Oração do dia
Ó Deus, cuja providência jamais falha, nós vos suplicamos humildemente: afastai
de nós o que é nocivo e concedei-nos tudo o que for útil. Por Nosso Senhor
Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Evangelho (Marcos 12,13-17)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Que o Pai do Senhor Jesus Cristo nos dê
do saber o Espírito, para que conheçais a esperança reservada para vós como
herança! (Ef 1,17s) - Proclamação do
Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos.
Naquele tempo, 12 13 enviaram a Jesus alguns fariseus e herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
14 Aproximaram-se dele e disseram-lhe: “Mestre, sabemos que és sincero e que não lisonjeias a ninguém; porque não olhas para as aparências dos homens, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. É permitido que se pague o imposto a César ou não? Devemos ou não pagá-lo?”
15 Conhecendo-lhes a hipocrisia, respondeu-lhes Jesus: “Por que me quereis armar um laço? Mostrai-me um denário”.
16 Apresentaram-lho. E ele perguntou-lhes: “De quem é esta imagem e a inscrição?” “De César”, responderam-lhe.
17 Jesus então lhes replicou. “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. E admiravam-se dele.
Palavra da Salvação.
Naquele tempo, 12 13 enviaram a Jesus alguns fariseus e herodianos, para que o apanhassem em alguma palavra.
14 Aproximaram-se dele e disseram-lhe: “Mestre, sabemos que és sincero e que não lisonjeias a ninguém; porque não olhas para as aparências dos homens, mas ensinas o caminho de Deus segundo a verdade. É permitido que se pague o imposto a César ou não? Devemos ou não pagá-lo?”
15 Conhecendo-lhes a hipocrisia, respondeu-lhes Jesus: “Por que me quereis armar um laço? Mostrai-me um denário”.
16 Apresentaram-lho. E ele perguntou-lhes: “De quem é esta imagem e a inscrição?” “De César”, responderam-lhe.
17 Jesus então lhes replicou. “Dai, pois, a César o que é de César e a Deus o que é de Deus”. E admiravam-se dele.
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
O QUE É DE DEUS?
Jesus não caiu na armadilha armada por seus adversários para fazê-lo declarar sua posição diante dos romanos, opressores do povo. Os fariseus era contrários à dominação estrangeira, enquanto os herodianos eram a favor. Portanto, qualquer posição de Jesus haveria de fazê-lo cair nas malhas de seus acusadores.
Engana-se quem toma a afirmação enigmática de Jesus como se colocasse Deus e César em pé de igualdade. Dar a César o pertencente a César significa não ter nada demais satisfazer suas exigências de pagamento de tributo. Isso pode mesmo ser uma exigência passável. Dar a Deus o que a Deus pertence significa existirem coisas que só Deus pode exigir como é, por exemplo, o caso a adoração. Enquanto César exigia o tributo, não havia mal em pegá-lo. Quando exigia ser adorado como Deus, passava dos limites e não devia ser atendido. Afinal, era uma criatura e, por conseguinte, também pertencente a Deus e devedor de honra a Deus.
A resposta de Jesus coloca as coisas nos seus devidos lugares. É idolatria igualar Deus e César, o Criador e as criaturas. Seus âmbitos de reconhecimento têm limites bem distintos. Enquanto o âmbito da criatura é bem restrito e não pode ser ultrapassado, o Criador tem tudo sob seu domínio. Jesus serve só a Deus e a mais ninguém. Ele não se submete aos tiranos.
Jesus não caiu na armadilha armada por seus adversários para fazê-lo declarar sua posição diante dos romanos, opressores do povo. Os fariseus era contrários à dominação estrangeira, enquanto os herodianos eram a favor. Portanto, qualquer posição de Jesus haveria de fazê-lo cair nas malhas de seus acusadores.
Engana-se quem toma a afirmação enigmática de Jesus como se colocasse Deus e César em pé de igualdade. Dar a César o pertencente a César significa não ter nada demais satisfazer suas exigências de pagamento de tributo. Isso pode mesmo ser uma exigência passável. Dar a Deus o que a Deus pertence significa existirem coisas que só Deus pode exigir como é, por exemplo, o caso a adoração. Enquanto César exigia o tributo, não havia mal em pegá-lo. Quando exigia ser adorado como Deus, passava dos limites e não devia ser atendido. Afinal, era uma criatura e, por conseguinte, também pertencente a Deus e devedor de honra a Deus.
