segunda-feira, 3 de junho de 2013

bom dia evangelho-04 de junho


Bom dia evangelho
Papa João XXIII
04 de junho - Terça-feira da 9ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : S. Pedro de Verona, presbítero, mártir, +1252,  Santa Clotilde, viúva, +545
 
Oração: Pai, tudo quanto existe no universo te pertence. Ensina-me a subordinar tudo ao teu querer e a considerar-te a medida de tudo.
Evangelho segundo S. Marcos 12,13-17.
Naquele tempo, foram enviados a Jesus alguns fariseus e partidários de Herodes, a fim de o apanharem em alguma palavra.
Aproximando-se, disseram-lhe: «Mestre, sabemos que és sincero, que não te deixas influenciar por ninguém, porque não olhas à condição das pessoas mas ensinas o caminho de Deus, segundo a verdade. Diz-nos, pois: é lícito ou não pagar tributo a César? Devemos pagar ou não?»
Jesus, conhecendo-lhes a hipocrisia, respondeu: «Porque me tentais? Trazei-me um denário para Eu ver.»
Trouxeram-lho e Ele perguntou: «De quem é esta imagem e a inscrição?» Responderam: «De César.»
Jesus disse: «Dai a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.» E ficaram admirados com Ele.
 
Comentário do dia:
São Pedro Crisólogo (c. 406-450), bispo de Ravena, doutor da Igreja
Sermão 148; PL 52, 596 «De quem é esta imagem?»
Homem, porque és tão vil aos teus próprios olhos, quando és tão precioso aos olhos de Deus? Porque te desonras, quando Deus te honrou tanto? Porque te perguntas como foste criado, e negligencias em procurar para que fim? Esta morada do mundo que vês não foi construída só para ti? Foi para ti que a luz brilhou, a fim de vencer as trevas, para ti que se dispôs a noite e se mediu o dia; é para ti que o céu brilha com os raios do sol, da lua e das estrelas; para ti que a terra se cobre de flores, de árvores, de frutos; é por ti que vive no ar, nos campos e nas águas uma diversidade maravilhosa de animais, para que a tristeza e a solidão não ensombrassem a alegria da criação nascente.
Deus moldou-te do pó da terra (Gn 2,7), para que sejas senhor das coisas desta terra, partilhando com elas uma natureza comum. No entanto, por mais terreno que sejas, Deus não te nivelou ao ponto de não estares já ao nível dos céus, no que diz respeito à tua alma. Para que tenhas a inteligência em comum com Deus, e o corpo em comum com os animais, Deus deu-te o dom de uma alma celeste e de um corpo terreno; assim, em ti se enlaça uma união permanente entre o céu e a terra.
O teu Criador quis ainda acrescentar a tua elevação, e chegou mesmo a depositar em ti a sua imagem (Gn 1,26), para que esta imagem visível tornasse presente sobre a terra o Criador invisível. [...] Se assim é, como podes considerar uma desonra que Deus, na sua bondade, acolha em Si mesmo o que criou em ti e queira aparecer em realidade com aspecto de homem? [...] A Virgem concebeu e deu à luz um filho (Mt 1,23-25).

São Francisco Caracciolo -1563-1608-Fundou a Ordem dos Clérigos Regulares Menores
 
