BOM DIA EVANGELHO
Foto: Leila Mendoza vía WhatsappSANTA CRUZ, 09 Jul. 15 / 05:00 pm (ACI).- Os organizadores da visita do Papa Francisco à Bolívia utilizaram um
local da conhecida rede de fast food ‘Burger King’, próxima à Praça do Cristo
Redentor, em Santa Cruz, como sacristia para o Pontífice e para os 60 Bispos que participaram da única Missacampal
presidida por ele neste país.
DIA 10 DE JULHO - SEXTA-FEIRA
XIV SEMANA DO TEMPO COMUM *(VERDE
– OFÍCIO DO DIA)
Oração
Pai, reveste-me com a força do teu Espírito a fim de que eu tenha força suficiente para perseverar, até o fim, no cumprimento da missão recebida de Jesus.
Pai, reveste-me com a força do teu Espírito a fim de que eu tenha força suficiente para perseverar, até o fim, no cumprimento da missão recebida de Jesus.
Evangelho (Mateus
10,16-23)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Quando o paráclito vier, o Espírito da verdade, ele vos conduzirá a toda a verdade, lembrar-vos-á de tudo o que eu tenho falado (Jo 16,13; 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 16 "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
17 Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas.
18 Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos.
19 Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer.
20 Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós.
21 O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão.
22 Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
23 Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem".
Palavra da Salvação.
Quando o paráclito vier, o Espírito da verdade, ele vos conduzirá a toda a verdade, lembrar-vos-á de tudo o que eu tenho falado (Jo 16,13; 14,26).
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 10 16 "Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, pois, prudentes como as serpentes, mas simples como as pombas.
17 Cuidai-vos dos homens. Eles vos levarão aos seus tribunais e açoitar-vos-ão com varas nas suas sinagogas.
18 Sereis por minha causa levados diante dos governadores e dos reis: servireis assim de testemunho para eles e para os pagãos.
19 Quando fordes presos, não vos preocupeis nem pela maneira com que haveis de falar, nem pelo que haveis de dizer: naquele momento ser-vos-á inspirado o que haveis de dizer.
20 Porque não sereis vós que falareis, mas é o Espírito de vosso Pai que falará em vós.
21 O irmão entregará seu irmão à morte. O pai, seu filho. Os filhos levantar-se-ão contra seus pais e os matarão.
22 Sereis odiados de todos por causa de meu nome, mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
23 Se vos perseguirem numa cidade, fugi para uma outra. Em verdade vos digo: não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que volte o Filho do Homem".
Palavra da Salvação.
Comentário ao Evangelho
PERSEVERAR ATÉ O
FIM
O quadro da missão descrito por Jesus ao enviar seus apóstolos ajuda-nos a compreender por que ele insistiu no tema da perseverança até o fim, como penhor de salvação. De fato, as palavras do Mestre não deixavam margem para ilusões: o cumprimento do mandato missionário aconteceria em meio a dificuldades e reveses, exigindo muita fibra e muita garra para serem enfrentados. Personalidades dúbias, inseguras e medrosas estavam, de antemão, excluídas deste projeto missionário.
A realidade descrita por ele tem um quê de aterrador. Os missionários serão entregues aos tribunais, flagelados nas sinagogas, arrastados diante de reis e governadores, vitimados por seus próprios familiares, odiados por todos. Bastava que as primeiras comunidades cristãs considerassem a experiência de Jesus para se darem conta do significado da exortação do Mestre. Ele falava da própria experiência.
Evidentemente, nenhum apóstolo estaria em condições de suportar tudo isto, e perseverar até o fim, sem contar com o auxílio divino. Daí o alerta de Jesus a respeito da ação do Espírito do Pai, em favor dos apóstolos, de modo especial nos momentos difíceis da missão. Nos tribunais, o Espírito colocaria em suas bocas as palavras adequadas. Ao serem flagelados, dar-lhes-ia forças para suportar. Ao serem objeto do ódio dos familiares, dar-lhes-ia a capacidade de não fraquejar.
O Espírito é quem torna possível a perseverança.
O quadro da missão descrito por Jesus ao enviar seus apóstolos ajuda-nos a compreender por que ele insistiu no tema da perseverança até o fim, como penhor de salvação. De fato, as palavras do Mestre não deixavam margem para ilusões: o cumprimento do mandato missionário aconteceria em meio a dificuldades e reveses, exigindo muita fibra e muita garra para serem enfrentados. Personalidades dúbias, inseguras e medrosas estavam, de antemão, excluídas deste projeto missionário.
