Bom dia evangelho
19 de
junho - QUARTA FEIRA – XI
SEMANA DO TEMPO COMUM
(Verde
- Ofício do dia)
Antífona
da entrada
- Ouvi,
Senhor, a voz do meu apelo: tende compaixão de mim e atendei-me; vós sois meu
protetor: não me deixeis; não me abandoneis, ó Deus, meu salvador! (Sl 26,7.9)
Oração do dia
- Ó Deus, força daqueles que esperam em vós, sede favorável ao meu apelo
e, como nada podemos em nossa fraqueza, dai-nos sempre o socorro da vossa
graça, para que possamos querer e agir conforme vossa vontade, seguindo vossos
mandamentos. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito
Santo.
Salmo Responsorial: Sl 112,1-2.3-4.9 R: 1a
- Feliz aquele que respeita o Senhor! R: Feliz aquele que respeita o
Senhor!
- Feliz o homem que respeita o Senhor e que ama com carinho a sua lei!
Sua descendência será forte sobre a terra, abençoada a geração dos homens
retos!
R: Feliz aquele que respeita o Senhor! - Haverá glória e riqueza em sua
casa, e permanece para sempre o bem que fez. Ele é correto, generoso e
compassivo, como luz brilha nas trevas para os justos. R: Feliz aquele que
respeita o Senhor!
- Ele reparte com os pobres os seus bens, permanece para sempre o bem
que fez, e crescerão a sua glória e seu poder. R: Feliz aquele que respeita o
Senhor!
Aclamação
ao santo Evangelho
Aleluia, aleluia,
aleluia.Aleluia, aleluia, aleluia.
- Quem me ama
realmente guardará minha palavra e meu Pai o amará e a ele nós viremos (Jo
14,23)Aleluia, aleluia, aleluia.
Evangelho
de Jesus Cristo, segundo Mateus: Mt 6,1-6.16-18
-
O Senhor esteja convosco.- Ele está no meio de nós.
-
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus
-
Glória a vós, Senhor!
- Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 1“Ficai atentos para
não praticar a vossa justiça na frente dos homens, só para serdes vistos por
eles. Caso contrário, não recebereis a recompensa do vosso Pai que está nos
céus.
2Por isso, quando deres esmola, não toques a trombeta diante de ti, como
fazem os hipócritas nas sinagogas e nas ruas, para serem elogiados pelos
homens. Em verdade vos digo: eles já receberam a sua recompensa.
3Ao contrário, quando deres esmola, que a tua mão esquerda não saiba o
que faz a tua mão direita, 4de modo que, a tua esmola fique oculta. E o teu
Pai, que vê o que está oculto, te dará recompensa. 5Quando orardes, não sejais
como os hipócritas, que gostam de rezar em pé, nas sinagogas e nas esquinas das
praças, para serem vistos pelos homens. Em verdade, vos digo: eles já receberam
a sua recompensa. 6Ao contrário, quando tu orares, entra no teu quarto, fecha a
porta, e reza ao teu Pai que está oculto. E o teu Pai, que vê o que está
escondido, te dará a recompensa. 16Quando jejuardes, não fiqueis com o rosto
triste como os hipócritas. Eles desfiguram o rosto, para que os homens vejam
que estão jejuando. Em verdade, vos digo: Eles já receberam a sua recompensa.
17Tu, porém, quando jejuares, perfuma a cabeça e lava o rosto, 18para que os
homens não vejam que estás jejuando, mas somente teu Pai, que está oculto. E o
teu Pai, que vê o que está escondido, te dará a recompensa”.
- Palavra da salvação.- Glória a vós, Senhor!
Liturgia
comentada
Não toques
trombeta! (Mt 6, 1-6.16-18)
Calma! Jesus não tem nada contra os trombonistas! Apenas usa uma
expressão figurada para nos ensinar a discrição até no fazer o bem. Podemos
estragar uma ação boa com o nosso exibicionismo. Dizem que os fariseus, ao
lançar as moedas nos cofres do templo, deixavam que elas caíssem bem do alto:
assim, com seu tilintar, todos olhariam naquela direção e veriam a cara do
piedoso doador. Pois, sim...
