segunda-feira, 29 de junho de 2015

bom dia evangelho - 30.junho

BOM DIA EVANGELHO

DIA 30 DE JUNHO - TERÇA-FEIRA
XIII SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Mateus 8,23-27)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, 8 23 Jesus subiu a uma barca com seus discípulos.
24 De repente, desencadeou-se sobre o mar uma tempestade tão grande, que as ondas cobriam a barca. Ele, no entanto, dormia.
25 Os discípulos achegaram-se a ele e o acordaram, dizendo: "Senhor, salva-nos, nós perecemos!"
26 E Jesus perguntou: "Por que este medo, gente de pouca fé?" Então, levantando-se, deu ordens aos ventos e ao mar, e fez-se uma grande calmaria.
27 Admirados, diziam: "Quem é este homem a quem até os ventos e o mar obedecem?"
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
UMA FÉ PEQUENINA
          
  A experiência de estar numa barquinha, em meio a uma forte tempestade, serviu para testar a profundidade da fé dos discípulos. E provou ser ainda muito pequena, como declarou Jesus.
            A presença serena do Senhor, dormindo tranqüilo, mesmo estando a barca para ser engolida pelas ondas, não foi bastante para criar no coração dos discípulos a certeza de que não afundariam. No desespero, acordaram Jesus pedindo para livrá-los da morte iminente. Jesus os censurou por terem demonstrado uma fé tão incipiente.
            A barquinha em meio à tormenta retratava a vida das primitivas comunidades cristãs. Elas corriam o risco de serem tragadas pelas ondas das perseguições e dificuldades que afloravam de toda parte. A primeira reação era a de desesperar-se e pensar que estava tudo perdido e não seriam capazes de fazer frente àquela situação.
            Entretanto, elas não se davam conta da presença discreta, mas efetiva, do Senhor em seu meio. O Ressuscitado não havia deixado os seus entregues à própria sorte. Pelo contrário, ele estava aí, participando da sorte da comunidade e garantindo sua sobrevivência. Jamais as pressões dos inimigos e perseguidores seriam suficientemente fortes para por abaixo a comunidade. O medo não se justificava. O Senhor estava com sua comunidade.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).

Santo do Dia
PROTOMÁRTIRES DE ROMA
Certo dia, um pavoroso incêndio reduziu Roma a cinzas. Em 19 de julho de 64, a poderosa capital virou escombros e o imperador Nero, considerado um déspota imoral e louco por alguns historiadores, viu-se acusado de ter sido o causador do sinistro. Para defender-se, acusou os cristãos, fazendo brotar um ódio contra os seguidores da fé que se espalharia pelos anos seguintes. Nero aproveitou-se das calúnias que já cercavam a pequena e pouco conhecida comunidade hebraica que habitava Roma, formada por pacíficos cristãos. Na cabeça do povo já havia, também, contra eles, o fato de recusarem-se a participar do culto aos deuses pagãos. Aproveitando-se do desconhecimento geral sobre a religião, Nero culpou os cristãos e ordenou o massacre de todos eles. Há registros de um sadismo feroz e inaceitável, que fez com que o povo romano, até então liberal com relação às outras religiões, passasse a repudiar violentamente os cristãos. Houve execuções de todo tipo e forma e algumas cenas sanguinárias estimulavam os mais terríveis sentimentos humanos, provocando implacável perseguição. Alguns adultos foram embebidos em piche e transformados em tochas humanas usadas para iluminar os jardins da colina Oppio. Em outro episódio revoltante, crianças e mulheres foram vestidas com peles de animais e jogadas no circo às feras, para serem destroçadas e devoradas por elas. Desse modo, a crueldade se estendeu de 64 até 67, chegando a um exagero tão grande que acabou incutindo no povo um sentimento de piedade. Não havia justificativa, nem mesmo alegando razões de Estado, para tal procedimento. O ódio acabou se transformando em solidariedade. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das mais famosas vítimas do imperador tocador de lira, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. Porém, como bem nos lembrou o papa Clemente, o dia de hoje é a festa de todos os mártires, que com o seu sangue sedimentaram a gloriosa Igreja Católica Apostólica Romana.
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domingo, 28 de junho de 2015