A realidade descrita por ele tem um quê de aterrador. Os missionários serão entregues aos tribunais, flagelados nas sinagogas, arrastados diante de reis e governadores, vitimados por seus próprios familiares, odiados por todos. Bastava que as primeiras comunidades cristãs considerassem a experiência de Jesus para se darem conta do significado da exortação do Mestre. Ele falava da própria experiência.
Evidentemente, nenhum apóstolo estaria em condições de suportar tudo isto, e perseverar até o fim, sem contar com o auxílio divino. Daí o alerta de Jesus a respeito da ação do Espírito do Pai, em favor dos apóstolos, de modo especial nos momentos difíceis da missão. Nos tribunais, o Espírito colocaria em suas bocas as palavras adequadas. Ao serem flagelados, dar-lhes-ia forças para suportar. Ao serem objeto do ódio dos familiares, dar-lhes-ia a capacidade de não fraquejar.
O Espírito é quem torna possível a perseverança.
(O comentário do
Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor).
SANTO DIA
Santo Antônio Percierskij
Antonio, que antes se chamava Antipas, nasceu na Ucrânia no ano de 983.
Percierskij, na realidade não é o seu sobrenome, mas sim um apelido e tem um
significado: “da gruta”. Trata-se de uma referência à cela, escavada por ele
mesmo no vale de Dnjepr, próximo a Kiev, que deu origem à vida monástica russa.
Antônio
“da gruta”, desde a adolescência sempre buscou a solidão das cavernas, típicas
de sua região, para suas orações contemplativas. Depois viveu, até os quarenta
e cinco anos de idade, peregrinando solitário pelos inúmeros mosteiros do Monte
Athos, na Grécia. Os registros indicam que ele permaneceu alguns anos no
mosteiro de Esphigmenon, quando decidiu continuar a vida de penitência e
oração, na sua pátria. Foi assim que escavou a primeira gruta em Kiev.
Logo surgiram muitos seguidores, e
curiosos, que se sentiam atraídos pelos ensinamentos, e pela fama de santidade,
daquele homem de oração e penitencia. Todos queriam aprender com o monge sábio
e justo, que nunca se mostrava irritado. Era um homem manso e silencioso, pleno
de misericórdia com todos. Essa sua personalidade foi muito bem retratada pelo
fiel discípulo Nestor, ao escrever “Histórias dos Tempos Passados”.
Contudo, Antônio insistia em viver
solitário, enquanto os seus seguidores formavam uma comunidade. Com sua
permissão, foram construindo várias celas pela região e, depois, uma primeira
igreja. Assim, em 1051, surgiu o “Mosteiro das Grutas”, cuja arquitetura foi
projetada integrando as grutas escavadas por esses monges primitivos.
Este Mosteiro se tornou um dos centros
religiosos mais importantes de toda a Rússia. A sua comunidade se tornou famosa
pela caridade, instrução, prestígio cultural e pelo esplendor da liturgia
ortodoxa cristã. Além das belas igrejas que iam surgindo, consideradas
verdadeiras obras de arte da arquitetura eslava. Antônio não desejava dirigir
todo esse movimento, mas tinha noção exata do que ocorria. Por isto, manteve-se
como o exemplo da comunidade e a direção ele confiou ao seu discípulo Teodósio,
que sedimentou e estabeleceu as regras da vida monástica.
Por perseguição política, Antônio foi
obrigado a abandonar Kiev em 1055. Foi se refugiar próximo a Cernigov onde
criou um outro mosteiro, conservando a regras de vida do anterior, imprimindo a
sua marca pelo exemplo na oração, penitência e caridade. Mas no mosteiro de
Kiev, haviam permanecido alguns religiosos, guiados pelo discípulo Teodósio,
que é considerado co-fundador do mosteiro. Por isto Antônio conseguiu retornar
clandestinamente e lá permaneceu recluso até a sua morte, no dia 10 de julho de
1073.
Do
Mosteiro da Gruta de Kiev original, restou uma parte não muito grande, pois nos
anos de 1299 e 1316 foi quase destruído pelas invasões dos tártaros. Em 1926,
foi fechado pelo regime comunista. Só em 1988 ele foi reaberto definitivamente.
Hoje, ele faz parte do Patrimônio da Humanidade, como um monumento tombado e
conservado pela Unesco.
TJL@ - Paulinas.org.br –
Domtotal.com/liturgia – Acidigital.com – Vatican.va - http://www.portalangels.com/santo-do-dia
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