domingo, 2 de junho de 2013

Bom dia evangelho
 
 
Oração: Pai, porque és misericordioso, nunca te cansas de querer levar a mim e a toda a humanidade para junto de ti. Que eu perceba e acolha a manifestação deste teu imenso amor.
Os lavradores maus - Mc 12,1-12 
 O Senhor esteja convosco.— Ele está no meio de nós.— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.— Glória a vós, Senhor.
Jesus começou a falar-lhes em parábolas: “Um homem plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, cavou um lagar para pisar as uvas e construiu uma torre de guarda. Ele a alugou a uns agricultores e viajou para longe. Depois mandou um servo para receber dos agricultores a sua parte dos frutos da vinha. Mas os agricultores o agarraram, bateram nele e o mandaram de volta sem nada. O proprietário mandou outro servo. Este foi espancado na cabeça e ainda o insultaram. Mandou um outro, e a esse mataram. [...]. Agora restava ainda alguém: o filho amado. Por último, enviou o filho aos agricultores, pensando: ‘A meu filho respeitarão’. Mas os agricultores disseram uns aos outros: ‘Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa’. Agarraram o filho, mataram e o lançaram fora da vinha. Que fará o dono da vinha? Ele virá e fará perecer os agricultores, e entregará a vinha a outros. Acaso não lestes na Escritura: ‘A pedra que os construtores rejeitaram, esta é que se tornou a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é admirável aos nossos olhos’?” Eles procuravam prender Jesus, pois entenderam que tinha contado a parábola com referência a eles. Mas ficaram com medo da multidão; por isso, deixaram Jesus e foram embora.— Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
Comentário: Vamos matá-lo, e a herança será nossa!
Estamos na segunda parte do evangelho segundo Marcos, em que predominam os relatos pré-marcanos da paixão. A imagem de fundo da parábola é Is 5,1-7, que recomendamos seja relido. Esta parábola, com modificações importantes, está presente também nos outros dois sinóticos (Mt 21,33-46; Lc 20,9-19). O cerco sobre Jesus vai se fechando cada vez mais; a sua morte se aproxima. Jesus parte para o ataque. Os destinatários da parábola são os chefes do povo. O texto é a história da rejeição do dom de Deus desde tempos remotos até Jesus, inclusive, que será morto fora dos muros de Jerusalém: “Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito até hoje, enviei-vos os meus servos, os profetas, cada dia os enviei, incansavelmente. Mas não me escutaram, nem prestaram ouvidos, mas endureceram a sua cerviz e foram piores que seus pais” (Jr 7,25-26).
Para a tradição bíblica, o povo, simbolizado pela vinha, é a herança de Deus (Jr 50,11; Sl 79,1). A parábola permite-nos concluir que uma das causas da morte de Jesus foi a cobiça: os chefes do povo, de meros administradores, quiseram para si tudo o que era de Deus; quiseram se apossar do que não lhes pertencia. A cobiça elimina quem quer que seja, até o verdadeiro herdeiro; ela traz em si mesma um dinamismo de morte: “Este é o herdeiro. Vamos matá-lo, e a herança será nossa!” (v. 7).(Carlos Alberto Contieri, sj).
 


São Carlos Lwanga e companheiros, mártires do Uganda, +1885-87

São Carlos Lwanga e seus 21 companheiros são ugandenses. Sofreram o martírio durante o reinado de Muanga, de cuja corte faziam parte. Isto aconteceu por volta do ano 1885. Carlos Lwanga, chefe dos pajens, foi o primeiro a ser assassinado. Foi queimado lentamente a começar pelos pés. Kalemba Murumba foi abandonado numa colina com as mãos e os pés amputados, morrendo de hemorragia. André Kagua foi decapitado e o último, João Maria, foi lançado em um pântano.
Foram canonizados no dia 18 de Outubro de 1964, pelo papa Paulo VI. Deles disse Paulo VI:
 
Quem são? Africanos, autênticos. Africanos pela cor, pela raça e pela cultura, representantes qualificativos das populações bantos e milóticas ... Seria história demasiado longa para ouvir-se: as torturas corporais, as decisões arbitrárias e despóticas dos chefes são, nela, coisa gratuita e dão testemunho de tanta crueldade, que a nossa sensibilidade ficou profundamente perturbada. Esta narração quase parecia inverosímil: não é fácil imaginarmos as condições desumanas - tanto elas nos parecem incompreensíveis e intoleráveis - no meio das quais subsiste, e se mantém, quase até nossos dias, a vida de muitas comunidades tribais da África. Esta história precisaria ser meditada com vagar ...
Um mês com São Paulo
Um mês com São Paulo - A conversão
No mês de junho celebramos, entre grandes santos, o apóstolo Paulo. No momento de sua conversão Paulo muda também seu esquema de valores. Disse: "Todas as coisas que para mim eram ganho eu as considerei como perda por causa de Cristo(...). Não que eu já tenha alcançado tudo isto ou já me tenha tornado perfeito, mas continuo para alcançá-lo, como Cristo me alcançou" (Fl 3,7.12). Peçamos a são Paulo a graça de uma contínua conversão

Oração
Jesus, eu vos louvo pela grande misericórdia que tivestes com São Paulo,
transformando-o de perseguidor em incansável apóstolo da Igreja.
São Paulo, intercedei por mim ao Senhor,
para que me conceda um coração aberto à graça,
a libertação do meu egoísmo e a total configuração do meu ser com Jesus Cristo.
São Paulo apóstolo, rogai por nós!


Veja mais: http://www.nospassosdepaulo.blogspot.com

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