BOM DIA EVANGELHO-29.6-Segunda-feira


BOM DIA EVANGELHO

DIA 29 DE JUNHO - SEGUNDA-FEIRA
XIII SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Oração do dia
Ó Deus, pela vossa graça, nos fizestes filhos da luz. Concedei que não sejamos envolvidos pelas trevas do erro, mas brilhe em nossas vidas a luz da vossa verdade. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Mateus 8,18-22)


 O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Mateus. Glória a vós, Senhor.
8 18 Certo dia, vendo-se no meio de grande multidão, ordenou Jesus que o levassem para a outra margem do lago.
19 Nisto aproximou-se dele um escriba e lhe disse: “Mestre, seguir-te-ei para onde quer que fores”.
20 Respondeu Jesus: “As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça”.
21 Outra vez um dos seus discípulos lhe disse: “Senhor, deixa-me ir primeiro enterrar meu pai”.
22 Jesus, porém, lhe respondeu: “Segue-me e deixa que os mortos enterrem seus mortos”.

Palavra da Salvação.  Glória a vós, Senhor.

Comentário ao Evangelho
COMO SEGUIR JESUS
      
      Quem quiser tornar-se discípulo deverá submeter-se às exigências do discipulado estabelecidas por Jesus. As conveniências e comodidades do discípulo não contam, quando Jesus o chama para segui-lo. Ao discípulo cabe apenas obedecer.
            O discipulado acontece na pobreza. Quem pensa seguir Jesus para encontrar bem-estar econômico e garantir a própria segurança, está equivocado. O próprio Jesus não tinha onde reclinar a cabeça. Ele vivia neste mundo ser nem mesmo possuir uma casa, como se fosse um estrangeiro, peregrino nesta terra. Não seria diferente com o discípulo. Nada de instalar-se no bem-bom deste mundo. O discipulado se dá em forma de desapego e liberdade em relação aos bens materiais, isto é, na pobreza.
            O discipulado acontece na ruptura dos laços que impedem o Reino de tornar-se absoluto na vida do discípulo. Os laços familiares são tão fortes que, às vezes, chegam a impedir o discípulo de dar os passos exigidos pelo Reino, fazendo-o adiá-los indefinidamente. O Reino não pode perder sua primazia na vida do discípulo de forma alguma. Por isso, Jesus deu ao discípulo a ordem peremptória de segui-lo, sem esperar pela morte e sepultamento do próprio pai. Haveria quem cuidasse disto. Quanto ao discípulo, o Reino exigia que ele assumisse imediatamente sua parte na missão.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica).  

A igreja celebra hoje

Protomártires de Roma


Hoje a Igreja celebra a memória dos cristãos que sofreram o martírio durante a perseguição de Nero. A culpa do incêndio de Roma recaiu sobre os cristãos, os quais foram cruelmente martirizados. Os apóstolos são Pedro e são Paulo foram duas das vítimas do imperador, por isso a celebração dos mártires de Nero foi marcada para um dia após a data que lembra o martírio de ambos. Do lado Sul da Basílica Vaticana há um pequeno local, chamado ainda hoje de Praça dos Protomártires (primeiros mártires) Romanos.

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São Pedro e São Paulo.

São Pedro e São Paulo apóstolos Hoje a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo apóstolos. Estes santos são considerados “os cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.
Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro.
Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
Paulo, cujo nome antes da conversão era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.
Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério.
Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

sexta-feira, 26 de junho de 2015

26.junho-sexta-feria bom dia evangelho

BOM DIA EVANGELHO

  DIA 26 DE JUNHO - SEXTA-FEIRA
XII SEMANA DO TEMPO COMUM (VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Mateus 8, 1-4)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
8 1 Tendo Jesus descido da montanha, uma grande multidão o seguiu.
2 Eis que um leproso aproximou-se e prostrou-se diante dele, dizendo: “Senhor, se queres, podes curar-me”.
3 Jesus estendeu a mão, tocou-o e disse: “Eu quero, sê curado”. No mesmo instante, a lepra desapareceu.
4 Jesus então lhe disse: “Vê que não o digas a ninguém. Vai, porém, mostrar-te ao sacerdote e oferece o dom prescrito por Moisés em testemunho de tua cura”.

Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
FICA PURIFICADO
            A cura do leproso simboliza o anseio das multidões em busca de Jesus. O homem se prostrou aos pés do Senhor, suplicando ser purificado de sua lepra. E Jesus realizou seu desejo, libertando-o da terrível doença e suas terríveis conseqüências sociais e religiosas.
            Toda ação de Jesus pode ser caracterizada como purificadora. A purificação mais radical se dava no nível do pecado, raiz de toda impureza. Entretanto, ele também purificava as pessoas dos preconceitos de que eram vítimas. Os leprosos eram considerados vítimas do castigo de Deus por causa de pecados eventualmente cometidos. Purificava da marginalização religiosa. Os leprosos estavam proibidos de entrar no Templo. Purificava da marginalização social. Os leprosos eram obrigados a viver longe das cidades e deveriam anunciar sua presença para que as pessoas não-leprosas evitassem o contato com eles. Purificava da perda da auto-estima. Os leprosos, sem dúvida, se consideravam o lixo da sociedade, pois assim eram tratados.
            Não precisava ser leproso para carregar as estigmas que pesavam sobre os leprosos. Muitos não-leprosos eram vítimas dos preconceitos teológicos, da marginalização religiosa e social. Gente cuja auto-estima era nula. Eles, ao se aproximarem de Jesus, viam sua esperança renascer. Todos eram purificados pela presença benéfica do Senhor.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)


A IGREJA CELEBRA HOJE

Santos João e Paulo, testemunhavam o amor a Deus

Os santos que recordamos hoje pertenceram ao século IV e ali deram um lindo testemunho do martírio no ano de 362, no contexto em que a Igreja de Cristo era perseguida.
Eles pertenciam à Corte de Juliano, o Apóstata, que queria que todos os cristãos se rendessem aos deuses do Império. João e Paulo, porém, renunciaram ao cargo, e se retiraram para uma propriedade onde viveram da caridade e servindo aos pobres, testemunhando acima de tudo o amor a Deus.
Eram irmãos de sangue, mas responderam pessoalmente ao Evangelho.
O Imperador enviou uma autoridade para convencê-los a mudarem de ideia, e oferecerem sacrifícios ao deus Júpiter para não serem condenados.
Após alguns dias, os irmãos não negaram sua fé e acabaram morrendo degolados, testemunhando seu amor a Deus
.
São João e São Paulo, rogai por nós!

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quarta-feira, 24 de junho de 2015

bom dia evangelho 25.junho- quinta-feira

BOM DIA EVANGELHO

QUINTA-FEIRA , 25 DE JUNHO
XII SEMANA DO TEMPO COMUM
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Oração do dia
Senhor, nosso Deus, dai-nos por toda a vida a graça de vos amar e temer, pois nunca cessais de conduzir os que firmais no vosso amor. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Mateus 7, 21-29)
O Senhor esteja convosco. Ele está no meio de nós. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas. Glória a vós, Senhor.
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.

Naquele tempo, 7 21 disse Jesus: “Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.
22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não pregamos nós em vosso nome, e não foi em vosso nome que expulsamos os demônios e fizemos muitos milagres?’
23 E, no entanto, eu lhes direi: ‘Nunca vos conheci. Retirai-vos de mim, operários maus!’
24 Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.
25 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.
26 Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.
27 Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína”.
28 Quando Jesus terminou o discurso, a multidão ficou impressionada com a sua doutrina. 29 Com efeito, ele a ensinava como quem tinha autoridade e não como os seus escribas.

Palavra da Salvação.


Comentário ao Evangelho
PRUDÊNCIA E TOLICE
Engana-se quem pensa ter optado por uma adesão perfeita a Jesus só porque, da boca para fora, invoca seu nome, julgando estar dando mostras de fé. Certas circunstâncias da vida põem à prova a solidez desta adesão. Só, então, será possível saber se se trata de uma opção bem alicerçada ou não.
A opção por Jesus concretiza-se na prática de suas palavras. Quem as ouve e se esforça por pautar por elas a sua vida, está no bom caminho. Nenhuma tempestade, por mais violenta que seja, será suficientemente forte para demovê-lo de sua confiança no Senhor e no seu Reino. A tempestade se vai, sem ter abalado sua fé. A prudência levou-o a construir sua vida sobre alicerces sólidos.
Bem outro é o destino de quem fica satisfeito com uma piedade aparente, em que o comodismo e o amor próprio permanecem intocados. Ao ser provado, não estará em condições de resistir diante dos múltiplos assédios do tentador. Seu cristianismo de fachada será desmascarado, ficando claro que ele estava longe de ser um discípulo de Jesus. Por ser tolo, não edificou sua vida cristã sobre as bases indicadas pelo Mestre, vindo a sofrer as conseqüências de sua falta de discernimento.
Cada discípulo é chamado a fazer uma séria revisão de sua vida, para certificar-se se está agindo com a prudência necessária, ou se está sendo levado pela insensatez.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)