A resposta de Jesus coloca as coisas nos seus devidos lugares. É idolatria igualar Deus e César, o Criador e as criaturas. Seus âmbitos de reconhecimento têm limites bem distintos. Enquanto o âmbito da criatura é bem restrito e não pode ser ultrapassado, o Criador tem tudo sob seu domínio. Jesus serve só a Deus e a mais ninguém. Ele não se submete aos tiranos.
(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta,
Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE )
MEMÓRIA FACULTATIVA
SANTOS MARCELINO E PEDRO
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
(VERMELHO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)
Esta página da história da Igreja foi-nos confirmada pelo próprio papa
Dâmaso, que na época era um adolescente e testemunhou os acontecimentos. Foi
assim que tudo passou. Na Roma dos tempos terríveis e sangrentos do imperador
Diocleciano, padre Marcelino era um dos sacerdotes mais respeitados entre o
clero romano. Por meio dele e de Pedro, outro sacerdote, exorcista, muitas
conversões ocorreram na capital do império. Como os dois se tornaram conhecidos
por todos daquela comunidade, inclusive pelos pagãos, não demorou a serem
denunciados como cristãos. Isso porque os mais visados eram os líderes da nova
religião e os que se destacavam como exemplo entre a população. Intimados,
Marcelino e Pedro foram presos para julgamento. No cárcere, conheceram Artêmio,
o diretor da prisão. Alguns dias depois notaram que Artêmio andava triste.
Conversaram com ele e o miliciano contou que sua filha Paulinha estava à beira
da morte, atacada por convulsões e contorções espantosas, motivadas por um mal
misterioso que os médicos não descobriam a causa. Para os dois, aquilo indicava
uma possessão demoníaca. Falaram sobre o cristianismo, Deus e o demônio e sobre
a libertação dos males pela fé em Jesus Cristo. Mas Artêmino não lhes deu
crédito. Até que naquela noite presenciou um milagre que mudou seu destino.
Segundo consta, um anjo libertou Pedro das correntes e ferros e o conduziu à
casa de Artêmio. O miliciano, perplexo, apresentou-o à sua esposa, Cândida.
Pedro, então, disse ao casal que a cura da filha Paulinha dependeria de suas
sinceras conversões. Começou a pregar a Palavra de Cristo e pouco depois os
dois se converteram. Paulinha se curou e se converteu também. Dias depois, Artêmio
libertou Marcelino e Pedro, provocando a ira de seus superiores. Os dois foram
recapturados e condenados à decapitação. Entrementes, Artêmio, Cândida e
Paulinha foram escondidos pelos cristãos, mas eles passaram a evangelizar
publicamente, conseguindo muitas conversões. Assim, logo foram localizados e
imediatamente executados. Artêmio morreu decapitado, enquanto Cândida e
Paulinha foram colocadas vivas dentro de uma vala que foi sendo coberta por
pedras até morrerem sufocadas. Quanto aos santos, o prefeito de Roma ordenou
que fossem também decapitados, porém fora da cidade, para que não houvesse
comoção popular. Foram levados para um bosque isolado onde lhes cortaram as
cabeças. Era o dia 2 de junho de 304. Os seus corpos ficaram escondidos numa
gruta límpida por muito tempo. Depois foram encontrados por uma rica e pia
senhora, de nome Lucila, que desejava dar uma digna e cristã sepultura aos
santos de sua devoção. O culto dedicado a eles se espalhou no mundo católico
até que o imperador Constantino mandou construir sobre essas sepulturas uma
igreja. Outros séculos se passaram e, em 1751, no lugar da igreja foi erguida a
belíssima basílica de São Marcelino e São Pedro, para conservar a memória dos
dois santos mártires, a qual existe até hoje.
TJL@ -SÃO-TARCISIO.BLOGSPOT.COM.BR-
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