BOM
DIA
EVANGELHO
DIA 5 DE
JUNHO - SEXTA-FEIRA
SÃO
BONIFÁCIO *BISPO E MÁRTIR
(VERMELHO, PREFÁCIO COMUM OU DOS MÁRTIRES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(VERMELHO, PREFÁCIO COMUM OU DOS MÁRTIRES – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Oração do dia
Interceda
por nós, ó Deus, o mártir são Bonifácio, para que guardemos fielmente e
proclamemos em nossas obras a fé que ele ensinou com a sua palavra e
testemunhou com o seu sangue. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na
unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Marcos 12,35-37)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo14,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
12 35 Continuava Jesus a ensinar no templo e propôs esta questão: “Como dizem os escribas que Cristo é o filho de Davi?
36 Pois o mesmo Davi diz, inspirado pelo Espírito Santo: ‘Disse o Senhor a meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos sob os teus pés’.
37 Ora, se o próprio Davi o chama Senhor, como então é ele seu filho?” E a grande multidão ouvia-o com satisfação.
Palavra da Salvação.
Quem me ama, realmente, guardará minha palavra e meu Pai o amará, e a ele nós viremos (Jo14,23).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
12 35 Continuava Jesus a ensinar no templo e propôs esta questão: “Como dizem os escribas que Cristo é o filho de Davi?
36 Pois o mesmo Davi diz, inspirado pelo Espírito Santo: ‘Disse o Senhor a meu Senhor: senta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos sob os teus pés’.
37 Ora, se o próprio Davi o chama Senhor, como então é ele seu filho?” E a grande multidão ouvia-o com satisfação.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
QUESTIONANDO UMA CRENÇA
A crença de que o Messias descenderia de Davi vinha de longa data. No início da monarquia, Deus prometera suscitar para Davi um descendente que o sucedesse no trono, de maneira a consolidar a realeza. A relação entre Deus e o monarca seria como a de pai e filho: "Eu serei para ele um pai, e ele será meu filho". O Senhor comprometia-se a garantir a estabilidade do trono real de Israel, a fim de que subsistisse para sempre.
O fim da monarquia deu lugar à crença de que, no final do tempos, Deus haveria de suscitar um descendente de Davi, para restaurar Israel. Esta esperança messiânica era muito viva no tempo de Jesus. Aliás, ele mesmo foi identificado como filho de Davi.
Contudo, Jesus olhava com reservas para esta antiga tradição, e a questionou servindo-se da citação de um salmo. Considerado do rei Davi, este salmo refere-se a alguém superior a seu autor: "Disse o Senhor ao meu Senhor". O Messias não seria um descendente de Davi, mas seu Senhor. Por conseguinte, deveria ser procurado fora da descendência davídica. Fixar-se na continuidade dinástica, ao longo dos tempos, poderia levar a identificações enganosas.
Relativizado o critério davídico, Jesus sugere aos ouvintes perguntar-se por uma outra identidade do Messias. Não seria ele o Filho de Deus?
A crença de que o Messias descenderia de Davi vinha de longa data. No início da monarquia, Deus prometera suscitar para Davi um descendente que o sucedesse no trono, de maneira a consolidar a realeza. A relação entre Deus e o monarca seria como a de pai e filho: "Eu serei para ele um pai, e ele será meu filho". O Senhor comprometia-se a garantir a estabilidade do trono real de Israel, a fim de que subsistisse para sempre.
O fim da monarquia deu lugar à crença de que, no final do tempos, Deus haveria de suscitar um descendente de Davi, para restaurar Israel. Esta esperança messiânica era muito viva no tempo de Jesus. Aliás, ele mesmo foi identificado como filho de Davi.
Contudo, Jesus olhava com reservas para esta antiga tradição, e a questionou servindo-se da citação de um salmo. Considerado do rei Davi, este salmo refere-se a alguém superior a seu autor: "Disse o Senhor ao meu Senhor". O Messias não seria um descendente de Davi, mas seu Senhor. Por conseguinte, deveria ser procurado fora da descendência davídica. Fixar-se na continuidade dinástica, ao longo dos tempos, poderia levar a identificações enganosas.
Relativizado o critério davídico, Jesus sugere aos ouvintes perguntar-se por uma outra identidade do Messias. Não seria ele o Filho de Deus?
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
Santo do Dia / Comemoração
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
A devoção
ao Sagrado Coração de Jesus é uma das expressões mais difundidas da piedade
eclesial, tal como refere recentemente o “Directório sobre a Piedade Popular e
a Liturgia” da Congregação para o Culto Divino. Os Pontífices romanos têm
salientado constantemente o sólido fundamento na Sagrada Escritura desta maravilhosa
devoção. Como conseqüência das aparições de Nosso Senhor a Santa Margarida
Maria Alacoque no mosteiro de Paray-le-Monial a partir de 1673, este culto teve
um incremento notável e adquiriu a sua feição hoje conhecida. Nenhuma outra
comunicação divina, fora as da Sagrada Escritura, receberam tantas aprovações e
estímulos da parte do Magistério da Igreja como esta. Entre os documentos
mestres nesta matéria encontramos a encíclica de Pio XII, Haurietis aquas, de
15 de Maio de 1956. Pio XII salienta que é o próprio Jesus que toma a
iniciativa de nos apresentar o Seu Coração como fonte de restauração e de paz:
“Vinde a mim, todos vós, que estais cansados e oprimidos, que Eu vos aliviarei.
Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de
coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. Pois o meu jugo é suave
e o meu fardo é leve”. (Mt. 11, 28-30) Não é por acaso que as aparições a Santa
Margarida Maria deram-se num momento crucial em que se pretendia afirmar
secularização e que a devoção ao Sagrado Coração apareceu sempre como o mais
característico de todos os movimentos que resistiram à descristianização da
sociedade moderna. Fonte:
www.asc.org.br/site/devocao/devocao.htm
São
Bonifácio, bispo e mártir
A esse
infatigável missionário inglês atribui-se o mérito de haver tornado possível,
com a evangelização dos povos germânicos de além Reno, a organização política e
social européia, concretizada pouco depois por Carlos Magno.
Vinfrido, que receberá o nome do mártir Bonifácio em 719, quando o papa Gregório II lhe confiar a missão entre as populações germânicas, nasceu em Crediton, no Devon. Aos cinco anos ingressou no mosteiro beneditino de Exter.
Ordenado sacerdote em Winchester, seguindo o exemplo dos monges ingleses e irlandeses, dirigiu-se ao continente impelido pelo desejo de levar o Evangelho às populações pagãs da Europa central. As circunstâncias não lhe foram favoráveis. Voltou dois anos depois, munido desta vez da aprovação e do mandato do papa, que lhe entregou uma carta de recomendação endereçada ao poderoso Carlos Martel, rei dos francos.
Bonifácio trabalhou por um par de anos ao lado de Vilibrordo, outro célebre missionário, visitando a Baviera, a Turíngia e a Frísia, e batizando milhares de pagãos. O papa Gregório II apreciou a obra do dinâmico missionário e o convocou a Roma, nomeando-o em 722 bispo de toda a Germânia transrenana. De 724 a 731, Bonifácio dedicou-se à evangelização da Saxônia, cujas populações eram inteiramente pagãs. Nessa difusão foi coadjuvado por missionários ingleses e irlandeses que ele deixava depois para continuar a obra nas várias missões.
Os sacerdotes adaptavam-se a fazer de tudo um pouco: professores, carpinteiros, enfermeiros. Alguns foram postos à frente de mosteiros fundados pelo santo bispo, agora arcebispo de Mogúncia, depois que o novo papa Gregório III lhe enviou de Roma o pálio com autoridade de ordenar outros bispos nos territórios evangelizados.
Em 753 elegeu seu fiel discípulo Lul para coadjutor na sede de Mogúncia, e partiu para a última missão na Frísia. Desceu com algumas embarcações ao longo do Reno e se dirigiu a Dokkum, onde se haviam reunido numerosos neófitos para a crisma no dia de Pentecostes. Durante a celebração de 5 de junho, uma turba de frisões, armados de espada, irrompeu no acampamento. Bonifácio tomou como escudo o evangeliário, mas um golpe de espada talhou em dois o livro e fendeu a cabeça do infatigável ancião. O bispo Lul transportou seu corpo para o mosteiro fundado pelo santo em Fulda, centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Germânia.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=266#ixzz3c954o78I
Autoriza-se a sua publicação desde que se cite a fonte.
Vinfrido, que receberá o nome do mártir Bonifácio em 719, quando o papa Gregório II lhe confiar a missão entre as populações germânicas, nasceu em Crediton, no Devon. Aos cinco anos ingressou no mosteiro beneditino de Exter.
Ordenado sacerdote em Winchester, seguindo o exemplo dos monges ingleses e irlandeses, dirigiu-se ao continente impelido pelo desejo de levar o Evangelho às populações pagãs da Europa central. As circunstâncias não lhe foram favoráveis. Voltou dois anos depois, munido desta vez da aprovação e do mandato do papa, que lhe entregou uma carta de recomendação endereçada ao poderoso Carlos Martel, rei dos francos.
Bonifácio trabalhou por um par de anos ao lado de Vilibrordo, outro célebre missionário, visitando a Baviera, a Turíngia e a Frísia, e batizando milhares de pagãos. O papa Gregório II apreciou a obra do dinâmico missionário e o convocou a Roma, nomeando-o em 722 bispo de toda a Germânia transrenana. De 724 a 731, Bonifácio dedicou-se à evangelização da Saxônia, cujas populações eram inteiramente pagãs. Nessa difusão foi coadjuvado por missionários ingleses e irlandeses que ele deixava depois para continuar a obra nas várias missões.
Os sacerdotes adaptavam-se a fazer de tudo um pouco: professores, carpinteiros, enfermeiros. Alguns foram postos à frente de mosteiros fundados pelo santo bispo, agora arcebispo de Mogúncia, depois que o novo papa Gregório III lhe enviou de Roma o pálio com autoridade de ordenar outros bispos nos territórios evangelizados.
Em 753 elegeu seu fiel discípulo Lul para coadjutor na sede de Mogúncia, e partiu para a última missão na Frísia. Desceu com algumas embarcações ao longo do Reno e se dirigiu a Dokkum, onde se haviam reunido numerosos neófitos para a crisma no dia de Pentecostes. Durante a celebração de 5 de junho, uma turba de frisões, armados de espada, irrompeu no acampamento. Bonifácio tomou como escudo o evangeliário, mas um golpe de espada talhou em dois o livro e fendeu a cabeça do infatigável ancião. O bispo Lul transportou seu corpo para o mosteiro fundado pelo santo em Fulda, centro propulsor da espiritualidade e da cultura religiosa da Germânia.
Conteúdo publicado em Comece o Dia Feliz. http://www.paulinas.org.br/diafeliz/?system=santo&id=266#ixzz3c954o78I
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