se cansar. Após dez anos de espera, foi acolhido na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos com o nome de irmão Félix de Nicósia. Depois do noviciado e da profissão religiosa, foi destinado a Nicósia, onde permaneceu durante toda a vida, tornando-se, na cidade, uma presença de espiritualidade radicada no meio do povo.
Afirma o padre Florio Tessari: "Analfabeto, mas não de Deus e de seu Espírito, Félix entendeu que o segredo da vida não consiste em indicar, com força, a Deus, a nossa vontade, mas em fazer sempre alegremente a vontade dele. Essa simples descoberta lhe permitiu ver sempre, em tudo e apesar de tudo, Deus e seu amor; particularmente onde é mais difícil identificá-lo. Deixando-se somente invadir e preencher-se de Deus, ia imediatamente ao coração das coisas, à raiz da vida, onde tudo se recompõe na sua originária harmonia. Para fazer isso não precisa muita coisa, não precisa tantas palavras. Basta a essencial sabedoria do coração onde habita, fala e age o Espírito".
Morreu no dia 31 de maio de 1787. Foi beatificado pelo papa Leão XIII em 12 de fevereiro de 1888 e proclamado santo pelo papa Bento XVI no dia 23 de outubro de 2005.
São Raimundo Nonato, escravo mercedário, +1240 |
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O
espanhol Raimundo Nonato, viveu no século XIII, e se rebelou contra a
escravidão que na época era tida como natural por muita gente. Em 1224,
entrou na ordem dos mercedários, que era dedicada a resgatar os cristãos
capturados pelos islâmicos, que eram levados para prisões na Argélia. São
Raimundo não queria apenas libertar os escravos, mas lutava também para
manter viva a fé cristã dentro deles. Capturado e preso na Argéliaa, converteu presos e guardas, mas teve a
boca perfurada e fechada por um cadeado para não pregar mais. Após sua
libertação, foi nomeado em 1239 cardeal pelo papa Gregório IX; todavia, no
início de seu caminho para Roma padeceu violentas febres pela qual morreu.
Recebeu
a alcunha de Nonato
(em catalão Nonat)
porque foi extraído do ventre de sua mãe, já morta antes de dar-lhe à luz, ou
seja, não nasceu de uma mãe viva, mas foi retirado de seu útero, algo
raríssimo à época.
É
considerado o patrono das parteiras e obstetras.
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