SANTO DO DIA

São Guilherme, combatente contra o mal

Com grande devoção, hoje, lembramos a santidade de vida de São Guilherme, que nasceu em Vercelli, Itália, no ano de 1085. Órfão muito cedo, foi morar com os familiares que em nada o impediram de seguir Jesus e realizar seus anseios de vida religiosa.
Quando tinha apenas 14 anos, Guilherme saiu com vestes penitenciais para visitar o Santuário de Santiago de Compostela, na Espanha, visando expressar sua caminhada espiritual. Aconteceu que desejava peregrinar para a Terra Santa, mas devido a turbulências políticas, desviou-se e acabou se retirando no Monte Partênio (Monte da Virgem) e ali permaneceu em silêncio, penitência e oração. São Guilherme, ao começar a construção do Santuário de Nossa Senhora do Monte Virgine, com o tempo, teve de organizar a comunidade dos monges formada a partir de sua total consagração. E desta forma nasceu o primeiro dos vários mosteiros fundados pelo Santo. Combatente contra o mal, durante os 67 anos de existência ele não admitiu o pecado em sua vida, tanto que diante da malícia de uma mulher, ele preferiu jogar-se em brasas acesas do que nos braços do pecado; e por graça foi preservado milagrosamente de qualquer ferimento. São Guilherme, rogai por nós!
FONTE: SÃO-TARCISIO.BLOGSPOT.COM.BR – PAULINAS.ORG.BR – DOMTOTAL.COM/LITURGIA – VATICAN.VA –CANCAONOVA.COM


terça-feira, 23 de junho de 2015

Bom dia evangelho - 24.junho - quarta-feira

Bom dia evangelho


DIA 24 DE JUNHO - QUARTA-FEIRA
NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA 
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)
Oração do dia
Ó Deus, que suscitastes são João Batista a fim de preparar para o Senhor um povo perfeito, concedei á vossa Igreja as alegrias espirituais e dirigi nossos passos no caminho da salvação e da paz. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Evangelho (Lucas 1,57-66.80)
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
56 Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.
57 Completando-se para Isabel o tempo de dar à luz, teve um filho.
58 Os seus vizinhos e parentes souberam que o Senhor lhe manifestara a sua misericórdia, e congratulavam-se com ela.
59 No oitavo dia, foram circuncidar o menino e o queriam chamar pelo nome de seu pai, Zacarias.
60 Mas sua mãe interveio: "Não", disse ela, "ele se chamará João".
61 Replicaram-lhe: "Não há ninguém na tua família que se chame por este nome".
62 E perguntavam por acenos ao seu pai como queria que se chamasse.
63 Ele, pedindo uma tabuinha, escreveu nela as palavras: "João é o seu nome". Todos ficaram pasmados.
64 E logo se lhe abriu a boca e soltou-se-lhe a língua e ele falou, bendizendo a Deus.
65 O temor apoderou-se de todos os seus vizinhos; o fato divulgou-se por todas as montanhas da Judéia.
66 Todos os que o ouviam conservavam-no no coração, dizendo: "Que será este menino? Porque a mão do Senhor estava com ele.
80
 O menino foi crescendo e fortificava-se em espírito, e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.
Palavra da Salvação.