A mãe de um amigo meu morava em uma pequena cidade do interior de Minas.
O marido tinha um pequeno comércio, ou melhor, uma “venda”, como se dizia
naqueles tempos. Toda manhã, discretamente, escondida do marido (ou ele fazia
vista grossa?), a senhora pegava uma bolsa com dois ou três quilos de
mantimentos e visitava uma família pobre. Somente após sua morte, veio à tona a
sua caridade. E todos compreenderam por que motivo metade da cidadezinha era
composta de afilhados e afilhadas daquele casal. Até Jesus Cristo aplaudiria
esse tipo de caridade.
A caridade cristã não tem nada a ver com filantropia. Os filantropos e clubes
de serviço não sabem fazer o bem sem anexar rumorosa propaganda: vejam só o que
estamos fazendo! Das obras dos políticos, nem se fale! A placa chega a ser
maior que a obra executada! Para nós, Jesus propõe um caminho de vida interior,
sem máscaras e sem purpurinas. O Pai vê o que é secreto e nos recompensará por
nossos gestos de amor. Ao contrário, se nós damos um jeitinho de aparecer aos
olhos dos homens, “já recebemos nossa recompensa”, isto é: nossa goiaba já
nasceu bichada!
Madre Teresa de Calcutá, contava que em sua infância, na Albânia, muitas
vezes havia pessoas estranhas à mesa. Quando perguntava quem eram elas, a mãe
respondia: “São parentes nossos que moram longe daqui”. Na verdade, eram pobres
sem recursos, que passavam por lá, refugiando-se da guerra. A mesma mamãe
ensinaria à pequena Teresa: “Se você fizer alguma caridade, que ninguém o
perceba!”
Jesus fala concretamente do jejum e da oração, práticas louváveis que
devem ser igualmente discretas. Deus aprecia a simplicidade. Mas deve tapar os
ouvidos para não ouvir certas orações que fazemos, cheias de palavras eruditas,
altissonantes, mas sem nenhuma ressonância interior... Puro exibicionismo! É
preciso muito cuidado com a moderna tentação de promover a Igreja, vocações e
Institutos através dos meios da sociedade pagã, como táticas de marketing e
propaganda. Não precisamos de nada disso. Precisamos de santos.
Daí o conselho de Jesus: rezar em segredo, no quarto, onde apenas os
olhos do Pai estão voltados para nós. Certamente, ali será mais sincera a nossa
oração...
Orai sem cessar: “Como a criança no seio materno, como tal criança são
meus desejos.”
(Sl 131 [130], 2)
Texto de Antônio Carlos Santini, da Comunidade Católica Nova Aliança.
santini@novaalianca.com.br
Oração
Oração pela Unidade dos Cristãos
Oração pela Unidade dos Cristãos
Senhor, faz-nos perceber as
discriminações e exclusões que marcam nossa sociedade. Conduze nosso olhar e
ajuda-nos a reconhecer os preconceitos que habitam em nós. Ensina-nos a
expulsar todo desprezo de nosso coração, para apreciarmos a alegria de viver
juntos em unidade. Amém. -Fonte:
Zenit.org
tjl@-http://www.nsrainha.com.br/index.php
A igreja celebra hoje
Santa Juliana Falconieri-1270-1341 -Fundou a
Congregação Servas de Maria
Juliana nasceu em Florença no ano
de 1270. Era filha única do já idoso casal Caríssimo e Ricordata, da riquíssima
disnatia dos Falconieri. De grande tradição na aristocracia, bem como no clero,
a família contribuiu ao longo do tempo com muitos santos venerados nos altares
da Igreja. Ela era sobrinha de santo Aleixo Falconieri, um dos sete fundadores
da Ordem dos Servos de Maria, e como ele também trilhou o caminho para a
santidade.
Ainda criança, vivia com o coração dedicado às virtudes, longe das ambições terrenas e das vaidades. Junto com algumas amigas, em vez das brincadeiras típicas da idade, preferia cantar e rezar para o Menino Jesus e a Virgem Maria.
