Bom dia evangelho
Segunda-feira
da 14ª semana do Tempo Comum
Santo do dia : Santo Áquila e Santa Priscila, amigos de S. Paulo, S. Gregório Grassi, bispo, e companheiros, mártires, +1900
Santo do dia : Santo Áquila e Santa Priscila, amigos de S. Paulo, S. Gregório Grassi, bispo, e companheiros, mártires, +1900
Oração: Pai, que minha resposta imediata aos apelos de meus
semelhantes manifeste a veracidade do que proclamo por meio de palavras.
Evangelho
Jesus cura uma mulher e uma menina - Mt 9,18-26
— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.
— O Senhor esteja convosco. — Ele está no meio de nós.— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo † segundo Mateus.— Glória a vós, Senhor.
18 Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se
profundamente diante dele, e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem,
impõe tua mão sobre ela e ela viverá”.
19 Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20 Nisto, uma mulher que sofria de
hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu manto.21 Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos
tocar no manto dele, ficarei curada”. 22 Jesus
voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher
ficou curada a partir daquele instante.
23 Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão
alvoroçada, 24 e disse: “Retirai-vos,
porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25 Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou,
tomou a menina pela mão, e ela se levantou. 26 Essa notícia
espalhou-se por toda aquela região.
Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
Palavra da Salvação.— Glória a vós, Senhor.
Comentários:
Jesus, o Senhor da vida
Entre a súplica de um chefe por sua filha já morta e a chegada na casa deste notário, há o episódio da mulher que sofria de um fluxo de sangue. Nos dois episódios, Jesus irrompe como o Senhor da vida.
No horizonte simbólico antigo, perder sangue significa perder a vida. A hemorragia torna a própria pessoa e quem a toca impura. A fé da mulher está em que ela rompe a barreira da Lei de pureza para tocar na franja da veste de Jesus.
A “franja” era para ajudar a lembrar e a cumprir os mandamentos do Senhor (cf. Nm 15,37-41). Mas a razão dos mandamentos é fazer viver, preservar o dom da vida, não permitir cair na escravidão (cf. Nm 15,41). Tocando Jesus, ao invés de torná-lo impuro, ela é purificada e, pela fé, é salva e recebe o dom da vida.
Jesus chega, então, à casa do chefe. Para os cristãos, os ritos de lamentação fúnebre perderam sentido (ver: 1Ts 4,13-14), já que a morte era comparada ao sono, algo transitório, na espera do despertar da Ressurreição. Aqui é Jesus quem tem a iniciativa de tocar a menina, pegando-a pela mão, como que para despertá-la do sono. É o Senhor da vida que desperta para a feliz ressurreição.
Carlos Alberto Contieri, sj
Entre a súplica de um chefe por sua filha já morta e a chegada na casa deste notário, há o episódio da mulher que sofria de um fluxo de sangue. Nos dois episódios, Jesus irrompe como o Senhor da vida.
No horizonte simbólico antigo, perder sangue significa perder a vida. A hemorragia torna a própria pessoa e quem a toca impura. A fé da mulher está em que ela rompe a barreira da Lei de pureza para tocar na franja da veste de Jesus.
A “franja” era para ajudar a lembrar e a cumprir os mandamentos do Senhor (cf. Nm 15,37-41). Mas a razão dos mandamentos é fazer viver, preservar o dom da vida, não permitir cair na escravidão (cf. Nm 15,41). Tocando Jesus, ao invés de torná-lo impuro, ela é purificada e, pela fé, é salva e recebe o dom da vida.
Jesus chega, então, à casa do chefe. Para os cristãos, os ritos de lamentação fúnebre perderam sentido (ver: 1Ts 4,13-14), já que a morte era comparada ao sono, algo transitório, na espera do despertar da Ressurreição. Aqui é Jesus quem tem a iniciativa de tocar a menina, pegando-a pela mão, como que para despertá-la do sono. É o Senhor da vida que desperta para a feliz ressurreição.
Carlos Alberto Contieri, sj
A igreja celebra hoje
Um dado importante é que de cada três Papas, praticamente, um
foi oficialmente declarado santo. Assim aconteceu com Santo Eugênio, que se
tornou para a Igreja o homem certo para o tempo devido. Eugênio III nasceu no
fim do século XI, em Pisa na Itália e, depois de ordenado, consagrou-se a Deus
como sacerdote, até que abandonou todas suas funções para viver como monge.O
grande reformador da vida monástica – São Bernardo – o acolheu a fim de
ajudá-lo na busca da santidade, assim como no governo da Igreja, pois
inesperadamente o simples monge foi eleito para sucessor na Cátedra de Pedro. A
Roma da época sofria com a agitação de Arnaldo de Bréscia, que reclamava
instituições municipais com eleições diretas dos senadores, talvez por isso
chegou a impedir a ordenação e posse de Eugênio, já que tinha sido eleito pelo
Espírito Santo numa instituição de origem divina.O Papa Eugênio teve muitas
dificuldades no governo da Igreja, tanto assim que, teve de sair várias vezes
de Roma, mas providencialmente aproveitou para evangelizar em outras locais
como Itália e França. Além de promover quatro Concílios e lutar pela
restauração dos santos costumes, Santo Eugênio zelou pela salvação das almas,
com tanta dedicação, que passou por inúmeros sofrimentos. Santo Eugênio, rogai
por nós!
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