Ascânio Caracciolo era um italiano descendente, por parte de mãe, de santo Tomás de Aquino, portanto, como ele, tinha vínculos com a elite da nobreza. Nasceu próximo de Nápoles, na Vila Santa Maria de Chieti, em 13 de outubro de 1563. A família, muito cristã, preparou-o para a vida de negócios e da política, em meio às festas sociais e aos esportes.
Na adolescência, decidiu pela carreira militar. Mas foi acometido por uma doença rara na pele, parecida com a lepra e incurável também. Quando todos os tratamentos se esgotaram, Ascânio rezou com fervor a Deus, pedindo que ele o curasse e prometendo que, se tal graça fosse concedida, entregaria a sua vida somente a seu serviço. Pouco depois a cura aconteceu.
Cumprindo sua determinação, tinha então vinte e dois anos, foi para Nápoles, onde estudou teologia e ordenou-se sacerdote. Começou seu trabalho junto aos "Padres Brancos da Justiça", que se dedicavam ao apostolado dos encarcerados, doentes e pobres abandonados.
Entretanto, Deus tinha outros planos para ele. Na organização dos "Padres Brancos" havia um outro sacerdote que tinha exatamente o seu nome: Ascânio Caracciolo, só que era mais velho. Certo dia de 1588, o correio cometeu um erro, entregando uma carta endereçada ao Ascânio mais velho para o mais jovem, no caso ele. A carta fora escrita pelo sacerdote João Agostinho Adorno e por Fabrício Caracciolo, abade de Santa Maria Maior de Nápoles. E ambos se dirigiam ao velho Ascânio Caracciolo para pedir que colaborasse com a fundação de uma nova Ordem, a dos "Clérigos Regulares Menores", dando alguns detalhes sobre o carisma que desejavam implantar.
O jovem Ascânio percebeu que a nova Ordem vinha ao encontro com o que ele procurava e foi conversar com os dois sacerdotes. Depois os três se isolaram no mosteiro dos camaldulenses, para rezar, jejuar e pedir a luz do Espírito Santo para a elaboração das Regras. Ao final de quarenta dias, com os regulamentos prontos, Ascânio propôs que fosse incluído um quarto voto, alem dos três habituais de pobreza, obediência e castidade: o de não aceitar nenhum posto de hierarquia eclesiástica. O voto foi aceito e incorporado à nova Ordem.
Quando a comunidade contava com doze integrantes, os três foram ao papa Xisto V pedir sua aprovação, concedida no dia 1o de junho de 1588. Um ano depois, Ascânio vestiu o habito dos Clérigos Regulares Menores tomando o nome de Francisco, em homenagem ao santo de Assis, no qual se espelhava.
Eles pretendiam estabelecer-se em Nápoles, mas o papa sugeriu que fossem para a Espanha, região que carecia de novas Ordens. Porém, ao chegarem em Madri, o rei não permitiu a sua fundação. Voltaram para Nápoles. Nessa ocasião morreu Adorno, que era o prepósito-geral da Ordem, tarefa que Francisco Caracciolo assumiu com humildade até morrer.
Fiel ao pedido do papa, não desistiu da Espanha, para onde voltou outras vezes. Entre 1595 e 1598, Francisco fundou, em Valadolid, uma casa de religiosos; em Alcalá, um colégio; e, em Madri, um seminário, no qual foi mestre dos noviços. Mais tarde, retornou para a Casa-mãe em Nápoles, que fora transferida para Santa Maria Maior devido ao seu rápido crescimento.
Foram atividades intensas de que seu corpo frágil logo se ressentiu. Adoeceu durante uma visita aos padres do Oratório da cidade de Agnone e morreu, aos quarenta e quatro anos de idade, em 4 de junho de 1608. Canonizado em 1807 pelo papa Pio VII, são Francisco Caracciolo foi consagrado co-padroeiro de Nápoles em 1840.
A Igreja não é uma organização cultural, mas é a família de Jesus, diz o Papa
VATICANO, 03 Jun. 13 (ACI/EWTN Noticias) .- Ao presidir na manhã deste sábado a Missa na Capela da Casa Santa Marta, o Papa Francisco sublinhou que "a Igreja não é uma organização cultural", mas é "a família de Jesus".
NOTÍCIA COMPLETA -www.acidigital.com
 
Jacques Duèse, o papa - João XXII (1245 - 1334)



 
Papa da Igreja Católica Romana (1316-1334) nascido em Cahors, na França, cujo proncipal feito religioso foi ordenar a oração da Ave-Maria (1317). Eclesiástico e respeitado jurista, foi nomeado bispo de Fréjus (1300), depois de Avinhão (1310) onde se tornou cardeal dois anos depois. Foi coroado em 5 de setembro (1316), em Lyon, como sucessor de Clemente V (1305-1314), após dois anos de sede vacante e um conturbado conclave, que durou mais de dois anos e terminou na citada cidade francesa, também traduzida como Lião. No âmbito político apoiou os Anjou de Nápoles, contra os Visconti, de Milão, e a candidatura imperial de Frederico da Áustria, ato que atraiu o ódio do imperador Luís da Baviera, ao qual excomungou (1323). O imperador o declarou deposto e fez eleger o antipapa Nicolau V (1328). O papa legítimo enfrentou a situação e o Imperador recuou e o antipapa caiu em desgraça naquele mesmo ano. Durante o seu pontificado, escreveu muitas cartas importantes, promoveu a publicação das Clementinas, decretos de Clemente V, e acrescentou 20 constituições denominadas Extravagantes Iohannis XXII. Envolveu-se na contenda entre franciscanos espirituais e conventuais, expressou teorias contrárias à pobreza da Ordem, o que levou membros da ordem buscarem o apoio de Luís da Baviera. Condenou o tratado jurídico de Marcílio de Pádua e Jean de Jandun, o qual reconhecia a supremacia do Estado sobre a Igreja. Reformou a cúria romana com a ajuda do cardeal legado Bertrando del Poggetto que, com alguns retoques feitos por Sisto V, Pio X e pelo Concílio Vaticano II, ainda está em vigor. Instituiu a festa da Santíssima Trindade, o Tribunal da Sagrada Rota e mandou construir o Palácio Papal de Avinhão. Incrementou as missões no Ceilão e na Núbia. O papa de número 197 faleceu em Avinhão, também traduzida como Avinhão, e foi sucedido por Benedito XII (1334-1342).


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