sexta-feira, 14 de junho de 2013

Evangelho-14 de junho

Bom dia evangelho
14 de junho - Sexta-feira da 10ª semana do Tempo Comum
Se hoje eu tiver algum problema, pedirei a Deus que me ajude, em vez de tratar de solucionar tudo com meu próprio esforço.
Oração
O Papa Francisco nos diz: "Estar com Jesus exige sair de nós mesmos, de um modo de viver preguiçoso e rotineiro".
Senhor, nesta oração te peço tua graça para sair de mim mesmo e escutar-te. Falhei contigo, mas te adoro e confio em tua misericórdia. Quero estar contigo, assim como Tu queres estar comigo.
Evangelho

Evangelho segundo S. Mateus 5,27-32.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «Ouvistes o que foi dito: Não cometerás adultério.
Eu, porém, digo-vos que todo aquele que olhar para uma mulher, desejando-a, já cometeu adultério com ela no seu coração.
Portanto, se a tua vista direita for para ti origem de pecado, arranca-a e lança-a fora, pois é melhor perder-se um dos teus órgãos do que todo o teu corpo ser lançado à Geena.
E se a tua mão direita for para ti origem de pecado, corta-a e lança-a fora, porque é melhor perder-se um só dos teus membros do que todo o teu corpo ser lançado à Geena.»
«Também foi dito: Aquele que se divorciar da sua mulher, dê-lhe documento de divórcio.
Eu, porém, digo-vos: Aquele que se divorciar da sua mulher excepto em caso de união ilegal expõe-na a adultério, e quem casar com a divorciada comete adultério.» 
Comentário do dia: 
Tertuliano (c. 155-c. 220), teólogo 
À esposa, II, 9 
Onde dois estiverem reunidos, Cristo estará presente
Onde encontrar palavras para exprimir toda a excelência e felicidade do matrimónio cristão? A Igreja redige o contrato, a oferta eucarística confirma-o, a bênção coloca-lhe o selo, os anjos que são dele testemunha registam-no, e o Pai dos céus ratifica-o. Que aliança doce e santa a de dois fiéis que carregam o mesmo jugo (cf Mt 11,29), reunidos na mesma esperança, no mesmo desejo, na mesma disciplina, no mesmo serviço!
Ambos são filhos do mesmo Pai, servos do mesmo Senhor […], formando uma só carne (cf Mt 19,5), um só espírito. Oram juntos, adoram juntos, jejuam juntos, ensinam-se um ao outro, encorajam-se um ao outro, apoiam-se um ao outro.
Encontramo-los juntos na igreja, juntos no banquete divino. Partilham por igual a pobreza e a abundância, as perseguições e as consolações. Não há segredos entre eles, nenhuma falsidade: confiança inviolável, solicitude recíproca, nenhum motivo de tristeza. Não têm de se esconder um do outro para visitar os doentes, para dar assistência aos indigentes; a sua esmola não é motivo de disputa, os seus sacrifícios não conhecem escrúpulos, a observância dos seus deveres quotidianos é sem entraves.
Entre eles não há sinais da cruz furtivos, nem saudações inquietas, nem acções de graças mudas. Da sua boca, livre como o seu coração, elevam-se hinos e cânticos; a sua única rivalidade é a de ver quem celebra melhor os louvores do Senhor. Cristo alegra-Se com tal união; a tais esposos Ele envia a sua paz. «Onde dois estiverem reunidos», Ele também está presente (cf Mt 18,20); e onde Ele está presente, o inimigo da nossa salvação não tem lugar
Santo do dia
Iolanda da Polonia - Bem-aventurada - 1235-1299
Iolanda, ou Helena, como foi chamada depois pelos súditos poloneses, nasceu no ano de 1235, filha de Bela IV, rei da Hungria, que era terciário franciscano, e irmã da bem-aventurada Cunegundes. Além disso, era sobrinha de santa Isabel da Hungria, também da Ordem Terceira. Aliás, a tradição franciscana acompanhou a linhagem desde seus primórdios, pois a família descendia de santa Edwiges, santo Estêvão e são Ladislau.
Porém é claro que Iolanda não se tornou santa só porque vinha de toda essa tradição extremamente católica e repleta de santos. Não basta ter o caminho da fé apontado para entrar-se nele. É preciso que todo o ser o aceite e o corpo se disponha a caminhar por uma trilha de entrega total e muito árdua, como ela fez.
Iolanda foi educada desde muito pequena pela irmã, Cunegundes, que se casara, então, com um dos reis mais virtuosos da Polônia, Boleslau, o Casto. Por tradição familiar e social da época, Iolanda deveria também se casar com alguém da terra e, anos depois, escolheu outro Boleslau, o duque de Kalisz, conhecido como "o Pio". Foi uma época de muita alegria para o povo polonês, que viu nas duas estrangeiras pessoas profundamente bondosas, cristãs, justas e caridosas. Pena que tenha sido uma época não muito longa, pois alguns anos depois o quarteto foi desmanchado pela fatalidade.
Primeiro morreu o rei, ficando Cunegundes viúva. Logo o mesmo aconteceu com Iolanda. Ela já tinha então três filhas, das quais duas se casaram e uma terceira retirou-se para o convento das clarissas de Sandeck, onde já se encontrava Cunegundes. As duas logo seriam seguidas por Iolanda.
Muitos anos se passaram e as três damas cristãs continuavam naquele lugar, fazendo do silêncio do claustro o terreno para um fecundo período de meditação e oração. Quando morreu Cunegundes, em 1292, Iolanda deixou aquele mosteiro e foi mais para o Ocidente, ao convento das clarissas de Gniezno, fundado por seu marido. Ali terminou seus dias como superiora, no dia 14 de junho de 1298.
Amada pela população, seu culto ganhou força entre os fiéis do Leste europeu e difundiu-se por todo o mundo católico ao longo dos tempos. Seu túmulo tornou-se meta de romeiros, pelos milagres e graças atribuídos à sua intercessão. Em 1827, o papa Urbano VIII autorizou a beatificação e marcou a festa litúrgica para o dia do seu trânsito.

Beata Francisca de Jesus (Nhá Xica), +1895




Beata Francisca de Jesus
Filha e neta de escravos, Francisca de Paula de Jesus nasceu em 1810, no povoado de Santo António do Rio das Mortes Pequeno, no município de São João d'el-Rei (Minas Gerais, Brasil), onde também foi batizada no dia 26 de abril desse ano. Pouco tempo depois, a sua família mudou-se para a cidade de Baependi, no sul do mesmo estado, onde viveu até 14 de junho de 1895, data do seu falecimento.
Francisca fucou órfã aos dez anos. Mulher humilde, era frevorosa devota de Nossa Senhora da Conceição e, a pedido da mãe, passou avida inteira a dedicar-se à prática da caridade. Leiga, foi chamada ainda em vida "a mãe dos pobres" e era respeitada por todos os que a procuravam, desde os mais humildes aos grandes do Império brasileiro. Durante 30 anos, reuniu doações para construir a capela de Nossa Senhora da Conceição, em Baependi, onde hoje está sepultada. Francisca de Jesus era conhecida por Nhã Chica.
Foi beatificada em 4 de maio de 2013, na sua cidade, e tornou-se a primeira negra brasileira a ser declarada beata pela Igreja Católica.


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