quarta-feira, 31 de julho de 2013

bom dia evangelho-31 de julho

Bom dia evangelho
 
31 de julho - Quarta-feira da 17ª semana do Tempo Comum

Santo do dia : 
Santo Inácio de Loyola, presbítero, fundador, +1556,  Santo Afonso Rodrigues, religioso leigo, +1617
Oração: Dai-nos, ó Deus, pensar sempre o que é reto e realizá-lo com solicitude. E, como só podemos existir em vós, fazei-nos viver segundo a vossa vontade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho
Mateus 7,7-12
Salve, ó Cristo, imagem do Pai, a plena verdade nos comunicai!
Criai em mim um coração que seja puro, dai-me de novo a alegria de ser salvo! (Sl 50,12.14).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
 
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 
7 7" Pedi e se vos dará. Buscai e achareis. Batei e vos será aberto.
8
 Porque todo aquele que pede, recebe. Quem busca, acha. A quem bate, abrir-se-á.
9
 Quem dentre vós dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão?
10
 E, se lhe pedir um peixe, dar-lhe-á uma serpente?
11
 Se vós, pois, que sois maus, sabeis dar boas coisas a vossos filhos, quanto mais vosso Pai celeste dará boas coisas aos que lhe pedirem.
12 Tudo o que quereis que os homens vos façam, fazei-o vós a eles. Esta é a lei e os profetas".(
Palavra da Salvação).
Comentário do Evangelho
A BONDADE DO PAI 
Um dos traços fundamentais da imagem de Deus, revelada por Jesus, foi a bondade. A insistência neste ponto deveu-se, sem dúvida, às imagens destorcidas que povoavam a fé popular. Muita gente, ontem e hoje, cultua um Deus rigoroso, sempre pronto a castigar, impaciente com as limitações humanas, intransigente quando se trata de cobrar. 
O Deus de Jesus Cristo, pelo contrário, prima pela condescendência para com os seres humanos: pronto para atender quando solicitado, disponível para quem o procura, e incapaz de fechar-se para quem se dirige a ele. Tudo o que é bom para a humanidade, ele não se recusa a conceder. 
Jesus Cristo constituiu-se no dom mais precioso de que a humanidade carecia. E o Pai soube satisfazê-la. Sem Jesus, os seres humanos caminhavam sem rumo, incapazes de alcançar, por si mesmos, a salvação. Não lhes restava outra perspectiva a não ser a condenação. A vinda de Jesus - enquanto dom do Pai - restituiu-lhes o sentido de viver. Nele todas as coisas encontram sentido. 
Este é o ponto de vista com o qual a paixão de Jesus deve ser considerada: aquele que caminha para a morte foi o maior dom que o Pai concedeu à humanidade. Jesus é a prova mais convincente do amor que Deus devota aos seres humanos. 
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
31 de Julho - Santo Inácio de Loyola

 
 
Iñigo Lopez de Loyola, este era o seu nome de batismo, nasceu numa família cristã, nobre e muito rica, na cidade de Azpeitia, da província basca de Guipuzcoa, na Espanha, no ano de 1491. O mais novo de treze filhos, foi educado, com todo cuidado, para tornar-se um perfeito fidalgo. Cresceu apreciando os luxos da corte, praticando esportes, principalmente os eqüestres, seus preferidos.

Em 1506, a família Lopez de Loyola estava a serviço de João Velásquez de Cuellar, tesoureiro do reino de Castela, do qual era aparentada. No ano seguinte, Iñigo tornou-se pagem e cortesão no castelo desse senhor. Lá, aprimorou sua cultura, fez-se um exímio cavaleiro e tomou gosto pelas aventuras militares. Era um homem que valorizava mais o orgulho do que a luxúria.
Dez anos depois, em 1517, optou pela carreira militar. Por isso foi prestar serviços a um outro parente, não menos importante, o duque de Najera e vice-rei de Navarra, o qual defendeu em várias batalhas, militares e diplomáticas.
Mas, em 20 de maio de 1521, uma bala de canhão mudou sua vida. Ferido por ela na tíbia da perna esquerda, durante a defesa da cidade de Pamplona, ficou um longo tempo em convalescença. Nesse meio tempo, meio por acaso, trocou a leitura dos romances de infantaria e guerra, por livros sobre a vida dos santos e a Paixão de Cristo. E assim foi tocado pela graça. Incentivado por uma de suas irmãs, que cuidava dele, não voltou mais aos livros que antes adorava, passando a ler somente livros religiosos. Já curado, trocou a vida de militar por uma vida de dedicação a Deus. Foi, então, à capela do santuário de Nossa Senhora de Montserrat, pendurou sua espada no altar e deu as costas ao mundo da corte e das pompas.
Durante um ano, de 1522 a 1523, viveu retirado numa caverna em Manresa, como eremita e mendigo, o tempo todo em penitência, na solidão e passando as mais duras necessidades. Lá, durante esse período, preparou a base do seu livro mais importante: "Exercícios espirituais". E sua vida mudou tanto que do campo de batalhas passou a transitar no campo das idéias, indo estudar filosofia e teologia em Paris e Veneza.
Em Paris, em 15 de agosto de 1534, juntaram-se a ele mais seis companheiros, e fundaram a Companhia de Jesus. Entre eles estava Francisco Xavier, que se tornou um dos maiores missionários da Ordem e também santo da Igreja. Mas todos só se ordenaram sacerdotes em 1537, quando concluíram os estudos, ocasião em que Iñigo tomou o nome de Inácio. Três anos depois, o papa Paulo III aprovou a nova Ordem e Inácio de Loyola foi escolhido para o cargo de superior-geral.
Ele preparou e enviou os missionários jesuítas ao mundo todo, para fixarem o cristianismo, especialmente aos nativos pagãos das terras do novo continente. Entretanto, desde que esteve no cargo de geral da Ordem, Inácio nunca gozou de boa saúde. Muito debilitado, morreu no dia 31 de julho de 1556, em Roma, na Itália.
A sua contribuição para a Igreja e para a humanidade foi a sua visão do catolicismo, que veio de sua incessante busca interior e que resultou em definições e obras cada vez mais atuais e presentes nos nossos dias. Foi canonizado pelo papa Gregório XV em 1622. A sua festa é celebrada, na data de sua morte, nos quatro cantos do planeta onde os jesuítas atuam. Santo Inácio de Loyola foi declarado Padroeiro de Todos os Retiros Espirituais pelo papa Pio XI em 1922.

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