Comentário ao Evangelho
JOÃO É O SEU NOME 
A Igreja, desde seus primórdios, reconheceu a grandeza da figura de João Batista, dada sua estreita ligação com a pessoa de Jesus. Aliás, a importância do Batista provém da pessoa de Jesus: sua missão consistiu em ser precursor do Messias.
O nascimento de João Batista foi todo envolto de mistério divino. A notícia de sua concepção foi dada pelo Anjo do Senhor a seu pai Zacarias, quando este desempenhava suas funções sacerdotais, no templo. Tratava-se de um fato formidável, pois Zacarias e sua esposa eram de idade avançada, com o agravante de Isabel ser estéril. A incredulidade de Zacarias foi punida com a privação da fala, até que a Palavra de Deus se cumprisse. Tudo se realizou conforme fora anunciado pelo Anjo. Os próprios vizinhos e parentes reconheceram que Deus havia cumulado de misericórdia aquela família.
Quando se tratou de dar um nome ao menino, novamente aconteceu um fato maravilhoso. Muitos queriam que se chamasse Zacarias, como o pai. Todavia, em conformidade com a ordem do Anjo, Isabel recusou. Seu nome seria João, que significa "Deus é favorável". Quando Zacarias confirmou o nome dado por Isabel, sua língua se soltou e ele começou a falar normalmente. Então, os parentes e vizinhos, tomados de temor sagrado, reconheceram que a mão de Deus estava com aquele menino.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica)
Santo do Dia
Natividade de São João Batista
Século I
NATIVIDADE DE SÃO JOÃO BATISTA
A Bíblia nos diz que Isabel era prima e muito amiga de Maria, e elas tinham o costume de visitarem-se. Uma dessas ocasiões foi quando já estava grávida: "Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança lhe estremeceu no ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo" (Lc 1,41). Ainda no ventre da mãe, João faz uma reverência e reconhece a presença do Cristo Jesus. Na despedida, as primas combinam que o nascimento de João seria sinalizado com uma fogueira, para que Maria pudesse ir ajudar a prima depois do parto.
Assim os evangelistas apresentam com todo rigor a figura de João como precursor do Messias, cujo dia do nascimento é também chamado de "Aurora da Salvação". É o único santo, além de Nossa Senhora, em que se festeja o nascimento, porque a Igreja vê nele a preanunciação do Natal de Cristo.
Ele era um filho muito desejado por seus pais, Isabel e Zacarias, ela estéril e ele mudo, ambos de estirpe sacerdotal e já com idade bem avançada. Isabel haveria de dar à luz um menino, o qual deveria receber o nome de João, que significa "Deus é propício". Assim foi avisado Zacarias pelo anjo Gabriel.
Conforme a indicação de Lucas, Isabel estava no sexto mês de gestação de João, que foi fixado pela Igreja três meses após a Anunciação de Maria e seis meses antes do Natal de Jesus. O sobrinho da Virgem Maria foi o último profeta e o primeiro apóstolo. "É mais que profeta, disse ainda Jesus. É dele que está escrito: eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele preparará o teu caminho diante de ti". Ou seja, o primo João inicia sua missão alguns anos antes de Jesus iniciar a sua própria missão terrestre.
Lucas também fala a respeito da infância de João: o menino foi crescendo e fortificando-se em espírito e viveu nos desertos até o dia em que se apresentou diante de Israel.
Com palavras firmes, pregava a conversão e a necessidade do batismo de penitência. Anunciava a vinda do messias prometido e esperado, enquanto de si mesmo deu este testemunho: "Eu sou a voz do que clama no deserto: Endireitarei o caminho do Senhor..." Aos que o confundiam com Jesus, afirmava com humildade: "Eu não sou o Cristo". e "Não sou digno de desatar a correia de sua sandália". Sua originalidade era o convite a receber a ablução com água no rio Jordão, prática chamada batismo. Por isso o seu apelido de Batista.
João Batista teve a grande missão de batizar o próprio Cristo. Ele apresentou oficialmente Cristo ao povo como Messias com estas palavras: "Eis o Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com o fogo".
Jesus, falando de João Batista, tece-lhe o maior elogio registrado na Bíblia: "Jamais surgiu entre os nascidos de mulher alguém maior do que João Batista. Contudo o menor no Reino de Deus é maior do que ele".
Ele morreu degolado no governo do rei Herodes Antipas, por defender a moralidade e os bons costumes. O seu martírio é celebrado em 29 de agosto, com outra veneração litúrgica.
São João Batista é um dos santos mais populares em todo o mundo cristão. A sua festa é muito alegre e até folclórica. Com muita música e danças, o ponto central é a fogueira, lembrando aquela primeira feita por seus pais para comunicar o seu nascimento: anel de ligação entre a antiga e a nova aliança.

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