Bom dia evangelho
Segunda-feira
da 15ª semana do Tempo Comum
Verde-
Ano C – São Lucas
Oração: Pai, robustece
minha adesão a teu Reino, levando-me a pautar por ele todo meu agir e a atrair
para ti quem optou pelo caminho da maldade e do egoísmo.
Aleluia,
aleluia, aleluia.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt5,10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Felizes os que são perseguidos por causa da justiça do Senhor, porque o reino dos céus há de ser deles! (Mt5,10)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus
aos seus apóstolos: «Não penseis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer a
paz, mas a espada.
Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra;
de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.»
«Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»
Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades. Palavra da Salvação
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 59, 4º para a Exaltação da Santa Cruz
«Aquele que conservar a vida para si há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de Mim há-de salvá-la.»
Porque vim separar o filho do seu pai, a filha da sua mãe e a nora da sua sogra;
de tal modo que os inimigos do homem serão os seus familiares.
Quem amar o pai ou a mãe mais do que a mim, não é digno de mim. Quem amar o filho ou filha mais do que a mim, não é digno de mim.
Quem não tomar a sua cruz para me seguir, não é digno de mim.
Aquele que conservar a vida para si, há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de mim, há-de salvá-la.»
«Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
Quem recebe um profeta por ele ser profeta, receberá recompensa de profeta; e quem recebe um justo, por ele ser justo, receberá recompensa de justo.
E quem der de beber a um destes pequeninos, ainda que seja somente um copo de água fresca, por ser meu discípulo, em verdade vos digo: não perderá a sua recompensa.»
Quando Jesus acabou de dar estas instruções aos doze discípulos, partiu dali, a fim de ir ensinar e pregar nas suas cidades. Palavra da Salvação
Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org
Comentário do dia:
Jean Tauler (c. 1300-1361), dominicano de Estrasburgo
Sermão 59, 4º para a Exaltação da Santa Cruz
«Aquele que conservar a vida para si há-de perdê-la; aquele que perder a sua vida por causa de Mim há-de salvá-la.»
Reflitamos sobre estas palavras
do Senhor: Ele quer «atrair a Si todas as coisas» (Jo 12,32 Vulg). Aquele que
quer atrair todas as coisas começa por reuni-las, para depois as atrair; e o
mesmo faz o Senhor: começa por chamar o homem das suas divagações e das suas
dispersões, fazendo-o recolher os sentidos, as faculdades, as palavras, as
obras e, dentro de si, os pensamentos, as intenções, a imaginação, os desejos,
as inclinações, a inteligência, a vontade e o amor. Depois de tudo isto bem
recolhido, Deus atrai o homem a Si; porque é necessário que Ele comece por te
separar de todos os bens, exteriores ou interiores, a que estás agarrado, tendo
neles a tua plena satisfação. Este desprendimento é uma cruz penosa, e tanto
mais penosa quanto mais forte e firmemente estiveres agarrado a eles. […]Porque
foi que Deus permitiu que raros sejam os dias e as noites que se assemelham aos
anteriores? Porque será que aquilo que te ajudou à devoção hoje será inútil
amanhã? Porque tens dentro de ti tão grande confusão de imagens e pensamentos
que a nada levam? Meu menino, aceita a cruz que Deus te envia, que será para ti
uma cruz amável se fores capaz de oferecer estas provações a Deus, de as
aceitar dele com verdadeiro abandono e de Lhas agradecer: «A minha alma engrandece
o Senhor» (Lc 1,46). Quer Deus tome, quer dê, o Filho do Homem tem de ser
elevado à cruz. […] Meu menino, deixa tudo isso e aplica-te ao verdadeiro
abandono […], esforçando-te por aceitar a cruz da tentação em vez de procurares
a flor da suavidade espiritual. […] Nosso Senhor disse: «Se alguém quer vir
após Mim, tome a sua cruz e siga-Me» (Lc 9,23).
São Boaventura 1218-1274
- Afresco de Beato Angélico - Capela Nicolina
Frei Boaventura era italiano, nasceu no ano de 1218, na cidade de Bagnoregio, em
Viterbo, e foi batizado com o nome de João de Fidanza. O pai era um médico
conceituado, mas, como narrava o próprio Boaventura, foi curado de uma grave
enfermidade ainda na infância por intercessão de são Francisco.
Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura dois anos depois. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Paris, na qual, em 1253, foi designado para ser o catedrático da matéria. Também foi contemporâneo de Tomás de Aquino, outro santo e doutor da Igreja, de quem era amigo e companheiro.
Boaventura buscou a Ordem Franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Somente depois é que se agregaram a elas os homens de ciências e os de origem nobre. Quando frei Boaventura entrou para a Irmandade de São Francisco de Assis, ela já estava estabelecida em Paris, Oxford, Cambridge, Estrasburgo e muitas outras famosas universidades européias.
Essa nova situação vivenciada pela Ordem fez com que Boaventura interviesse nas controvérsias que surgiam com as ordens seculares. Opôs-se a todos os que atacavam as ordens mendicantes, especialmente a dos franciscanos. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.
Em 1257, pela cultura, ciência e sabedoria que possuía, aliadas às virtudes cristãs, foi eleito superior-geral da Ordem pelo papa Alexandre IV. Nesse cargo, permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador. Para tanto dosou tudo com a palavra: para uns, a tranqüilizadora; para outros, a motivadora.
Alicerçado nas teses de santo Agostinho e na filosofia de Platão, escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Além disso, ele teve outros cargos e incumbências de grande dignidade. Boaventura foi nomeado cardeal pelo papa Gregório X, que, para tê-lo por perto em Roma, o fez também bispo-cardeal de Albano Laziale. Como tarefa, foi encarregado de organizar o Concílio de Lyon, em 1273.
Nesse evento, aberto em maio de 1274, seu papel foi fundamental para a reconciliação entre o clero secular e as ordens mendicantes. Mas, em seguida, frei Boaventura morreu, em 15 de julho de 1274, ali mesmo em Lyon, na França, assistido, pessoalmente, pelo papa que o queria muito bem.
Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica ocorre no dia se sua passagem para a vida eterna.
Aos vinte anos de idade, ingressou no convento franciscano, onde vestiu o hábito e tomou o nome de Boaventura dois anos depois. Estudou filosofia e teologia na Universidade de Paris, na qual, em 1253, foi designado para ser o catedrático da matéria. Também foi contemporâneo de Tomás de Aquino, outro santo e doutor da Igreja, de quem era amigo e companheiro.
Boaventura buscou a Ordem Franciscana porque, com seu intelecto privilegiado, enxergou nela uma miniatura da própria Igreja. Ambas nasceram contando somente com homens simples, pescadores e camponeses. Somente depois é que se agregaram a elas os homens de ciências e os de origem nobre. Quando frei Boaventura entrou para a Irmandade de São Francisco de Assis, ela já estava estabelecida em Paris, Oxford, Cambridge, Estrasburgo e muitas outras famosas universidades européias.
Essa nova situação vivenciada pela Ordem fez com que Boaventura interviesse nas controvérsias que surgiam com as ordens seculares. Opôs-se a todos os que atacavam as ordens mendicantes, especialmente a dos franciscanos. Foi nesta defesa, como teólogo e orador, que teve sua fama projetada em todo o meio eclesiástico.
Em 1257, pela cultura, ciência e sabedoria que possuía, aliadas às virtudes cristãs, foi eleito superior-geral da Ordem pelo papa Alexandre IV. Nesse cargo, permaneceu por dezoito anos. Sua direção foi tão exemplar que acabou sendo chamado de segundo fundador e pai dos franciscanos. Ele conseguiu manter em equilíbrio a nova geração dos frades, convivendo com os de visão mais antiga, renovando as Regras, sem alterar o espírito cunhado pelo fundador. Para tanto dosou tudo com a palavra: para uns, a tranqüilizadora; para outros, a motivadora.
Alicerçado nas teses de santo Agostinho e na filosofia de Platão, escreveu onze volumes teológicos, procurando dar o fundamento racional às verdades regidas pela fé. Além disso, ele teve outros cargos e incumbências de grande dignidade. Boaventura foi nomeado cardeal pelo papa Gregório X, que, para tê-lo por perto em Roma, o fez também bispo-cardeal de Albano Laziale. Como tarefa, foi encarregado de organizar o Concílio de Lyon, em 1273.
Nesse evento, aberto em maio de 1274, seu papel foi fundamental para a reconciliação entre o clero secular e as ordens mendicantes. Mas, em seguida, frei Boaventura morreu, em 15 de julho de 1274, ali mesmo em Lyon, na França, assistido, pessoalmente, pelo papa que o queria muito bem.
Foi canonizado em 1482 e recebeu o honroso título de doutor da Igreja. A sua festa litúrgica ocorre no dia se sua passagem para a vida eterna.
Oração
Concedei-nos, Pai
todo-poderoso, que, celebrando a festa de são Boaventura, aproveitemos seus
preclaros ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por Nosso Senhor Jesus
Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
tjl@15julho2013-0821lt
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