Aos quinze anos de idade, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das Servitas, sob a orientação de Filipe Benício, hoje santo. Foi seguida por suas amigas aristocratas e, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais e a desenvolver dezenas de obras de caridade e assistenciais. Essas jovens se organizaram de tal forma que logo optaram por ter sua própria instituição. Com inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de Maria, também chamadas de "Mantellate", numa referência ao hábito que vestem. Ordem que obteve a aprovação canônica em 1304.
A dedicação de Juliana foi tão radical ao trabalho junto aos pobres e doente, às orações contemplativas e às severas penitências que acabou por adoecer. Mesmo assim, continuou dormindo no chão e fazendo os jejuns a que se tinha proposto. Por isso os problemas estomacais surgiram, passaram a ser freqüentes e depois se tornaram crônicos, padecendo de fortes dores.
Apesar disso, não diminuiu as penitências, nem mesmo o trabalho com seus pobres e doentes abandonados. Aos setenta anos, o problema gástrico era tão grave que não conseguia manter nenhum alimento no estômago. Nem mesmo a hóstia.
No dia 10 de junho de 1341, poucos momentos antes de morrer, Juliana pediu ao sacerdote que colocasse uma hóstia sobre seu peito e, pronunciando as palavras: "Meu doce Jesus", ingressou no Reino de Deus.
Ao prepararem o corpo para ser sepultado, as irmãs constataram no seu peito uma mancha roxa, como se fosse uma hóstia impressa na sua carne, tendo no centro a imagem de Jesus crucificado. Em memória desse milagre, as irmãs "Mantellate" trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de uma hóstia.
Canonizada em 1737 pelo papa Clemente XII, santa Juliana Falconieri é celebrada no dia de sua morte.
Ainda criança, vivia com o coração dedicado às virtudes, longe das ambições terrenas e das vaidades. Junto com algumas amigas, em vez das brincadeiras típicas da idade, preferia cantar e rezar para o Menino Jesus e a Virgem Maria.
Aos quinze anos de idade, fez voto de castidade, ingressando na Ordem das Servitas, sob a orientação de Filipe Benício, hoje santo. Foi seguida por suas amigas aristocratas e, com o apoio de religiosas, passaram a visitar hospitais e a desenvolver dezenas de obras de caridade e assistenciais. Essas jovens se organizaram de tal forma que logo optaram por ter sua própria instituição. Com inspiração em regras escritas por Juliana, fundaram a Congregação das Servas de Maria, também chamadas de "Mantellate", numa referência ao hábito que vestem. Ordem que obteve a aprovação canônica em 1304.
A dedicação de Juliana foi tão radical ao trabalho junto aos pobres e doente, às orações contemplativas e às severas penitências que acabou por adoecer. Mesmo assim, continuou dormindo no chão e fazendo os jejuns a que se tinha proposto. Por isso os problemas estomacais surgiram, passaram a ser freqüentes e depois se tornaram crônicos, padecendo de fortes dores.
Apesar disso, não diminuiu as penitências, nem mesmo o trabalho com seus pobres e doentes abandonados. Aos setenta anos, o problema gástrico era tão grave que não conseguia manter nenhum alimento no estômago. Nem mesmo a hóstia.
No dia 10 de junho de 1341, poucos momentos antes de morrer, Juliana pediu ao sacerdote que colocasse uma hóstia sobre seu peito e, pronunciando as palavras: "Meu doce Jesus", ingressou no Reino de Deus.
Ao prepararem o corpo para ser sepultado, as irmãs constataram no seu peito uma mancha roxa, como se fosse uma hóstia impressa na sua carne, tendo no centro a imagem de Jesus crucificado. Em memória desse milagre, as irmãs "Mantellate" trazem sobre o lado esquerdo do escapulário a imagem de uma hóstia.
Canonizada em 1737 pelo papa Clemente XII, santa Juliana Falconieri é celebrada no dia de sua morte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário